Marinha de Portugal
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jomite escreveu:Boa tarde.
Este é o meu 1º post, cumprimentos.
Apesar de puder ser embaraçoso um antigo navio da nossa marinha ser afundado com a contribuição de navios de outros paises, não deixa de ser apenas um exercicio no âmbito da NATO e afinal de contas a Alemanha e Espanha são nossos aliados, ou não?
Bem-Vindo jomite ,
Eu acho que são...
Como já escrevi, este tipo de exercicios é mais do que comum.
Os EUA afundam Spruances, nós somos mais pobrezinhos, afundamos Cacines.
A única coisa que lamento é que não se preserve um Navio de Guerra como MUSEU
Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
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Seja bem vindo ao forum DB, Jomite
E ainda para mais, se o seu primeiro post aqui foi exactamente no tópico sobre Marinha de Guerra portuguesa.
__
Quanto ao "peixe-espada2006":
Eu sei que pode ser comum, não foi nada de inédito.
Mas de qulquer modo acho que tem o seu quê de simbólico.
Para já porque foram necessários 5 mísseis dos quais um apenas era português para afundar um veho Cacine que nem estava em movimento, para que o realismo do que se quereria treinar fosse maior.
Depois, porque me custa que a Marinha pareça mais empenhada em mandar os seus poucos navios ao fundo, colocando-os como alvo de marinhas de outros países (mesmo que aliados) NUMA ATITUDE DE PERFEITA E VERGONHOSA SUBSERVIÊNCIA, em vez de pensar seriamente em preservar uma ou outra das suas plataformas navais que ajudaram a construir a história portuguesa do século XX.
E ainda para mais, se o seu primeiro post aqui foi exactamente no tópico sobre Marinha de Guerra portuguesa.
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Quanto ao "peixe-espada2006":
Eu sei que pode ser comum, não foi nada de inédito.
Mas de qulquer modo acho que tem o seu quê de simbólico.
Para já porque foram necessários 5 mísseis dos quais um apenas era português para afundar um veho Cacine que nem estava em movimento, para que o realismo do que se quereria treinar fosse maior.
Depois, porque me custa que a Marinha pareça mais empenhada em mandar os seus poucos navios ao fundo, colocando-os como alvo de marinhas de outros países (mesmo que aliados) NUMA ATITUDE DE PERFEITA E VERGONHOSA SUBSERVIÊNCIA, em vez de pensar seriamente em preservar uma ou outra das suas plataformas navais que ajudaram a construir a história portuguesa do século XX.
- Rui Elias Maltez
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MISSÃO CUMPRIDA
Publicado em:
2006-05-12
As 12 horas do dia de hoje marcaram, com um saldo bastante positivo, o fim do exercício multinacional "Swordfish 06", conduzido pela Marinha Portuguesa na área compreendida entre o Cabo da Roca e o Cabo de São Vicente.
O cenário de suporte ao exercício, baseou-se num conflito armado entre dois países, os quais haviam assinado em outubro de 2005, sob forte pressão internacional, um acordo de cessar-fogo que não respeitaram. Esta situação levou a que Portugal fosse convidado a liderar uma Força Tarefa multinacional no sentido de implementar as Resoluções do Concelho de Segurança das Nações Unidas.
Após a Força Naval ter sido considerada pronta para cumprir a missão, foram realizadas, entre outras, operações de vigilância e interdição marítima com vista ao embargo de equipamento e apoio militar nos dois países, operações de desembarque anfíbio, operações especiais e outras integradas na luta global contra o terrorismo (ameaças assimétricas), bem como de assistência humanitária às populações.
A perseverança da Força Naval, mesmo sob forte resistência armada, em implementar no terreno as Resoluções do Concelho de Segurança das Nações Unidas, levou a que houvesse um entendimento político entre os dois países, decretando a saída da Força multinacional com o regresso dos navios às bases.
Este exercício teve ainda também por objectivo dar continuidade à cooperação com os outros Ramos das Forças Armadas, no âmbito nacional e internacional, bem como consolidar os procedimentos de apoio meteorológico e oceanográfico providenciados pelo Instituto Hidrográfico (IH) às operações navais.
Atendendo à crescente importância da informação pública relativamente às actividades militares, foi criado um gabinete com esse propósito no Comando Naval em Oeiras, durante o exercício. Neste âmbito, todos os dias foi disponibilizada informação sobre o desenrolar do exercício tendo esta sido distribuída aos Órgãos de Comunicação Social e colocada no site da internet da Marinha Portuguesa para conhecimento público em geral. De realçar a excelente colaboração entre a Marinha e os media, a qual permitiu que, pela primeira vez, equipas de comunicação social estivessem integradas no terreno a acompanhar as acções desenvolvidas num exercício desta dimensão.
em http://www.marinha.pt
Triste sina ter nascido português
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Luis Silva:
Eu, há muito tempo que eu estou profundamente pessimista em relação ao futuro da nossa Marinha (e em relação ao futuro dos outros ramos das FA's), ao contrário de outros colegas que durante algum tempo ainda vinham debtendo com entusiasmo o que iria ser feito.
A contratualização dos 10 NPO's, a adjudicação dos 2 submarinos U-209PN, a possibilidade da vinda das 2 OHP, ao projecto do NavPol, e por fim as 5 LFC deram esperança de que até 2015 a Marinha pudesse estar modernizada num padrão aceitável, ainda que o dispositivo fosse pequeno.
Mas agora vejo-o a si muito pessmista, e até acho que tem razões para isso.
Dos programas, as OHP parecem estar em vias de cair, sem que outras alternativas se coloquem o horizonte, o programa dos NPO parece ter entrado na fase de "marcar-passo", as 5 LCF ainda nem começaram a ser construidas, o LPD se se construir nunca entrará ao serviço da Marinha antes de 2015 e até sobre os 2 submarinos pairam dúvidas.
Mas isso não significa que não se discuta, não se proponha, embora nenhum de nós esteja em condições de mandar ou sequer influenciar ou condicionar as pessoas que realmente decidem.
Mas os fúruns são isso mesmo.
As suas repostas ao Jomite são certeiras, já que o Jomite sonha com corvetas para a Armada, como eu também sonho, como sonho igualmente com uma classe de 4 draga-caça-minas, com um novo AOR, com fragatas Meko AAW e ASW para 2015 e 2010 respectivamente, já que as FREMM seriam oum sonho, etc.
O nosso pessimismo não nos deve inibir de propôr para discussão, de discutir, de falar.
Porque para isso nem seriam necesários fóruns.
Bastava um site com as transcrições do que venha em Diário da República, ou as actas das reuniões no MDN.
Sem discussão.
Eu, há muito tempo que eu estou profundamente pessimista em relação ao futuro da nossa Marinha (e em relação ao futuro dos outros ramos das FA's), ao contrário de outros colegas que durante algum tempo ainda vinham debtendo com entusiasmo o que iria ser feito.
A contratualização dos 10 NPO's, a adjudicação dos 2 submarinos U-209PN, a possibilidade da vinda das 2 OHP, ao projecto do NavPol, e por fim as 5 LFC deram esperança de que até 2015 a Marinha pudesse estar modernizada num padrão aceitável, ainda que o dispositivo fosse pequeno.
Mas agora vejo-o a si muito pessmista, e até acho que tem razões para isso.
Dos programas, as OHP parecem estar em vias de cair, sem que outras alternativas se coloquem o horizonte, o programa dos NPO parece ter entrado na fase de "marcar-passo", as 5 LCF ainda nem começaram a ser construidas, o LPD se se construir nunca entrará ao serviço da Marinha antes de 2015 e até sobre os 2 submarinos pairam dúvidas.
Mas isso não significa que não se discuta, não se proponha, embora nenhum de nós esteja em condições de mandar ou sequer influenciar ou condicionar as pessoas que realmente decidem.
Mas os fúruns são isso mesmo.
As suas repostas ao Jomite são certeiras, já que o Jomite sonha com corvetas para a Armada, como eu também sonho, como sonho igualmente com uma classe de 4 draga-caça-minas, com um novo AOR, com fragatas Meko AAW e ASW para 2015 e 2010 respectivamente, já que as FREMM seriam oum sonho, etc.
O nosso pessimismo não nos deve inibir de propôr para discussão, de discutir, de falar.
Porque para isso nem seriam necesários fóruns.
Bastava um site com as transcrições do que venha em Diário da República, ou as actas das reuniões no MDN.
Sem discussão.
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É que se supón que queremos entrenar ós radaristas por en alerta de disparo á tripulación, etc, nunha sensación semellante á que se pode dar nun combate real. Cando se afunden estes barcos, sóldanse tódalas trampillas do barco, as chemineas, as fiestras... todo polo que poida entrar auga, para poder practicar máis veces antes de afundirse.Rui Elias Maltez escreveu:Para já porque foram necessários 5 mísseis dos quais um apenas era português para afundar um veho Cacine que nem estava em movimento, para que o realismo do que se quereria treinar fosse maior.
Por eso a OHP lanzou dous misís distintos, para proba-los dous sistemas...
Eu nunca diría eso se algunha vez unha Meko portuguesa afunde en prácticas de tiro unha das nosas Baleares e dubido que os ingleses o digan se algunha vez facémo-lo mesmo cunha das súas Types-22, se non llas colan todas antes a algún incauto...Rui Elias Maltez escreveu:colocando-os como alvo de marinhas de outros países (mesmo que aliados) NUMA ATITUDE DE PERFEITA E VERGONHOSA SUBSERVIÊNCIA
De todos modos, seguro que hai máis Cacines para facer museus deles, ¿non?
- Rui Elias Maltez
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Portugal nao é o mesmo pais a mais de 300anos,
6 Meko 200 novas em varias versoes seria o ideal para portugal
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Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
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que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
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