Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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JL
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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#616 Mensagem por JL » Qui Ago 04, 2016 11:16 am

Luís Henrique escreveu:
Lucas Lasota escreveu: Sobre as alternativas, pego o seu gancho para te chamar à reflexão para o seguinte aspecto:

Acho interessante o que o EB vem fazendo com o Sisfrom. Eu creio que a operacionalidade do Sisgaaz, com seus meios e equipamentos, seria o bastante para aposentar o São Paulo, mormente quando estamos falando de radares OTH, sistemas C3, satélites e estações de monitoramento.

Com um aparato de vigilância, comunicação e controle baseado em terra e ar, capaz de coordenar diversos meios aéreos e navais seria muito mais difícil de contrapor do que um navio do porte de um porta-aviões cuja a operacionalidade está defasada.

De fato, um comentário interessante do Bachi no ForTe corrobora para este entendimento:

Bosco, quando trabalhei numa representante da OTO-Melara, após a falencia da ENGESA, numa apresentação do OTOMAT para defesa de costa, foi explicado que no Brasil, na zona da Serra do Mar (mais ou menos de Santa Catarina até o Rio de Janeiro), poderiam se localizar estações rastreadoras do OTOMAT à cerca de 600 metros de altura, o que permitiria guiar o missil até uma distancia de cerca de 200 km da costa. (...) Isto aconteceu em 1990. Eu me lembro de ter conseguido um mapa geo fisico do Brasil, e determinado os lugares em que poderiam ser localizados os radares de guia. Entregamos todo material a comissão do EB, que estava re estudadndo a questão de defesa de costa.

200 km seria a linha suficiente para montarmos a defesa da costa brasileira em pontos sensíveis. Partindo desse pressuposto, concordo que um A-4 armado com bombas planadoras guiadas a laser ou IR (não requerem integração custosa como um míssil antinavio) seria, ao lado dos helicópteros dedicados e dos P-3, a ponta de lança da defesa marítima brasileira.
1) A MB e o Brasil precisa de TUDO ISSO. Mas cada macaco no seu galho.
Nada disso substitui um navio aeródromo. Podemos discutir mais a fundo sobre isso...

2) O custo da modernização do A-12 ainda não foi oficialmente divulgado. Porém alguns estimam que seria equivalente ao valor de uma fragata moderna.
Se defende a aposentadoria do A-12 devido ao alto custo de sua modernização deveria verificar o valor do sisgaaz... :lol: :lol: :lol:
Resumindo, se não temos dinheiro para modernizar o A-12, da onde vai sair a FORTUNA para o sisgazz???

Um grande erro estratégico do Brasil foi simplesmente desativar a Artilharia de Costa, a secular artilharia de costa, que tanto defendeu o Brasil, através dos seus canhões espalhados pelos inúmeros fortes do nosso litoral. Ela simplesmente desapareceu.

Lembro que ao visitar a Fortaleza de Itaipu na Praia Grande, um oficial respondeu a uma pergunta que veio de um dos visitantes, sobre por que o forte foi desativado. Ele disse que o Brasil escolheu novas armas para defender o litoral como o submarino nuclear.

O custo de colocar alguns mísseis anti navio sobre caminhões móveis e com link com algumas estações de vigilância e rastreio no alto de serras e morros é muito baixo quando comparado com outras armas. E como o poste acima descrever atingir 100 ou 200 km não seria tão difícil. E todo o equipamento poderia ser nacional. Pensem nisso.




Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#617 Mensagem por gabriel219 » Qui Ago 04, 2016 9:59 pm

JL escreveu:Não sou muito de entrar em discussões. Mas.....

1-) Sobre o argumento de defender o pré-sal, quero dizer que entendi perfeitamente Gabriel, somente não preciso concordar em usar este argumento para alavancar programas de defesa.
É apenas uma desculpa para ser usada. Mas de qualquer forma, precisamos de aviação de longo alcance, seja Su-34 ou NAe com caças embarcados. Defender nossa costa vai muito além de apenas defender de frotas inimigas, tem que contar a enorme quantidade de ilhas, principalmente britânicas, no Atlântico Sul. Em um caso contra Rússia e China, eles possuem aeronaves com capacidade de atacar alvos na nossa costa, com auxílio de REVO ou não, partindo de países aliados na África. Precisamos de alguma medida para neutralizar esses tipos de alvos, se não apenas seremos grandes sacos de pancadas que só ficará se defendendo.
JL escreveu:2-) Sobre o tamanho de Nae, bem é um assunto controverso, claro que você esta certo em afirmar que cada navio é construído para atender as especificações da força que o adquire. Mas atente bem, veja quando compramos o Minas Gerais, um Nae pequeno haviam muitas possibilidades de aeronaves para embarcar naquele tipo de navio, dezenas de opções. Já quando veio o São Paulo, ele estava praticamente restrito a Skyhawk e Etandard. Simplesmente porque os produtores de aeronaves embarcadas somente produzem atualmente aeronaves de porte. Observe a diferença de um Etandard ou Super Etandard e um Rafale. Ou do Skyhawk e um F 18. Agora se você misturar os que usam rampa a coisa complica, agora será que um Sukhoi chinês ou um Mig 29K decolam na rampa com todo o seu potencial?
Sim, naquela época, mesmo tendo lançado um F-18C apenas com 2 tanques subalares, mas se a Marinha quisesse realmente operar o A-12 em sua frota, o mais sensato seria abandonar a possibilidade de adquirir os A-4 e partir para F-18C em 2006, época que provavelmente o A-12 já estaria modernizado com catapultas novas. Naquela época havia dinheiro, mas o plano da marinha foi comprar os A-4 e utilizar o A-12 mais como um enorme navio escola e jurando que o PRONAe iria sair em 2020.

Como já falei antes, se não faz a lição de casa para ficar pensando na tarefa do dia seguinte, acaba ficando sem nenhum dos deveres concluídos.
JL escreveu:3-) Bem desculpa Gabriel mas você esta completamente enganado sob a política de venda de armamentos dos EUA. Uma aeronave vendida pelos EUA a um país, tem que obedecer as regras por ele impostas. Vejam o Brasil não podia vender peças de F 5 para o Chile porque ele estava sob embargo; Mesmo tendo dado baixa um país não pode vender o avião norte americano para outro sem a sua autorização; Hoje não vejo motivo para os EUA não venderem o F 18, certamente o venderiam, a MB já usa torpedos Mark 48 norte americanos, com certeza eles venderiam, mas imporiam as suas condições. Isso o que afirmei. E isso independe da sua opinião. É fato real.
E eu contestei isso? Eu perguntei qual motivo o EUA teria para barrar a compra de F-18C usados se já estavam oferecendo a nossa força aérea uma versão bem melhorada do mesmo? Não havia motivos algum, muito pelo contrário, ganharia a industria deles em vendas de armamentos (Maverick, AIM-120...).
JL escreveu:4-) Realmente Gabriel, não sou piloto de caça naval para afirmar que não dá para operar ou que dá para operar, mas li que o Rafale teve restrições no Foch. Mas continuo pensando que haverão dificuldades, agora se dá para aumentar a capacidade da catapulta atual com a palavra os engenheiros navais. Agora creio que com bastante dinheiro daria até para mandar construir umas catapultas novas nos EUA e talvez com elas instaladas daria até para lançar um Grumman E-2 Hawkeye. Aí acho que fica mas legal e parecido com a US Navy. Amigo com dinheiro a proposta de reforma publicada no site DAN pode ser feita talvez em menos de dois anos. E até muito mais, gaste dinheiro e poderá trocar toda a ilha do São Paulo, pode até colocar um mastro com radares de varredura eletrônica. Tudo depende de ter dinheiro.
Veja bem, existem 2 preocupações sobre uma catapulta:

1)Tamanho da pista: se a pista for curta demais, não adianta, o caça desejado não decolará, nem que a catapulta possa operar no MTOW da aeronave com sobra. O Foch lançou o Rafale (não sei a carga) e o F-18C (só tem uma foto com 2 tanques subalares). Mesmo com restrições de carga, eles ainda sim decolaram sem maiores dificuldades. Ou seja, o problema para operarem com folga não está no comprimento da pista.

2)Capacidade de tração das catapultas: esse é o verdadeiro problema. Se no primeiro caso houve o lançamento, apesar das restrições, as catapultas com a capacidade amplificada resolveria o problema se não no MTOW, mas operando com cargas o suficiente. E dificilmente acho que operaríamos no MTOW na aeronave. Se o problema for combustível, nada que um Revo não resolva.
JL escreveu:5-) Transformar um Mig 29 para ser lançada em catapultas, deve ser realmente fácil, fácil. Bem como chegar no nível de tecnologia em termos de navios aeródromos dos norte americanos e dos franceses. Mas sabe como é eles, os russos, os chineses não querem fazer igual aos americanos por isso adotaram outro sistema.
Não falei que é fácil, diferente do impossível relatado.

Além do mais, não faço a mínima ideia porque citou o MiG-29 anteriormente.
JL escreveu:6-) Com relação as minhas colocações históricas, você desculpe me amigo, não quero te ofender mas você dá a impressão de não conhecer História. Você pensa na China e na India como países semelhantes ao Brasil em termos históricos. Meu amigo, quando citei Portugal dominada pelo Império Romano, eu estava me referindo a séculos antes de Cristo e não a 1500. Citei isto porque neste tempo haviam civilizações avançadas no Oriente equivalentes ao Império Romano. A India e a China são nações milenares. Apenas passaram por domínio estrangeiro em alguns casos militar e outros econômicos nos últimos séculos, isto não apaga o seu passado. Caro amigo a história de um povo não se resumo ao século XX.
É JL, você tem um gravíssimo problema de interpretação de texto. Cara, você fala que Portugal não se passavam de Bárbaros na época da colonização e diz que eu não conheço de história? Só pode ser piada chamar o primeiro país conquistador do mundo, que possuía terrenos ultramarinos desde o Brasil até as Índias e falar uma besteira dessa.

A minha comparação foi sobre a visão de mundo que seus comandantes tiveram para fazer com que os países hoje se tornassem potências militares. O domínio Inglês na Índia não influenciou EM NADA na ascensão militar do país que se deu décadas após a independência, inclusive a Índia. Se fosse algo como Reino Unido e França, eu concordava, mas o que você diz é totalmente fora da realidade.

Ue, mas o que tem a ver ser milenar e prosperar militarmente? Se este fosse o caso, Mongólia, Grécia, Itália e Inglaterra seriam as maiores potências mundiais, excluindo uma porrada de outros países. Prosperidade nunca teve a ver com tempo de povo e sim com o pensamento de seus líderes. Veja as Guerras Púnicas, Gengis Khan, Alexandre Magno e muitos outros, que expandiram seus impérios de poucas dezenas de Km para milhões de Km quadrados contra povos muito mais antigos que eles próprios, como Cartagineses, Gauleses, povo de Hsi Hsia, Pérsas e muitos outros.

JL, você que não é conhecedor da história.
JL escreveu:7-) Sobre aquela história do SAMU: Você, meu caro colega, pensa em forças armadas de forma separada do resto da nação, meu amigo as forças militares de um país são reflexo do seu povo. Sempre foi assim no decorrer da História. No entanto você formula planos teóricos, assim como um ditador árabe, do tipo Kadafi ou Saddam Hussein. Você pensa que bastar ter dólares em caixa e ir em um país fornecedor de armamentos e começar a comprar como um consumista vai em um supermercado. E aí tudo esta resolvido. Você não pensa em logística em parques de material nada. Tudo se resume a comprar. Caro amigo veja o exemplo da Líbia, que tinha na sua ordem de batalha, centenas de cada tipo de blindado, números como 600 ou 800 e na prática com o tempo quase todos se transformavam em carcaças depenadas e quebradas. Caro amigo temos que evoluir em um toldo e não interessa a ninguém viver em um país que não evolua socialmente. Não quero ser um indiano vivendo na miséria para o meu país brandar mísseis nucleares ou ter um Nae, isto não servirá para nada nem para mim nem para você, nem para o povo. Medite sobre isto.

Por fim amigo, a sua proposta de um Nae cheio de F 18, desculpe dizer hoje é Irreal, espero que no futuro não seja, espero por Deus, sim espero. Mas espero outras coisas do nosso país, não para mim mas para os meus filhos. Não sei qual a sua idade, certamente pela forma como escreve é bem jovem. Então creio que você terá muito tempo para apreciar as aquisições militares nacionais, espero muito e que daqui há quatro décadas você tenha contemplado tudo o que você imagina. Certamente eu não estarei vivo.
Cara, estamos debatendo sobre um NAe, você vem me falar de problema do SAMU. Se quer falar de problema do SAMU, tudo bem, mas não vem dizer que "se temos um NAe com F-18 não teremos SAMU". Isso é coisa de alguém que não conhece basicamente nada, de alguém que mora fora do país e acompanha o país por fora. É um argumento totalmente inválido e ainda me compara a um ditador.

JL, aprenda a debater e depois voltamos a falar sobre isso. Não consigo debater com um cara que não consegue sustentar os próprios argumentos e fica dependente de comparações ridículas em que nada contribuem. Você usa a Líbia de comparação a um debate sobre NAe. Isso é piada.




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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#618 Mensagem por gabriel219 » Qui Ago 04, 2016 10:03 pm

Luís Henrique escreveu:
Lucas Lasota escreveu:....
JL escreveu:....
gabriel219 escreveu:....
Quero convidar os senhores para uma análise de NÚMEROS:

Os 23 A-4 adquiridos do Kuwait custaram cerca de U$ 70 mi

O Nae A-12 São Paulo adquirido da França custou cerca de U$ 12 mi

As 8 aeronaves C-1A Trader foram adquiridas por cerca de U$ 234.806,00 (aprox. U$ 235 MIL)

TOTAL de aquisições: U$ 82,2 mi

Com este valor temos: navio aeródromo velho e parado, caças velhos e obsoletos e aeronaves para missões COD velhas.

Realmente, neste estágio não possuem grande serventia, mas se a opção fosse ECONOMIZAR este dinheiro, o que realmente compraríamos no lugar???
Com U$ 82,2 mi vocês comprariam quantas fragatas???

Ai vem as MODERNIZAÇÕES:

Modernização do A-12 custará R$ 1 bi de REAIS, alguns dizem U$ 500 mi e também já foi dito que seria o mesmo valor de um Fragata Moderna.

Modernização dos 12 A-4 para o padrão A-4M custou cerca de U$ 140 mi.

Modernização de 4 C-1A Trader custou U$ 69 mi (na época com o real mais valorizado, custou R$ 121 mi).

TOTAL: 500 + 140 + 69 = U$ 709 mi APROXIMADO


Quanto vai custar aeronaves KC-2 Tracker AEW ???

E com estas modernizações o que teremos???

Um Navio Aeródromo de porte médio CATOBAR totalmente modernizado e operacional. Com vida útil esticada para até 2035.
Pouquíssimos países no mundo possuem um navio aeródromo equivalente ou superior. Pouquíssimos mesmo.

12 caças A-4M com radar Elta 2032, capacidade de operar mísseis BVR e mísseis Anti-Navio.

Aeronaves AEW modernas.

Aeronaves REVO e de transporte modernas.

E no fim das contas, para possuir tudo isso o valor NÃO SERÁ MUITO DIFERENTE DO VALOR DE APENAS 1 FRAGATA MODERNA.

Chamei a atenção dos colegas para estes números, porque todos sabem que possuir um navio aeródromo e sua respectiva ala aérea custa MUITO CARO, porém se esquecem que conseguimos a maioria dos meios BEM BARATO e que o Navio Aeródromo veio QUASE DE GRAÇA.
E também se esquecem que FRAGATAS também custam muito caro. E que as modernizações não custarão tão caro assim.

Ou seja, se alguém pensa que aposentar o A-12, interromper a modernização dos A-4, desistir da ideia de modernizar o A-12 e interromper a modernização dos C-1A Trader vai resultar em uma economia multi-bilionária e que com isto a MB terá uma poderosa e moderna força de supefície com dezenas de fragatas, sinto muito, mas no máximo dará para adquirir UMA ÚNICA FRAGATA.

Se conseguirmos prosseguir com a CV-03 e no futuro a médio prazo conseguirmos emplacar o PROSUPER, teremos o Navio Aeródromo A-12 Modernizado + 12 A-4 Modernizado com mísseis anti-navio + 2-4 S-2 Tracker AEW + 4 C-1A Trader REVO e 10 ESCOLTAS (5 Fragatas e 5 Corvetas, contando com a Barroso).
Se decidirem cancelar tudo sobre A-12M, A-4M, Trader e Tracker, ai então poderemos ter 11 ESCOLTAS (6 Fragatas e 5 Corvetas).

É pegar ou largar???
Vocês decidem o que é melhor para a MB.
Sem devaneios de que estes programas de modernização da aviação embarcada poderiam ser substituídos por dezenas de navios escolta.
Quanto deu a conta? US$ 709 mi? Dava pra comprar milhares de viaturas do SAMU.




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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#619 Mensagem por gabriel219 » Qui Ago 04, 2016 10:05 pm

Lucas Lasota escreveu:Obrigado ao amigo Luis Henrique pelos números elencados.

Todavia, em que pese o otimismo do alegado custo benefício de que teremos por volta de 2020 uma força combatente marítima de respeito baseada em um porta-aviões modernizado e aviões capazes de lançar mísseis bvr e antinavios, sabemos pelos histórico operacional da força que isso não passa de um ideário (o qual eu gostaria de compartilhar) no melhor dos mundos.

De fato, o São Paulo nunca foi prioridade, o único programa de modernização sério dos meios de superfície que ocorreu na MB nas últimas décadas foi o ModFrag. Além disso, a força aérea naval tem também seus elementos fulcrais baseados em helicópteros, comprovado na recente entrevista dado pelo almirante Rabello, o qual afirmou a MB não ter planos de integrar mísseis antinavio e ainda estuda um bvr. Quando conseguirão integrar este último, só Deus sabe...

Portanto, o argumento quantitativo da comparação de meios comprados ao mesmo preço serve para encher os olhos à primeira vista. Todavia, se focarmos na capacidade operativa, uma moderna fragata seria de muito mais valia, tendo em vista que o patrulha Amazonas vem sendo enviado para todos os lados do mundo, demonstrando que é de meios novos e funcionando que se faz uma marinha.
Esse sempre foi o problema do A-12, falta de prioridade. Acharam que PROSUPER era mais factível que comprar fragatas de segunda mão e que PRONAe sairia em 2020.




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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#620 Mensagem por gabriel219 » Qui Ago 04, 2016 10:10 pm

Luís Henrique escreveu:
Penguin escreveu:
Esse valores ridículos investidos na aviação naval em mais de 15 anos deixam deixam claro que nunca houve uma priorização para o São Paulo e sua ala embarcada.
Se na época de bonanza quase nada foi feito, não será agora em meio a uma crise complicada que sairá algo significativo.
Carlos Lima escreveu:Tenho que concordar com o Santiago.

[]s
CB
Na verdade não é só a aviação naval que foi preterida.
Olhem bem para nossa marinha. Operamos Fragatas Niteroi e Greenhalgh... Preciso falar mais alguma coisa.

A ÚNICA coisa que conseguimos aprovar nos tempos de bonança, foi o PROSUB.
E mesmo sendo um programa ambicioso e caro, quantitativamente ainda está PEQUENO para as nossas necessidades.
Apenas 5 submarinos...

O resto ficou de fora.

Como disse no post anterior, o plano era 30 Fragatas de 6.000T. 4 Navios de Propósitos Múltiplos (Mistral como favorito).
2 Navios Aeródromos NOVOS de 50.000T. 48 caças NOVOS.
enfim. Todos os programas não foram para a frente.

Agora a MB tem o plano B, mais econômico: Modernização do A-12, das aeronaves A-4 e os trader e tracker.
Eu acho um excelente plano. Se derem prioridade à esses programas, teremos uma marinha muito poderosa por um custo bem baixo.
Claro que não pode faltar os navios escoltas. Mas como eu disse e repito, o custo para termos o A-12 tinindo e funcionando e uma ala aérea, ainda que antiga, porém modernizada e perigosa é pequeno em relação ao custo das modernas fragatas.

Não da para abrir mão disso e possuir uma frota maravilhosa de fragatas novas.

Se fosse assim eu também toparia. Aposentava o A-12 na hora e adquiria 12 Fragatas de 6.000T.
Seria maravilhoso, não iria sentir falta nenhuma do A-12.... :lol: :lol: :lol:
Mas não é assim que funciona. Prefiro o A-12 modernizado e tinindo, funcionando e 11 Fragatas em vez de 12.
Essa é a conta.
Como disse Santiago, a Marinha priorizou Prosuper e Pronae, perdendo excelentes oportunidades, como Type 23 e classe M, agora vai perder as Durand de la Penne. Se o A-12 tivesse sido modernizado lá na frança, pode ter certeza que hoje ele estaria operando.




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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#621 Mensagem por JL » Sex Ago 05, 2016 12:09 am

gabriel219 escreveu:
JL escreveu:Não sou muito de entrar em discussões. Mas.....

1-) Sobre o argumento de defender o pré-sal, quero dizer que entendi perfeitamente Gabriel, somente não preciso concordar em usar este argumento para alavancar programas de defesa.
É apenas uma desculpa para ser usada. Mas de qualquer forma, precisamos de aviação de longo alcance, seja Su-34 ou NAe com caças embarcados. Defender nossa costa vai muito além de apenas defender de frotas inimigas, tem que contar a enorme quantidade de ilhas, principalmente britânicas, no Atlântico Sul. Em um caso contra Rússia e China, eles possuem aeronaves com capacidade de atacar alvos na nossa costa, com auxílio de REVO ou não, partindo de países aliados na África. Precisamos de alguma medida para neutralizar esses tipos de alvos, se não apenas seremos grandes sacos de pancadas que só ficará se defendendo.
JL escreveu:2-) Sobre o tamanho de Nae, bem é um assunto controverso, claro que você esta certo em afirmar que cada navio é construído para atender as especificações da força que o adquire. Mas atente bem, veja quando compramos o Minas Gerais, um Nae pequeno haviam muitas possibilidades de aeronaves para embarcar naquele tipo de navio, dezenas de opções. Já quando veio o São Paulo, ele estava praticamente restrito a Skyhawk e Etandard. Simplesmente porque os produtores de aeronaves embarcadas somente produzem atualmente aeronaves de porte. Observe a diferença de um Etandard ou Super Etandard e um Rafale. Ou do Skyhawk e um F 18. Agora se você misturar os que usam rampa a coisa complica, agora será que um Sukhoi chinês ou um Mig 29K decolam na rampa com todo o seu potencial?
Sim, naquela época, mesmo tendo lançado um F-18C apenas com 2 tanques subalares, mas se a Marinha quisesse realmente operar o A-12 em sua frota, o mais sensato seria abandonar a possibilidade de adquirir os A-4 e partir para F-18C em 2006, época que provavelmente o A-12 já estaria modernizado com catapultas novas. Naquela época havia dinheiro, mas o plano da marinha foi comprar os A-4 e utilizar o A-12 mais como um enorme navio escola e jurando que o PRONAe iria sair em 2020.

Como já falei antes, se não faz a lição de casa para ficar pensando na tarefa do dia seguinte, acaba ficando sem nenhum dos deveres concluídos.
JL escreveu:3-) Bem desculpa Gabriel mas você esta completamente enganado sob a política de venda de armamentos dos EUA. Uma aeronave vendida pelos EUA a um país, tem que obedecer as regras por ele impostas. Vejam o Brasil não podia vender peças de F 5 para o Chile porque ele estava sob embargo; Mesmo tendo dado baixa um país não pode vender o avião norte americano para outro sem a sua autorização; Hoje não vejo motivo para os EUA não venderem o F 18, certamente o venderiam, a MB já usa torpedos Mark 48 norte americanos, com certeza eles venderiam, mas imporiam as suas condições. Isso o que afirmei. E isso independe da sua opinião. É fato real.
E eu contestei isso? Eu perguntei qual motivo o EUA teria para barrar a compra de F-18C usados se já estavam oferecendo a nossa força aérea uma versão bem melhorada do mesmo? Não havia motivos algum, muito pelo contrário, ganharia a industria deles em vendas de armamentos (Maverick, AIM-120...).
JL escreveu:4-) Realmente Gabriel, não sou piloto de caça naval para afirmar que não dá para operar ou que dá para operar, mas li que o Rafale teve restrições no Foch. Mas continuo pensando que haverão dificuldades, agora se dá para aumentar a capacidade da catapulta atual com a palavra os engenheiros navais. Agora creio que com bastante dinheiro daria até para mandar construir umas catapultas novas nos EUA e talvez com elas instaladas daria até para lançar um Grumman E-2 Hawkeye. Aí acho que fica mas legal e parecido com a US Navy. Amigo com dinheiro a proposta de reforma publicada no site DAN pode ser feita talvez em menos de dois anos. E até muito mais, gaste dinheiro e poderá trocar toda a ilha do São Paulo, pode até colocar um mastro com radares de varredura eletrônica. Tudo depende de ter dinheiro.
Veja bem, existem 2 preocupações sobre uma catapulta:

1)Tamanho da pista: se a pista for curta demais, não adianta, o caça desejado não decolará, nem que a catapulta possa operar no MTOW da aeronave com sobra. O Foch lançou o Rafale (não sei a carga) e o F-18C (só tem uma foto com 2 tanques subalares). Mesmo com restrições de carga, eles ainda sim decolaram sem maiores dificuldades. Ou seja, o problema para operarem com folga não está no comprimento da pista.

2)Capacidade de tração das catapultas: esse é o verdadeiro problema. Se no primeiro caso houve o lançamento, apesar das restrições, as catapultas com a capacidade amplificada resolveria o problema se não no MTOW, mas operando com cargas o suficiente. E dificilmente acho que operaríamos no MTOW na aeronave. Se o problema for combustível, nada que um Revo não resolva.
JL escreveu:5-) Transformar um Mig 29 para ser lançada em catapultas, deve ser realmente fácil, fácil. Bem como chegar no nível de tecnologia em termos de navios aeródromos dos norte americanos e dos franceses. Mas sabe como é eles, os russos, os chineses não querem fazer igual aos americanos por isso adotaram outro sistema.
Não falei que é fácil, diferente do impossível relatado.

Além do mais, não faço a mínima ideia porque citou o MiG-29 anteriormente.
JL escreveu:6-) Com relação as minhas colocações históricas, você desculpe me amigo, não quero te ofender mas você dá a impressão de não conhecer História. Você pensa na China e na India como países semelhantes ao Brasil em termos históricos. Meu amigo, quando citei Portugal dominada pelo Império Romano, eu estava me referindo a séculos antes de Cristo e não a 1500. Citei isto porque neste tempo haviam civilizações avançadas no Oriente equivalentes ao Império Romano. A India e a China são nações milenares. Apenas passaram por domínio estrangeiro em alguns casos militar e outros econômicos nos últimos séculos, isto não apaga o seu passado. Caro amigo a história de um povo não se resumo ao século XX.
É JL, você tem um gravíssimo problema de interpretação de texto. Cara, você fala que Portugal não se passavam de Bárbaros na época da colonização e diz que eu não conheço de história? Só pode ser piada chamar o primeiro país conquistador do mundo, que possuía terrenos ultramarinos desde o Brasil até as Índias e falar uma besteira dessa.

A minha comparação foi sobre a visão de mundo que seus comandantes tiveram para fazer com que os países hoje se tornassem potências militares. O domínio Inglês na Índia não influenciou EM NADA na ascensão militar do país que se deu décadas após a independência, inclusive a Índia. Se fosse algo como Reino Unido e França, eu concordava, mas o que você diz é totalmente fora da realidade.

Ue, mas o que tem a ver ser milenar e prosperar militarmente? Se este fosse o caso, Mongólia, Grécia, Itália e Inglaterra seriam as maiores potências mundiais, excluindo uma porrada de outros países. Prosperidade nunca teve a ver com tempo de povo e sim com o pensamento de seus líderes. Veja as Guerras Púnicas, Gengis Khan, Alexandre Magno e muitos outros, que expandiram seus impérios de poucas dezenas de Km para milhões de Km quadrados contra povos muito mais antigos que eles próprios, como Cartagineses, Gauleses, povo de Hsi Hsia, Pérsas e muitos outros.

JL, você que não é conhecedor da história.
JL escreveu:7-) Sobre aquela história do SAMU: Você, meu caro colega, pensa em forças armadas de forma separada do resto da nação, meu amigo as forças militares de um país são reflexo do seu povo. Sempre foi assim no decorrer da História. No entanto você formula planos teóricos, assim como um ditador árabe, do tipo Kadafi ou Saddam Hussein. Você pensa que bastar ter dólares em caixa e ir em um país fornecedor de armamentos e começar a comprar como um consumista vai em um supermercado. E aí tudo esta resolvido. Você não pensa em logística em parques de material nada. Tudo se resume a comprar. Caro amigo veja o exemplo da Líbia, que tinha na sua ordem de batalha, centenas de cada tipo de blindado, números como 600 ou 800 e na prática com o tempo quase todos se transformavam em carcaças depenadas e quebradas. Caro amigo temos que evoluir em um toldo e não interessa a ninguém viver em um país que não evolua socialmente. Não quero ser um indiano vivendo na miséria para o meu país brandar mísseis nucleares ou ter um Nae, isto não servirá para nada nem para mim nem para você, nem para o povo. Medite sobre isto.

Por fim amigo, a sua proposta de um Nae cheio de F 18, desculpe dizer hoje é Irreal, espero que no futuro não seja, espero por Deus, sim espero. Mas espero outras coisas do nosso país, não para mim mas para os meus filhos. Não sei qual a sua idade, certamente pela forma como escreve é bem jovem. Então creio que você terá muito tempo para apreciar as aquisições militares nacionais, espero muito e que daqui há quatro décadas você tenha contemplado tudo o que você imagina. Certamente eu não estarei vivo.
Cara, estamos debatendo sobre um NAe, você vem me falar de problema do SAMU. Se quer falar de problema do SAMU, tudo bem, mas não vem dizer que "se temos um NAe com F-18 não teremos SAMU". Isso é coisa de alguém que não conhece basicamente nada, de alguém que mora fora do país e acompanha o país por fora. É um argumento totalmente inválido e ainda me compara a um ditador.

JL, aprenda a debater e depois voltamos a falar sobre isso. Não consigo debater com um cara que não consegue sustentar os próprios argumentos e fica dependente de comparações ridículas em que nada contribuem. Você usa a Líbia de comparação a um debate sobre NAe. Isso é piada.


Caro Gabriel não vou ficar debatendo aqui com você indefinidamente, aliás apenas o fiz porque estou tendo um tempo disponível em casa, por causa de problemas de saúde, caso contrário tenho muitas atividades profissionais que me impedem.

Mas a sua forma de colocar as coisas são um tanto irritantes, por isso resolvi antes de encerrar colocar alguns pontos, espero que não se ofenda, também não haverá réplica.

Primeiro gostaria de dizer que você coloca que eu não conheço história. Quero te dizer que realmente estou sempre aprendendo e posso afirmar que os meus conhecimentos realmente estão muito longe do que eu desejaria. Mas não sou o ignorante que você julga, para seu conhecimento já estudei e lecionei História, sendo Licenciado. Assim como também conheço um pouquinho de área técnica, tendo um pouco de conhecimento do que seja o desenvolvimento de um produto ou sobre a manutenção de uma planta industrial. Também tenho formação em Engenharia. Assim posso de forma básica enveredar por este temas. Mas também nunca coloquei aqui ou em outro lugar como dono da verdade ou sem possibilidade de errar ou estar enganado.

Agora vamos aos seus postes Gabriel, já li outros em que você movido por um entusiasmo (espero que sim), começa a colocar que o Brasil deve adquirir tantos mísseis, tantos aviões, tantos carros de combate. Mensagens como esta estão espalhados aí pelo Fórum. Estes seus postes ufanistas, levam muitas as vezes o debate para um patamar da irrealidade, por melhor intenção que você possa ter.

Por isso citei a Líbia e seu ditador Kadafi, não comparei o país do norte da África com o Brasil e nem te chamei de ditador. Meu intuito foi demonstrar que compras e compras de armas em forma de aquisições de prateleira, sem o mínimo cuidado de criar uma base logística e de sustentação levavam ao que ocorreu na Líbia no passado, ou seja uma grande quantidade de meios inoperantes. Também coloquei que ditadores com muito dinheiro como o Kadafi fazem listas semelhantes as suas, só que REAIS. Escolhem os sistemas de armas com as melhores propagandas dos seus fabricantes e os compram. Parece nos seus postes que você propõem algo parecido para o Brasil e aí que entra o SAMU caro forista. Uma forma de analogia em tentar demonstrar que países fortes necessitam ser no seu inteiro, que é necessário uma evolução social para se ser uma potência. Mas em certos países tudo é esquecido, mas compras e compras de armas não, podemos ver hoje isto na Venezuela, onde falta tudo para o seu povo, mas na lista teórica das suas Forças Armadas, existem caças Sukhoi e uma lista enorme de sistemas de armas de todo o tipo. Talvez seja isso que você entende como desenvolvimento. Será que se você fosse Venezuelano estaria satisfeito.

Aprender a debater até tenho que aprender e muito, mas creio que não contigo. O debate que te interessa para você é enumerar sistemas de armas que você gosta e dizer que temos que ter, por causa do que você lê na internet. Assim meu amigo vou te agradar e colocar um poste ao seu estilo, espero que goste:

Vou te contrariar, se o navio francês vamos então de Rafale, claro que não esqueceremos de armar o São Paulo como ASTER francês. Também sugiro negociar com os franceses, a compra de dois Mistral, umas 06 fragatas no estado da arte todas com Aster 30, com Exocet Block 3 e torpedos MU 90 etc. Diante de tamanho acordo, creio que eles podem ajudar mais e talvez possamos nos vender um submarino nuclear classe Rubis. De repente topam né, pois pagaremos o que for necessário. Claro não esqueço da aviação naval em terra, sugiro reforça esta com uns 36 Su 34 prefiro arma-los com o Brahmos da India. Mas sabe acho isso tudo muito pouco.




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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#622 Mensagem por gabriel219 » Sex Ago 05, 2016 9:08 am

JL, você não consegue manter simplesmente o que você diz e usa de comparações coisas que não faz sentido. Cara, você diz que Portugal era um povo bárbaro e diz que eu não conheço de história, diz que os planos de investimento Militar remetem a ditadores e eu sou o irritante?

Patamar da irrealidade? Cara, eu que sempre fui um dos críticos a programas como PROSUPER, PRONAe e muitos outros. Há colegas aqui que expõe ideias de dezenas de sistemas de média altura, como o Leandro (e concordo com ele), o que é irreal hoje em dia para nós, mas com toda a certeza é o melhor a ser feito e não é falado.

Seu problema além de interpretação é usar como argumento o demérito e coisas que não contribuem em nada para o debate. TODOS aqui motivam suas opiniões por entusiasmo, a base teórica só pode corroborar para melhor fundamentar seu argumento. Você simplesmente NÃO aceita argumento alheio.

Você cita problemas como de saúde pública como desculpa para não ter NAe, mas esquece que o orçamento do Ministério da Saúde é de 109.486.128.284,00, de acordo com um PLO de 2016 da Secretaria de Orçamento Federal do MPOeG. O problema do país não é falta de dinheiro, é dinheiro mal investido, mas isso não é um argumento pra se utilizar alegando que ter 12-18 F-18C num A-12 modernizado é totalmente fora da realidade. O que há aqui é uma discussão do que pode ser feito, da mesma maneira que pode ser mantida a frota de A-4 e como o Santiago falou, A-12 + A4 com mísseis Harpoon é muito mais poderoso que qualquer fragata no estado da arte, até mesmo fragatas que utilizem AEGIS e mísseis como SM-2R por um custo similar. Ele não teria dificuldades de lançar seus mísseis contra tais fragatas.

A questão do F-18C é muito simples. É uma aeronave que só esbarra na capacidade de tração das catapultas. É muito mais econômico adquirir 12-18 F-18C e modernizar as catapultas do A-12 do que desenvolver o Sea Gripen, adquirindo apenas 24 aeronaves. Se você acha isso mais viável, quem ta viajando aqui é você!

Com a decisão de manter o A-12, está na hora de pensar ou já adquirir algo para o lugar dos A-4, que não suportaram além de 2025, ano máximo da vida útil das células, que já foi a muito postergada. Se for apenas para treinar, adquire o Hawk e pronto, mas não é essa a ideia, é manter o poder de fogo e se tirar o A-4, a única coisa que tem um poder de fogo razoável é o AV-8B+, mas mudaria basicamente toda a filosofia ou até a doutrina, sem falar da logística. De qualquer forma, o A-4 será substituído em 2025 ou quem sabe 2030, o que resta saber é quem será seu sucessor. Dizem ser o Sea Gripen, mas quanto custará? Acha que custará mais que um esquadrão de F-18C usados que nem de modernização precisariam?

Você diz que é totalmente irreal, mas não cita números ou motivos reais para não utilizarmos um NAe, aliás se mostra profundo desconhecedor quando se resume o papel de um NAe a projeção de poder.

Cara, desculpe, mas deixe de ser ridículo, quando foi aqui que eu disse que deveríamos adquirir Rafales e 6 fragatas do PROSUPER? Eu nunca disse isso aqui. Sempre fui mais a favor da aquisição de meios de segunda mão que até o Chile consegue adquirir e manter, tendo um orçamento militar muito menor que o nosso.

De tudo que eu disse nos fóruns, o único mirabolante foi a aquisição de Leo 2A4 por parte do EB, coisa que o Chile faz isso e você acha que não podemos fazer

Nunca disse que temos, mas que podemos ter. É uma diferença grande, não pra você que não tem domínio completo da leitura ou interpretação de texto. Aliás isso não é uma surpresa, tenho total certeza que também costuma faltar aulas de história e nunca passou perto de uma sala de engenharia ao falar que "é praticamente impossível fazer um MiG-29K decolar por CATOBAR", sendo que os próprios Indianos já trabalham hipótese de fazer isso com o PAK-FA e o Tejas, que suas versões navais (no caso do primeiro, o um conceito) são pensadas para STOBAR.

Você simplesmente não aceita a opinião alheia e sai atirando pra tudo quanto é lado e acha isso um máximo.

Mas vamos seguir seu plano. Ao invés de gastar 1 Bi no A-12, vamos comprar milhares de viaturas SAMU. Assim poderemos socorrer melhor os marinheiros das fragatas afundadas. Plano genial e totalmente realista, baseada em nenhum número ou teoria, mas dá certo!




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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#623 Mensagem por JL » Sex Ago 05, 2016 1:07 pm

Gabriel


A-12 + A4 com mísseis Harpoon é muito mais poderoso que qualquer fragata no estado da arte, até mesmo fragatas que utilizem AEGIS e mísseis como SM-2R por um custo similar. PURA VERDADE, concordo. Mas primeiro tem que viabilizar isso e segundo contra quem, na minha opinião somente contra nossos vizinhos sul americanos ou os do outro lado do oceano, no caso africanos. De resto qualquer um outro país que venha aqui sejam: Russos, Franceses, Britânicos, Chineses ou Norte Americanos, não vai funcionar, porque não a MB por exemplo nem tem meios de proteger ele no mar contra um submarino de ataque nuclear. Veja em se a saída do Rio for minada com minas de fundo inteligentes a Marinha fica presa no porto. Afinal vamos defender o pré sal de quem?

O orçamento do Ministério da Saúde é de 109.486.128.284,00, de acordo com um PLO de 2016 da Secretaria de Orçamento Federal do MPOeG. É o problema não é dinheiro, CONCORDO. Mas qual é a realidade da marinha em 50 anos, sempre falta dinheiro. Você crer que isto vai mudar. Pelo quadro político atual, por estas circunstâncias é que digo ser irreal.

Devido ao meu trabalho as condições sociais são para mim muito gritantes. Talvez por isso meu enfoque, certamente externa ao debate sobre um Nae, mas como o Nae é muito mais que um navio, atingindo a categoria de ser um símbolo nacional. Creio que a elevação do patamar civilizatório do Brasil tem interação com a elevação do seu poderio militar.

Gabriel também gosto das aquisições da Armada do Chile, poderíamos ter comprado aquelas fragatas da Holanda, belos navios. E também poderíamos ter passado para os Leo 2, aliás isso foi o menos mirabolante do que você já falou. Mas temos que reconhecer que o EB desenvolveu uma excelente infra estrutura para os Leo 1, simuladores em centros de treinamento, um bom parque de material para manutenção. E agora estamos fabricando a munição. Só que realmente em que se considere o peso também concordo que deveríamos ter pulado para o Leopard 2. Mas isto estava dentro da realidade. O caso do Nae é muito mais crítico e um problema é que a marinha esta tendo problemas em bloco. Muitas demandas.

"Aliás isso não é uma surpresa, tenho total certeza que também costuma faltar aulas de história e nunca passou perto de uma sala de engenharia" Você gosta de ser ofensivo, de denegrir, você percebe que me chama de mentiroso. Fique sabendo que posto aqui as vezes por puro hobby. Não ganho nada aqui, somente citei isso, por causa dos seus comentários. Não sou um garoto, que precisa ficar me promovendo. Caro Gabriel já tenho cabelos brancos, não sou mais menino, adolescente ou um jovem sonhando com o futuro. A única coisa que sonho é com a aposentadoria. Não falo aulas de história. A minha experiência como professor foi muito pequena, estudei história depois dos quarenta anos e foi apenas como hobby, minha experiência em aula foi pequena. Quanto a sala de engenharia, posso dizer meu amigo que exerci a profissão quando era mais jovem, trabalhando em uma metalúrgica e também fui estagiário em algumas empresas inclusive durante um ano no setor de engenharia de produto de grande multinacional. Mas não trabalho mas nesta área.

Por último, meu amigo esclareço que a minha colocação sobre Portugal foi que na antiguidade, antes de Cristo, repito antes de Cristo. Quando o Império Romano controlava o mundo ocidental, na época em que a península Ibérica era ocupada por povos denominados como Bárbaros existiam na China e na Índia civilizações que já tinha alcançado um avançado patamar. Mas você não entendeu. E fica colocando o que foi Portugal, após a Idade Média. Quem esta se confundido ou interpretando de forma errada?

Ditador. Não te chamo de ditador, nem que planos militares são coisa de ditadores. Mas ditadores fazem compras absurdas sem se preocupar com a base logística ou operacional para receber os armamentos. Isso é uma realidade.

Agora chega, com essa conversa. Estou ficando cansado. Posta o que quiser




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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#624 Mensagem por Luís Henrique » Sex Ago 05, 2016 3:23 pm

JL escreveu:
Luís Henrique escreveu: 1) A MB e o Brasil precisa de TUDO ISSO. Mas cada macaco no seu galho.
Nada disso substitui um navio aeródromo. Podemos discutir mais a fundo sobre isso...

2) O custo da modernização do A-12 ainda não foi oficialmente divulgado. Porém alguns estimam que seria equivalente ao valor de uma fragata moderna.
Se defende a aposentadoria do A-12 devido ao alto custo de sua modernização deveria verificar o valor do sisgaaz... :lol: :lol: :lol:
Resumindo, se não temos dinheiro para modernizar o A-12, da onde vai sair a FORTUNA para o sisgazz???

Um grande erro estratégico do Brasil foi simplesmente desativar a Artilharia de Costa, a secular artilharia de costa, que tanto defendeu o Brasil, através dos seus canhões espalhados pelos inúmeros fortes do nosso litoral. Ela simplesmente desapareceu.

Lembro que ao visitar a Fortaleza de Itaipu na Praia Grande, um oficial respondeu a uma pergunta que veio de um dos visitantes, sobre por que o forte foi desativado. Ele disse que o Brasil escolheu novas armas para defender o litoral como o submarino nuclear.

O custo de colocar alguns mísseis anti navio sobre caminhões móveis e com link com algumas estações de vigilância e rastreio no alto de serras e morros é muito baixo quando comparado com outras armas. E como o poste acima descrever atingir 100 ou 200 km não seria tão difícil. E todo o equipamento poderia ser nacional. Pensem nisso.

Isso não substitui NAVIOS.

Um bloqueio naval deixa o Brasil de joelhos.
Acaba com 95% das nossas exportações e importações.

Artilharia de costa é importante, mas não substitui um navio aeródromo.
Se o Brasil possui um míssil com 200 km de alcance, o inimigo vai posicionar sua frota a 300 km de distância.
Se possuirmos um míssil com 300 km de alcance, o inimigo se posiciona a 400 km...

Pense nisso.




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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#625 Mensagem por Luís Henrique » Sex Ago 05, 2016 3:27 pm

gabriel219 escreveu:
Luís Henrique escreveu: Quero convidar os senhores para uma análise de NÚMEROS:

Os 23 A-4 adquiridos do Kuwait custaram cerca de U$ 70 mi

O Nae A-12 São Paulo adquirido da França custou cerca de U$ 12 mi

As 8 aeronaves C-1A Trader foram adquiridas por cerca de U$ 234.806,00 (aprox. U$ 235 MIL)

TOTAL de aquisições: U$ 82,2 mi

Com este valor temos: navio aeródromo velho e parado, caças velhos e obsoletos e aeronaves para missões COD velhas.

Realmente, neste estágio não possuem grande serventia, mas se a opção fosse ECONOMIZAR este dinheiro, o que realmente compraríamos no lugar???
Com U$ 82,2 mi vocês comprariam quantas fragatas???

Ai vem as MODERNIZAÇÕES:

Modernização do A-12 custará R$ 1 bi de REAIS, alguns dizem U$ 500 mi e também já foi dito que seria o mesmo valor de um Fragata Moderna.

Modernização dos 12 A-4 para o padrão A-4M custou cerca de U$ 140 mi.

Modernização de 4 C-1A Trader custou U$ 69 mi (na época com o real mais valorizado, custou R$ 121 mi).

TOTAL: 500 + 140 + 69 = U$ 709 mi APROXIMADO


Quanto vai custar aeronaves KC-2 Tracker AEW ???

E com estas modernizações o que teremos???

Um Navio Aeródromo de porte médio CATOBAR totalmente modernizado e operacional. Com vida útil esticada para até 2035.
Pouquíssimos países no mundo possuem um navio aeródromo equivalente ou superior. Pouquíssimos mesmo.

12 caças A-4M com radar Elta 2032, capacidade de operar mísseis BVR e mísseis Anti-Navio.

Aeronaves AEW modernas.

Aeronaves REVO e de transporte modernas.

E no fim das contas, para possuir tudo isso o valor NÃO SERÁ MUITO DIFERENTE DO VALOR DE APENAS 1 FRAGATA MODERNA.

Chamei a atenção dos colegas para estes números, porque todos sabem que possuir um navio aeródromo e sua respectiva ala aérea custa MUITO CARO, porém se esquecem que conseguimos a maioria dos meios BEM BARATO e que o Navio Aeródromo veio QUASE DE GRAÇA.
E também se esquecem que FRAGATAS também custam muito caro. E que as modernizações não custarão tão caro assim.

Ou seja, se alguém pensa que aposentar o A-12, interromper a modernização dos A-4, desistir da ideia de modernizar o A-12 e interromper a modernização dos C-1A Trader vai resultar em uma economia multi-bilionária e que com isto a MB terá uma poderosa e moderna força de supefície com dezenas de fragatas, sinto muito, mas no máximo dará para adquirir UMA ÚNICA FRAGATA.

Se conseguirmos prosseguir com a CV-03 e no futuro a médio prazo conseguirmos emplacar o PROSUPER, teremos o Navio Aeródromo A-12 Modernizado + 12 A-4 Modernizado com mísseis anti-navio + 2-4 S-2 Tracker AEW + 4 C-1A Trader REVO e 10 ESCOLTAS (5 Fragatas e 5 Corvetas, contando com a Barroso).
Se decidirem cancelar tudo sobre A-12M, A-4M, Trader e Tracker, ai então poderemos ter 11 ESCOLTAS (6 Fragatas e 5 Corvetas).

É pegar ou largar???
Vocês decidem o que é melhor para a MB.
Sem devaneios de que estes programas de modernização da aviação embarcada poderiam ser substituídos por dezenas de navios escolta.
Quanto deu a conta? US$ 709 mi? Dava pra comprar milhares de viaturas do SAMU.
U$ 709 mi da para comprar milhares de viaturas do SAMU, mas ainda é pouco...
...podemos FECHAR as 3 forças armadas, ai teremos uns R$ 80 bi POR ANO.
Com certeza, viaturas para o SAMU não vão faltar.

Se candidate a presidente e divulgue sua ideia.
Boa sorte,




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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#626 Mensagem por gabriel219 » Sex Ago 05, 2016 10:49 pm

Luís Henrique escreveu:
gabriel219 escreveu: Quanto deu a conta? US$ 709 mi? Dava pra comprar milhares de viaturas do SAMU.
U$ 709 mi da para comprar milhares de viaturas do SAMU, mas ainda é pouco...
...podemos FECHAR as 3 forças armadas, ai teremos uns R$ 80 bi POR ANO.
Com certeza, viaturas para o SAMU não vão faltar.

Se candidate a presidente e divulgue sua ideia.
Boa sorte,
Calma cara, foi uma piada.

É a ideia do pessoal: acabem com o A-12 e salvem a nação!

De resto, concordo com quase tudo o que disse, exceto a parte do Sea Gripen. Não vejo viabilidade no projeto, acho melhor investir o dinheiro no desenvolvimento em conjunto do FS 2020 que já venha navalizado, mas isso para um futuro A-13 ou quem sabe A-13 e A-13. Acho que seria mais barato adquirir 12-18 caças F-18C e opera-los no A-12 até a sua vida útil.




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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#627 Mensagem por JL » Sáb Ago 06, 2016 11:22 am

Desculpe amigo, mas os países que podem fazer isso ou seja se posicionar no nosso litoral e nos ameaçar ou ter uma quantidade de meios capaz de bloquear todo o nosso litoral. Tem tecnologia e poderio suficiente para afundar o São Paulo dentro da Baía de Guanabara ou quando ele se fizer ao mar.

Não sei porque o pessoal não enxerga isso e insiste nestas ideias de que a esquadra nacional pode entrar em embate com outras forças superiores.

Parece até um ataque "KAMIKAZE" japonês da Segunda Guerra Mundial, onde deveria se morrer por honra pela impossibilidade de aceitar que não era possível ou honroso não atacar o inimigo.

Além do mais uma vez atingido, mesmo que somente danificado, provavelmente perderá a capacidade operacional e levará toda a esquadra a se retrair. E afundado coloca de joelhos todo o resto da esquadra.

O Nae São Paulo tem utilidade militar sim, mas não para isso, ele pode ser de grande valia em guerras sul americanas onde representa uma superioridade enorme ou em operações conjuntas como outra força naval mais capacitada, que proverá o preenchimento das lacunas faltantes, seja em operações de paz ou até mesmo em uma coalizão de forças para uma ação de guerra representante por exemplo a ONU.

A Marinha Brasileira não tem condições de ir ao embate em uma peleja convencional de superfície contra uma esquadra de uma potência, terá que usar de táticas assimétricas e tem na força de submarinos a sua melhor arma.

Só me recordo de duas ocasiões em que frotas de países do hemisfério norte estiveram aqui: Uma a força tarefa da Royal Navy na época das Malvinas com dois Nae, escoltas e alguns sub. nucleares e a da França, na manobra intimidadora do episódio conhecido como Guerra da Lagosta, com Nae, um cruzador e escoltas.

Agora os mísseis anti navio sozinhos não podem fazer muita coisa não, mas certamente levarão a um estrategista naval de uma grande potência a gastar recursos para destruir todos eles antes de chegar perto do litoral e também não substituem submarinos ou Nae ou escoltas ou navios. São apenas mais uma arma. E certamente foi um erro acabar com a Artilharia de Costa. Veja o Irã colocou mísseis anti navio em caminhões que parecem um inocente caminhão baú civil. Nós temos inúmeros esconderijos naturais no litoral. Onde um lançador e seu sistema de detecção e rastreio podem ficar ocultos durante todo o início de uma crise e até conflito e no momento oportuno da uma ferroada em um agressor. Por um custo baixo muito baixo. Mas claro isso não tem glamour.




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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#628 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Ago 06, 2016 12:57 pm

Luís Henrique escreveu:Artilharia de costa é importante, mas não substitui um navio aeródromo.
Se o Brasil possui um míssil com 200 km de alcance, o inimigo vai posicionar sua frota a 300 km de distância.
Se possuirmos um míssil com 300 km de alcance, o inimigo se posiciona a 400 km...

Pense nisso.
Bem, quem desenvolve e constrói um míssil à turbina com alcance de 300Km em semanas pode desenvolver e colocar em produção um com alcance de 1.000 ou 1.500 Km. Quem fabrica foguetes de sondagem como o VS-40 e foguetes de artilharia guiados com alcances de 60 a 80 Km também pode desenvolver mísseis balísticos anti-navio com alcances nesta faixa. E quem desenvolve e fabrica um míssil anti-navio lançável por aeronaves com alcance de 70-80 km e guiagem terminal autônoma pode qualificar quaisquer aeronaves que suportem seu peso para transportá-lo e dispará-lo. E tudo isso nas quantidades que forem necessárias, pois em caso de guerra $$$ não falta.

Somando-se a isso a construção autóctone de submarinos e torpedos, e fica bem difícil a qualquer inimigo, mesmo as maiores potências globais, virem a colocar navios a umas poucas centenas de Km de nosso litoral e lançar ataques com aviões. E de distâncias maiores os aviões inimigos vão ter muito menor capacidade de carga e opções táticas, se colocando em condições de desvantagem com relação às nossas defesas aéreas (claro, se tivéssemos alguma digna do nome).

E desenvolver tudo isso seria muito mais simples, rápido e barato do que construir e colocar em operação NAe´s realmente efetivos (e aqui é claro que não falo de um A-12 com meia dúzia de A-4) em operação. NAe´s não seriam armas para defender nosso litoral, e sim nossos interesses de navegação em qualquer lugar do mundo. Se soubéssemos o que é isso.


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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#629 Mensagem por gabriel219 » Sáb Ago 06, 2016 1:17 pm

LeandroGCard escreveu:
Luís Henrique escreveu:Artilharia de costa é importante, mas não substitui um navio aeródromo.
Se o Brasil possui um míssil com 200 km de alcance, o inimigo vai posicionar sua frota a 300 km de distância.
Se possuirmos um míssil com 300 km de alcance, o inimigo se posiciona a 400 km...

Pense nisso.
Bem, quem desenvolve e constrói um míssil à turbina com alcance de 300Km em semanas pode desenvolver e colocar em produção um com alcance de 1.000 ou 1.500 Km. Quem fabrica foguetes de sondagem como o VS-40 e foguetes de artilharia guiados com alcances de 60 a 80 Km também pode desenvolver mísseis balísticos anti-navio com alcances nesta faixa. E quem desenvolve e fabrica um míssil anti-navio lançável por aeronaves com alcance de 70-80 km e guiagem terminal autônoma pode qualificar quaisquer aeronaves que suportem seu peso para transportá-lo e dispará-lo. E tudo isso nas quantidades que forem necessárias, pois em caso de guerra $$$ não falta.

Somando-se a isso a construção autóctone de submarinos e torpedos, e fica bem difícil a qualquer inimigo, mesmo as maiores potências globais, virem a colocar navios a umas poucas centenas de Km de nosso litoral e lançar ataques com aviões. E de distâncias maiores os aviões inimigos vão ter muito menor capacidade de carga e opções táticas, se colocando em condições de desvantagem com relação às nossas defesas aéreas (claro, se tivéssemos alguma digna do nome).

E desenvolver tudo isso seria muito mais simples, rápido e barato do que construir e colocar em operação NAe´s realmente efetivos (e aqui é claro que não falo de um A-12 com meia dúzia de A-4) em operação. NAe´s não seriam armas para defender nosso litoral, e sim nossos interesses de navegação em qualquer lugar do mundo. Se soubéssemos o que é isso.


Leandro G. Card
Leandro, pra se ter uma ideia, o próprio AV-TM 300, na estrutura atual, possui muito mais capacidade de combustível do que deve ser empregado, o que acho muito estranho. Quem chegou a "ver" uns papéis sobre o míssil, sabe que há muito espaço vazio onde fica o combustível, o que me leva a crer que nossa versão tenha bem mais que 300 km.

A própria turbina pode levar um míssil até 3000 km! Para transformar o AV-TM em arma anti-navio é apenas trocar a cabeça de guerra, coisa que já temos no MAN. Se juntar tudo, já teremos uma excelente arma de defesa de costa.

Lembrando que, mesmo que seja o EUA, teriam que levar um NAe até 800 km da costa pra poder atacar algum alvo há 1,300 km (contando com o alcance do JAASM, não creio que o F-35 operaria a versão ER). Se caso poder operar mísseis de alcance superior, ai seria bem mais complicado. Talvez um míssil anti-navio com 1,500 km de alcance, que no alcance terminal, digamos 300 km, acelere até velocidade supersônica.




JL
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Re: Programa KC-2 Turbo Trader (ex- CHUPA QUE É DE UVA !!!!!!!!)

#630 Mensagem por JL » Sáb Ago 06, 2016 3:33 pm

Além de alcance, lembrem-se que é preciso "ver" o alvo antes de atirar. Para não atirar as "cegas". As opções vão desde um sensor óptico a um radar, seja ele instalado na praia em um veículo, no alto de uma torre ou mastro, no alto de um morro, no alto de uma serra, em um helicóptero, em um avião, em um UAV ou em um satélite. Mas é preciso saber onde esta o alvo. Para maiores alcances, maiores as complicações.




Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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