Blz pessoal,
Na minha opinião o EB e a MB (CFN) deveriam possuir helicópteros de ataque.
Para MB adquirir alguns helicópteros de ataque, seria necessário que a mesma tivesse algum(s) navio que pudesse comportar esses vetores (exemplo: R-97 Jeanne D'Arc = entre 6 e 8 helicópteros ; ou Austin = 4 helicópteros, sendo adquirido pelo menos 2 embarcações). Como nós sabemos, a MB está sofrendo muitas dificuldades, então pensar em helicópteros de ataque hoje seria praticamente um sonho. Caso houver recurso em um futuro próximo para investimentos em helicópteros, a MB deveria priorizar a substituição do Sea King, uma possível modernização dos S. Lynx e também a aquisição de mais células desse helicóptero. Então o helicóptero de ataque da MB estaria em segundo e quem sabe em terceiro plano. A MB pode suprir hoje essa necessidade com os próprios S. Lynx, já que foram adquiridos tanques de combustíveis extras, que são colocados no interior das aeronaves, possibilitando o aumento do raio de ação. Com isso os S. Lynx poderiam utilizar foguetes com cabeça de guerra anti edificações/carro (veículos levemente blindado) e anti-pessoal, metralhadoras laterais e canhão.
Não vejo necessidade da MB utilizar helicópteros de ataque dentro do território nacional, pois na minha opinião essa função e responsabilidade do EB.
Se o EB puder dispor nos próximos anos de um orçamento para investimento, na minha opinião, deveria ser utilizado na aquisição de algumas baterias de SAM com alcance médio de 10 km (por exemplo: Tunguska e Pantsyr S1), porque hoje o que temos nessa área e quase insignificante.
As FA’s brasileira antes de adquirir qualquer modelo de helicóptero, deveriam executar um estudo visando o futuro das asas rotatórias para os próximos 10 anos, e na minha opinião a primeira atitude a ser adotada seria diminuir o numero de modelos de helicópteros existente atualmente, e também diminuir a quantidade de helicópteros utilizado no treinamento. O helicóptero de treinamento seria alocado em uma só força, e todos os custos (aquisição, manutenção, operação, etc) seriam divididos entres as três forças. Uma boa localidade para alocar todos os helicópteros de treinamento seria na base aérea de Santos, onde a FAB já executar os treinamentos básicos dos seus pilotos de helicópteros. Nesse local poderiam acontecer os adestramentos básicos para as operações navais e terrestres, e posteriormente os pilotos seriam enviados para seus esquadrões, onde aconteceria a conversão para as aeronaves de ataque, transporte, etc
Com todos os helicópteros de treinamento alocado em uma só força, esse vetores poderiam ser diminuídos gradativamente, e esse esquadrão seria formado por um único modelo. Vejamos o exemplo da Itália, que possui hoje aproximadamente 543 helicópteros (ataque, transporte, SAR, treinamento, etc) sendo que 51 MD500 são destinadas para o treinamento (9,4 % da frota total de helicópteros). Se considerarmos a metade da frota de esquilo da FAB (15 aeronaves) + 12 Esquilo do EB + 19 Jet Ranger da MB, temos 46 helicópteros destinados para o treinamento, que corresponde há 18,9 % da frota total de helicópteros.
Os helicópteros das FA’s hoje:
- Cougar = 21 (mais 3 encomendados, que deverão ser entres nesse ano).
- Blackhawk = 4
- Sea King = 13
- S. Lynx = 12
- Panther = 35
- Esquilo (mono e bi-turbina) = 91
- Jet Ranger = 21
- UH-1H = 44
Quantidade total da frota = 243 aeronaves
Quantidade (treinamento) = mais ou menos 46 aeronaves
Total (modelos) = 8
Podemos constata e que a FA’s brasileira possui uma quantidade satisfatória de helicóptero. Para que possamos ter uma idéia, temos mais helicóptero que o Canadá, que pertencente ao G-7 e a OTAN. O Canadá possui hoje 156 helicópteros divididos em 4 modelos diferentes (Sea King = 30; Bell 412 = 100; CH-46 = 13; UH-1H = 13).
A frota de helicópteros em 2015 poderia ser a seguinte:
FAB:
- Cougar (8 aeronaves modernizadas para versão EC 725 Cougar e outras 17 aquisições desse modelo) = 26 (25 Transporte, CSAR, MEDEVAC, VERTREP, etc + 1 VIP).
- Esquilo AS-350 (mono-turbina) = 42 (treinamento e SAR).
- Esquilo AS-355 (Bi-turbina) = 2 (VIP)*.
- Jet Ranger = 19 (treinamento e SAR)**.
MB:
- Cougar (AS 332 F1/AS 5532 F1 = 10; AS 532 SC = 8; EC 725 = 6) = 24 (ASW, Asuw, CSAR, transporte, MEDEVAC, VERTREP, etc)
- S. Lynx 300 (7 S.Lynx MK 21A modernizados para S.Lynx 300 e 13 novas aquisições) = 20 (ASW, AsuW, SAR, etc)
- Esquilo AS-355 (Bi-turbina) = 12 (SAR, ataque leve)
EB:
- Rooivalk = 24 (ataque, reconhecimento, CSAR)
- Esquilo AS 550 (todos os AS 350, seriam convertidos para AS 550, que pelo que me consta, a diferença entre esses modelos são mínimas ou até mesmo nulas)= 35 (Utilitário, SAR, ataque leve).
- Cougar (AS 532 U2) = 16 (transporte, SAR, MEDEVAC, VERTREP, etc)
- Panther = 35 (transporte, SAR, MEDEVAC, VERTREP, etc)
Quantidade total da frota = 255 aeronaves
Quantidade (treinamento) = mais ou menos 40 aeronaves
Total (modelos) = 6
* = 3 Esquilo AS-355 da FAB seriam destinado a MB, que somaria então 12 helicópteros do tipo. O AS 355 e Bi-motor, tornando sua operação ao mar mais segura.
** = Todos os Jet Ranger seriam enviados a FAB, para a função de formação dos novos pilotos.
Entre 2015 e 2025 um dos principais objetivo seriam substituir todos os esquilos e Jet Ranger por aeronaves novas do mesmo porte (Esquilo, BO-105, etc), que somariam um total de 70 aeronaves, 20 para o EB (SAR e ataque leve), 20 para a MB (SAR e ataque leve) e 30 para a FAB (treinamento e SAR). Então as FA’s trocariam 110 por 70 aeronaves do mesmo padrão, possibilitando a compra de maior quantidade de aeronaves especificas como S.Lynx, Cougar, Blackhawk, Rooivalk, etc.
Para terminar (porque já esta ficando muito grande essa mensagem), uma coisa interessante também seria reunir todos helicópteros das três forças em alguns (2 ou 3) centros de manutenção geral, por exemplo:
- Cougar (66), Esquilo (91) e Panther (35), mesmo centro de manutenção.
- Rooivalk (24), Jet Ranger (19) e S. Lynx (20), mesmo centro de manutenção.
Hoje o Cougar, por exemplo, sofre manutenção em cada força de forma independente, então porque não reunir essas aeronaves em um único centro de manutenção, obtendo o mesmo padrão de qualidade, diminuindo custos, entre outros?
Depois eu falo mais um pouco, porque essa mensagem esta ficando muito grande.
Até mais.............................................................................................
Fox