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Malandro,
Essa ironia não vai levar a nada. Tanto você quanto o CJ foram devidamente advertidos por um moderador do fórum no momento em que a discussão estava se desviando para o lado pessoal.
O fato de ser marxista, comunista, lenista ou seja lá o que for não tem a menor relevência. Portanto, reforço as palavras do moderador Slip: "mensagens públicas com tom intimatório e/ou agressivo, além de só fazerem manchar a imagem, também poderão vir a resultar em punições."
Se quiserem continuar com agressões pessoas, podem fazer, desde que não seja aqui no fórum. Utilizem seus e-mails pessoais.
Essa ironia não vai levar a nada. Tanto você quanto o CJ foram devidamente advertidos por um moderador do fórum no momento em que a discussão estava se desviando para o lado pessoal.
O fato de ser marxista, comunista, lenista ou seja lá o que for não tem a menor relevência. Portanto, reforço as palavras do moderador Slip: "mensagens públicas com tom intimatório e/ou agressivo, além de só fazerem manchar a imagem, também poderão vir a resultar em punições."
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Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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País vai mandar 350 soldados
Cerca de 350 homens do 19º Batalhão de Infantaria Motorizado (19º BIMTz), de São Leopoldo, a 35 quilômetros da capital, estão se preparando há mais de um mês para integrar a Missão Brasileira de Manutenção da Paz, que deverá viajar em junho para o Haiti.
A missão será composta por tropas de São Leopoldo, Goiânia, Rio de Janeiro e Caçapava (RS) e terá como função o patrulhamento, primeiros socorros, segurança de prédios públicos e hospitais.
Para o comandante do 19º BIMTz, tenente-coronel Ezequiel Bezerra de Macedo, o batalhão já tem a experiência em missões no Timor Leste e Argentina, sendo o único no País, especialmente capacitado para desenvolver esse tipo de trabalho em missões internacionais de paz. Ele destaca que o Batalhão realiza treinamento com modernos armamentos e equipamentos de fabricação alemã e canadense.
Depois do conflito que depôs o presidente Jean Bertrand Aristide, o Haiti enfrenta as dificuldades de reconstrução, com problemas de luta pelo poder, falta de comida, água e luz.
Fonte: Jornal de Brasília via NOTIMP/FAB
Abraços
Cerca de 350 homens do 19º Batalhão de Infantaria Motorizado (19º BIMTz), de São Leopoldo, a 35 quilômetros da capital, estão se preparando há mais de um mês para integrar a Missão Brasileira de Manutenção da Paz, que deverá viajar em junho para o Haiti.
A missão será composta por tropas de São Leopoldo, Goiânia, Rio de Janeiro e Caçapava (RS) e terá como função o patrulhamento, primeiros socorros, segurança de prédios públicos e hospitais.
Para o comandante do 19º BIMTz, tenente-coronel Ezequiel Bezerra de Macedo, o batalhão já tem a experiência em missões no Timor Leste e Argentina, sendo o único no País, especialmente capacitado para desenvolver esse tipo de trabalho em missões internacionais de paz. Ele destaca que o Batalhão realiza treinamento com modernos armamentos e equipamentos de fabricação alemã e canadense.
Depois do conflito que depôs o presidente Jean Bertrand Aristide, o Haiti enfrenta as dificuldades de reconstrução, com problemas de luta pelo poder, falta de comida, água e luz.
Fonte: Jornal de Brasília via NOTIMP/FAB
Abraços
- Vinicius Pimenta
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Vinicius Pimenta escreveu:Ao que parece o 8º Esq Cav Mec também vai, só não sei ao certo que tipo de veículo que eles utilizam. Certo é que as tropas utilizarão viaturas Land Rover.
De onde é essa unidade???
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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FinkenHeinle escreveu:Vinicius Pimenta escreveu:Ao que parece o 8º Esq Cav Mec também vai, só não sei ao certo que tipo de veículo que eles utilizam. Certo é que as tropas utilizarão viaturas Land Rover.
De onde é essa unidade???
Eu pergunto, eu mesmo respondo, e se duvidar, ainda faço a réplica, hehehe...
O 8º Esqd C Mec fica em Porto Alegre, mas não consegui informações de seus equipamentos...
Atte.
André R. Finken Heinle
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Missão do Brasil no Haiti enfrenta resistência no PT
Deputados e sociólogos ligados ao partido consideram que
o envio de tropas legitimaria uma "intervenção ilegal"
KLÉCIO SANTOS
Agência RBS/Brasília
O envio de tropas brasileiras em missão de paz ao Haiti se transformou em polêmica. O assunto foi levado à reunião do diretório nacional do PT, no final da semana passada, em São Paulo. Em meio às críticas de dirigentes da esquerda do partido, a cúpula, perplexa, decidiu aprofundar as discussões. A posição contrária ao envio de militares é respaldada por acadêmicos, que consideram que o Brasil está legitimando uma intervenção "ilegal" liderada pelos EUA.
Em uma aparente resposta às críticas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que a missão do Brasil no Haiti "estará condicionada ao efetivo engajamento da comunidade internacional na reconstrução do país".
As mais duras críticas à missão, que seria integrada em sua maior parte por militares de quartéis do Rio Grande do Sul, partiram dos sociólogos Emir Sader e Demétrio Magnoli. E foram respaldadas por setores do PT.
- O papel dos outros países é o de apoiar o povo haitiano, e não substituí-lo no poder, menos ainda mediante uma ocupação militar - diz Sader.
Para Magnoli, o Brasil tem dois objetivos ao enviar 1.470 militares para uma Força de Manutenção da Paz da Organizações das Nações Unidas (ONU), junto com Peru, Paraguai e Argentina. Além de tentar conquistar uma cadeira definitiva no Conselho de Segurança da ONU, Magnoli chama atenção para um motivo oculto, que é o de oferecer uma contrapartida aos EUA, diante de iniciativas que contrariaram o governo George W. Bush. É o caso da intervenção no Iraque, criticada por Lula.
Setores do PT chegaram a enviar um manifesto a Lula, solicitando que desista de enviar tropas.
- As informações dão conta de que o ex-presidente Jean-Bertrand Aristide foi deposto do cargo. Não podemos legitimar a política imperialista e intervencionista de Bush - defendeu o deputado Ivan Valente (PT-SP), que assina o manifesto.
Executiva do partido abortou iniciativa
A participação brasileira no Haiti também foi discutida em uma reunião da Confederação Parlamentar das Américas (Copa), que reúne políticos de 35 países e é presidida pela deputada Maria José Maninha (PT-DF), outra signatária do manifesto. A posição obrigou o PT a ampliar o debate, que deverá ocorrer na primeira quinzena de maio. Na reunião em São Paulo, os críticos tentaram aprovar uma proposta para que o Brasil não envie tropas. A executiva do partido conseguiu abortar a iniciativa, mas foi necessária a intervenção de Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Lula para a política externa.
Até mesmo a preocupação com os riscos para a vida dos militares está sendo usada como argumento pelos que são contrários à missão. A preocupação, porém, é rechaçada pelo ministro da Defesa, José Viegas:
- Não estamos enviando soldados para uma situação de conflito, mas para uma operação de paz.
Para Paulo Ferreira, secretário de Assuntos Institucionais do PT, as críticas são posições ideológicas de um setor minoritário do partido.
Deputados e sociólogos ligados ao partido consideram que
o envio de tropas legitimaria uma "intervenção ilegal"
KLÉCIO SANTOS
Agência RBS/Brasília
O envio de tropas brasileiras em missão de paz ao Haiti se transformou em polêmica. O assunto foi levado à reunião do diretório nacional do PT, no final da semana passada, em São Paulo. Em meio às críticas de dirigentes da esquerda do partido, a cúpula, perplexa, decidiu aprofundar as discussões. A posição contrária ao envio de militares é respaldada por acadêmicos, que consideram que o Brasil está legitimando uma intervenção "ilegal" liderada pelos EUA.
Em uma aparente resposta às críticas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que a missão do Brasil no Haiti "estará condicionada ao efetivo engajamento da comunidade internacional na reconstrução do país".
As mais duras críticas à missão, que seria integrada em sua maior parte por militares de quartéis do Rio Grande do Sul, partiram dos sociólogos Emir Sader e Demétrio Magnoli. E foram respaldadas por setores do PT.
- O papel dos outros países é o de apoiar o povo haitiano, e não substituí-lo no poder, menos ainda mediante uma ocupação militar - diz Sader.
Para Magnoli, o Brasil tem dois objetivos ao enviar 1.470 militares para uma Força de Manutenção da Paz da Organizações das Nações Unidas (ONU), junto com Peru, Paraguai e Argentina. Além de tentar conquistar uma cadeira definitiva no Conselho de Segurança da ONU, Magnoli chama atenção para um motivo oculto, que é o de oferecer uma contrapartida aos EUA, diante de iniciativas que contrariaram o governo George W. Bush. É o caso da intervenção no Iraque, criticada por Lula.
Setores do PT chegaram a enviar um manifesto a Lula, solicitando que desista de enviar tropas.
- As informações dão conta de que o ex-presidente Jean-Bertrand Aristide foi deposto do cargo. Não podemos legitimar a política imperialista e intervencionista de Bush - defendeu o deputado Ivan Valente (PT-SP), que assina o manifesto.
Executiva do partido abortou iniciativa
A participação brasileira no Haiti também foi discutida em uma reunião da Confederação Parlamentar das Américas (Copa), que reúne políticos de 35 países e é presidida pela deputada Maria José Maninha (PT-DF), outra signatária do manifesto. A posição obrigou o PT a ampliar o debate, que deverá ocorrer na primeira quinzena de maio. Na reunião em São Paulo, os críticos tentaram aprovar uma proposta para que o Brasil não envie tropas. A executiva do partido conseguiu abortar a iniciativa, mas foi necessária a intervenção de Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Lula para a política externa.
Até mesmo a preocupação com os riscos para a vida dos militares está sendo usada como argumento pelos que são contrários à missão. A preocupação, porém, é rechaçada pelo ministro da Defesa, José Viegas:
- Não estamos enviando soldados para uma situação de conflito, mas para uma operação de paz.
Para Paulo Ferreira, secretário de Assuntos Institucionais do PT, as críticas são posições ideológicas de um setor minoritário do partido.
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Brasil pode integrar tropas da ONU no Haiti
a partir de 1º de junho
Milena Galdino
Repórter da Agência Brasil
Com informações das Nações Unidas
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, propôs o envio de tropas militares e forças policiais da ONU ao Haiti a partir da segunda quinzena de maio. A missão pela estabilização do território terá 8,3 mil homens e deverá substituir, em 1º de junho, os 3,6 mil soldados norte-americanos, franceses, chilenos e canadenses da Força Interina Multilateral, liderada pelos Estados Unidos.
O Brasil é um forte candidato ao comando das forças da ONU no país. Contudo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro, na última terça-feira, que o País só assumirá o compromisso de liderar as forças militares se houver a colaboração efetiva das demais nações. "Nossa missão só terá sentido se estiver em estreita sintonia com os países da região", afirmou durante a formatura de novos diplomatas no Itamaraty.
No relatório entregue ao Conselho de Segurança, Annan observa que a nova missão de estabilização deve ser formada por 6,7 mil soldados, 1,6 mil policiais civis e por um corpo de apoio formado por civis haitianos e de outras nações. O prazo de ação no Haiti seria de 24 meses, suficiente para que haja novas eleições e para que o desarmamento dos grupos de extermínio seja completo.
"As Nações Unidas falharam em desenvolver parcerias consistentes com a sociedade haitiana em todos os níveis", reconheceu Kofi Annan no relatório. "A ajuda financeira não gerou os furtos esperados porque os recursos foram mal direcionados e não levaram em conta as deficiências do local em absorver as capacidades", admitiu o secretário-geral.
Ele sugere a ampla participação dos líderes haitianos na fase de transição, inclusive assumindo responsabilidades. Embora tenha recebido bem o Pacto de Consenso na Transição Política, que dá voz aos líderes haitianos nas escolhas feitas durante a ação da força internacional, Annan criticou a não-inclusão dos líderes locais no âmbito das decisões mais significativas.
O documento assinado por Kofi Annan garante que a maior parcela da população concorda que as eleições municipais, parlamentares e presidencial devem acontecer até o final de 2005, e que o novo presidente deve tomar posse no dia 7 de fevereiro de 2006.
a partir de 1º de junho
Milena Galdino
Repórter da Agência Brasil
Com informações das Nações Unidas
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, propôs o envio de tropas militares e forças policiais da ONU ao Haiti a partir da segunda quinzena de maio. A missão pela estabilização do território terá 8,3 mil homens e deverá substituir, em 1º de junho, os 3,6 mil soldados norte-americanos, franceses, chilenos e canadenses da Força Interina Multilateral, liderada pelos Estados Unidos.
O Brasil é um forte candidato ao comando das forças da ONU no país. Contudo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro, na última terça-feira, que o País só assumirá o compromisso de liderar as forças militares se houver a colaboração efetiva das demais nações. "Nossa missão só terá sentido se estiver em estreita sintonia com os países da região", afirmou durante a formatura de novos diplomatas no Itamaraty.
No relatório entregue ao Conselho de Segurança, Annan observa que a nova missão de estabilização deve ser formada por 6,7 mil soldados, 1,6 mil policiais civis e por um corpo de apoio formado por civis haitianos e de outras nações. O prazo de ação no Haiti seria de 24 meses, suficiente para que haja novas eleições e para que o desarmamento dos grupos de extermínio seja completo.
"As Nações Unidas falharam em desenvolver parcerias consistentes com a sociedade haitiana em todos os níveis", reconheceu Kofi Annan no relatório. "A ajuda financeira não gerou os furtos esperados porque os recursos foram mal direcionados e não levaram em conta as deficiências do local em absorver as capacidades", admitiu o secretário-geral.
Ele sugere a ampla participação dos líderes haitianos na fase de transição, inclusive assumindo responsabilidades. Embora tenha recebido bem o Pacto de Consenso na Transição Política, que dá voz aos líderes haitianos nas escolhas feitas durante a ação da força internacional, Annan criticou a não-inclusão dos líderes locais no âmbito das decisões mais significativas.
O documento assinado por Kofi Annan garante que a maior parcela da população concorda que as eleições municipais, parlamentares e presidencial devem acontecer até o final de 2005, e que o novo presidente deve tomar posse no dia 7 de fevereiro de 2006.
- Vinicius Pimenta
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MUNDO
30/04/2004 - 23h17m
Brasil é escolhido para liderar força de paz da ONU no Haiti
Reuters
NAÇÕES UNIDAS - O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta sexta-feira o envio de uma missão de paz ao Haiti, liderada pelo Brasil, com objetivo trazer a estabilidade ao país, tarefa que vinha sendo executada por uma força liderada pelos Estados Unidos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve enviar ao Congresso, no começo da semana que vem, um projeto pedindo autorização para mandar 1.470 soldados ao país, segundo informações do Ministério das Relações Exteriores.
A idéia do governo é enviar primeiro os pára-quedistas, soldados com maior experiência, devido instabilidade do Haiti. Depois de controlada a situação, o efetivo brasileiro será completado.
A resolução, aprovada por unanimidade pelos 15 Estados-membros da ONU, determina que a nova força assuma seus serviços em 1º de junho. Será formada por até 6.700 soldados da ONU e 1.622 policiais civis, conforme aconselhou o secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
Annan queria que a missão de paz tivesse um mandato de dois anos. O Conselho de Segurança, no entanto, aprovou sua permanência por apenas seis meses, "com a intenção de renová-la por mais tempo".
A aprovação da força por um período mais curto foi explicada por diplomatas como uma tentativa de manter a operação dentro de um orçamento apertado. Com apenas um mês para sua formação, eles acreditam que será difícil reunir soldados suficientes.
O conselho aprovou em fevereiro a presença da força americana de cerca de 3.700 soldados, após a queda do presidente Jean-Bertrand Aristide por pressões internacionais e em meio a uma revolta armada rebelde.
A Agência da ONU para Coordenação de Questões Humanitárias disse na quinta-feira que, apesar de a força liderada pelos EUA ter ajudado a estabilizar o Haiti, a atuação dela era limitada por seu tamanho. Segundo a ONU, o país caribenho ainda está instável e há aumento na criminalidade.
Aristide, que acusou os EUA e a França de forçá-lo a deixar o cargo, está na Jamaica. Há pressões no Haiti por seu retorno. Os EUA negaram as acusações de "seqüestro político" do ex-presidente.
A Missão de Estabilização da ONU no Haiti terá o objetivo de restaurar a democracia no Haiti, palco de uma série de golpes de Estado.
O conselho determinou que seja agilizado o processo de eleições livres nos âmbitos municipal, parlamentar e presidencial. A missão está autorizada a ajudar o governo de transição a desarmar os grupos rebeldes, proteger os direitos humanos, reestruturar a polícia nacional e restabelecer a ordem no país.
Fonte: O Globo Online
30/04/2004 - 23h17m
Brasil é escolhido para liderar força de paz da ONU no Haiti
Reuters
NAÇÕES UNIDAS - O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta sexta-feira o envio de uma missão de paz ao Haiti, liderada pelo Brasil, com objetivo trazer a estabilidade ao país, tarefa que vinha sendo executada por uma força liderada pelos Estados Unidos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve enviar ao Congresso, no começo da semana que vem, um projeto pedindo autorização para mandar 1.470 soldados ao país, segundo informações do Ministério das Relações Exteriores.
A idéia do governo é enviar primeiro os pára-quedistas, soldados com maior experiência, devido instabilidade do Haiti. Depois de controlada a situação, o efetivo brasileiro será completado.
A resolução, aprovada por unanimidade pelos 15 Estados-membros da ONU, determina que a nova força assuma seus serviços em 1º de junho. Será formada por até 6.700 soldados da ONU e 1.622 policiais civis, conforme aconselhou o secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
Annan queria que a missão de paz tivesse um mandato de dois anos. O Conselho de Segurança, no entanto, aprovou sua permanência por apenas seis meses, "com a intenção de renová-la por mais tempo".
A aprovação da força por um período mais curto foi explicada por diplomatas como uma tentativa de manter a operação dentro de um orçamento apertado. Com apenas um mês para sua formação, eles acreditam que será difícil reunir soldados suficientes.
O conselho aprovou em fevereiro a presença da força americana de cerca de 3.700 soldados, após a queda do presidente Jean-Bertrand Aristide por pressões internacionais e em meio a uma revolta armada rebelde.
A Agência da ONU para Coordenação de Questões Humanitárias disse na quinta-feira que, apesar de a força liderada pelos EUA ter ajudado a estabilizar o Haiti, a atuação dela era limitada por seu tamanho. Segundo a ONU, o país caribenho ainda está instável e há aumento na criminalidade.
Aristide, que acusou os EUA e a França de forçá-lo a deixar o cargo, está na Jamaica. Há pressões no Haiti por seu retorno. Os EUA negaram as acusações de "seqüestro político" do ex-presidente.
A Missão de Estabilização da ONU no Haiti terá o objetivo de restaurar a democracia no Haiti, palco de uma série de golpes de Estado.
O conselho determinou que seja agilizado o processo de eleições livres nos âmbitos municipal, parlamentar e presidencial. A missão está autorizada a ajudar o governo de transição a desarmar os grupos rebeldes, proteger os direitos humanos, reestruturar a polícia nacional e restabelecer a ordem no país.
Fonte: O Globo Online
Vinicius Pimenta
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