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Mensagem
por Don Pascual » Qua Fev 08, 2006 1:52 pm
Acho que a solução do soldado profissional temporario é uma das melhores que podemos ter para uma hipotetica profissionalização do EB. Contratos de 2 ou 3 anos de serviço, renovaveis para 8-12 anos de serviço parecem ser o ideal, como alguns companheiros ja disseram aqui.
Mas isso não adiantaria nada se esse sistema não tiver atrativos nem beneficios suficientes para os soldados. O primeiro é o salario: os candidatos mais qualificados tem mais chances de encontrar empregos que paguem mais e que não tem os inconvenientes da vida militar. Logo, é imprescildivel que o salario seja bom o suficiente para atrair melhores candidatos. Eu acho que um soldo de uns 900-1000 Reias, mais adicionais por diarias, campos, fardamento, etc. por mes estaria bom para um primeiro contrato, e com os contratos (e promoções seguintes), esse soldo base iria aumentando.
Outra coisa essencial seria a possibilidades de fazer uma carreira. Alem de promoções proprias para os soldados temporarios (acredito que teriampos de criar mais uma ou duas graduações de praças, como soldados e cabos de primeira classe), para cumprir as aspirações dos temporarios, haver servido deveria trazer vantagens para prestar concursos para as escolas de formação. Todas as vagas da EsSA, EsIE e demais escolas de sargentos deveriam ser esclusivas para soldados e cabos profissionais ou reservistas que tenham cumprido pelo menos o contrato inicial. Algumas vagas exclusivas e relaxamento da idade limite, alem de cursinhos preparatorios para a EsPCEx e AMAN também seria algo interessante.
Agora, nem todos querem ou irão conseguir fazer carreira. Alguns so querem um emprego temporario, outros só querem sentior o gostinho de ser militar por algum tempo. Para esses, que obviamente serão a maioria, há de haver grandes beneficios. Como o Luis Henrique falou, ajudar o militar a fazer faculdade seria uma otima opção, e é exatamente o que os EUA fazem. Outra coisa tambem seria os reservistas terem alguns privilégios para prestarem outros concursos publicos federais e estaduais, como para as policias e cargos publicos (na Espanha é assim, metade das vagas para a Guardia Civil são reservadas para ex-militares, e uma parte das vagas na administracion publica tambem é).
Independente de que medidas sejam tomadas para motivar as pessoas a servirem, é essencial que elas sejam o suficientemente atrativas para atrair bons e numerosos candidatos. A profissionalização na Espanha foi feita as pressas, e pouca importancia foi dada aos atrativos, que agora a Espanha esta afundando numa crise de falta de pessoal, e estão agora desesperados corendo atras do prejuizo. Por isso qualquer redução e profissionalização deve ser bem pensada e planejada, intruduzida lentamente para poder ir sanando os problemas que ocorram.