Guerra no tráfico no RJ - mais um capítulo

[Guerra]

Com relação ao Rio de janeiro, eu acho a cidade maravilhosa, mas unica coisa que eu espero é que o EB continue retirando e extinguindo seus quarteis na cidade. Eu tenho pena dos companheiros que estão servindo involuntariamente na cidade.
Se não existe segurança nem para ter um quartel do exército na cidade, fico pensando onde isso vai parar.

[Guerra]

Marcinho VP, que mesmo da cadeia recebe boa parte dos lucros do comércio de drogas no complexo

sem comentários

[Guerra]

Sobre roubo de armas em quarteis.

Esclarecimento do Exército Brasileiro a respeito da matéria "O perigo mora ao lado", publicada no jornal "O Globo", edição de 14 de junho, sobre o controle de armamento no Exército.


O Centro de Comunicação Social do Exército transcreve, a seguir, correspondência enviada, nesta data, ao Diretor de Redação e Editor Responsável do jornal “O Globo”.


"Prezado jornalista Rodolfo Fernandes:


A propósito da matéria de autoria da jornalista Cristiane de Cássia, publicada na edição de 14 de junho de 2004, do jornal “O Globo”, com o título “O perigo mora ao lado”, o Centro de Comunicação Social do Exército manifesta-se a seguir.


O Comando do Exército tomou conhecimento, logo após a publicação da matéria, que o Promotor Dr Ailton José da Silva e a Promotora Cláudia Márcia Luz, ambos da Justiça Militar Federal e citados na matéria, enviaram correspondência, no mesmo dia 14 de junho, ao Jornal “O GLOBO”, esclarecendo trechos publicados e que não correspondem à realidade.


Já que o Exército Brasileiro e as Forças Armadas foram por diversas vezes citados, ficamos na expectativa de que esse prestigioso jornal, com a tradição e o compromisso de manter seus leitores bem informados, voltasse ao assunto, retificando as informações incorretas ou, pelo menos, faria referência à correspondência recebida, que reflete o posicionamento dos membros do Ministério Público Militar Federal citados. Como até a data de hoje isso não ocorreu, gostaríamos, mais uma vez, de enfatizar o seguinte:


1. O Exército controla rigidamente o material sob sua responsabilidade por meio de registros, freqüentemente atualizados, conferências diárias do armamento — ato obrigatório antes da liberação do pessoal ao final do expediente em seus quartéis —, restrição ao acesso a depósitos e rigorosa apuração quando da verificação de faltas, entre outras medidas. Mantém, ainda, controle estatístico de armas e munições desviadas, extraviadas e roubadas de suas organizações militares (OM).

No que diz respeito aos depósitos e paióis, o controle também é rígido. Somente é permitido o acesso dos militares credenciados e selecionados para o desempenho de atividades ligadas ao armamento e munição, pela necessidade de que sejam manuseados por militares especialistas. Todos os militares que têm acesso a essas instalações são sujeitos a um controle rigoroso, independente do posto ou graduação. Da mesma forma, o acompanhamento de material utilizado durante os treinamentos é rigoroso, sendo os exercícios conduzidos de forma controlada para que se possa, ao final do treinamento, saber exatamente as quantidades que foram realmente utilizadas e as sobras devolvidas aos correspondentes depósitos, tudo devidamente documentado.


2. O Exército, por dever institucional, está atento e sempre tem tomado a iniciativa da imediata abertura de inquéritos policiais militares, quando da ocorrência dos delitos envolvendo desvios de armamentos sob seu controle. Nunca houve a necessidade de acionamento por órgãos estranhos à Força para a imediata apuração das responsabilidades.

Fruto do rigor com que conduz as apurações e do apoio que tem recebido dos integrantes do Ministério Público Militar e dos órgãos de segurança pública, o percentual de esclarecimento dos casos e a subseqüente recuperação do material é bastante elevado, conforme mostram as estatísticas.


3. A mídia, embora já tenhamos esclarecido o assunto em inúmeras ocasiões, insiste em passar aos leitores a equivocada idéia de que os "armamentos de uso exclusivo das Forças Armadas" – de posse de criminosos - são desviados do Exército. As chamadas "armas de uso exclusivo das Forças Armadas", assim classificadas devido ao seu calibre e à potência de fogo, entram ilegalmente no Brasil, em sua quase totalidade.

Estatísticas do Ministério Público Militar e dos órgãos de Segurança Pública comprovam que do universo de 1.500 armas apreendidas mensalmente no Estado do Rio de Janeiro, somente 20 são armamentos também utilizados pelas Forças Armadas Brasileiras. Merece ser destacado que essas armas de uso privativo são, também, utilizadas pelas Polícias Federal, Militar e Civil, e por outros órgãos autorizados.


4. No que diz respeito ao Exército, as armas desviadas nos últimos quatro anos (2001 – 2004), em todo o Brasil, em ações criminosas, na maioria dos casos em atentados contra sentinelas e pessoal de serviço, são em número de 73. Também nos últimos quatro anos, foram recuperadas 78 armas, quantidade que, obviamente, inclui armamento extraviado em período anterior ao citado. No caso específico do Rio de Janeiro, no corrente ano, foram extraviados 02 Fuzis 7,62mm – FAL, em ações criminosas contra pessoal de serviço.


5. O envolvimento de militares no desvio de armamento e munição tem ocorrido de forma pontual e isolada, conforme apontam as investigações realizadas. Quando detectados, os casos são prontamente tratados dentro da legislação em vigor, buscando o esclarecimento dos fatos e o indiciamento dos culpados para posterior julgamento pela Justiça Militar. Não se admite qualquer manifestação de corporativismo em situações que envolvam ilícitos penais.

Diferentemente do afirmado na matéria, que o “envolvimento de militares ou ex-militares parece ser o maior problema”, o número de militares envolvidos em investigações por suposto envolvimento em desvio de armamentos no Exército não é elevado. Principalmente quando comparado com o efetivo da Força (cerca de 190 mil militares). No ano de 2003, esse número foi de 13 militares e, em 2004, tivemos o envolvimento de dois. Ao longo dos anos, esses números têm permanecido estáveis.


6. O Exército ressente-se do impedimento legal de verificar o passado criminal dos alistados para o Serviço Militar Obrigatório, conforme prescreve o Estatuto da Criança e do Adolescente. Tal imposição, rigorosamente cumprida pela Força, dificulta uma triagem mais rigorosa dos que ingressam nas nossas fileiras para a prestação do Serviço Militar. No entanto, durante o processo de seleção, procura-se, por meio de entrevistas e outros levantamentos, identificar cidadãos que não possuam condições morais para a incorporação. Torna-se muito difícil identificar elementos que “em tese” possam estar aliciados pelo crime organizado para ter acesso aos armamentos e às instruções de técnicas especiais, necessárias à formação dos reservistas.


7. Não há qualquer relação entre a transferência de organizações militares e o aumento da criminalidade nos grandes centros. Tais transferências estão de acordo com a Política de Estruturação do Exército, elaborada fruto de estudos há muito em andamento no Comando do Exército, e visam a buscar uma distribuição mais equilibrada da Força Terrestre pelo território nacional e a elevar gradativamente a capacidade dissuasória da Força Terrestre na Amazônia, tendo em vista a alta prioridade estratégica atribuída àquela região.


8. O Exército Brasileiro também é afetado pelo indesejável aumento da criminalidade pois, antes de tudo, é integrado por brasileiros que estão sujeitos às mesmas pressões sociais que as demais categorias profissionais.

Temos cumprido, rigorosamente, as obrigações no controle do material bélico sob nossa responsabilidade – conforme comprovam os dados estatísticos acima apresentados – e, dentro dos marcos legais, tomado a iniciativa de apurar, de imediato, quaisquer ilícitos, sem a necessidade de acionamento por órgãos estranhos à Força. Dessa forma, estamos cooperando decisivamente com os demais órgãos públicos no combate à criminalidade, como bem demonstram as últimas matérias divulgadas na mídia.


9. Resta-nos a convicção de que a divulgação de notícias imprecisas, algumas descompromissadas com a verdade, além de comprometer a credibilidade de Instituições sérias no País, acaba aumentando, desnecessariamente, a sensação de insegurança da nossa população. Por fim, gostaríamos de reiterar que o CCOMSEX continua à disposição desse prestigioso jornal para fornecer as informações necessárias quando da elaboração de matérias que envolvam o nome do Exército. Dessa maneira, entendemos que estamos cooperando para que a opinião pública também tenha a oportunidade de conhecer a posição institucional da Força a respeito dos temas que são publicados.


Atenciosamente,



CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO"

[ZeRo4]

interregnum,

60% dos PMs não utilizam coletes... a maioria dos PMs que utilizam coletes são os das GATs e quando vão subir o morro!!! E desses a imensa maioria utiliza somente o "X-Tudo" como é conhecido o colete tático, onde se coloca munição, carregadores, lanterna, rádio e etc... mas não oferecem proteção balística!!!

A sua informação procede sim... infelizmente!

[rodrigo]

Cumpadi, nossa opinião não conta, se eu fosse considerar a sua, por exemplo, o EB deveria invadir os quarteis da PM, afinal de contas, voce sabe onde estão os fuzis.

ôôô linguinha!!!
Concordo 100%.

[Rui Elias Maltez]

Quer dizer, que segundo esse comunicado, o Exército reconhece que não tem meios para saber do passado dos mancebos?

A vossa legislação está muito à frente no tempo
___________


Já agora, está aqui a passar na TV uma reportagem sobre essa intervenção e passa-se numa favela chamada Mangueira (pensava que Mangueira era nome de escola de samba )

[rodrigo]

Já agora, está aqui a passar na TV uma reportagem sobre essa intervenção e passa-se numa favela chamada Mangueira (pensava que Mangueira era nome de escola de samba )

É que a escola de samba é oriunda dessa comunidade agora invadida pelo Exército.

[Alcantara]

Com relação ao Rio de janeiro, eu acho a cidade maravilhosa, mas unica coisa que eu espero é que o EB continue retirando e extinguindo seus quarteis na cidade. Eu tenho pena dos companheiros que estão servindo involuntariamente na cidade.
Se não existe segurança nem para ter um quartel do exército na cidade, fico pensando onde isso vai parar.

Alto lá! Se é para ter pena, que seja então pena do Exército, que não tem capacidade nem de defender um quartel. Se me dissessem que estão retirando as tropas e os quarteis do Rio para desloca-los para as fronteiras do país, não diria nada. Mas retirar por insegurança, pra mim não passa de covardia. Amigo Guerra, achei a sua colocação infeliz, ainda mais agora que tantos reclamam da falta de ação do Exército. A sua colocação reforça a idéia de que o Exército é um bando de frouxos incapazes de "suportar" a "violência" (violência, sim, entre aspas porque não é muito diferente de outras cidades no Brasil e no mundo. A grande diferença aqui, em relação as outras cidades do país, é que o crime está mínimamente organizado e atua de certa forma no vácuo do poder público) da cidade, não fazem nada, só vivem mamando nas tetas do governo, etc. Não preciso nem me extender porque tenho certeza que você conhece essas opiniões.

Não querem uma vaga no conselho de Segurança? Não querem ser grandes e ter relevancia no tabuleiro mundial? Se queremos responder sim a estas questões, temos que ver a nosso postura com relação as forças armadas. Essa porra de paz, de brasileiro ser bonzinho, de não querermos ofender ninguém, dá nisso. Eu queria ver os nossos soldados com a faca entre os dentes, protos a matar qualquer um que intentasse contra a instituição ou contra o país. Mas não vou ver isso nunca.

O Brasil não serve para o Conselho de Segurança. Não serve nem pra tropa de paz. Se prestasse, se teria apoio irrestrito da população, não essa merda que aparece na mídia. Todo mundo que volta do Haití, volta traumatizado... tadinhos deles... uma indenizaçãozinha ajuda a regularizara saúde deles...

[lelobh]

SGT Guerra,
Aproveitando a sua deixa!
Bem que podiam passar o comando militar do leste para Minas.

[Einsamkeit]

estao faltando lideranças fortes no exercito, o exercito que deveria colocar medo nos bandidos e nao o contrario, as favelas do rio deveriam estar em sitio permantente, ate que fosse resolvido o problema da violencia, quero so ver a onda de assaltos no Pan 2007, ainda querem sediar olimpiada, é piada isso?

[interregnum]

Pessoal que vergonha! O último a sair do país que apague a luz!!

Quero saber quem vai "aproveitar como se deve" aquele dedo gesticulante ali? Se vai ser o cara do Viva Rio ou nós otários.

[nemesis]

PUTZ.......... tem que mata tudo.....

[Alcantara]

Depois que levar uma bolachas na cara vão ficar dizendo: não, que é isso dotô (sic), não foi eu, num fiz isso não!!! E, claro, iria parecer alguém na mídia para reclamar da agressão. Human Right's, sei cá...

PUTZ.......... tem que mata tudo.....

Concordo plenamente. Corta logo o mal pela raiz!

Mas vem cá. Por falar nisso, cadê o Patton? Ele não tinha feito uma proposta de trazer o Missouri aqui pro Rio e dar umas salvas em cima destes morros? Esse cara não tem palavra não? hehehehe...

[Einsamkeit]

Esse ali é o tipico tipo de gente que merece apanhar ate falar miudo, se fosse eu o soldado, fazia ele comer a coronha do fal

[Guerra]

Com relação ao Rio de janeiro, eu acho a cidade maravilhosa, mas unica coisa que eu espero é que o EB continue retirando e extinguindo seus quarteis na cidade. Eu tenho pena dos companheiros que estão servindo involuntariamente na cidade.
Se não existe segurança nem para ter um quartel do exército na cidade, fico pensando onde isso vai parar.

Alto lá! Se é para ter pena, que seja então pena do Exército, que não tem capacidade nem de defender um quartel. Se me dissessem que estão retirando as tropas e os quarteis do Rio para desloca-los para as fronteiras do país, não diria nada. Mas retirar por insegurança, pra mim não passa de covardia. Amigo Guerra, achei a sua colocação infeliz, ainda mais agora que tantos reclamam da falta de ação do Exército. A sua colocação reforça a idéia de que o Exército é um bando de frouxos incapazes de "suportar" a "violência" (violência, sim, entre aspas porque não é muito diferente de outras cidades no Brasil e no mundo. A grande diferença aqui, em relação as outras cidades do país, é que o crime está mínimamente organizado e atua de certa forma no vácuo do poder público) da cidade, não fazem nada, só vivem mamando nas tetas do governo, etc. Não preciso nem me extender porque tenho certeza que você conhece essas opiniões.

Não querem uma vaga no conselho de Segurança? Não querem ser grandes e ter relevancia no tabuleiro mundial? Se queremos responder sim a estas questões, temos que ver a nosso postura com relação as forças armadas. Essa porra de paz, de brasileiro ser bonzinho, de não querermos ofender ninguém, dá nisso. Eu queria ver os nossos soldados com a faca entre os dentes, protos a matar qualquer um que intentasse contra a instituição ou contra o país. Mas não vou ver isso nunca.

O Brasil não serve para o Conselho de Segurança. Não serve nem pra tropa de paz. Se prestasse, se teria apoio irrestrito da população, não essa merda que aparece na mídia. Todo mundo que volta do Haití, volta traumatizado... tadinhos deles... uma indenizaçãozinha ajuda a regularizara saúde deles...

Alto lá você!! Eu não sou porta voz do EB. Minha opinião não é necessariamente a do EB. Se você ficar atento eu coloquei a opinião do EB também. Quando eu digo “companheiros” eu não me refiro ao EB. Os companheiros que me refiro são militares de valor excepcional, que eu coloco a mão no fogo por eles, e que servem no meio de bandidos. Tenho pena desses companheiros que já provaram seu valor em outras situações, mas que tem se esconder embaixo da cama durante tiroteios para proteger a família.

Você acha que eu disse isso por medo? Cara, você tem muito que aprender sobre esse assunto. Eu tenho medo quando estou em casa desarmado com minha família (esqueceu onde militar mora?). Mas numa operação amparado pela Lei da sociedade e pela lei do mais forte...rapaz esse bando de “coitado” não dá para o começo. Bandido é fodão porque a mídia supervaloriza esse “coitados”, eles são o terror para o pobre que não tem como se defender. Na hora que o bicho pega o cara se borra de medo, chega a dar desgosto matar esses caras. “mas o EB esta correndo dos tiroteios” claro que sim, os bandidos são amparados pela lei. Cara, se você soubesse quantos militares acabaram com suas carreiras com aquela operação Rio.

Se você acha que o crime no Rio é minimamente organizado, tudo bem, mas eu não quero estar ai quando estiver organizado, e prefiro não ver meus amigos ai também. Enquanto o povo carioca ficar nessa de falar que violência existe em todo lugar eu não quero voltar ai nem a passeio.

Alcantra, estou de dando a real, ninguém quer servir no Rio, só os cariocas. Vai por mim.