PORTUGAL - POLÍCIA AÉREA

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Rui Elias Maltez
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#16 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Mar 30, 2006 7:45 am

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Algumas fotos de actividades e quotidiano da Polícia Aérea da FAP:

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Missão primordial:

[b]Caracterização da Especialidade:

A praça da Polícia Aérea efectua a segurança interna, a defesa imediata de instalações e áreas sensíveis, a defesa aérea baseada em terra e o policiamento dentro das unidades e demais órgãos da Força Aérea, em território nacional ou no estrangeiro, nomeadamente em apoio ao destacamento de unidades aéreas ou de meios aéreos independentes.

O Polícia Aérea impõe ordem e a segurança.

Paralelamente mantém capacidade para o combate, através do emprego de tácticas e técnicas apropriadas, da utilização de armamento e equipamento específico e de cães militares.

A actuação deste militar desenrola-se quer em condições normais de segurança, quer em ambientes hostis, criados por actos de terrorismo, sabotagem ou por ameaça nuclear, biológica e química, mantendo para o efeito preparação e prontidão adequadas.

Estrutura Currícular do Curso de Formação:
- Componente de Formação Sócio-Cultural:
Tecnologias de Informação e Comunicação; Higiene e Segurança no Trabalho.
- Componente de Formação Científica:
Psicologia.
- Componente de Formação Tecnológica e Prática (áreas base):
Segurança Interna e Defesa Imediata; Táctica e Técnicas de Combate; Técnicas Policiais; Tiro de Combate; Armamento e Equipamento; Explosivos, Minas e Armadilhas; Técnicas de Defesa Pessoal; Técnicas Especiais de Aplicação Militar; Orientação e Topografia; Áreas específicas.

Habilitações Literárias exigidas:
11º ano qualquer agrupamento;
Preferencialmente 12º ano de qualquer agrupamento.


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Clermont
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#17 Mensagem por Clermont » Dom Abr 02, 2006 8:14 pm

Rui Elias Maltez escreveu:(Não me pergunte se é relevante ter Condor ou outros blindados para proteger bases como a BA nº 1 )


No Vietnam, a Polícia Aérea americana rechaçou um bom número de ataques Vietcongs contra suas bases aéreas graças ao uso de blindados dessa classe.

Aliás, uma pena que a Infantaria da Aeronáutica do Brasil não tenha alguns desses. Poderiam fazer um bom estrago nos traficantes ou terroristas que tentarem entrar em bases como a de Santa Cruz...




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Rui Elias Maltez
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#18 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Abr 03, 2006 10:39 am

Tudo bem, Clermont.

Mas eu estava a ser irónico, já que na nossa BA nº 1 nada há de importante para proteger.

Já agora, a FAB tem algum corpo especial para proteger e defender as instalações da FAB?

E se sim, que tipo de equipamento utilizam?




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#19 Mensagem por cido » Seg Abr 03, 2006 6:19 pm

Clermont escreveu:
Rui Elias Maltez escreveu:(Não me pergunte se é relevante ter Condor ou outros blindados para proteger bases como a BA nº 1 )


No Vietnam, a Polícia Aérea americana rechaçou um bom número de ataques Vietcongs contra suas bases aéreas graças ao uso de blindados dessa classe.

Aliás, uma pena que a Infantaria da Aeronáutica do Brasil não tenha alguns desses. Poderiam fazer um bom estrago nos traficantes ou terroristas que tentarem entrar em bases como a de Santa Cruz...

isso que ia perguntar o que os infantes da FAB tem?




Futuro Caçador FAB
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#20 Mensagem por Clermont » Seg Abr 03, 2006 7:28 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Tudo bem, Clermont.

Mas eu estava a ser irónico, já que na nossa BA nº 1 nada há de importante para proteger.

Já agora, a FAB tem algum corpo especial para proteger e defender as instalações da FAB?

E se sim, que tipo de equipamento utilizam?


Pelo que eu entendi, o que, na Terrinha, se chama "Polícia Aérea", aqui no, Brasil, se subdivide em duas formações distintas:

1) a Infantaria da Aeronáutica, com a função proteção às bases, contra qualquer tipo de incursão hostil.

2) a Polícia da Aeronáutica, com a função de garantir a manutenção da lei e da disciplina entre os militares da corporação (controle de trânsito, investigação de crimes dentro das instalações militares e coisas do gênero).

Tanto quanto eu saiba, a Infantaria da Aeronáutica só é equipada como formação de infantaria ligeira, ou seja, com fuzis e metralhadoras médias (MAG). Não tenho informação de que seus batalhões disponham de morteiros. E, com certeza, ela não possui nenhum meio blindado sobre rodas.

Recentemente, a Infantaria da Aeronáutica recebeu a missão de fornecer proteção anti-aérea a determinadas bases da FAB. Para isso, ela adotou o míssil IGLA, de dotação do Exército.

Mas vamos esperar a rapaziada que sabe mesmo das coisas aparecer. Com certeza, eles tem informações mais completas sobre o tema.




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#21 Mensagem por Charlie Golf » Seg Abr 03, 2006 10:21 pm

Clermont escreveu:Pelo que eu entendi, o que, na Terrinha, se chama "Polícia Aérea"...

Isso de "Terrinha" é propriamente o quê? Uma maneira depreciativa de se referir a Portugal? :evil:

Clermont escreveu:(...)aqui no, Brasil, se subdivide em duas formações distintas:

1) a Infantaria da Aeronáutica, com a função proteção às bases, contra qualquer tipo de incursão hostil.

2) a Polícia da Aeronáutica, com a função de garantir a manutenção da lei e da disciplina entre os militares da corporação (controle de trânsito, investigação de crimes dentro das instalações militares e coisas do gênero).

Até 1993 passou-se algo similar na Força Aérea Portuguesa (FAP): o Corpo de Tropas Pára-quedistas era a infantaria da FAP, com a responsabilidade máxima de garantir a protecção das Unidades-Base de qualquer ataque ou tentativa de intrusão, enquanto à Polícia Aérea cabia a tarefa de manter a lei e ordem dentro dessas mesmas Unidades. Daí se vê que até 1993 não houve grande diferença entre o que se passava na FAP e na FAB.

A partir de 1 de Janeiro de 1994, o Corpo de Tropas Pára-Quedistas sai da dependência da FAP e passa a integrar o Exército Português sob a designação Brigada Aerotransportada Independente (BAI). Assim, a FAP ficou sem a sua infantaria e teve que obrigatoriamente adaptar-se às novas circunstâncias. A actual Polícia Aérea incorporou as tarefas antes cumpridas pelos Pára-quedistas e é hoje a responsável por toda a segurança da Força Aérea Portuguesa. Dispõe, inclusivé, de uma força de élite muito conceituada a nível da NATO denominada RESCOM (RESgate em COMbate) e que, como o seu próprio nome indica, se destina a resgatar pilotos ou tripulações que tenham sido abatidas sobre território hostil. A tudo isto se acresce o facto de estar eminente a chegada à FAP de 4 helicópteros EH-101 Merlin especialmente equipados para missões do tipo Combat SAR (CSAR). :wink:




Um abraço,
Carlos Jorge Gomes

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#22 Mensagem por Clermont » Seg Abr 03, 2006 10:42 pm

Charlie Golf escreveu:
Clermont escreveu:Pelo que eu entendi, o que, na Terrinha, se chama "Polícia Aérea"...

Isso de "Terrinha" é propriamente o quê? Uma maneira depreciativa de se referir a Portugal? :evil:


Olha, sempre considerei esse termo - aliás, acho que toda a comunidade lusa aqui, no Brasil - como uma forma carinhosa, saudosa, de se referir à Portugal.

Se tal termo tem algum sentido pejorativo para os portugueses daí, peço humildes desculpas. A última coisa que passaria pela minha cabeça é ser descortês com qualquer nacionalidade. E, muito menos, com Portugal.




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#23 Mensagem por Charlie Golf » Ter Abr 04, 2006 6:13 am

Tudo bem. :D

Eu é que peço desculpas se percebi mal. :wink:




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#24 Mensagem por Clermont » Ter Abr 04, 2006 12:16 pm

Charlie Golf escreveu:Tudo bem. :D

Eu é que peço desculpas se percebi mal. :wink:


Ora, sem problemas!

De vez em quando, ocorrem mesmo essas incompreensões linguísticas. Outro dia, uma artista brasileira, em Portugal, foi chamada por um fã de "rapariga". Ela olhou feio e, depois, perguntou para seus seguranças, por que eles não tomaram uma atitude.

É que, para muita gente no Brasil, principalmente no interior, "rapariga" quer dizer, "puta".... 8-]

Charlie Golf escreveu:Dispõe, inclusivé, de uma força de élite muito conceituada a nível da NATO denominada RESCOM (RESgate em COMbate) e que, como o seu próprio nome indica, se destina a resgatar pilotos ou tripulações que tenham sido abatidas sobre território hostil.


Aqui, no Brasil, também existe uma unidade semelhante, o PARASAR. No começo, ele era uma formação independente, dentro da FAB, mas, depois, foi incorporado ao quadro da Infantaria da Aeronáutica.




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