NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1

[lelobh]

P44,

Desculpe a minha ignorância, mas o que seria Mainada?

[P44]

P44,

Desculpe a minha ignorância, mas o que seria Mainada?

É apenas uma forma abreviada de dizer "E mais nada!"

ou seja, "está tudo dito", "concordo 100%", etc

[pafuncio]

1) Eh, eh, eh.

Os açorianos aqui de Floripa usam esta expressão assim mesmo.

Foneticamente seria mais ou menos assim:

"Mainááááda" - mais nada.

"olhólhólhólhó" - olha ó, olha ó

"subir a morréba" - subir o morro;

"se qués, qués, se não qués, diz" - se queres, se queres, se não queres, diz.

E por aí vai.

Criaram um manual de expressões açorianas engraçadíssimo, se alguém passar por aqui (e já viu um manezinho tagarelar), vale a pena comprar

2) Quanto ao Victor, sou obrigado a replicar.

Eu fiz vestibular de experiência para engenharia mecânica e passei (mas acabei, ainda bem, fazendo a valer o Direito depois); desde os meus 12 anos comprei várias revistas de carro (Motor 3, alguém se lembra?, Motoshow, várias revistas portuguesas); meu brôu fez engenharia mecânica na UFSC e era um emérito conhecedor de F-1, inclusive nos aspectos técnicos (solda de titânio, materiais compósitos, etc). Além do mais, sempre gostei do Reginaldo Leme, discreto piquetista.

Tudo me levou para as bandas do Piquet, ainda que ele fosse um conhecido colecionador do troféu limão.

Na minha turma imperava o bipartidarismo, com a maoria torcendo pelo Senna. Tínhamos vários debates acalorados, regados a cerveja e palavrões, nem sempre a discussão ficando nos aspectos meramente automobilísticos (uma das vias de escape dos piquetistas ). Moral da história: transpusemos para a F1 nossas paixões futebolísticas e políticas , com todas as idiossincrasias correlatas ...

Porém, sempre gostei do Piquet pelos seus méritos e história pessoal: correr como PiKet (por causa do pai), bolar o pneu aquecido, a regulagem aerodinâmica de dentro do carro, ter dado tempo no Lauda já na Alfa Romeo, bolado o sistema de refrigeração a água dos freios (Brabham; ao final, a H20 era consumida ), ter desenvolvido a suspensão ativa em meados dos anos 80 na Williams, ter enganado sempre e sempre o Nigel, passando-lhe dados falsos, a cochilada entre uma largada e outra no GP do Canadá (?), porque estava ressacado da noite anterior (e o Galvão disse ser uma excepcional capacidade de relaxamento ), etc , etc e etc.

Para mim, o Piquet foi o mais astuto e melhor conhecedor de mecânica da F1. A par disso, nunca foi o predileto do establishment (e torno a invocar o Mané Garrincha (fracassomania?)).

Relativo ao Senna, sem dúvida foi o mais rápido (na corrida e em treinos classificatórios), o melhor na chuva ("pato", como o Icks), carismático e bom de mídia. Mas tinha também defeitos, como todos os pilotos (nunca foi um grande "acertador", julgo), mesmo porque, apesar de tudo, era humano. Ainda assim, não me alienei das suas estupendas características de corredor; seria negar o óbvio ululante.

Quanto ao mais - Globo e Galvão -, achava engraçado acima de tudo a cobertura, sem que por causa disso ficasse com raiva do Senna. Minhas divergências com o Galvão (que ainda acho um baita narrador) vieram mesmo na Copa de ´98, com aquela tremenda puxação de saco do Leonardo, "a nova liderança positiva" que nascia contrária ao Dunga. Alguém se lembra ?

3) Em todo o caso, vivemos uma época de ouro da F1. Houve uma tremenda abundÂncia de grandes pilotos, o advento e o ocaso da era turbo, a chegada da turma do Soichiro e da TAG, etc e etc. Se pararmos para pensar, o Piquet iniciou e encerrou a era Turbo.

Porque o Ali foi o melhor de todos? Porque viveu uma época de ouro, batendo o Frasier (nas lutas do século), o Foreman, o Ken Norton, o Sonny Liston (bem antes), o Spinks (depois).

Se Tyson não tivesse feito suas cagadas (com a primeira derrota do Buster Douglas, precoce e inesperada), certamente teria ele um longo reinado, mesmo porque não tinha opositores à altura.

É o paralelo que faço com o Schumacher: digamos que ele seja um Lennox Lewis melhorado. . O ciclo dos "grandes dinossauros" já estava encerrado.

[P44]

Infelizmente nunca pudemos ver "a sério" o Duelo Senna-Schumacher...

Mas é ver que nas 3 provas que o Ayrton fez em 1994, conseguiu sempre a pole , num carro que (segundo li-palavras dele), era uma autêntica m**da...

E o Schumacher nunca teve um adversário á altura(talvez só o Hakkinen), ou um grupo de adversários como Senna teve (Prost, Mansell, Piquet)

O Schumacher sempre teve a "papinha" feita , ao ter toda a equipa a trabalhar para ele, inclusivé sempre tendo um companheiro "capacho".

Pode parecer paradoxal, mas para mim a melhor Época do Senna foi a ultima dele na Mclaren , 1993, em que com um carro nitidamente inferior, dava um bailinho a tudo e todos (Brasil, Donnington, Inglaterra, Japão, Austrália), e quando não dava era porque o carro não possuia mais velocidade.




ps-Eu pelo menos não estou nem nunca estive sob a "influência" da Globo e do não-sei-quantos Melo

[VICTOR]

Excelente post, Lemos!

Sua analogia com o boxe foi perfeita. O Schumi nunca fez nenhum clássico real. Sem contar que, eticamente, é um vigarista safado. Lembremos do primeiro título, quando ele bateu sozinho no muro e teve o desplante de arremessar o carro avariado no Damon Hill. E dois anos depois ainda tentou fazer o mesmo com Jacques, foi pura sorte ter dado errado pra ele.

Sua coletânea acerca das qualidades do Nelson foi estupenda. Sempre arrumo confusão defendendo Piquet em rodinhas. Sou até um pouco mais Senna, mas é inegável que cada um foi um grande gênio, cada qual à sua moda. Talvez eu até penda um pouco mais pro Senna por ter nascido em 1975, ou seja, minha memória dos títulos de 81 e 83 é rudimentar. Tenho lampejos do Lauda 1984 na mente, mas o primeiro campeonato que segui sabendo o que se passava foi Prost vs. Alboreto, 1985. O auge foi 88-89-90-91...

Vão ser fanáticos assim na casa do cacete....

1) Eh, eh, eh.

Os açorianos aqui de Floripa usam esta expressão assim mesmo.

Foneticamente seria mais ou menos assim:

"Mainááááda" - mais nada.

"olhólhólhólhó" - olha ó, olha ó

"subir a morréba" - subir o morro;

"se qués, qués, se não qués, diz" - se queres, se queres, se não queres, diz.

E por aí vai.

Criaram um manual de expressões açorianas engraçadíssimo, se alguém passar por aqui (e já viu um manezinho tagarelar), vale a pena comprar

2) Quanto ao Victor, sou obrigado a replicar.

Eu fiz vestibular de experiência para engenharia mecânica e passei (mas acabei, ainda bem, fazendo a valer o Direito depois); desde os meus 12 anos comprei várias revistas de carro (Motor 3, alguém se lembra?, Motoshow, várias revistas portuguesas); meu brôu fez engenharia mecânica na UFSC e era um emérito conhecedor de F-1, inclusive nos aspectos técnicos (solda de titânio, materiais compósitos, etc). Além do mais, sempre gostei do Reginaldo Leme, discreto piquetista.

Tudo me levou para as bandas do Piquet, ainda que ele fosse um conhecido colecionador do troféu limão.

Na minha turma imperava o bipartidarismo, com a maoria torcendo pelo Senna. Tínhamos vários debates acalorados, regados a cerveja e palavrões, nem sempre a discussão ficando nos aspectos meramente automobilísticos (uma das vias de escape dos piquetistas ). Moral da história: transpusemos para a F1 nossas paixões futebolísticas e políticas , com todas as idiossincrasias correlatas ...

Porém, sempre gostei do Piquet pelos seus méritos e história pessoal: correr como PiKet (por causa do pai), bolar o pneu aquecido, a regulagem aerodinâmica de dentro do carro, ter dado tempo no Lauda já na Alfa Romeo, bolado o sistema de refrigeração a água dos freios (Brabham; ao final, a H20 era consumida ), ter desenvolvido a suspensão ativa em meados dos anos 80 na Williams, ter enganado sempre e sempre o Nigel, passando-lhe dados falsos, a cochilada entre uma largada e outra no GP do Canadá (?), porque estava ressacado da noite anterior (e o Galvão disse ser uma excepcional capacidade de relaxamento ), etc , etc e etc.

Para mim, o Piquet foi o mais astuto e melhor conhecedor de mecânica da F1. A par disso, nunca foi o predileto do establishment (e torno a invocar o Mané Garrincha (fracassomania?)).

Relativo ao Senna, sem dúvida foi o mais rápido (na corrida e em treinos classificatórios), o melhor na chuva ("pato", como o Icks), carismático e bom de mídia. Mas tinha também defeitos, como todos os pilotos (nunca foi um grande "acertador", julgo), mesmo porque, apesar de tudo, era humano. Ainda assim, não me alienei das suas estupendas características de corredor; seria negar o óbvio ululante.

Quanto ao mais - Globo e Galvão -, achava engraçado acima de tudo a cobertura, sem que por causa disso ficasse com raiva do Senna. Minhas divergências com o Galvão (que ainda acho um baita narrador) vieram mesmo na Copa de ´98, com aquela tremenda puxação de saco do Leonardo, "a nova liderança positiva" que nascia contrária ao Dunga. Alguém se lembra ?

3) Em todo o caso, vivemos uma época de ouro da F1. Houve uma tremenda abundÂncia de grandes pilotos, o advento e o ocaso da era turbo, a chegada da turma do Soichiro e da TAG, etc e etc. Se pararmos para pensar, o Piquet iniciou e encerrou a era Turbo.

Porque o Ali foi o melhor de todos? Porque viveu uma época de ouro, batendo o Frasier (nas lutas do século), o Foreman, o Ken Norton, o Sonny Liston (bem antes), o Spinks (depois).

Se Tyson não tivesse feito suas cagadas (com a primeira derrota do Buster Douglas, precoce e inesperada), certamente teria ele um longo reinado, mesmo porque não tinha opositores à altura.

É o paralelo que faço com o Schumacher: digamos que ele seja um Lennox Lewis melhorado. . O ciclo dos "grandes dinossauros" já estava encerrado.

[pafuncio]

Ultimamente, tenho preferido postar nos Assuntos Gerais e na parte histórica.

Nos tópicos alusivos à aviação e marinha, creio estar havendo uma futebolização desmedida: o meu é maior que o seu, etc e tal. Além do mais, há muito secretismo e as fontes raramente são confiáveis. O Brasil, outrossim, está com uma política estratégica muito frouxa.

Se assim for, prefiro defender o Piquet e baixar o sarrafo (ôps, expressão errada; o Senna ia gostar ) no Ayrton.

Viva a conversa de botequim, porra !!! Pelo menos, até que surjam umas notícias boas das FA´s.

[pafuncio]

Excelente post, Lemos!

Sua analogia com o boxe foi perfeita. O Schumi nunca fez nenhum clássico real. Sem contar que, eticamente, é um vigarista safado. Lembremos do primeiro título, quando ele bateu sozinho no muro e teve o desplante de arremessar o carro avariado no Damon Hill. E dois anos depois ainda tentou fazer o mesmo com Jacques, foi pura sorte ter dado errado pra ele.

Sua coletânea acerca das qualidades do Nelson foi estupenda. Sempre arrumo confusão defendendo Piquet em rodinhas. Sou até um pouco mais Senna, mas é inegável que cada um foi um grande gênio, cada qual à sua moda. Talvez eu até penda um pouco mais pro Senna por ter nascido em 1975, ou seja, minha memória dos títulos de 81 e 83 é rudimentar. Tenho lampejos do Lauda 1984 na mente, mas o primeiro campeonato que segui sabendo o que se passava foi Prost vs. Alboreto, 1985. O auge foi 88-89-90-91...

Vão ser fanáticos assim na casa do cacete....

1) Eh, eh, eh.

Os açorianos aqui de Floripa usam esta expressão assim mesmo.

Foneticamente seria mais ou menos assim:

"Mainááááda" - mais nada.

"olhólhólhólhó" - olha ó, olha ó

"subir a morréba" - subir o morro;

"se qués, qués, se não qués, diz" - se queres, se queres, se não queres, diz.

E por aí vai.

Criaram um manual de expressões açorianas engraçadíssimo, se alguém passar por aqui (e já viu um manezinho tagarelar), vale a pena comprar

2) Quanto ao Victor, sou obrigado a replicar.

Eu fiz vestibular de experiência para engenharia mecânica e passei (mas acabei, ainda bem, fazendo a valer o Direito depois); desde os meus 12 anos comprei várias revistas de carro (Motor 3, alguém se lembra?, Motoshow, várias revistas portuguesas); meu brôu fez engenharia mecânica na UFSC e era um emérito conhecedor de F-1, inclusive nos aspectos técnicos (solda de titânio, materiais compósitos, etc). Além do mais, sempre gostei do Reginaldo Leme, discreto piquetista.

Tudo me levou para as bandas do Piquet, ainda que ele fosse um conhecido colecionador do troféu limão.

Na minha turma imperava o bipartidarismo, com a maoria torcendo pelo Senna. Tínhamos vários debates acalorados, regados a cerveja e palavrões, nem sempre a discussão ficando nos aspectos meramente automobilísticos (uma das vias de escape dos piquetistas ). Moral da história: transpusemos para a F1 nossas paixões futebolísticas e políticas , com todas as idiossincrasias correlatas ...

Porém, sempre gostei do Piquet pelos seus méritos e história pessoal: correr como PiKet (por causa do pai), bolar o pneu aquecido, a regulagem aerodinâmica de dentro do carro, ter dado tempo no Lauda já na Alfa Romeo, bolado o sistema de refrigeração a água dos freios (Brabham; ao final, a H20 era consumida ), ter desenvolvido a suspensão ativa em meados dos anos 80 na Williams, ter enganado sempre e sempre o Nigel, passando-lhe dados falsos, a cochilada entre uma largada e outra no GP do Canadá (?), porque estava ressacado da noite anterior (e o Galvão disse ser uma excepcional capacidade de relaxamento ), etc , etc e etc.

Para mim, o Piquet foi o mais astuto e melhor conhecedor de mecânica da F1. A par disso, nunca foi o predileto do establishment (e torno a invocar o Mané Garrincha (fracassomania?)).

Relativo ao Senna, sem dúvida foi o mais rápido (na corrida e em treinos classificatórios), o melhor na chuva ("pato", como o Icks), carismático e bom de mídia. Mas tinha também defeitos, como todos os pilotos (nunca foi um grande "acertador", julgo), mesmo porque, apesar de tudo, era humano. Ainda assim, não me alienei das suas estupendas características de corredor; seria negar o óbvio ululante.

Quanto ao mais - Globo e Galvão -, achava engraçado acima de tudo a cobertura, sem que por causa disso ficasse com raiva do Senna. Minhas divergências com o Galvão (que ainda acho um baita narrador) vieram mesmo na Copa de ´98, com aquela tremenda puxação de saco do Leonardo, "a nova liderança positiva" que nascia contrária ao Dunga. Alguém se lembra ?

3) Em todo o caso, vivemos uma época de ouro da F1. Houve uma tremenda abundÂncia de grandes pilotos, o advento e o ocaso da era turbo, a chegada da turma do Soichiro e da TAG, etc e etc. Se pararmos para pensar, o Piquet iniciou e encerrou a era Turbo.

Porque o Ali foi o melhor de todos? Porque viveu uma época de ouro, batendo o Frasier (nas lutas do século), o Foreman, o Ken Norton, o Sonny Liston (bem antes), o Spinks (depois).

Se Tyson não tivesse feito suas cagadas (com a primeira derrota do Buster Douglas, precoce e inesperada), certamente teria ele um longo reinado, mesmo porque não tinha opositores à altura. Mesmo assim não estaria à altura do bom e velho Cassius Marcellus.

É o paralelo que faço com o Schumacher: digamos que ele seja um Lennox Lewis melhorado. . O ciclo dos "grandes dinossauros" já estava encerrado.

[pafuncio]

Excelente post, Lemos!

Sua analogia com o boxe foi perfeita. O Schumi nunca fez nenhum clássico real. Sem contar que, eticamente, é um vigarista safado. Lembremos do primeiro título, quando ele bateu sozinho no muro e teve o desplante de arremessar o carro avariado no Damon Hill. E dois anos depois ainda tentou fazer o mesmo com Jacques, foi pura sorte ter dado errado pra ele.

Sua coletânea acerca das qualidades do Nelson foi estupenda. Sempre arrumo confusão defendendo Piquet em rodinhas. Sou até um pouco mais Senna, mas é inegável que cada um foi um grande gênio, cada qual à sua moda. Talvez eu até penda um pouco mais pro Senna por ter nascido em 1975, ou seja, minha memória dos títulos de 81 e 83 é rudimentar. Tenho lampejos do Lauda 1984 na mente, mas o primeiro campeonato que segui sabendo o que se passava foi Prost vs. Alboreto, 1985. O auge foi 88-89-90-91...

Vão ser fanáticos assim na casa do cacete....

1) Eh, eh, eh.

Os açorianos aqui de Floripa usam esta expressão assim mesmo.

Foneticamente seria mais ou menos assim:

"Mainááááda" - mais nada.

"olhólhólhólhó" - olha ó, olha ó

"subir a morréba" - subir o morro;

"se qués, qués, se não qués, diz" - se queres, se queres, se não queres, diz.

E por aí vai.

Criaram um manual de expressões açorianas engraçadíssimo, se alguém passar por aqui (e já viu um manezinho tagarelar), vale a pena comprar

2) Quanto ao Victor, sou obrigado a replicar.

Eu fiz vestibular de experiência para engenharia mecânica e passei (mas acabei, ainda bem, fazendo a valer o Direito depois); desde os meus 12 anos comprei várias revistas de carro (Motor 3, alguém se lembra?, Motoshow, várias revistas portuguesas); meu brôu fez engenharia mecânica na UFSC e era um emérito conhecedor de F-1, inclusive nos aspectos técnicos (solda de titânio, materiais compósitos, etc). Além do mais, sempre gostei do Reginaldo Leme, discreto piquetista.

Tudo me levou para as bandas do Piquet, ainda que ele fosse um conhecido colecionador do troféu limão.

Na minha turma imperava o bipartidarismo, com a maoria torcendo pelo Senna. Tínhamos vários debates acalorados, regados a cerveja e palavrões, nem sempre a discussão ficando nos aspectos meramente automobilísticos (uma das vias de escape dos piquetistas ). Moral da história: transpusemos para a F1 nossas paixões futebolísticas e políticas , com todas as idiossincrasias correlatas ...

Porém, sempre gostei do Piquet pelos seus méritos e história pessoal: correr como PiKet (por causa do pai), bolar o pneu aquecido, a regulagem aerodinâmica de dentro do carro, ter dado tempo no Lauda já na Alfa Romeo, bolado o sistema de refrigeração a água dos freios (Brabham; ao final, a H20 era consumida ), ter desenvolvido a suspensão ativa em meados dos anos 80 na Williams, ter enganado sempre e sempre o Nigel, passando-lhe dados falsos, a cochilada entre uma largada e outra no GP do Canadá (?), porque estava ressacado da noite anterior (e o Galvão disse ser uma excepcional capacidade de relaxamento ), etc , etc e etc.

Para mim, o Piquet foi o mais astuto e melhor conhecedor de mecânica da F1. A par disso, nunca foi o predileto do establishment (e torno a invocar o Mané Garrincha (fracassomania?)).

Relativo ao Senna, sem dúvida foi o mais rápido (na corrida e em treinos classificatórios), o melhor na chuva ("pato", como o Icks), carismático e bom de mídia. Mas tinha também defeitos, como todos os pilotos (nunca foi um grande "acertador", julgo), mesmo porque, apesar de tudo, era humano. Ainda assim, não me alienei das suas estupendas características de corredor; seria negar o óbvio ululante.

Quanto ao mais - Globo e Galvão -, achava engraçado acima de tudo a cobertura, sem que por causa disso ficasse com raiva do Senna. Minhas divergências com o Galvão (que ainda acho um baita narrador) vieram mesmo na Copa de ´98, com aquela tremenda puxação de saco do Leonardo, "a nova liderança positiva" que nascia contrária ao Dunga. Alguém se lembra ?

3) Em todo o caso, vivemos uma época de ouro da F1. Houve uma tremenda abundÂncia de grandes pilotos, o advento e o ocaso da era turbo, a chegada da turma do Soichiro e da TAG, etc e etc. Se pararmos para pensar, o Piquet iniciou e encerrou a era Turbo.

Porque o Ali foi o melhor de todos? Porque viveu uma época de ouro, batendo o Frasier (nas lutas do século), o Foreman, o Ken Norton, o Sonny Liston (bem antes), o Spinks (depois).

Se Tyson não tivesse feito suas cagadas (com a primeira derrota do Buster Douglas, precoce e inesperada), certamente teria ele um longo reinado, mesmo porque não tinha opositores à altura. Mesmo assim não estaria à altura do bom e velho Cassius Marcellus.

É o paralelo que faço com o Schumacher: digamos que ele seja um Lennox Lewis melhorado. . O ciclo dos "grandes dinossauros" já estava encerrado.

[P44]

O Schumi nunca fez nenhum clássico real. Sem contar que, eticamente, é um vigarista safado. Lembremos do primeiro título, quando ele bateu sozinho no muro e teve o desplante de arremessar o carro avariado no Damon Hill. E dois anos depois ainda tentou fazer o mesmo com Jacques, foi pura sorte ter dado errado pra ele.

(*Palmas*) (*Palmas*)

[P44]

GALERIA DE WALLPAPERS:arrow: http://www.mclaren.co.uk/interactive/wa ... -index.htm

[Carlos]

Dêem uma olhada no site abaixo:

http://kibeloco.blogspot.com/

na parte POLE POSITION (PARTE 2)

[P44]

As Novas cores da McLaren


Woking, Great Britain, Friday 10th February 2006: The Team McLaren Mercedes Formula One team has revealed a unique new car livery which will adorn the team's cars in the future.

The new livery has an innovative surface coating, which achieves a high level of reflectivity. The technology used was perfected by McLaren during the past six months and is completely new to Formula One.

"A lot of research and months of work have gone into creating this unique chrome finish," explained McLaren Marketing Managing Director Ekrem Sami. "We are always looking at innovative ways to allow our sponsor partners to differentiate their brands from the competition through their partnership with the team and this unique livery is designed to be extremely photogenic. Team McLaren Mercedes had the highest audited 'Share of TV Voice' in 2005 - and we hope that this new identity will contribute to us retaining that status."

"When we created our previous livery in the mid nineties we established what we believed then was an innovative and groundbreaking new identity for McLaren Mercedes," continued Sami. "What we have launched today is as revolutionary and we hope it will be the foundation of the team's livery for many years to come."

The team can look back on a lot of success during the nine years of the former livery. At the very first race after its introduction in Melbourne in 1997 the team won and since then it has taken nearly 30 per cent of all Grands Prix victories.

The team took the opportunity to show the new livery to McLaren Group and Mercedes-Benz High Performance Engines employees this evening. Two of the Groups better known personalities, drivers Kimi Raikkonen and Juan Pablo Montoya, were both impressed with their cars' 'new clothes'.

"I have only seen illustrations of the new livery until now but they do it no justice," said Kimi. "It looks fantastic and should create a bit of a stir when we drive it on tracks around the world. If we can make the car as fast as it looks then we will be in good shape."

"Wow," said Juan Pablo. "What a beautiful looking car. I have obviously been testing the MP4- 21 quite a bit already but seeing the car like this is something else."

http://www.mclaren.co.uk/mediaroom/info ... livery.htm

[FinkenHeinle]

As

Puxa Vida,


Ficou bonito o carro da McLaren...

[pafuncio]

tentei e não consegui.

Será que alguém consegue baixar as fotos daquela Jordan (ano 1.996?), que tinha uma pintura de aviação de caça? No aerofólio dianteiro tinha os dentes de um cobra naja.

SE puderem, agradeço. alexandre.

[Vinicius Pimenta]

Esse carro da MacLaren está espetacular! Se for tão bom nas pistas quanto é bonito, sei não...