qual o couraçado + poderoso da II guerra

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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faterra
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#46 Mensagem por faterra » Qua Mar 01, 2006 1:02 pm

Rapaz! Esqueci do resto da história!
Me desculpem é a emoção. :oops: :oops: :oops:

AFUNDEM O BISMARK - CONTINUAÇÃO

O couraçado Bismarck e o cruzador pesado Prinz Eugen partiu de Gdynia no dia 18 de maio de 1941. Os alemães tinham esperanças de que o Scharnhorst e o Gneisenau (cruzadores de batalha alemães) conseguissem partir de Brest nessa mesma época, mas a RAF já se encarregara de cancelar essa parte do plano alemão. Após deixar Beijem no dia 21 de maio, Lütjens somente voltou a ser avistado quando o cruzador pesado Suffolk percebeu a presença do seu esquadrão na entrada norte do estreito da Dinamarca, rumando em direção sudoeste. O Vice-Almirante L. E. Holland, com o cruzador Hood, o couraçado Prince of Wales e quatro destróieres, encontrava-se a cerca de 220 milhas de distância, a sudoeste da Islândia.

O Prince of Wales e o Hood eram os mais rápidos entre os navios pesados de Tovey, mas o Hood já tinha mais de vinte anos de uso e não havia sido devidamente modernizado, ao passo que o couraçado não tivera o tempo necessário para atingir a sua eficiência total de luta. Durante a noite, perdeu-se o contato com o inimigo; o almirante Holland destacou seus quatro destróieres, presumivelmente para uma missão de reconhecimento, e perdeu contato com eles. Às 2h47, o Sulffok tornou a avistar Lütjens, que continuava na mesma rota. O Almirante Holland começou então a se aproximar a toda a velocidade, mas, sem dúvida para garantir a surpresa, não permitiu que o Prince of Wales enviasse o seu avião de reconhecimento, nem que seus navios usassem os aparelhos de radar. Mantendo o silêncio radiofônico, acabou se privando do apoio dos dois cruzadores e talvez também dos seus quatro destróieres.

Às 5h35, o Hood avistou o inimigo. Holland deu aos alemães uma boa vantagem tática, levando seus navios para a ação em formação fechada. Às 5h52, os quatro navios abriram fogo, sendo que o Hood atacou o Prinz Eugen, que se encontrava na frente e pensaram tratar-se do Bismarck. Os ingleses não acertaram no alvo com seus primeiros disparos, mas o Bismarck conseguiu atingir o Hood seriamente, provocando sua explosão às 6 horas. Sem dúvida alguma, os disparos atingiram o depósito de munições, que não havia sido devidamente blindado. Dos 1 419 membros de sua tripulação, apenas três conseguiram sobreviver. O Prince of Wales foi atingido por quatro projéteis de 15 polegadas e por três de 8 polegadas e se afastou, incendiado. Entretanto, antes de se afastar, conseguiu atingir duas vezes o Bismarck, danificando alguns dos seus tanques de combustíveis. Lütjens foi obrigado a abandonar sua missão e seguir em direção à França. Nesse meio tempo, o Almirantado estava tentando estender uma rede em torno da presa.

O Almirante Somerville foi convocado de Gibraltar (24 de maio) e os couraçados Ramillies e Rodney deixaram de acompanhar comboios. Mesmo assim, a rede estava repleta de trechos não controlados e ninguém sabia para onde Lütjens estava se dirigindo. Tovey, determinado a encontrá-lo, enviou na frente o porta-aviões Victorious, com uma escolta de quatro cruzadores leves. Por volta de meia-noite, um Swordfish (avião torpedeiro inglês) conseguiu lançar um torpedo contra o Bismarck; entretanto, como esse torpedo atingiu a sua principal parte blindada, poucos danos foram causados. Nessa mesma noite, os dois navios de guerra alemães resolveram seguir rumos diferentes. Ao mesmo tempo, o Almirante Dõnitz havia dado ordens para que seus submarinos suspendessem as operações contra os navios mercantes e deslocou sete deles para posições ao sul da Groelândia, na esperança de conseguir torpedear unidades importantes da esquadra inglesa

Nas primeiras horas da manhã do dia 25, Lütjens desviou sua rota, passando a se dirigir para a França ocidental e, agindo dessa forma, conseguiu se livrar dos cruzadores ingleses que o seguiam. Tovey, que às 4 horas da manhã se encontrava cerca de 176 quilômetros à frente de Lütjens, foi enganado pela sinalização e por erros de cálculo, sendo levado a crer que o Bismarck estava avançando para nordes­te, e às 10h47 desviou-se nessa direção. Fe­lizmente, o Almirantado agiu segundo a premissa de que Lütjens queria chegar a Brest e colocou a Força H de Somerville, o Rodney e outras forças de tal maneira a poder cortar seu caminho. Independentemente, Tovey chegou a essa mesma conclusão, mas se encontrava então 240 quilômetros atrás de sua presa. Na noite de 25 para 26 de maio, o cerco foi se fechando, mas ninguém podia afirmar com certeza se o inimigo estava ou não sendo envolvido. Tudo dependia das patrulhas matinais do comando costeiro. Por sorte, seu comandan­te-em-chefe, o Marechal-do-Ar Bowhill, havia servido na marinha quando era um jovem oficial. Lütjen, disse ele, não se dirigiria direta­mente para Brest, preferindo chegar ao cabo Finisterre. Devido à sua insistência, uma patrulha foi enviada bem para o sul da rota direta do Bismarck para Brest. Às 10h30 do dia 26, um Catalina avistou o navio alemão 1 100 quilômetros a oeste do porto, ou seja, a apenas trinta horas de sua segurança

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Mapa de movimentação das unidades descrevendo todas as etapas desta perseguição histórica.

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Coube aos poderosos canhões do HMS Rodney juntamente com o HMS King George V a destruição do Bismarck.


Finalmente, atingido por mais torpedos, o navio acabou afundando às 10h36, com todas as suas bandeiras hasteadas. Praticamente, todos os 2.000 membros da tripulação pereceram. Lütjens havia combatido valorosamente, mas a perda do Bismarck representou um enorme alívio para os ingleses, justamente numa época em que a guerra não estava se desenvolvendo favoravelmente para eles.




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Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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#47 Mensagem por Einsamkeit » Qui Mar 02, 2006 2:46 am

Classe South Dakota

Segunda classe de couraçados construída dentro dos limites do Tratado de Washington, estes navios eram blindados contra projéteis de até 406 mm, sendo mais curtos que a classe precedente, para obter melhor proteção. Dos 4 da classe, o Massachussets atuou contra a frota francesa fundeada no porto de Casablanca, durante a operação Torch, danificando o couraçado Jean Bart e afundando 2 destroyers franceses. O South Dakota foi muito danificado em um combate noturno, na segunda batalha de Guadalcanal em Novembro de 1942.

A Classe Montana, que seria a mais poderosa de todas foi cancelada




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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#48 Mensagem por Bolovo » Qui Mar 02, 2006 2:49 am

Eu não sei muito de encoraçados, mas a Classe New York não era umas das melhores e tal?

Eu repito. Sei nada, então não me zoem. :mrgreen:




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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#49 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Mar 02, 2006 12:24 pm

Só um lembrete:

Foi a Bordo do USS Missouri, (que esteve há uns anos em Lisboa) que foi assinada a rendição do Japão às forças aliadas no Pacífico.




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H 44

#50 Mensagem por brekut » Seg Mar 06, 2006 1:31 pm

neste saite a imformações sobre os navio que seriam contruidos no plam z
[urlhttp://ictoon.sites.uol.com.br/H-44.htm]
[/url]




Guillermo Muñoz
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#51 Mensagem por Guillermo Muñoz » Sex Mar 10, 2006 12:45 am

Ya hemos desarrollado otros tópicos con la misma temática!!! ¿porqué no profundizar en estos viejos tópicos acerca de este tema?
Bueno, respecto de alguna duda anterior, el Shinano, efectivamente estaba siendo construido como gemelo del Yamato y del Musashi, pero debido al desarrollo de las acciones en el frente naval del Pacífico, se demostró que el Acorazado ya no era el "Arma Capital" en el mar, sino que lo había relevado el portaaviones!!
Por esto el Shinano, después de su puesta en quilla, fue transformado y terminado como portaaviones, pero fue hundido por un submarino de la USNavy en su primer viaje desde el astillero a la bahía en donde comenzaría sus pruebas en el mar! :cry:
Respecto del Hood y la "gran victoria" que el Bismark logró sobre él, hay que recordar que este Acorazado era un diseño pre-WWI construido en los inicios de esta. ¡¡¡¡Recuerden que su cubierta era de MADERA!!!!
Había sido remodelado en los años '30, pero era en navío absolutamente sobrepasado para los cánones de la WWII. Era "venerable" por ser viejo y símbolo de mejores tiempos para la Royal Navy (les recordaba Jutlandia), pero no estaba en condiciones de oponerse a diseños y calidad contructiva como el Bismark :wink:
Ahora, respecto de la :?: del topic, sin duda el Yamato y su gemelo. ¿Motivos? Ya los expliqué ampliamente en un viejo tópico muy parecido a este :?
Salu2




Solo vencerá el que esté mejor preparado!!
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#52 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Abr 05, 2006 5:55 am

Couraçado Yamato (marinha japonoesa):

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Efeméride:

A 7 de Abril de 1945, numa tentativa da Marinha Imperial do Japão para tentar fazer frente à esquadra americana que apoiava o assalto à ilha de Okinawa, o Yamato foi afundado, por aviões saídos dos diversos porta-aviões americanos na região.

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________________


Dois link's, para quem quiser aprofundar um pouco o estudo desse cada vez mais mítico colosso dos mares (72.000 ton de deslocamento), um deles com fotos do Yamato, afundado:

http://www.maritimequest.com/warship_di ... page_1.htm

http://www.warship.get.net.pl/Japonia/B ... ck_02.html

Para ums história e secrição do couraçado:

http://www.history.navy.mil/photos/sh-f ... yamato.htm




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#53 Mensagem por delmar » Qua Abr 05, 2006 12:01 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Só um lembrete:

Foi a Bordo do USS Missouri, (que esteve há uns anos em Lisboa) que foi assinada a rendição do Japão às forças aliadas no Pacífico.


Dizem que foi assinado no "Missouri" pelo fato do presidente Truman ser daquele estado americano. Foi uma agrado, "un regalo", para o novo chefe, que era o vice presidente e assuniu com a morte do Roosevelt. Teria sido uma tirada de puxa saquismo. É o que dizem as más linguas.
Mais ou menos como no tempo do Sarney fazer a coisa a bordo de um barco chamado "Maranhão".

saudações




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
pafuncio
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#54 Mensagem por pafuncio » Qua Abr 05, 2006 7:07 pm

Político provinciano lá, político provinciano aqui. A diferença é que o encouraçado Missouri era fodão. Já o Maranhão, sei lá ...

Há uns vinte anos, durante o Governo Sarney, o pessoal do Casseta fez uma gozação das obras públicas que seriam realizadas no Maranhão (usinas nucleares, etc).




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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