Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

[FCarvalho]

Carlos, até pelo menos 2025 aviação de patrulha = P-3Br = problemas.
Nem a FAB quer lidar com isso.

Abs

[Carlos Lima]

Pois é... então que acabe essa lei absurda e que a FAB opere o P-3 até ele virar panela.

[]s
CB

[FCarvalho]

Pois é... então que acabe essa lei absurda e que a FAB opere o P-3 até ele virar panela.
[]s
CB

Mesmo que a lei seja retificada amanhã, ainda assim a MB não vai mexer um dedo a mais em relação aos dois projetos que tem agora. Seja porque não há verba, seja porque a terceira prioridade da almirantado continua sendo um novo Nae para depois de 2030.
Enquanto está diretiva não mudar, nada de aviação de patrulha e nem nada voará na MB antes de ela garantir que sua aviação possa operar embarcada em um Nae.
E isso custa, como vai custar os olhos da cara nos próximos dez anos. No mínimo.

Abs

[FCarvalho]

Notar que se tudo der certo quanto à operação dos A-4 e Trader, no papel o próximo passo é arrumar um AEW embarcado.
O único problema que vejo é que o cronograma de existência dos A-4, principalmente, não bate com o do eventual Nae que a MB gostaria de ter.
Mas como ambos projetos acima estão mais do que atrasados, pode ser que as coisas batam.
Só o que eu sei é que os SkyHawk modernizados não vão durar até 2030. Até ordem ou prova em contrário.

Abs

[Carlos Lima]

Essa lei tem que acabar porque ela condiciona qualquer planejamento ao disperdicio desnecessário de $$.

Se então a MB decidir não fazer nada o problema passa a ser outro. Hoje qualquer planejamento futuro esbarra na lei arcaica.

[]s
CB

[FCarvalho]

Essa lei tem que acabar porque ela condiciona qualquer planejamento ao disperdicio desnecessário de $$.
Se então a MB decidir não fazer nada o problema passa a ser outro. Hoje qualquer planejamento futuro esbarra na lei arcaica.
[]s
CB

Concordo plenamente. Mas se a maior interessada na questão que é a MB não está nem um pouco preocupada...
Talvez isso fosse um caso a se pensar se dentro do MD a ideia da criação de uma guarda costeira fosse vista com seriedade e prospectada concretamente. Uma vez criada a partir da própria estrutura da MB, aproveitando tudo e mais um pouco que ela já tem aí arrumado, um corpo aéreo seria algo tão óbvio quanto impositivo, seja na seara dos helos como, e principalmente, das aeronaves.
Mas eu duvido muitíssimo que qualquer ação no sentido de retirar da MB uma de suas missões, mesmo a de polícia marítima, seja hoje algo impensável, e encontraria resistência fortíssima dentro do almirantado.
Enfim, tentar fazer a marinha e de resto as nossas ffaa's pensarem fora do quadrado em que vivem é uma tarefa hercúlea para qualquer um. Imagina então com um MD milico no comando.

abs.

[Carlos Lima]

O que leva a crer que a MB não está interessada? Qual é a confirmação oficial disso?

[]s
CB

[FCarvalho]

O que leva a crer que a MB não está interessada? Qual é a confirmação oficial disso?
[]s
CB

Não existe confirmação oficial disso Carlos, é só olhar as (muitas) prioridades elencadas no último planejamento do MB para a aviação naval, como a modernização dos A-4, C-2, aquisição de helos de treinamento, emprego geral, mais SH-16 e UH-15 necessários ao complemento e/ou substituição da frota atual, e o aparelhamento de novos esquadrões, e por aí vai.
A aviação de patrulha é um desejo sim da MB, assim como possuir aeronaves de transporte geral, e de outras que cumpram inúmeros papeis para os quais a MB não possui infraestrutura humana e material agora e nem no curto prazo.
Nada disso está incluído nos planos de agora. É uma ideia para daqui a 10, 15 anos ou mais.
A fixação por aviação embarcada nucleada em Nae continua sendo a prioridade zero da MB. E isso não mudará salvo ordem em contrário.
Manter a expertise e um mínimo de operacionalidade em aeronaves embarcadas em Nae's, mesmo que para isso só usemos as passagens rotineiras em trânsito de Nae's da US Navy pelo nosso litoral ou programas de cooperação com eles e outras marinhas com Nae's.
E é isso que há em todas as entrevistas e comunicados oficiais da MB sobre o futuro a curto prazo da aviação naval.
Assim como um Nae STOBAR agora parece ser consenso na MB.
Pequeno, rápido e suficientemente barato para ser mantido pelo minguado orçamento da MB.

abs.

[Carlos Lima]

Ou seja, com a lei absurda são esses os planos e gastos desnecessários. Sem a lei absurda muito pode ser otimizado.

Solução (uma delas)

Acabar com essa lei absurda.

[]s
CB

[FCarvalho]

Ou seja, com a lei absurda são esses os planos e gastos desnecessários. Sem a lei absurda muito pode ser otimizado.
Solução (uma delas)
Acabar com essa lei absurda.
[]s
CB

O pensamento geoestratégico do almirantado sempre foi orientado para a obtenção de uma marinha de águas azuis. Neste aspecto, possuir uma esquadra nucleada em Nae, subs e navios de escolta/apoio/anfíbios vai continuar sendo o sonho de consumo da MB. E pouco importa se outros setores tão ou mais importantes ficarem a descoberto. É o que acontece no caso da não existência de uma guarda costeira e a negativa peremptória do comando da marinha em sequer discutir o assunto. Pura e simples indisposição de dividir poder e recursos.

Dado o acima exposto, a marinha poderia ser bem menor e mais pragmática se essa divisão de responsabilidades fosse feita de forma a possibilitar o incremento a longo prazo de ambas as forças. Porque nós praticamente já temo tudo aí arrumado. Só falta assinar os papeis e definir claramente as fontes de financiamento e gestão.

Quanto aos meios, na minha opinião, muita coisa poderia ser otimizada com ou sem a tal lei, mesmo porque o EB organizando hoje a aviação de asas fixa dele e ninguém tá bem aí pra isso no comando da FAB para isso. Com a MB é a mesma coisa.

De fato, a ausência de iniciativa do próprio MD em propor revisão/retificação legal acaba fazendo com que cada força continue na velha política do cada um na sua, e ninguém pensa no conjunto.

Já dei vários exemplos em outros tópicos de como os programas da marinha, e demais forças, poderiam, na verdade deveriam, ser aproveitados conjuntamente, como o helo de instrução e o de emprego geral. A parte de instrução e formação de pilotos é uma área em que poderíamos poupar muitos recursos adotando soluções análogas a outros países, ou mesmo desenvolvendo soluções caseiras parecidas, e tudo via BID. Outros exemplos simples que estão ai, no caso o projeto do ATL-100 que pode substituir várias aeronaves nas três forças, o BH que é consenso em todas as 3 aviações, o KC-390 que soluciona questões tanto na MB, FAB como em uma eventual GC. Enfim, os exemplos vão longe.

Pena que o MD está ali na esplanada só de enfeite.

abs.

[Carlos Lima]

Tem que acabar com a lei absurda primeiro.

[]s
CB

[FCarvalho]

Tem que acabar com a lei absurda primeiro.

[]s
CB

Concordo. Mas sem visão de conjunto, estamos muito longe de chegar a esse pequeno e lógico consenso.

Abs

[Carlos Lima]

Então decisões futuras serão tomadas erradas desde o início.

Sem resolver esse problema não há o que reclamar da MB.



[]s
CB

[FCarvalho]

Bem, nem a MB e nem o EB estão parados esperando que algum milagre aconteça e que simplesmente essa lei caia por si mesma ou por vontade divina ou de alguma supra entidade. Cada um está fazendo o seu. E por enquanto é o que há para se fazer.
Ficar parado seria bem pior.
A MB tem muitos helos para substituir. FAB e EB idem. Alguma coisa pode ser feita, ou começar por aí. Basta um mínimo de bom senso.
Quanto as aeronaves, o ATL-100 é uma clara demonstração de que é possível desenvolver projetos conjuntos e bem organizados desde que haja um mínimo de sensibilidade e racionalidade.
É preciso começar por algum lugar.
Acho que cada força parar de olhar apenas para o próprio umbigo já seria um ótimo começo.

abs.

[FCarvalho]

Notícia sobre os KC-2 Trecer.

Primeiro avião KC-2 Turbo Trader da Marinha do Brasil deve voar em setembro
6 de abril de 2019



Notar a seguinte parte do texto:

"Darin Nielsen, vice-presidente da ESA e líder local em soluções de suporte em San Antonio, Texas, disse ao Jane’s em 4 de abril, na exposição LAAD Defence and Security de 2019 que a controladora Elbit Systems, ESA e a subsidiária brasileira AEL Sistemas estão trabalhando juntas em novos aviônicos para o cockpit."

Como o projeto extrapolou todos os cronogramas possíveis, e as empresas envolvidas obviamente não ficaram paradas no tempo em relação ao desenvolvimentos de novos sistemas, pode ser que a concepção original oferecida possa estar sendo modificada a fim de adaptar-se as inovações que houveram nestes últimos 10 anos.

abs