Violência em São Paulo
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mais um botando o dedo aqui....
A "glasnost" (transparência) de Gorbachev foi importante porque derrubou vários mitos. Um deles era o de que a Intentona Comunista tivesse sido um movimento genuinamente brasileiro, gestado e levado adiante pelo PCB. Não foi. A Intentona Comunista foi deflagrada após decisão e ordem expressa da Internacional Comunista, passada aos agentes do Komintern no Brasil por telegrama. A cópia do original desse telegrama foi publicada por William Waak, que pesquisou os arquivos do Komintern após o desmanche da União Soviética e escreveu o livro "Camaradas", editado em 1993, dando conta de detalhes inéditos, com base nos documentos a que teve acesso.
A "glasnost" (transparência) de Gorbachev foi importante porque derrubou vários mitos. Um deles era o de que a Intentona Comunista tivesse sido um movimento genuinamente brasileiro, gestado e levado adiante pelo PCB. Não foi. A Intentona Comunista foi deflagrada após decisão e ordem expressa da Internacional Comunista, passada aos agentes do Komintern no Brasil por telegrama. A cópia do original desse telegrama foi publicada por William Waak, que pesquisou os arquivos do Komintern após o desmanche da União Soviética e escreveu o livro "Camaradas", editado em 1993, dando conta de detalhes inéditos, com base nos documentos a que teve acesso.
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- Guilherme
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xupacabr@ escreveu:mais um botando o dedo aqui....
A "glasnost" (transparência) de Gorbachev foi importante porque derrubou vários mitos. Um deles era o de que a Intentona Comunista tivesse sido um movimento genuinamente brasileiro, gestado e levado adiante pelo PCB. Não foi. A Intentona Comunista foi deflagrada após decisão e ordem expressa da Internacional Comunista, passada aos agentes do Komintern no Brasil por telegrama. A cópia do original desse telegrama foi publicada por William Waak, que pesquisou os arquivos do Komintern após o desmanche da União Soviética e escreveu o livro "Camaradas", editado em 1993, dando conta de detalhes inéditos, com base nos documentos a que teve acesso.
Essas coisa não são divulgadas pela mídia, no Brasil. Por que será?
- Guilherme
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Ligações perigosas
Escuta mostra que o MST orientou a facção criminosa PCC a organizar uma manifestação
Carlos Rydlewski e Fábio Portela
Era o que faltava: uma ligação entre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que atua nos cárceres paulistas. Não se sabe ainda se é rasa ou profunda, mas, ao que tudo indica, ela existe. Um relatório preparado pelo juiz Edmar de Oliveira Ciciliati, da Vara de Execuções Criminais de Tupã (SP), com uma hora de escutas telefônicas, feitas no início de abril pela Polícia Militar em celulares de presos, sugere que o PCC contou com a colaboração dos sem-terra para organizar um protesto em 18 de abril, em São Paulo. Participaram da manifestação mais de 4.000 pessoas, no que foi a maior concentração de parentes de condenados já vista no Brasil. O ato, que reivindicava mudanças no regime de visitas dos presídios, mostrou uma capacidade até então inédita de articulação dos detentos.
As gravações indicam que o contato com o MST teria começado por meio das relações pessoais de um dos presos com integrantes do movimento. "Aí veio a idéia de ter uma maior orientação no campo de batalha", diz um criminoso (veja trechos da escuta). As dicas dos sem-terra teriam sido transmitidas em "palestras" ministradas a pessoas em liberdade, que depois as repassaram para a facção criminosa. Um integrante do MST ofereceu ainda os serviços de uma gráfica. Nas ligações, há comentários sobre o fato de um dos líderes do PCC ter conhecido José Rainha Júnior, do MST, na prisão de Presidente Bernardes (SP), em 2003. "Mas ele é sujo", diz o condenado. "Não com ladrão (detentos comuns), mas com o comando (o PCC)." Já um tal Gaúcho, apontado como membro da cúpula do MST, seria "da hora".
Nos telefonemas gravados, parcialmente divulgados na semana passada pelos jornais O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde, discutem-se ainda detalhes práticos do protesto, como o preço do frete de ônibus para levar pessoas do interior ao ato na capital. Cada veículo custou 1.300 reais. Os presos também acertaram o valor de 10.000 camisetas – cada uma a 6,40 reais. O juiz corregedor dos presídios, Miguel Marques e Silva, afirma: "Tudo isso precisa ser apurado, mas a questão que fica é como o Estado, organizado e com mobilidade para defender a sociedade, não consegue combater um grupo de presos que faz esse tipo de coisa de dentro da cadeia".
Xico Graziano, ex-presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), não considera improvável que tenha sido estabelecida uma relação mais próxima entre o MST e o PCC. "Desde que passou a montar fábricas de sem-terra, o MST faz alianças urbanas de todo tipo", diz Graziano. "Eles precisavam arregimentar pessoas para a militância e, nesse processo, essa aproximação é razoável." Razoável e com precedentes, enfatize-se. Alianças entre bandos criminosos e organizações que pretendem ser revolucionárias são comuns. O caso mais próximo e atual é a associação entre as Farc, a guerrilha esquerdista que inferniza a Colômbia, e os traficantes de cocaína daquele país. Um alimenta o outro, numa simbiose que tenta minar o poder do Estado.
Os diálogos do PCC
As escutas feitas pela polícia de São Paulo, no início de abril, flagraram conversas por celular entre prisioneiros, todos apontados como integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
OS PERSONAGENS
Orlando Mota Júnior, conhecido como Cala Calu, então preso na cidade de Iaras. Condenado a 48 anos de prisão.
Douglas Azevedo, o Da Paz, na ocasião, preso em Araraquara. Condenado a dezesseis anos.
Marcos Willians Camacho, vulgo Marcola ou Narigudo, atual cabeça do PCC. Condenado a 39 anos.
Denis e Luizinho, outros dois integrantes do grupo. Luizinho está solto.
AS CONVERSAS
O PCC PEDE AJUDA AO MST
Fala 1. Entre Orlando Mota Júnior, o Cala Calu, e Denis:
Cala Calu (...) Eu acabei de conversar com os líderes do MST e eles vão dar umas instrução (sic) pra gente.
Fala 2. Entre Cala Calu e Douglas Azevedo, o Da Paz:
Da Paz (...) O Narigudo (Marcola) conhece um dos líderes dele, que estava em Bernardes. É sujo, o Rainha (José Rainha).
Cala Calu É sujo, né?
Da Paz Sujo, sujo. Nem conversava (...) Mas um outro que assumiu e é líder-geral deles lá, que é o Alemão, e o nome dele é Gaúcho, ele já mandou as cartas para o irmão aqui (Marcola). Ele é um cara da hora, irmão, e está fechando com a gente de igual.
Fala 3. Mantêm-se os personagens:
Cala Calu (...) Nós pode (sic) ficar tranqüilo que ele (o suposto integrante do MST) tem experiência com isso, ele vai conduzir a situação nossa, aí veio a idéia de (...) ter uma maior orientação no campo de batalha, entendeu? (...)
Da Paz Pra você ver que, às vezes, os ventos estão a nosso favor, né, cara?
Cala Calu Ele deixou à nossa disposição até mesmo a gráfica dele e as pessoas que faz (sic) faixa para ele pra todo tipo de manifestação.
Da Paz Não tô acreditando no tamanho do negócio que estamos proporcionando. O bagulho é evolução, mesmo. O barato vai ser mil grau (sic).
CRIME MUITO ORGANIZADO
Fala 4. Da Paz faz comentários sobre a consulta feita ao Ministério da Justiça, por um advogado, sobre os ritos burocráticos para organizar um protesto:
Da Paz Eles (do Ministério da Justiça) não podem estar diretamente com a gente, não vão mover nenhuma palha. A única coisa que podem fazer é mandar aviso para a prefeitura, para a PM, a Civil (polícia), o DSV (departamento de trânsito). Tem de avisar um monte de gente. (...) Tudo isso, como eu posso te falar, é um direito nosso. (...) Se vocês fizer (sic) desse jeito, podem ir que já era. (...)
PODER DE FOGO
Fala 5. Da cadeia, outros negócios também são tratados nas ligações gravadas, como a compra de uma metralhadora:
Luizinho Tem um cara aqui que está vendendo uma matraca (metralhadora). (...) Fala que dá 3 000 reais, no máximo 3 500 reais, se estiver nova.
Escuta mostra que o MST orientou a facção criminosa PCC a organizar uma manifestação
Carlos Rydlewski e Fábio Portela
Era o que faltava: uma ligação entre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que atua nos cárceres paulistas. Não se sabe ainda se é rasa ou profunda, mas, ao que tudo indica, ela existe. Um relatório preparado pelo juiz Edmar de Oliveira Ciciliati, da Vara de Execuções Criminais de Tupã (SP), com uma hora de escutas telefônicas, feitas no início de abril pela Polícia Militar em celulares de presos, sugere que o PCC contou com a colaboração dos sem-terra para organizar um protesto em 18 de abril, em São Paulo. Participaram da manifestação mais de 4.000 pessoas, no que foi a maior concentração de parentes de condenados já vista no Brasil. O ato, que reivindicava mudanças no regime de visitas dos presídios, mostrou uma capacidade até então inédita de articulação dos detentos.
As gravações indicam que o contato com o MST teria começado por meio das relações pessoais de um dos presos com integrantes do movimento. "Aí veio a idéia de ter uma maior orientação no campo de batalha", diz um criminoso (veja trechos da escuta). As dicas dos sem-terra teriam sido transmitidas em "palestras" ministradas a pessoas em liberdade, que depois as repassaram para a facção criminosa. Um integrante do MST ofereceu ainda os serviços de uma gráfica. Nas ligações, há comentários sobre o fato de um dos líderes do PCC ter conhecido José Rainha Júnior, do MST, na prisão de Presidente Bernardes (SP), em 2003. "Mas ele é sujo", diz o condenado. "Não com ladrão (detentos comuns), mas com o comando (o PCC)." Já um tal Gaúcho, apontado como membro da cúpula do MST, seria "da hora".
Nos telefonemas gravados, parcialmente divulgados na semana passada pelos jornais O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde, discutem-se ainda detalhes práticos do protesto, como o preço do frete de ônibus para levar pessoas do interior ao ato na capital. Cada veículo custou 1.300 reais. Os presos também acertaram o valor de 10.000 camisetas – cada uma a 6,40 reais. O juiz corregedor dos presídios, Miguel Marques e Silva, afirma: "Tudo isso precisa ser apurado, mas a questão que fica é como o Estado, organizado e com mobilidade para defender a sociedade, não consegue combater um grupo de presos que faz esse tipo de coisa de dentro da cadeia".
Xico Graziano, ex-presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), não considera improvável que tenha sido estabelecida uma relação mais próxima entre o MST e o PCC. "Desde que passou a montar fábricas de sem-terra, o MST faz alianças urbanas de todo tipo", diz Graziano. "Eles precisavam arregimentar pessoas para a militância e, nesse processo, essa aproximação é razoável." Razoável e com precedentes, enfatize-se. Alianças entre bandos criminosos e organizações que pretendem ser revolucionárias são comuns. O caso mais próximo e atual é a associação entre as Farc, a guerrilha esquerdista que inferniza a Colômbia, e os traficantes de cocaína daquele país. Um alimenta o outro, numa simbiose que tenta minar o poder do Estado.
Os diálogos do PCC
As escutas feitas pela polícia de São Paulo, no início de abril, flagraram conversas por celular entre prisioneiros, todos apontados como integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
OS PERSONAGENS
Orlando Mota Júnior, conhecido como Cala Calu, então preso na cidade de Iaras. Condenado a 48 anos de prisão.
Douglas Azevedo, o Da Paz, na ocasião, preso em Araraquara. Condenado a dezesseis anos.
Marcos Willians Camacho, vulgo Marcola ou Narigudo, atual cabeça do PCC. Condenado a 39 anos.
Denis e Luizinho, outros dois integrantes do grupo. Luizinho está solto.
AS CONVERSAS
O PCC PEDE AJUDA AO MST
Fala 1. Entre Orlando Mota Júnior, o Cala Calu, e Denis:
Cala Calu (...) Eu acabei de conversar com os líderes do MST e eles vão dar umas instrução (sic) pra gente.
Fala 2. Entre Cala Calu e Douglas Azevedo, o Da Paz:
Da Paz (...) O Narigudo (Marcola) conhece um dos líderes dele, que estava em Bernardes. É sujo, o Rainha (José Rainha).
Cala Calu É sujo, né?
Da Paz Sujo, sujo. Nem conversava (...) Mas um outro que assumiu e é líder-geral deles lá, que é o Alemão, e o nome dele é Gaúcho, ele já mandou as cartas para o irmão aqui (Marcola). Ele é um cara da hora, irmão, e está fechando com a gente de igual.
Fala 3. Mantêm-se os personagens:
Cala Calu (...) Nós pode (sic) ficar tranqüilo que ele (o suposto integrante do MST) tem experiência com isso, ele vai conduzir a situação nossa, aí veio a idéia de (...) ter uma maior orientação no campo de batalha, entendeu? (...)
Da Paz Pra você ver que, às vezes, os ventos estão a nosso favor, né, cara?
Cala Calu Ele deixou à nossa disposição até mesmo a gráfica dele e as pessoas que faz (sic) faixa para ele pra todo tipo de manifestação.
Da Paz Não tô acreditando no tamanho do negócio que estamos proporcionando. O bagulho é evolução, mesmo. O barato vai ser mil grau (sic).
CRIME MUITO ORGANIZADO
Fala 4. Da Paz faz comentários sobre a consulta feita ao Ministério da Justiça, por um advogado, sobre os ritos burocráticos para organizar um protesto:
Da Paz Eles (do Ministério da Justiça) não podem estar diretamente com a gente, não vão mover nenhuma palha. A única coisa que podem fazer é mandar aviso para a prefeitura, para a PM, a Civil (polícia), o DSV (departamento de trânsito). Tem de avisar um monte de gente. (...) Tudo isso, como eu posso te falar, é um direito nosso. (...) Se vocês fizer (sic) desse jeito, podem ir que já era. (...)
PODER DE FOGO
Fala 5. Da cadeia, outros negócios também são tratados nas ligações gravadas, como a compra de uma metralhadora:
Luizinho Tem um cara aqui que está vendendo uma matraca (metralhadora). (...) Fala que dá 3 000 reais, no máximo 3 500 reais, se estiver nova.
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Eu vi certa vez um milico de alta patente dizendo que o MST nunca quiz fazer reforma agrária... é um movimento que quer o poder a partir do campo....
os anos se passaram e é cada vez mais claro que o cara tinha razão...
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Guilherme escreveu:Da Paz Sujo, sujo. Nem conversava (...) Mas um outro que assumiu e é líder-geral deles lá, que é o Alemão, e o nome dele é Gaúcho, ele já mandou as cartas para o irmão aqui (Marcola). Ele é um cara da hora, irmão, e está fechando com a gente de igual.
Mas num é aquele sem-vergonha FDP que ficou com o Arafat, o diabo o tenha?
Cai na minha pra ver, SAFADO!!!!
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Aos que dizem bandido bom é bandido morto*
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/
Governador bom é governador eleito
As causas e as conseqüências do terrorismo dos bandidos e da repressão da polícia estão aí, visíveis. Algumas profundíssimas, outras na superfície, mas todas levando à conclusão unânime: um festival de incompetência de todos os governos, seja de que partido for. Esse chamado crime organizado não surge de uma hora para outra, não nasce no asfalto. É uma planta, fortemente adubada.
Adubada pela imprevidência, pela imprudência, pela incompetência. Mas fora da displicência, do descaso, do desinteresse pelos que dizem "autoridades" apareceram agora dois itens inaceitáveis, incompreensíveis mas incontestáveis: a MENTIRA e a VINGANÇA.
Todos os que tinham parcela de RESPONSABILIDADE em São Paulo MENTIRAM para a opinião pública. Desde o vice-governador em exercício, passando pelo secretário de Segurança e chegando ao comandante militar.
Logo que se falou em "acordo governo-bandidos", Claudio Lembo foi o primeiro a dizer na televisão, o que depois todos os subordinados repetiriam: "O governo não faz acordo com bandidos". Não faz?
Então por que o corregedor-geral da polícia, num avião da polícia, em companhia de advogados dos presos, foi conversar com o líder ou chefe, bandido que dentro da penitenciária comandava tudo?
É possível que o corregedor tenha ido negociar sem o conhecimento do vice-governador em exercício? Como ele é do PFL, tinha que saber de tudo. Esse mesmo PFL que insiste em acusar o presidente da República de saber de tudo, em todas as oportunidades.
Portanto, mesmo sendo apenas um vice em exercício, Claudio Lembo deve ter autorizado a "conversa". É lógico que autorizou. E numa impressionante coincidência, assim que terminou a "conversa" as ações dos bandidos foram diminuindo e pouco depois acabaram completamente.
Começa então a trama para a última fase (de agora, de agora, o episódio não termina aí), que do ponto de vista dos que estão no Poder só merece uma palavra: IGNÓBIL. E palavra que condena o governo.
Foram mortos então, na madrugada, 33 bandidos, que já são mais de 60. Não choramos a morte desses 33 bandidos e dos outros, e sim a derrocada ou o descalabro da autoridade.
Que se diga ou se publique que "bandido bom é bandido morto", essa não pode ser a palavra de ordem de nenhum governo. Para acreditar nessa imbecilidade, então o melhor seria executar os presos na hora mesmo em que são apanhados. Ou, como dizem e repetem, "se justificando": "ERAM SUSPEITOS". Impressionante.
Dessa forma a economia seria fantástica. Com as prisões iniciais, os processos, a construção e manutenção de centenas de penitenciárias, sem falar nos julgamentos, nos recursos, em todo esse processo que não tem fim.
O vice em exercício e o vice que ficou 8 anos e hoje é presidenciável precário decidiram: "Não podemos revelar os nomes dos BANDIDOS SUSPEITOS que foram mortos". No próprio comunicado, cometem o terrível e assustador erro de linguagem. Juntam bandido com suspeito. Ora, se são bandidos não são suspeitos, se são suspeitos não são bandidos. E jovens que estavam juntos foram mortos por policiais-bandidos. Por isso não querem revelar a lista de mortos. E não existe a menor esperança de Lembo e Alckmin renunciarem à vida pública.
O vice-governador em exercício e o vice que ficou no cargo 8 anos sem ser eleito têm um ponto de concordância e não poderia ser de outra maneira: eles nasceram da mesma falta de representatividade, surgiram da ausência do voto, da urna, do povo.
As duas concordâncias de Claudio Lembo e Geraldo Alckmin. 1 - Sem mais penitenciárias é impossível combater o crime organizado. 2 - Bandido bom é bandido morto.
PS - O cidadão-contribuinte-eleitor pagou um preço caríssimo, em vidas, em angústia, em sofrimento e até mesmo em perdas materiais. Mas não pode compreender a falta de compromissos com a coletividade da parte de governadores que não foram eleitos.
PS 2 - Poderia replicar e responder à frase "bandido bom é bandido morto" com outra altamente democrática: "Governador bom é governador eleito".
(...)
*Helio Fernandes
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Tudo isso é apenas reflexo de um sistema eleitoral falido, onde os candidados são resultantes de maracutais, armações, combinações, apadrinhamentos, coligações e votações !
Sou a favor de uma total reformulação do sistema eleitoral, onde o POVO, desmemoriado e comprovadamente incompetente diante das urnas, mudaria sua participação...
Ao invés de votar.... CONCURSO PÙBLICO para todos os cargos Legislativos do País !
PROFISSIONALIZAÇÂO AUTOMÀTICA do legislativo.... eu, você e muitos outros melhores preparados e intencionados administraremos o pais...
GANHE de BRINDE:
O fim dos partidos...
Do horário eleitora gratúito (Gratúito para eles, nos pagamos e caro)...
Das campanhas eleitorais...
Dos governos de 4 anos...
Das obras eleitoreiras...
Dos populistas...
Chega !
Sou a favor de uma total reformulação do sistema eleitoral, onde o POVO, desmemoriado e comprovadamente incompetente diante das urnas, mudaria sua participação...
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GANHE de BRINDE:
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tulio escreveu:Esqueceste um brinde:
CONCURSADO FICA NO CARGO ATÉ SE APOSENTAR, POWS!
Imagines ter que agüentar esse congresso aí por TRINTA anos...
Não nesse caso.... seriam por 8 anos, assim como os senadores...
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xupacabr@ escreveu:tulio escreveu:Esqueceste um brinde:
CONCURSADO FICA NO CARGO ATÉ SE APOSENTAR, POWS!
Imagines ter que agüentar esse congresso aí por TRINTA anos...
Não nesse caso.... seriam por 8 anos, assim como os senadores...
...daí se aposentam???
Haja $$$$$$$$$$$...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- xupacabr@
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tulio escreveu:xupacabr@ escreveu:tulio escreveu:Esqueceste um brinde:
CONCURSADO FICA NO CARGO ATÉ SE APOSENTAR, POWS!
Imagines ter que agüentar esse congresso aí por TRINTA anos...
Não nesse caso.... seriam por 8 anos, assim como os senadores...
...daí se aposentam???
Haja $$$$$$$$$$$...
Legisladores não tem que se aposentar nos modelos atuais... já que é pra mudar... muda-se tudo...
É um contrato de trabalho tipo CLT, cagou fora do pinico tá na rua !
O tempo de trabalho conta para a aposentadoria...
A princípio, deveríamos rever todas as aposentadorias atuais... a benedita que trabalhou 8 meses como governadora do Rio, está aposentada e recebendo integral !!!
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