Mectron se prepara para divulgar os resultados do MAR-1

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Carlos Mathias

#46 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Mar 30, 2006 10:21 am

Además, el MAR-1 no usa su seecker...usa su sistema inercial...me imagino con GPS


Usa seeker, inercial e dados do lançador. É um conjunto de informações.

O mais importante dos detalhes é que podemos fabricar quantos deles sejam necessários. Nestas situações que foram colocadas, digamos que em cada ataque destrua um radar por cada surtida ao custo de uns 10 MAR-1. Bem, neste caso um alvo estratégico, como a fábrica de despistadores por exemplo, será inevitavelmente destruída. Centros de C2, portos , aeroportos, barragens e etc, etc, etc.

Se fosse assim tão fácil defender-se de um ataque com MAR, os EUA não teriam se preocupado em desenvolver armas do tipo, afinal bastaria ao defensor colocar uns radinhos espalhados no terreno para anular tudo.

Sobre Spyder, Aster , S-300 e afins, vamos aguardar que alguém tenha por aqui. Por enquanto o que existe chama-se MAR-1.




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#47 Mensagem por Lauro Melo » Qui Mar 30, 2006 10:26 am

Degan,

Tudo que você mostrou acima, novamente não leva a nada. Eu coloquei tudo que a FAB, vem fazendo. Mas VC prefere, ficar "cego".
Infelizmente as vezes, você é teimoso e não aceita os argumentos.
Que Pena !

MAR-1
Os modos de operação do míssil são analisados, como também as características de emprego, tais como: aquisição de sinais, identificação de radares, perfil de vôo e resistência a contramedidas eletrônicas.


sds,




"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
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#48 Mensagem por Slip Junior » Qui Mar 30, 2006 10:28 am

Como já foi dito anteriormente, já foi reconhecido a limitação do alcance do míssil o que não impede que já estejam sendo feitas realizadas modificações para melhorar tal alcance (apesar de ainda achar que um alcance de 25 km já é de enorme serventia no contexto sul-americano).

Existem outros pontos interessantes de se mencionar aqui: o primeiro seria o fato do MAR-1 possuir dois estágios (utilizados em modo semelhante ao Alarm) o que traz grandes vantagens de emprego (devido ao tempo que o míssil pode permanecer em stand-by sobre uma dada área e lançado de maneira furtiva até a mesma) e até de facilidade de modificação.

O outro ponto seria a pesquisa que está sendo realizada atualmente em institutos brasileiros na área de propulsão ramjet (não precisa dizer mais nada, né? :wink: )

E também é importante ter-se em conta o que o JL disse: não existe missão de Wild Weasel que não é precidida por uma missão de SIGINT. E nós temos meios bastante eficazes para essas missões (R-99A/B) assim como excelentes plataformas de reconhecimento (RA-1, R-99B e CBERS). :wink:

A grande vantagem na posse do MAR-1 no final das contas é que o inimigo terá um grande problemão na cabeça quando detectar um pacote de ataque se aproximando: continuar rastreando os alvos e se expor à um ataque ou desligar o mesmo e deixar sua AAe às cegas... 8-]

Abraços




Carlos Mathias

#49 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Mar 30, 2006 10:46 am

É isso aí, um grande problema para o inimigo.

Tem mais um implicação. Digamos que uns navios estejam por aqui e decida-se atacá-los. O que representa o lançamento simultâneo de uns 4 MAR-1 e outros 4 Exocet( eu prefiro o KH-31:wink:)???? Olha o dilema do comandante do navio... permaneçe com o radar ligado e perde as antenas(no mínimo) ou desliga e toma uma saraivada de mísseis AN??? :wink:




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#50 Mensagem por Degan » Qui Mar 30, 2006 11:01 am

Todos los argumentos son muy interesantes....

Pero el MAR-1 aparentemente tiene un alcance muy limitado, perdiendo así parte importante de su potencial.
Mas allá de los supuestos de mejoras futuras, los 25 Km de alcance cuando se dispara a 10Km de altura, es poco, muy poco y no hace la diferencia en una misión WW y menos en Deep Strike estratégico.

Estoy de acuerdo que es un paso adelante....pero me parece muy extraño ese alcance.... :?
Tendría un alcance similar al de una bomba planeadora JDAM.... :shock:

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
Carlos Mathias

#51 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Mar 30, 2006 11:19 am

Então, como você mesmo pôde notar, o alcançe está artificialmente diminuído, pois que uma simples bomba planadora alcança tal distância. Se tem um booster na arma, isso já é indicativo de bom alcançe. Outra coisa, tem-se que saber se existe um modo de stand-by no caso de desligamento de radares em terra. Finalmente , para o que existe em termos de AAer na A do S, tá mais que suficiente. Fora o fato de ser feito aqui, inclusive podendo ser vendido para vizinhos que queiram uma arma destas sem restrições políticas para equipar seus caças mais capazes, tipo o Chile e seus F-16. :wink: :wink:




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#52 Mensagem por Carlos Lima » Qui Mar 30, 2006 11:31 am

Só um detalhe,

o outro país com capacidade Wild W. na América do Sul é o Peru, que utiliza os seus Su-25 bipostos assim como o "As-??" (o anti-radiação) para isso (não me lembro a designação do AS, pois não estou com a revista em mãos).

A fonte é a Air Forces Monthly de Fevereiro que possui uma extensa matéria sobre os "Su's" na FAP.

Eles dedicaram alguns parágrafos exatamente para descrever essa notícia.


Tendo dito isso, eu acho que essa informação não tira nem um pouco do mérito do Brasil em estar trabalhando e conseguindo resultados desenvolvendo "em casa" essa tecnologia e podendo fazer "o que quiser" com ela no futuro, inclusive utilizá-la como um dos pilares (a tecnologia) para mísseis de cruzeiro ou anti-navio (pelo menos no que diz respeito a resistência à interferência eletrônica).

Eu acho lógico imaginar que a FAB provavelmente está lidando com o alcance também, mas se pararmos para pensar bem, isso não é a prioridade no momento (os sensores, os modos de operação e o envelope "tático" do míssil são prioridade muuuuuuuuuito maiores) e no Brasil sempre temos o problema do $$$$, então saber priorizar sempre é melhor.

[]s

Cb_lima




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#53 Mensagem por Alcantara » Qui Mar 30, 2006 2:14 pm

Degan escreveu:¿Brasil fabrica UAV con función “decoys”?....y como y cuando se lanzarían en tu ejemplo?

Sim, o Brasil vai fabricar UAvs. O projeto já estão em andamento. Parece que este projeto envolve os três ramos das nossas forças armadas. Parece que o Vinicius viu pessoalmente o protótipo em um dos angares de Santa Cruz. Está escrito em algum lugar aqui do fórum. Ele vai ser bem grandinho e por tanto terá bastante espaço para "carga útil".

Degan escreveu:Amigo…no entiendes el concepto….los señuelos radar no producen jammer…..solo emiten señales idénticas a las de un radar común y pueden estar muy separados entre si y del o los radares reales.
Por último, el MAR-1 tiene capacidad “HoJ”???....creo que eso es inútil en un radar ARM...

Só para ficar em um dos mais conhecidos mísseis ARM do mundo.

The next upgrade was a software update only, called Block V when applied to the AGM-88C Block IV, and Block IIIA, when applied to the older AGM-88B Block III. This update introduced home-on-jam capability, including the option to home on jammers which try to disrupt the ever more important GPS navigation system (used by many of the latest guided weapons). The U.S. Navy began to upgrade its HARMs to Block IIIA/V standard in early 2000. Block IIIA/V also allows the AGM-88B/C to be safely reprogrammed at sea.

Obs: Acho que essa página vale uma visita pois trás algumas informações sobre o HARM, com atualizações até 2003.

http://www.designation-systems.net/dusrm/m-88.html

Degan escreveu:· Primero, todos los radares transmiten, los reales y los falsos....
· Segundo, con tanto avión en el aire, pues se trata de cualquier cosa menos un ataque sorpresa quirúrgico.

Degancito, bastam duas aeronaves para se fazer uma triangulização com o alvo.




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#54 Mensagem por Adriano » Qui Mar 30, 2006 2:17 pm

Concordo! Desenvolver é importante e nesse caso tem toda uma doutrina envolvolvida que será importantíssmo implantar. O MAR-1 pode ser um pequeno míssil para uma USAF da vida mas será um passo importante pra FAB.




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#55 Mensagem por Slip Junior » Qui Mar 30, 2006 6:14 pm

Ainda em relação à EW na FAB, eu acabei de me esquecendo de destacar ainda que a Força Aérea já possui diversos estudos e prevê a construção de um estande de guerra eletrônica (algo único na América Latina) nos próximos anos (possivelmente em CPBV).

Abraços




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#56 Mensagem por Degan » Qui Mar 30, 2006 8:10 pm

Sim, o Brasil vai fabricar UAvs. O projeto já estão em andamento. Parece que este projeto envolve os três ramos das nossas forças armadas. Parece que o Vinicius viu pessoalmente o protótipo em um dos angares de Santa Cruz. Está escrito em algum lugar aqui do fórum. Ele vai ser bem grandinho e por tanto terá bastante espaço para "carga útil".


Interesante, ya contestaste lo del UAV...debe ser algo similar a esto:

Imagem
Prototipo de UAV de la Fach (foto reciente mía de FIDAE 2006)
Imagem
O este UAV Jet de la Armada de Chile....

Obs: Acho que essa página vale uma visita pois trás algumas informações sobre o HARM, com atualizações até 2003.


Ok....el HARM tiene "HoJ"....pero el MAR-1 no es un HARM....además, de que sirve el HoJ contra “decoys”....???.

Degancito, bastam duas aeronaves para se fazer uma triangulização com o alvo.


:lol: .....Alcantarinha....¿triangular cual de las 17 señales....?.

Ainda em relação à EW na FAB, eu acabei de me esquecendo de destacar ainda que a Força Aérea já possui diversos estudos e prevê a construção de um estande de guerra eletrônica (algo único na América Latina) nos próximos anos (possivelmente em CPBV).


Perdón....¿qué es un “estande”....?.

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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#57 Mensagem por Slip Junior » Qui Mar 30, 2006 8:32 pm

Degan escreveu:Imagem
Prototipo de UAV de la Fach (foto reciente mía de FIDAE 2006)
Imagem
O este UAV Jet de la Armada de Chile....

Os dois são bastante similares ao que se tem hoje em estudo/desenvolvimento: http://www.iae.cta.br/asa/asa-pp/revist ... t2002.html

Perdón....¿qué es un “estande”....?.

É um local onde existem se realizam testes. Por exemplo, o local onde se testa armamento é chamado de "estande de tiro". No caso de um estande de guerra eletrônica (em inglês, Electronic Warfare Range) se trata de uma instalação provida de meios capazes de simular parâmetros eletrônicos de ameaças diversas de forma que os sistemas de uma (ou mais) aeronave(s) se comportem exatamente como se estivessem em um ambiente real de guerra eletrônica e avaliar os diversos parâmetros relativos à operação do mesmo e seu desempenho.

Abraços




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#58 Mensagem por Degan » Qui Mar 30, 2006 8:52 pm

Gracias Slip.....

Interesante como todos los sistemas al final son muy parecidos.... :shock:

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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#59 Mensagem por Slip Junior » Qui Mar 30, 2006 9:03 pm

É verdade, Degan. As semelhanças chegam a ser gritantes! Você poderia indicar algum link ou colocar aqui (ou abrir em um novo tópico.. como preferir) mais informações sobre esses UAVs chilenos? Aliás, já existe algum UAV em operação nas forças armadas chilenas e, se sim, em que função(ões)?

Abraços




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#60 Mensagem por Alcantara » Sáb Abr 01, 2006 2:53 pm

Degan escreveu:Ok....el HARM tiene "HoJ"....pero el MAR-1 no es un HARM....además, de que sirve el HoJ contra “decoys”....???.

Ótimo. Estamos fazendo progressos! :lol: Pelo menos tu aceitastes a parte do UAV e destes o braço a torcer com relação ao HoJ... como você pode ver, essa característica não é inútil para os mísseis ARM. :lol:

Agora, com relação ao "decoy", Degan, acho que você ainda está confundindo as coisas. O HoJ não será usada pelo decoys. O decoy (UAV) servirá para chamar a atenção do inimigo, uma espécie de "isca", fazendo com que o oponente pense que é uma das nossas aeronaves e ative os seus radares e os seus sistemas de defesa. O UAV então vai captar estas informações e retransmiti-las às nossas aeronaves, que por sua vez as retransmitirão para o "elemento" que irá realizar o ataque que, dessa forma, não será localizada até o momento do lançamento dos ARM. Eles poderão disparar e manobrar para uma posição segura.

Releia e veja se não faz sentido agora!

Quatro milhas fora do PI, os A-1M penetram no vale, passando a ter uma linha de visada direta com o complexo radar inimigo que se encontra engajado com os decoys. Os A-1M são imediatamente detectados, mas é muito tarde. Os radares dos atacantes varrem o conjunto de alvos que foram localizados pelos seus sensores ES de bordo. Eles transmitem a localização dos alvos através do data link para conhecimento de outras aeronaves ou de outros meios existentes no teatro. Dez segundos após terem sido detectados, o segundo elemento da esquadrilha lança dois mísseis anti-radiação contra os radares inimigos. As tripulações conferem as reais coordenadas dos alvos e desaparecem por trás das montanhas. Tempo total de exposição: 20 segundos.




Abraços!!!




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