Guerra no tráfico no RJ - mais um capítulo

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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interregnum
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#316 Mensagem por interregnum » Sex Mar 10, 2006 6:16 pm

Vinicius Pimenta escreveu:Exército faz tráfico perder até 70%
Segundo a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a venda de drogas caiu significativamente, e há favelas onde a redução chegou a 70%. O cerco provocou ainda reflexos na intensa comunicação por rádio e telefone mantida pelos criminosos. "Os grampos estão calados", revelou ontem a inspetora da DRE Marina Maggessi. Ontem o Exército mantinha 1.200 homens em dez favelas e em duas estradas, a Via Dutra e a Washington Luís.


Fonte: O Estado de São Paulo



Ae está senhores. Como é "difícil" enfrentar o tráfico de drogas aqui no rio. Só por causa de um cerco de alguns dias os bandidos já tão aloprando e não duvido que entreguem mesmo as armas. Se fizerem será com certeza demonstração que captularam a estratégia do sufoco. Isso em um país sério seria prova irrefutável que a ação deveria ser matida até quebrar essas quadrilhas. Bastava a polícia em conjunto fazer investigações e pegar o resto da quadrilha que não mora em morros.




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rodrigo
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#317 Mensagem por rodrigo » Sex Mar 10, 2006 6:26 pm

O cerco provocou ainda reflexos na intensa comunicação por rádio e telefone mantida pelos criminosos. "Os grampos estão calados", revelou ontem a inspetora da DRE Marina Maggessi.
Putz, como é que essa machona entrega o trabalho da inteligência dessa forma?




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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interregnum
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#318 Mensagem por interregnum » Sex Mar 10, 2006 6:34 pm

Era só oque faltava o eb agora tem q se defender dos protestos violentos de pau mandado do tráfico. A imprensa vai ao delírio!


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Procurador reconhece que ação na Justiça é polêmica porque população apóia Exército

Marcella Sobral - Globo Online

RIO - O procurador do Ministério Público Federal Vinícius Panetto reconhece que sua ação na Justiça contras as operações do Exército em favelas é polêmica, devido ao apoio da população à iniciativa das Forças Armadas. Junto com o colega Fábio Aragão, também procurador da República, Panetto entrou com ação cautelar, preparatória de ação civil pública, com pedido de liminar para que a Justiça Federal determine à União a suspensão da Operação Asfixia, iniciada no último dia 3 pelo Exército para recuperar fuzis roubados do Estabelecimento Central de Transportes do Exército (ECT), em São Cristóvão. Para os procuradores, o Exército está indo além de suas funções constitucionais.

- Sabíamos que a ação seria polêmica porque a população está apoiando a operação. Mas temos que saber quem são essas pessoas que estão apoiando a operação. Será que se elas tivessem um tanque apontado para a casa delas ou se fossem revistadas na entrada e na saída de casa elas continuariam apoiando? É uma questão social, é a comunidade carente que está sofrendo com esta ação - questiona o procurador.

Numa pesquisa realizada entre os leitores do Globo Online, a permanência do Exército nas ruas teve a aprovação de 89% dos leitores. Para a maioria dos que participaram da enquete, a presença das Forças Armadas na rua e nas favelas aumenta a segurança da população. Levantamentos das polícias Civil e Militar indicam que houve queda na incidência de crimes em bairros próximos às favelas ocupadas. Na Zona Norte e no subúrbio o número de roubos e furtos de carros caiu pela metade. E os assaltos a ônibus tiveram redução de 40%.

Como morador do Rio de Janeiro, Panetto diz saber como é o estado de insegurança que a população vive, mas alerta que não se deve passar por cima da Constituição.

- Convocar as Forças Armadas sem autorização é até um desrespeito ao presidente da República, que foi eleito pela população. Mas isso demonstra a vontade da população por mais segurança, e isso é natural.

Vinícius Panetto critica também os gastos públicos com a operação. Segundo reportagem do jornal ''O Globo'', só nos primeiros seis dias foram gastos R$ 608.640, o que dá R$ 63,40 por soldado, a cada dia. O Exército informou que esse custo diário inclui gastos com alimentação, água, soldo e farda (da sola da bota do soldado ao quepe). Mas um oficial que participa da operação e preferiu não ser identificado na reportagem questionou o cálculo. Ele assegurou que o gasto não inclui o principal item: o combustível que vem sendo usado para o deslocamento das tropas (em jipes, caminhões e blindados Urutus) e com os sobrevôos de helicópteros. Parte do gasto está prevista no orçamento do Comando Militar do Leste (CML) e sai da planilha de custos que prevê despesas com o adestramento da tropa para ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

O procurador fazquestão de deixar claro, porém, que não é contra a busca do Exército por suas armas. Mas defende que a operação seja feita dentro da lei.

- Torço para que não só essas armas, mas que todo o armamento que já foi roubado seja recuperado.




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Carlos
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#319 Mensagem por Carlos » Sex Mar 10, 2006 7:55 pm



Juiz federal nega liminar que interromperia ação do Exército no Rio

O juiz Wilney Magno de Azevedo Silva, da 16ª Vara Federal do Rio, negou nesta sexta-feira o pedido de liminar feito pelo Ministério Público Federal por meio de uma ação cautelar que interromperia a operação do Exército no Rio, realizada desde o fim de semana passado. Cabe recurso.

Em sua sentença, o juiz decidiu ainda extinguir o processo, sem julgamento do mérito.

Os militares ocupam diversas regiões da cidade e realizam bloqueios em suas principais vias de acesso em busca de dez fuzis FAL e de uma pistola roubados do ECT (Estabelecimento Central de Transportes), em São Cristóvão (zona norte do Rio), no último dia 3.

Os procuradores da República Fábio Aragão e Vinícius Panetto alegam que a Constituição Federal não está sendo cumprida. Eles dizem que o Exército tem realizado funções exclusivas das polícias Civil e Militar, como revistar carros e moradores que entram e saem dos morros e favelas.

Os procuradores instauraram um procedimento para apurar possíveis arbitrariedades cometidas contra a população.

Em seu pedido de liminar, o Ministério Público Federal afirmava que não queria prejudicar as investigações sobre o roubo do armamento, mas contestava o cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Militar.

Operação

No total, dez morros e favelas foram ocupados pelo Exército desde o dia 4. Desde quarta (8), as tropas realizam bloqueios em estradas como a Dutra, a BR-040, a Rio-Santos, a ponte Rio-Niterói e em vias da Baía de Guanabara. Apesar do aparato, nenhuma das armas levadas do quartel do Exército foi encontrada.

Os militares ampliaram os trabalhos e ocuparam nesta sexta-feira o morro do Pinto, anexo ao morro da Providência, onde confrontos com traficantes têm sido constantes.

Na noite de terça (7), enquanto os militares ocupavam a favela da Metral, outros saíram das favelas Vila dos Pinheiros e Caju. Na noite de quinta, os militares saíram do Dendê e do Jardim América. A ocupação continua, além do morro do Pinto, nos morros da Providência, nas favelas Parque Alegria, Jacarezinho, Manguinhos, Nova Brasília.

Oficialmente, os militares afirmam que a operação terminará apenas quando as armas forem encontradas. Porém, conforme reportagem publicada na quinta-feira (9) pela Folha, o Estado Maior do CML já começou a discutir, ainda que de modo reservado, a hipótese de os dez fuzis e a pistola não serem recuperados.

Caso isso ocorra, o mais provável é que as tropas voltem aos quartéis, e o serviço de inteligência do Exército continue a investigar o paradeiro do armamento, roubado na sexta passada.

Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo, no Rio


fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 9258.shtml




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#320 Mensagem por interregnum » Sex Mar 10, 2006 7:59 pm

Boa notícia, apesar de ser importante a fiscalização para se coibir abusos não se pode conceber que exista setores da mídia e mp que queiram algemar o poder público de vez.


Uma notícia mais relacionada ao tópico militar


http://www.defesanet.com.br/mout/rio_10mar06_cb.htm

Operação fará mapa do morro

A caça aos fuzis roubados é um dos objetivos, mas com certeza não é a prioridade da operação de ocupação do Exército no Rio. Oficiais confirmaram que sua meta é criar um grande mapa de informações dos morros controlados pelos traficantes – não só de drogas, mas de armas e munições. O trabalho é sofisticado. O resultado final será um conjunto dinâmico, que permita atualização a qualquer momento. As imagens por exemplo, serão tomadas por satélite e cotejadas com os dados de campo coletados pela tropa.

O Comando do Exército também começou a executar um processo de infiltração de pessoal. Os agentes envolvidos nessa tarefa são militares que conhecem o cotidiano e o protocolo do poder local nas favelas. A ação indica claramente que o Exército pretende atuar no conflito por tempo indeterminado.

A força terrestre já fez isso, sem sair da etapa de planejamento, em pelo menos uma ocasião, há 20 anos. Na época, havia nos morros apenas oito áreas dominadas pelo crime organizado e a proposta era realizar uma grande operação de extração (dos líderes) e destruição (da infra-estrutura) ao longo de uma só noite, com emprego maciço do 1º Batalhão de Forças Especiais, um dos quatro melhores quadros de ataque do país. O ex-presidente José Sarney vetou o plano.

O batalhão virou brigada e está presente em pelo menos cinco cenários da ofensiva. O efetivo é perito em manobras que implicam elevado grau de uso da força. Agora, no Rio, atua combinadamente com a infantaria experimentada na luta urbana do Haiti.




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#321 Mensagem por pafuncio » Sex Mar 10, 2006 8:16 pm

Falando sério, o que não é muito comum da minha parte.

Uma dúvida que sempre tive.

Vamos supor que o cerco seja feito a uma favela; é dado o atraque. Inicia-se a correria da tigrada.

Começam de imediato as comunicações, primordialmente por telefone celular e rádio. Muitas vezes, os celulares têm chips novos, o que dificultaria/impossibilitaria a interceptação telefônica anterior, nos moldes como estamos acostumados. Afinal, as interceptações telefônicas legais dependem do prévio conhecimento de pelo menos um terminal. Quanto ao rádio, não é preciso dizer a dificuldade do monitoramento em tempo real, com gravação das conversas.

Uma brigada de guerra eletrônica tem, em tempo real, como interceptar todo esse tráfico de comunicações, degravando as conversas e triangulando os quadrantes das locais das contatos (receptor e emissor) ?

Ou seja, há como em tese efetivar o monitoramente de todas comunicações emitidas/recebidas em um determinado espaço temporal e territorial delimitado (no caso, uma favela, durante a feitura da operação policial), trackeando as fontes de emissão/recebimento ?

Lembremos que o Exército está cumprindo mandados de busca e apreensão generalíssimos, pelo que podem adentrar em todas as residências e muquifos que hão nas favelas sob diligência.

Fico imaginando a mesma coisa quanto a uma interceptação telefônica/radiofônica generalíssima, em face de uma operação policial contra uma favela X, em um espaço temporal Y.

Valeu? Se algúém souber, agradeço. Seria de grande valia. :wink:

alexandre.




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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#322 Mensagem por REGATEANO » Sex Mar 10, 2006 9:46 pm

Carlos escreveu:


Juiz federal nega liminar que interromperia ação do Exército no Rio

O juiz Wilney Magno de Azevedo Silva, da 16ª Vara Federal do Rio, negou nesta sexta-feira o pedido de liminar feito pelo Ministério Público Federal por meio de uma ação cautelar que interromperia a operação do Exército no Rio, realizada desde o fim de semana passado. Cabe recurso.

Em sua sentença, o juiz decidiu ainda extinguir o processo, sem julgamento do mérito.

Os militares ocupam diversas regiões da cidade e realizam bloqueios em suas principais vias de acesso em busca de dez fuzis FAL e de uma pistola roubados do ECT (Estabelecimento Central de Transportes), em São Cristóvão (zona norte do Rio), no último dia 3.

Os procuradores da República Fábio Aragão e Vinícius Panetto alegam que a Constituição Federal não está sendo cumprida. Eles dizem que o Exército tem realizado funções exclusivas das polícias Civil e Militar, como revistar carros e moradores que entram e saem dos morros e favelas.

Os procuradores instauraram um procedimento para apurar possíveis arbitrariedades cometidas contra a população.

Em seu pedido de liminar, o Ministério Público Federal afirmava que não queria prejudicar as investigações sobre o roubo do armamento, mas contestava o cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Militar.

Operação

No total, dez morros e favelas foram ocupados pelo Exército desde o dia 4. Desde quarta (8), as tropas realizam bloqueios em estradas como a Dutra, a BR-040, a Rio-Santos, a ponte Rio-Niterói e em vias da Baía de Guanabara. Apesar do aparato, nenhuma das armas levadas do quartel do Exército foi encontrada.

Os militares ampliaram os trabalhos e ocuparam nesta sexta-feira o morro do Pinto, anexo ao morro da Providência, onde confrontos com traficantes têm sido constantes.

Na noite de terça (7), enquanto os militares ocupavam a favela da Metral, outros saíram das favelas Vila dos Pinheiros e Caju. Na noite de quinta, os militares saíram do Dendê e do Jardim América. A ocupação continua, além do morro do Pinto, nos morros da Providência, nas favelas Parque Alegria, Jacarezinho, Manguinhos, Nova Brasília.

Oficialmente, os militares afirmam que a operação terminará apenas quando as armas forem encontradas. Porém, conforme reportagem publicada na quinta-feira (9) pela Folha, o Estado Maior do CML já começou a discutir, ainda que de modo reservado, a hipótese de os dez fuzis e a pistola não serem recuperados.

Caso isso ocorra, o mais provável é que as tropas voltem aos quartéis, e o serviço de inteligência do Exército continue a investigar o paradeiro do armamento, roubado na sexta passada.

Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo, no Rio


fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 9258.shtml



Deve ter sido por incompetência absoluta, já que as liminares foram expedidas pela justiça militar.




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#323 Mensagem por The Baaz » Sex Mar 10, 2006 10:11 pm

alexandre lemos escreveu:Uma brigada de guerra eletrônica tem, em tempo real, como interceptar todo esse tráfico de comunicações, degravando as conversas e triangulando os quadrantes das locais das contatos (receptor e emissor) ?


Sim, isso é possível. Num vestibular duma universidade pública, em 2002/2003 se não me engano, a PF usando equipamentos do tipo conseguiu localizar um indivíduo que estava usando equipamentos eletronicos para fraudar a prova.

alexandre lemos escreveu:Ou seja, há como em tese efetivar o monitoramente de todas comunicações emitidas/recebidas em um determinado espaço temporal e territorial delimitado (no caso, uma favela, durante a feitura da operação policial), trackeando as fontes de emissão/recebimento ?

Todas as comunicações não sei se é possível, acho que os equipamentos não são capazes de monitorar todas as frequencias de operação utilizadas, a não ser que existam um bom numero de equipamentos do tipo disponiveis.


Acho que não falei nenhuma besteira, falei tudo em base no que li há um tempo atrás, se eu tiver falado caca podem corrigir :mrgreen:




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#324 Mensagem por talharim » Sex Mar 10, 2006 10:49 pm

Em sua sentença, o juiz decidiu ainda extinguir o processo, sem julgamento do mérito.


hahahahahahaha,se fuderam........ 8-]

Essas 2 putas de traficantes não conseguiram o que queriam.

O patrão dessas 2 putas do ministério público que deve estar em Bangu 1 ou Bangu 2 não vai gostar disso.................




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#325 Mensagem por interregnum » Sex Mar 10, 2006 11:16 pm

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http://www.fab.mil.br/imprensa/enotimp/enotimp_capa.htm

OGLOBO

Alvo do cerco seria facção responsável pelo roubo

Leão e a inspetora Marina Maggessi, chefe de investigações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), concordam que a ocupação da Mangueira e da Providência fazem parte de uma estratégia de retaliação à facção que controla a venda de drogas nessas favelas, que seria responsável pelo roubo das armas.

— As duas favelas têm visibilidade, são rentáveis do ponto de vista do tráfico e têm poucos acessos, o que geograficamente facilita o cerco e a ocupação — acredita Leão.

Marina Maggessi lembra que nos dias mais rentáveis — sexta-feira e sábado — o tráfico na Mangueira deve movimentar R$ 700 mil.

— Esse valor pode aumentar, principalmente, em noites de baile funk — argumenta a chefe de investigações da DRE.

O perito Mauro Ricart, ex-diretor do Departamento de Polícia Técnica e do Instituto de Criminalística, participou da Operação Rio (em 1994 e 1995) e lembra que não houve confrontos entre traficantes e militares.

— Cansei de subir morros com os militares e não se dava um tiro. No Morro do Borel, certa vez, comentei que dava para fazer um piquenique de tão tranqüilo que ficou com a presença do Exército — lembra Ricart.

Para escapar da asfixia do Exército, o tráfico vem pressionando moradores das comunidades e representantes de associações de moradores a realizarem manifestações contrárias à ocupação. Interceptações telefônicas da Subsecretaria de Segurança e Inteligência (SSI) flagraram integrantes da facção que vem sendo investigada pelo CML insuflando associações e até fazendo ameaças de atentados, com disparos contra prédios públicos.






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#326 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sáb Mar 11, 2006 12:46 am

A Globo está do lado do Exército! Um milagre acontece nesse país! O JB está contra. A Folha é contra, o Estadão a favor.

A Globo noticiou a queda na criminalidade, disse que os traficantes que atiraram nas pessoas e também disse que foram os traficantes que mandaram os moradores fazerem os "protestos"! Felizmente, a Globo dessa vez está do lado certo.

O trabalho do Exército é exemplar, infelizmente é IMPOSSÍVEL a Força manter essa pressão depois que as armas forem recuperadas. Primeiro porque tem esses bostas que querem atrapalhar. Depois que não há orçamento para isso.


Anteontem o Exército deixou o Complexo do Alemão, 5 minutos depois as bocas-de-fumo voltaram a funcionar. Quando os militares chegaram na favela, destruíram as barreiras que os traficantes construíram para impedir a entrada da PM. Quando eles saíram, os traficantes ficaram fazendo provocações, o EB respondeu. Depois que os soldados foram embora. Os traficantes logo começaram a construir as barreiras. Os militares então voltaram para a favela e, com a fuga sem enfretamento dos "machões do tráfico", destruíram novamente as barreiras. E foram embora. Muito provavelmente as barreiras já foram reconstruídas pelos traficantes. No entanto, fica de exemplo que os caras se fazem de machões quando estão escondidos, "sustentam" tiroteios para o alto, MAS NÃO BATEM DE FRENTE COM O EXÉRCITO. Uma dose de inteligência deles, pois sabem que não conseguem enfrentar o EB, e de respeito.




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#327 Mensagem por Super Flanker » Sáb Mar 11, 2006 1:20 am

Na minha opinião, o exército deveria colocar uns 5 atiradores de elite em cada uma das favelas, isso sem a mídia saber, e ai quando começa o tiroteio, os caras fazem a festa.
Taloko, o EB ta pegando leve d+ com esses bandidos.




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#328 Mensagem por interregnum » Sáb Mar 11, 2006 2:16 am

Olhem que confusão. Agora entendo por que veio a PE com equipamento pra controle de disturbio.

http://media.putfile.com/shoot-out-in-rio-03102006




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#329 Mensagem por Alcantara » Sáb Mar 11, 2006 10:42 am

interregnum escreveu:Olhem que confusão. Agora entendo por que veio a PE com equipamento pra controle de disturbio.

http://media.putfile.com/shoot-out-in-rio-03102006

O Datena (Rede Bandeirantes) passou essa mesma reportagem ontem... e, pra polemizar, quiz saber se era necessário o soldado ter dado tiros pro alto para dispersar a multidão (que aliás ele achou que era pouca gente). O reporter da Bandeirantes (acho que era o Andre Luis) explicou então que as pessoas estavam bastante alteradas, parecendo que queriam partir pra cima dos soldados. Um dos soldados, então, deu alguns tiros para o alto para dispersar a multidão. Só que os traficantes, na parte alto do morro, acharam que os soldados estavam atirando na direção deles e atiraram nos soldados, que obviamente revidaram. Houve uma rápida troca de tiros, sem feridos de ambas as partes.

Esse pessoal que faz tumulto a mando dos traficantes tinha que ser fichado. :evil:




Editado pela última vez por Alcantara em Sáb Mar 11, 2006 5:35 pm, em um total de 1 vez.
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#330 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sáb Mar 11, 2006 11:11 am

Sem dúvida esse pessoal faz isso a mando dos traficantes, já está estampado em todos os jornais de hoje. O Datena é um grande defensor do Exército. Aliás, a BAND é uma emissora em geral que defende mais.

O Exército ontem apreendeu 10 Kg de Cocaína e prendeu uma pessoa na Providência.




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