Programa F-X

[Plinio Jr]

Olá pessoal ,

Bom eu só quero colocar algumas observações: O AIM-120 é produzido sobre licença na Suécia, assim como os AGM-65, AIM-9L e AIM-7M foram há algum tempo atrás, ei vi em alguns sites que o governo americano havia autorizado a fabricação da ultima versão, o AIM-120C.

Mas é claro que a liberação dos mesmo é sujeito a aprovação dos americanos e sujeito a veto, vide como exemplo, os F-5s que Taiwan iria repassar p/ os paraguaios e foi negado pelos yankees, e estes F-5 foram fabricados em Taiwan ..

Este é um dos pontos negativos que o Gripen leva nas costas, a grande dependência de componentes de origem americana, que são sujeitos a embargo, como eles fizerem no começo dos anos 80 com as peças de nossos F-5s.

A opção de um Gripen com motor EJ-2000 e componentes de outra procedência levará tempo e deverá acrescentar algo importante em seu preço final, o que acho que a FAB não tem disponível no momento, tempo e dinheiro.

Eu discordo qto a opinião do Rodrigo que 200 Su-35 contra os americanos não iriam fazer diferença. O Su-35 é comprovadamente o melhor caça da atualidade e isto, nós já comentamos e discutimos isto várias vezes tanto aki qto no antigo fórum, é um vetor moderno que bem pilotado e com a devida manutenção pode causar grandes estragos a qualquer ameaça que possa aparecer...

A história comprova isto.. Os Finlandeses com um pequeno exercito e uma pequena, mas moderna FA conseguiram bater os russos..

Os israelenses possuem hoje, algo em torno de 600 aeronaves de combate, se reunirmos os árabes em volta, devem ter o triplo deles e depois de 1973, nunca mais foram incomodados (Beirute 1982, não conta) , porque ??

Porque estes exemplos mostram, que uma FA , mesmo que pequena, mas devidamente treinada e moderna, podem impor respeito e encarar qualquer ameaça que venha a aparecer . Números por si só não bastam, embora 12 aviões (FX) é piada.. não dá p/ o gasto ..

Um grande abraço

Plinio

[VICTOR]

Saudações a todos!
Este fórum está muito bom, vamos lá...
Rodrigo e Slip, quanto ao R-Darter:
Realmente, o alcance dele deve ficar ao redor de 50 km, e provavelmente em condições ótimas (head-on, grande altitude). Por isso que alguém o considerou "BVR curto"ou "WVR longo"...
Interessante essa do NOEZ expandido. Se tem alguém com experiência em combate AAM, é Israel, então pode crer que deve funcionar (o curioso é que o R-Darter entrou em serviço antes que o Derby...)
Plínio:
Concordo que 200 Su-35 imporiam respeito, mas temos que humildemente lembrar que os americanos têm FA's que lidavam coma ameaça de MILHARES caças russos ou chineses, ainda por cima com armas nucleares soltas... Talvez se algum estado americano tentasse sozinho invadir o Brasil nós pudéssemos resistir de igual para igual...
Mas boto fé que nós cheguemos lá!
Quanto a Israel X Árabes:
Hoje penso que os árabes não tentam nada porque Israel com certeza tem armas nucleares à disposição, e isso pesa bastante. E tem muita economia em jogo, se os EUA boicotarem algum árabe, este só tem a perder.
Mas as FA's árabes não têm melhorado só em número: Egito e Arábia Saudita estão bem aparelhados e bem treinados, e com equipamento ocidental. Podem não ser tão avançados quanto Israel, mas'os números são altos! Basta algum maluco fundamentalista subir ao poder que a confusão poderia ser enorme...
E tem o peso dos EUA, que podem intervir para defender Israel (cada vez mais parece que Israel é o império e os EUA a colônia).
Chega que o post já tá muito grande
abraço a todos
VICTOR
Brasil

[César]

Olá amigos.

Primeiramente, acho muito interessante do Brasil vir a adquirir o Derby. Aparentemente, Israel estaria disposto a oferecer o Derby para equipar os F-5Br, estes mísseis poderiam vir a equipar também o FX.

E, concordo com o Plinio. 200 Flankers seriam um adversário formidável para qualquer força do mundo, mesmo os EUA. Temos que lembrar que apesar dos EUA terem muito mais de 200 caças, eles não podem deslocar todos para a zona de conflito pois muitos tem que ficar defendendo os EUA e bases americanas no mundo inteiro. E na zona de combate, não são todos os caças que operam de modo ofensivo. De qualquer forma, tem muitas coisas que não são levadas em conta, como problemas logísticos, tamanho do território a ser ocupado e até a disposição do adversário em tomar baixas(que no caso dos EUA, esse tolerância é muito pequena).

Bem, esse é um assunto muito complexo e polêmico. Por isso prefiro deixar o dito pelo nãod dito.

Abraço a todos.

[Slip Junior]

Douglas,

Primeiramente seja bem-vindo!
Bom, eu já dei uma analisada na lista de equipamentos americanos do Gripen e aparentemente as unicas partes criticas são realmente o motor (que na minha opinião não é tão problema assim) e o armamento (que está sendo discutido agora). De resto, são de modo geral apenas hardwares e interfaces que são facilmente obtidos no mercado.
Ahhh.. como a água pode ser o ouro branco se a mesma é transparente?!?!

Bom, voltando a discussão sobre o armamento...
Agora fiquei meio que sem saber ao certo o alcance do R-Darter... Eu tava meio que falando de cabeça mas depois eu dou uma verifica melhor para ver se eu realmente não estou enganado mesmo.
Por agora o que eu posso colocar para vcs é essa noticia aqui:

There have been credible press reports that Chile has opted for the Derby instead and Rafael confirms there is at least one export customer for the new missile. Brazil has also been identified as a serious potential client, as part of the Israeli-led upgrade of its F-5Es.

The R-Darter is now in service on SAAF Cheetah Cs and will be integrated on South Africa’s Gripens when they enter service. One important factor driving the declassification of the R-Darter (and by extension the Derby) was the decision by Gripen international to offer the R-Darter as a weapons option on the Gripen. As the Gripen team has also struck up a very close relationship with Rafael ­ offering the Python 4 and SPICE stand-off weapon on the aircraft ­ it is not entirely inconceivable that the Derby is for sale to export customers also.

Ahhh.. outra coisa (não bem dentro da discussão, mas relatada de alguma forma): Vcs perceberam como o interesse em misseis de longo alcance (+ 200 km) diminuiu consideravelmente após o fim da Guerra Fria?!?! Tanto os russos (alguem vai querer falar daquele missil anti-AWACS mas eu acredito mto pouco que esse missil ainda esta em desenvolvimento) quanto os americanos aparentemente abandonaram os estudos relativos a esse campo.

Abraços

[Rodrigo Santos]

É, talvez eu tenha exageirado, realmente 200 Su-35 seriam uma dor-de-cabeça. Aliás, qualquer FX nessa quantidade seria interessante. Ainda que não de forma nenhuma sustentariam uma guerra contra os EUA, não com um sistema de defesa aérea simbólico como o nosso. Considero que tão importante quanto o FX seria a compra de baterias modernas SAM, não concordam? Mais com o nosso sistema, 12 FX e mais os 40 e tantos F-5BR, teremos sem dúvida a melhor FA da América Latina.

Slip, não peguei o "espírito" da notícia que vc postou, apesar de ler bem o inglês. Qual o lance?

[Slip Junior]

Defesa anti-aérea realmente seria de extremo valor para o nosso país. Daria até para começar um novo tópico só para tratar do assunto.
Rodrigo, o "espírito" da notícia é que a Saab estaria oferecendo o Gripen com misseis estrangeiros (israelenses e sul-africanos) para clientes para os quais o fornecimento de AIM-120 pudesse ser vetado.

Abraços

[César]

Concordo plenamente com você Rodrigo em relação as baterias SAM. Atualmente, apenas os nossos poucos caças podem combater inimigos a grandes alturas, temos AAA demais e SAM´s de menos, os únicos que temos são manpads...
Vale lembrar que quase todas as baixas causadas pelo Iraque na Guerra do Golfo foram causadas pelas defesas anti-aéreas terrestres. Na guerra das Malvinas, todos os caças ingleses foram derrubados apenas por defesas anti-aéreas terrestres. Na Iuguslávia, uma bateria de SA-6 derrubou o "invisível" F-117. Mísseis SAM são praticamente tão importante quanto caças.

Abraço a todos.

César.

[Rodrigo Santos]

Bom, de SAM não entendo muito não... Não tenho noção do que é bom, do que não é e tal...

Não teve um MiG-25 que derrubou um F-18 na Guerra do Golfo ou eu tô ficando louco mesmo?

[Slip Junior]

Essa ae foi a vitória ar-ar obtida pela Força Aérea Iraquiana durante todo o conflito.
Quanto aos SAM's eu conheço alguma coisa, mas não o suficiente para dizer onde acaba a verdade e começa a propaganda. Só para ilustra o que eu to dizendo eu já vi um vídeo de propaganda do Tor-M em que um único míssil lançado por uma plataforma desse sistema consegue 3 impactos diretos contra 3 alvos diferentes

Abraços

[César]

É isso mesmo Rodrigo, o Iraque conseguiu derrubar na guerra do Golfo um F/A-18 da USN com um obsoleto MiG-25. O abate aconteceu por que o E-3 que dava cobertura ao F-18 teve uma falha de rastreamento e não conseguiu detectar e avisar o F/A-18 da presença do atacante, que após o abate, aparentemente, fugiu ileso devido a sua imensa velocidade.
Os Iraquianos derrubaram com caças também vários Drones usados como alvos de distração. Também existem rumores(não confirmados) de um abate de um F-15 por um MiG-29 iraquiano.

ABraço a todos.

César.

[Vinicius Pimenta]

Quanto ao míssil, acho que por uma questão de lógica, caso o Gripen seja o vencedor, obrigatoriamente o míssil do F-5BR deverá ser o mesmo que o dele, seja o R-Darter ou Derby.

Antes eu achava que estava praticamente certo o Derby para o F-5BR, mas como surgiu o R-Darter na jogada, eu acredito que a escolha vai ser política. Como Israel já levou a modernização dos F-5, acho que a África do Sul poderia levar o míssil. Seria talvez uma forma de buscar uma aproximação com aquele país.

Abraços!

[VICTOR]

Quanto aos SAM, também já li bastante, mas é difícil defender um ou outro porque a variedade é grande e é mais difícil de notar as vantagens de um sistema sobre o outro, principalmente os guiados por radar, que por sinal nós não temos...
Mas a conclusão que se chega é que o Brasil não tem defesa aérea! Só temos mesmo MANPADS (disparados do ombro, guiados por IR, curto alcance) e AAA. E mesmo assim, esparçamente distribuídos... Nada de SAM por radar!
É uma realidade cruel e que precisa ser mudada: "quem tem superioridade aérea no Brasil?" Resposta "não sei, mas o Brasil é que não é... "
VICTOR

[César]

Essa ae foi a vitória ar-ar obtida pela Força Aérea Iraquiana durante todo o conflito.
Quanto aos SAM's eu conheço alguma coisa, mas não o suficiente para dizer onde acaba a verdade e começa a propaganda. Só para ilustra o que eu to dizendo eu já vi um vídeo de propaganda do Tor-M em que um único míssil lançado por uma plataforma desse sistema consegue 3 impactos diretos contra 3 alvos diferentes

Abraços

Caramba!!! como isso é possível hein? O míssil se divide no meio do ar?

Mas tem cada coisa por aí viu...

Abraço a todos.

César

[Slip Junior]

Bom, vai sabe o que eles quiseram afirmar com esse video...
Para quem quiser dar uma olhadinha clique aqui e depois no alto da pagina clique em Video e depois selecione o video do Tor-M1...

Abraços

[LEO]

Segundo o ministro da Defesa, o processo da escolha do FX, deve continuar ainda esse ano, mas deve ser apenas com a papelada, porque a compra só deverá ser feita no ano que vem, mas acredito que o vencedor talvez seja escolhido, mas não divulgado a imprensa, se já não há um vencedor...

Quanto aos SAM's, pelo menos o EB não pensa em adquirir equipamentos mais modernos, semelhantes como eram os Roland II, o EB estuda em adquirir mais misseis Igla e mais nada de SAM...
Eu acho que se o EB tivesse seguido em frente e adqurisse o "Piranha SAM", já seria um começo e já adquiriria mais experiencia e conhecimento nessa area, para compras futuras de SAM's de longo alcance.
O EB e as outras forças, deveriam começar com SAM's de menor alcance, como o Croatle, por exemplo, para depois usar equipamentos de maior alcance, como o S-300, que tem um alcance de 150 km a uma altura de mais de 27.000 metros e de uma velocidade de no maximo 3.000 km/h.
E, alguém sabe qual o preço de um S-300? E no site da Rosoboronexport o que significa no Single Shoot kill probability 0.7...0.93 / 0.5...0.77, esses numeros, por exemplo o 0.5 significa 50% de probabilidade do alvo ser destruido, ou não tem nada ver?
E, qual é melhor, o S-300 ou o Patriot?


Abraço


LEO