Ricardo Rosa escreveu:Realmente, a inveja é uma merda....... (desculpem o palavriado).
Disse tudo...
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
ESTADÃO
26 Mar 06
Segurança e democracia
Presidente da Câmara vê ameaça à soberania nacional na ação do narcotráfico
Dora Kramer
Aldo Rebelo, presidente da Câmara dos Deputados, é de esquerda, milita no PC do B, mas não compartilha do pensamento predominante entre seus companheiros a respeito dos meios e modos de o poder público enfrentar a criminalidade.
Na opinião de Aldo, falta repressão e sobra "leniência doutrinária" na maneira com que os governantes lidam com um assunto que, na visão dele, é hoje uma questão de Estado que põe em perigo a soberania nacional e os próprios fundamentos da democracia.
Isso sem contar o risco objetivo, de vida, imposto à população. "Há um equívoco de concepção na tendência de atribuir as causas da violência à desigualdade social. Como conseqüência, as autoridades se intimidam de fazer valer o monopólio da força do Estado no combate à criminalidade com medo de serem acusadas de agredir os direitos humanos."
Nisso Aldo Rebelo acha que não há diferença entre os governos Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, incluídos os governadores dos dois períodos. Ambos, Lula e FHC, tentaram, mas fracassaram na execução da tarefa constitucional de garantir segurança ao cidadão.
Talvez por compartilharem da inibição de aplicar em sua totalidade o conceito de segurança nacional - contaminado pelas deformações do regime autoritário - na guerra contra o crime organizado, Aldo Rebelo acha que os dois tiveram dificuldade de perceber a realidade: os direitos humanos dos brasileiros estão sendo cotidianamente agredidos, as instituições aos poucos solapadas pela ação da bandidagem que estende suas ramificações à economia, à política e às polícias. A continuar assim, os territórios independentes do crime aos quais o Estado não tem acesso tendem a se ampliar. Até que ponto? "Ao limite da inversão de poder."
Se o próximo presidente - seja ele Lula reeleito, Geraldo Alckmin ou quem for - não assumir consciente do sentido de urgência do problema, o presidente da Câmara teme que a escalada se torne incontrolável e a situação, irreversível. "Sem perceber, o Brasil pode estar construindo um futuro país de reféns da criminalidade."
Hoje, aponta, já há uma situação de flagrante vantagem para o crime. "Enquanto o Estado tem limitações legais, as polícias são obrigadas as circunscrever suas ações dentro dos respectivos Estados e os diversos setores de segurança trabalham desconectados uns dos outros, o narcotráfico age sem restrições, não tem fronteiras estaduais e age em sistema de integração absoluta, pois precisa atender a um mercado nacional, quando não internacional."
Aldo alerta para a necessidade de uma providência urgente por parte dos governantes, antes que comece a ganhar mais força na opinião pública aquele pensamento de combate ao crime ao arrepio da observância dos preceitos democráticos.
"O perigo é esse. Quando os democratas se abstêm de assumir o papel exigido pela sociedade, os autoritários ocupam o espaço e ganham adesão popular", diz Aldo Rebelo, que exibe em favor de sua argumentação o resultado do referendo sobre a proibição da compra de armas.
"Os defensores do desarmamento adotaram um discurso romântico descolado da realidade. O lado contrário concentrou seus argumentos na segurança e venceu porque a sociedade reconheceu nesse grupo a preocupação com a necessidade de defesa, real e inquestionável."
Na opinião do presidente da Câmara, a Presidência da República é que deve induzir um processo de mudanças na legislação e de ações de âmbito nacional legitimadas pelos anseios da população sem ter, no entanto, receio de contrariar dogmas e assumir as conseqüências imediatas de um confronto duro em nome de um resultado favorável à coletividade.
Ainda que ao preço de uma dose de sangue.
Pouco a pouco vai caindo a máscara do documentário, que ao invés de conteúdo investigativo/denúncia, nada mais é do que uma grande jogada comercial, patrocinada pelo plim-plim.Três pessoas em cativeiro e MV Bill se cala
Causou indignação entre autoridades e estudiosos de segurança pública a revelação de que documentaristas preferiram silenciar
http://odia.terra.com.br/rio/htm/geral_29863.asp
"Mensageiro da verdade". Hahaha. Conta outra.
rodrigo escreveu:Pouco a pouco vai caindo a máscara do documentário, que ao invés de conteúdo investigativo/denúncia, nada mais é do que uma grande jogada comercial, patrocinada pelo plim-plim.Três pessoas em cativeiro e MV Bill se cala
Causou indignação entre autoridades e estudiosos de segurança pública a revelação de que documentaristas preferiram silenciar
http://odia.terra.com.br/rio/htm/geral_29863.asp
"Mensageiro da verdade". Hahaha. Conta outra.
As práticas de contra-insurreição bem sucedidas
- Ênfase nas operações de inteligência;
- enfoque na população, suas necessidades e segurança (dar opção a população);
- estabelecimento de maiores áreas de segurança.
- Manutenção dos insurretos isolados da população;
- Adoção de uma autoridade central única (líder carismático);
- Condução de operações psicológicas amplas e eficazes;
- Concessão de anistia e reabilitação para insurgentes;
- Apoio militar às lideranças policiais;
- Aumento e diversificação da força policial;
- Negação de refugio para insurretos.
As praticas ineficazes:
- priorização em “matar/capturar” o inimigo, ao invés de interagir com o povo;
- priorização das operações conduzidas no escalão batalhão.
- Concentração de unidades militares em bases grandes para serem protegidas.
- Priorização das forças especiais para incursões.
- Procedimento do governo igual aos tempos de paz;
- Abertura das fronteiras, espaço aéreo e litorais.
ODIA
Pan 2007: novas máquinas para o combate à criminalidade
Vinte e seis helicópteros e aviões vão reforçar a segurança durante o evento esportivo no Rio
Michel Alecrim
Rio - A polícia do Rio ganhará mais uma arma contra o crime. A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) vai comprar para o estado um helicóptero para transporte de tropa, com capacidade para até 16 tripulantes. A aeronave, parte de pacote de outras 25 que serão adquiridas para os Jogos Pan-Americanos de 2007, agilizará o deslocamento de policiais para emergências em outras cidades ou em bairros do Rio. Além disso, permitirá que os agentes desembarquem no topo de favelas para combater traficantes. Isso ampliará a vantagem da polícia que, atualmente, costuma entrar nos morros por terra e, portanto, ficar sob a mira dos criminosos no alto das lajes.
Este equipamento deve custar até US$ 8 milhões (R$ 17 milhões). Todo o orçamento federal de segurança do Pan é calculado em R$ 385 milhões. Como O DIA noticiou neste domingo, o Serviço Secreto de Israel, o Mossad, vai servir de modelo para a segurança dos jogos. Equipe da Senasp viaja para o Oriente Médio no mês que vem para acertar detalhes do treinamento de agentes federais e estaduais para atuação antiterrorista no evento.
Na lista de aquisições, estão também sete helicópteros multimissões, com capacidade para até oito tripulantes. Equipamento semelhante, dotado de câmera com visão noturna, já foi entregue em fevereiro ao Grupamento Aéreo-Marítimo da PM (GAM), numa compra compartilhada entre o estado e a Senasp. Cada aeronave custa até US$ 2,6 milhões (R$ 5,5 milhões).
AVIÕES SILENCIOSOS
A Senasp também planeja a compra de 10 aviões motoplanadores, importantes em missões de investigação. Como o motor pode ser desligado para a aeronave planar, não é produzido barulho, facilitando a ‘espionagem’. A maioria será destinada a outros estados depois do Pan, mas caso pelo menos um fique no Rio, poderá ser usado na observação de áreas dominadas pelo tráfico.
O professor do Núcleo de Estudos Estratégicos do Departamento de Ciências Políticas da UFF Ronaldo Leão elogiou a aquisição de helicóptero de transporte de tropa. Mas para ele seriam necessários pelo menos seis: "Nem todos ficam em condições de operar".
Uma frota assim seria importante em caso de reforço num combate ou de calamidade pública. Os planadores, segundo ele, são muito usados pelo Exército americano em patrulhamento e vigilância. Na mesma licitação, cujo edital será publicado no Diário Oficial da União, estará a compra de oito helicópteros menores de patrulha para dois tripulantes. Cada um pode sair entre US$ 220 mil (R$ 469 mil) e US$ 250 mil (R$ 533 mil).