Ministro defende compra de caças
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- alex
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Vinicius, o que voce falou é verdade
Citação:
Não é o Ministro que diz o que deve e o que não deve ser feito. Na verdade, os Comandos Militares fazem o estudo e enviam para análise do Ministério que diz se aprova ou não. Aprovado o estudo, o projeto vai para o presidente autorizar ou não. Se for uma coisa de grandiosa, que dependa de verbas extras como o F-X, o presidente deve encaminhar ao Congresso um pedido de emenda no orçamento da União para o pagamento das despesas.
Mas isso é no Brasil. Nos governos europeus e também no Canadá os partidos politicos que concorrem para o governo elaboram metas gerais para defesa que são definidas em um documento chamado Livro Branco (não sei o por que deste nome).
Por exemplo:
- se a marinha terá ou não submarinos nucleares
- se a força aerea deverá ter capacidade de transportar uma divisão aerotransportada, etc.
esses documentos definem o rumo da defesa do pais, eh uma decisão da sociedade civil para os militares que tem que criar os meios para atingir a meta. Estamos muito, muito longe disto.
Bye
Citação:
Não é o Ministro que diz o que deve e o que não deve ser feito. Na verdade, os Comandos Militares fazem o estudo e enviam para análise do Ministério que diz se aprova ou não. Aprovado o estudo, o projeto vai para o presidente autorizar ou não. Se for uma coisa de grandiosa, que dependa de verbas extras como o F-X, o presidente deve encaminhar ao Congresso um pedido de emenda no orçamento da União para o pagamento das despesas.
Mas isso é no Brasil. Nos governos europeus e também no Canadá os partidos politicos que concorrem para o governo elaboram metas gerais para defesa que são definidas em um documento chamado Livro Branco (não sei o por que deste nome).
Por exemplo:
- se a marinha terá ou não submarinos nucleares
- se a força aerea deverá ter capacidade de transportar uma divisão aerotransportada, etc.
esses documentos definem o rumo da defesa do pais, eh uma decisão da sociedade civil para os militares que tem que criar os meios para atingir a meta. Estamos muito, muito longe disto.
Bye
- alex
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Para os interessados um bom artigo sobre as perdas do M1A2 Abrams no Iraque em espanhol:
http://www.defesa.ufjf.br/arq/Art%2063%20Arg.htm
No artigo fala de perdas do tanque devido as RPG´s disparadas nas laterais e por canhão de 25mm.
A Segurança e de Defesa apresentou novas munições russa para a s RPGs que poderiam destruir tanques com novas blindagens.
Alguem sabe se este material estava no Iraque/
Abraços
Alex
http://www.defesa.ufjf.br/arq/Art%2063%20Arg.htm
No artigo fala de perdas do tanque devido as RPG´s disparadas nas laterais e por canhão de 25mm.
A Segurança e de Defesa apresentou novas munições russa para a s RPGs que poderiam destruir tanques com novas blindagens.
Alguem sabe se este material estava no Iraque/
Abraços
Alex
- Vinicius Pimenta
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Alex,
Mas como que a sociedade civil pode decidir sobre coisas como essas? Acho que são atribuições dos militares que estudam 40 anos pra saber o que deve ou não ser feito. Qual o gabarito que um político civil sem conhecimento de causa tem pra dizer se um país deve ou não ter um submarino nuclear? Claro, eles podem aprovar ou não, mas isso é diante de um parecer dos militares. Se a MB diz que precisa ter um sub nuclear (não vamos entrar nesse assunto), faz o estudo e concluiu ser necessário, o único motivo dos políticos negarem é por falta de dinheiro ou por questões políticas. Acho que eles não têm condições de discutir tecnicamente. A menos que sejam estudiosos do tema e não simples políticos.
Acho que a sociedade civil (leia-se governantes) devem estar junto dos militares nas decisões e devem discutir o assunto a fundo, tal como está sendo feito no F-X. Mas aí já mudamos totalmente de assunto, saímos da conversa das atribuições de um Ministro da Defesa.
O Brasil tem esse tipo de documento, chama-se PDN - Política de Defesa Nacional. Tenho certeza que essa política foi organizada em conjunto com os militares e não simplesmente chegaram pros militares e disseram: "toma aí, corram atrás". A sociedade civil tem que criar meios (leia-se verbas e apoio político) para os militares alcançarem seus objetivos. O que adianta a nossa PDN dizer que temos que ter meios adequados para a dissuasão se a sociedade civil não dá condições para que os militares atingam essas metas?
Mas como que a sociedade civil pode decidir sobre coisas como essas? Acho que são atribuições dos militares que estudam 40 anos pra saber o que deve ou não ser feito. Qual o gabarito que um político civil sem conhecimento de causa tem pra dizer se um país deve ou não ter um submarino nuclear? Claro, eles podem aprovar ou não, mas isso é diante de um parecer dos militares. Se a MB diz que precisa ter um sub nuclear (não vamos entrar nesse assunto), faz o estudo e concluiu ser necessário, o único motivo dos políticos negarem é por falta de dinheiro ou por questões políticas. Acho que eles não têm condições de discutir tecnicamente. A menos que sejam estudiosos do tema e não simples políticos.
Acho que a sociedade civil (leia-se governantes) devem estar junto dos militares nas decisões e devem discutir o assunto a fundo, tal como está sendo feito no F-X. Mas aí já mudamos totalmente de assunto, saímos da conversa das atribuições de um Ministro da Defesa.
esses documentos definem o rumo da defesa do pais, eh uma decisão da sociedade civil para os militares que tem que criar os meios para atingir a meta. Estamos muito, muito longe disto.
O Brasil tem esse tipo de documento, chama-se PDN - Política de Defesa Nacional. Tenho certeza que essa política foi organizada em conjunto com os militares e não simplesmente chegaram pros militares e disseram: "toma aí, corram atrás". A sociedade civil tem que criar meios (leia-se verbas e apoio político) para os militares alcançarem seus objetivos. O que adianta a nossa PDN dizer que temos que ter meios adequados para a dissuasão se a sociedade civil não dá condições para que os militares atingam essas metas?
Vinicius Pimenta
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- Guilherme
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Marechal-do-ar escreveu:Guilherme, me referi as primeiras versoes, aquelas com canhao 105mm, acho que e o Leo 2A1, as demais tao de bom tamanho para o Brasil, mas nao sei se a Alemanha deixaria vende-las para nos.
Sniper, os tanques Leo1 devem ser mandados para a mesma tarefa que e executada hoje pelos M-41 e esses devem ser definitivamente aposentados.
Não só venderia os tanques usados, como a KMW já chegou a oferecer tanques novos, com a permissão do governo alemão. Mas a 4 milhões de dólares por um Leopard 2A5, duvido que os merdocratas de Brasília se interessem.
- Guilherme
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LEO escreveu:Uma pergunta, seria possível uma modernização para transformar (converter) os atuais Leopard 1A1 do Exército em Leopards 2A??
Ou não, apesar de serem do mesmo tipo (Leopard), são veículos totalmente diferentes e não sendo possível uma conversão ou algo semelhante
Acho q não dá pra transformar um Leopard 1 em Leopard 2. Mas podem ser feitas modernizações interessantes, com troca da torre, do canhão e dos sistemas de tiro e navegação.
- Guilherme
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LEO escreveu:É esse mesmo o preço? O preço de um M1A2 Abrams novo é de também $4 milhões.
Não seria um pouco menos??
Mas de qualquer forma, esse preço seria pelo o que há de melhor em Carros de Combate no mundo.
Postaram esse preço, 4 milhões de dólares, no forumdefesa.com. Talvez seja um pouco menos, concordo, pois os sistemas do Leopard 2 não são tão caros quanto os do M1A2.
De qualquer forma, se o governo alemão permite a venda ao Brasil, deveríamos comprar algumas centenas, em minha opinião.
- Guilherme
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Sniper escreveu:Ai galera alguem poderia me enviar alguma coisa sobre o Leopard 2A5?
http://www.kmweg.de/english/kampf/kampf_body_fs.html
http://www.army-technology.com/projects/leopard/index.html
http://www.fas.org/man/dod-101/sys/land/row/leopard2.htm
- LEO
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Sobre o preço dos Leopard 2, li uma notícia (2000), que a Turquia estava interessada em comprar 1000 unidades do veículo. O custo seria de 7,1 bilhões. Portanto 7,1 milhões por unidade. Porém, esse preço alto se explica, pois seria instalada na Turquia uma fábrica para manutenção dos carros de combate. Além de que também deveria estar incluída nesse preço treinamento de pessoal, uma boa quantidade de peças de reposição, munições e etc.
Nota, essa transação não se concretizou.
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