https://politica.elpais.com/politica/20 ... 73195.htmlEl último gráfico detalla las preferencias por distintos modelos de Estado. El deseo de más centralismo roza el 50% de apoyo entre personas que se ubican claramente a la derecha, pero como refleja el gráfico, en esas posiciones solo encontramos al 14% de los españoles. Lo que llamamos el «votante mediano» —el centro de masas del electorado—, es una persona que se ubican en el centro o centro-izquierda y que está satisfecho con el modelo de autonomías vigente. Además, hay casi tanta gente que preferiría más descentralización como gente que preferiría menos.
Notícias desde Espanha
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Re: Notícias desde Espanha
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Notícias desde Espanha
El apoyo a la independencia tiene raíces económicas y de origen social
Es mayor entre catalanes con padres y abuelos catalanes y con rentas altas. Entre las personas con «muchas dificultades con sus ingresos» el apoyo solo es del 29%, pero alcanza el 50% entre los que «viven cómodamente».
KIKO LLANERAS
28 SEP 2017
Es mayor entre catalanes con padres y abuelos catalanes y con rentas altas. Entre las personas con «muchas dificultades con sus ingresos» el apoyo solo es del 29%, pero alcanza el 50% entre los que «viven cómodamente».
KIKO LLANERAS
28 SEP 2017
https://politica.elpais.com/politica/20 ... ml?rel=masCuando se habla del independentismo suele recordarse que Cataluña es un lugar rico. Lo hizo, por ejemplo, The Economist esta semana. Pero es menos frecuente señalar una división que se reproduce internamente: el independentismo es más popular entre los catalanes con rentas más altas.
Según datos del CEO —el centro de estudios de opinión de la Generalitat— solo un 32% de los catalanes con ingresos familiares inferiores a 900€ quieren la independencia. Son las rentas más altas quienes la apoyan. Los separatistas son mayoría a partir de 1.800€ de renta mensual. Entre quienes ganan más de 4.000€, el 54% quiere la independencia de Cataluña.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Notícias desde Espanha
História
A guerra que motivou o desejo de independência da Catalunha
Cerco a Barcelona, em 11 de setembro de 1714. (Institut Cartogràfic de Catalunya/Domínio Público)
Quando a Guerra Civil Espanhola estourou, em 1936, em que republicanos, comunistas e socialistas lutaram contra o levante nacionalista do general Francisco Franco, a Catalunha tinha ampla autonomia em relação ao governo central. Mas, ao fim da guerra, em 1939, o governo foi deposto e Franco, apoiado por fascistas e nazistas, foi alçado ao poder. A ditadura franquista limou as liberdades catalãs, reacendendo o desejo de independência.
Mas não foi nesse conflito que começou a história de atritos entre Barcelona e Madri. Isso é muito mais antigo. Mais até que o Botín, o restaurante madrilenho reconhecido como o mais velho do mundo.
Desde 1150, a Catalunha era ligada ao reino de Aragão (que, no século XV, formaria com outro reino, Castela, o núcleo central da Espanha moderna), graças àquela instituição que na Idade Média podia mudar o destino de povos inteiros e que hoje pode mudar o rumo de modas: o casamento real. Naquele ano, Petronila, rainha de Aragão, casou-se com Raimundo Berengário IV (ou, em catalão, Ramon Berenguer), o conde de Barcelona. Pelos séculos seguintes, esses reinos cristãos lutaram contra os muçulmanos até conquistarem Granada, em 1492.
Em 1516, um ramo da poderosa dinastia Habsburgo, da Áustria, começou um longo período de reinado na Espanha. A união seguiu até 1700. Mas o monarca de então, Carlos II, tinha um apelido pouco convidativo para histórias que terminam bem. Ele era O Amaldiçoado. Carlos tinha várias deficiências físicas, como um queixo deformado que atrapalhava a fala. Ele foi o produto final de uma série de nove casamentos consanguíneos (de um total de 11) da dinastia ao longo de dois séculos. Com isso (e também por causa de uma ejaculação precoce incontrolável), Carlos II não conseguia ter filhos.
As outras potências europeias já estavam de olho no vasto império espanhol e começaram a especular o que fazer na falta de um herdeiro Habsburgo. Carlos, contrariado com o fato de ser tratado como um fardo moribundo, mudou seu testamento e transferiu a coroa para o neto de sua meia-irmã, Filipe. O problema é que Filipe era neto também de Luís XIV, ele mesmo, o Rei Sol da França. Podemos associar Luís XIV mais aos luxos da corte de Versalhes, àquelas perucas, bailes pomposos etc., mas ele era um expansionista belicoso que já tinha travado quatro guerras contra outros europeus.
Carlos II morreu em 1700, deixando o pepino para os outros. Nenhuma potência via com bons olhos a França dos Bourbon se apoderar da Espanha e de seus vastíssimos territórios d’além-mar. Então, no ano seguinte, a Guerra da Sucessão Espanhola estourou. De um lado, a França de Filipe V de Bourbon. Do outro, o arquiduque Carlos da Áustria, que desejava manter os Habsburgo no poder espanhol. A Áustria teve ao seu lado a Inglaterra e a Holanda, além de outros reinos que temiam uma França poderosa demais.
Na Espanha, houve divisões. Castela se aliou aos franceses e a Catalunha, que se destacava pelo perfil mercantilista, apoiou a Áustria e o projeto de livre-comércio de ingleses e holandeses. Mas, no começo, a região recebeu os Bourbon de braços abertos. Um acúmulo de frustrações e um sentimento antifrancês a fizeram mudar de lado.
A guerra acabou em 1714, em uma série de tratados de paz assinada em Utrecht, na Holanda. Filipe perdeu territórios na Europa, entre eles Gibraltar (outra questão que ressurgiu recentemente), mas assegurou o trono na Espanha, iniciando o reinado dos Bourbon, representado hoje por Filipe VI, coroado em 2014. O conflito deixou 700 mil mortos e um legado que influiu na ascensão da Inglaterra como potência marítima (e escravocrata, é bom não esquecer) e até na difusão de bebidas alcoólicas como o vinho do Porto.
A Catalunha, derrotada, perdeu muitos privilégios e liberdades, e por isso existe a versão de que 1714 representa o fim da independência catalã e guerra da sucessão seria, na região, uma guerra de secessão. Porém, não há indícios históricos disso e especialistas divergem se a região de fato foi independente em algum momento desde a Idade Média. Até porque havia uma parcela da população que apoiava o governo dos Bourbon em Madri, então o que aconteceu foi mais um reflexo regional de uma grande guerra entre potências que opôs dois projetos de Europa.
Mais ou menos como hoje: 90% apoiaram a independência no plebiscito realizado em 1º de outubro, mas só 43% dos eleitores compareceram, o que levanta dúvidas sobre o quanto a população de fato deseja o rompimento. Vão-se os reis solares e os reis amaldiçoados, mas o embate segue mais ou menos o mesmo.
https://super.abril.com.br/blog/contaou ... catalunha/#
A guerra que motivou o desejo de independência da Catalunha
Cerco a Barcelona, em 11 de setembro de 1714. (Institut Cartogràfic de Catalunya/Domínio Público)
Quando a Guerra Civil Espanhola estourou, em 1936, em que republicanos, comunistas e socialistas lutaram contra o levante nacionalista do general Francisco Franco, a Catalunha tinha ampla autonomia em relação ao governo central. Mas, ao fim da guerra, em 1939, o governo foi deposto e Franco, apoiado por fascistas e nazistas, foi alçado ao poder. A ditadura franquista limou as liberdades catalãs, reacendendo o desejo de independência.
Mas não foi nesse conflito que começou a história de atritos entre Barcelona e Madri. Isso é muito mais antigo. Mais até que o Botín, o restaurante madrilenho reconhecido como o mais velho do mundo.
Desde 1150, a Catalunha era ligada ao reino de Aragão (que, no século XV, formaria com outro reino, Castela, o núcleo central da Espanha moderna), graças àquela instituição que na Idade Média podia mudar o destino de povos inteiros e que hoje pode mudar o rumo de modas: o casamento real. Naquele ano, Petronila, rainha de Aragão, casou-se com Raimundo Berengário IV (ou, em catalão, Ramon Berenguer), o conde de Barcelona. Pelos séculos seguintes, esses reinos cristãos lutaram contra os muçulmanos até conquistarem Granada, em 1492.
Em 1516, um ramo da poderosa dinastia Habsburgo, da Áustria, começou um longo período de reinado na Espanha. A união seguiu até 1700. Mas o monarca de então, Carlos II, tinha um apelido pouco convidativo para histórias que terminam bem. Ele era O Amaldiçoado. Carlos tinha várias deficiências físicas, como um queixo deformado que atrapalhava a fala. Ele foi o produto final de uma série de nove casamentos consanguíneos (de um total de 11) da dinastia ao longo de dois séculos. Com isso (e também por causa de uma ejaculação precoce incontrolável), Carlos II não conseguia ter filhos.
As outras potências europeias já estavam de olho no vasto império espanhol e começaram a especular o que fazer na falta de um herdeiro Habsburgo. Carlos, contrariado com o fato de ser tratado como um fardo moribundo, mudou seu testamento e transferiu a coroa para o neto de sua meia-irmã, Filipe. O problema é que Filipe era neto também de Luís XIV, ele mesmo, o Rei Sol da França. Podemos associar Luís XIV mais aos luxos da corte de Versalhes, àquelas perucas, bailes pomposos etc., mas ele era um expansionista belicoso que já tinha travado quatro guerras contra outros europeus.
Carlos II morreu em 1700, deixando o pepino para os outros. Nenhuma potência via com bons olhos a França dos Bourbon se apoderar da Espanha e de seus vastíssimos territórios d’além-mar. Então, no ano seguinte, a Guerra da Sucessão Espanhola estourou. De um lado, a França de Filipe V de Bourbon. Do outro, o arquiduque Carlos da Áustria, que desejava manter os Habsburgo no poder espanhol. A Áustria teve ao seu lado a Inglaterra e a Holanda, além de outros reinos que temiam uma França poderosa demais.
Na Espanha, houve divisões. Castela se aliou aos franceses e a Catalunha, que se destacava pelo perfil mercantilista, apoiou a Áustria e o projeto de livre-comércio de ingleses e holandeses. Mas, no começo, a região recebeu os Bourbon de braços abertos. Um acúmulo de frustrações e um sentimento antifrancês a fizeram mudar de lado.
A guerra acabou em 1714, em uma série de tratados de paz assinada em Utrecht, na Holanda. Filipe perdeu territórios na Europa, entre eles Gibraltar (outra questão que ressurgiu recentemente), mas assegurou o trono na Espanha, iniciando o reinado dos Bourbon, representado hoje por Filipe VI, coroado em 2014. O conflito deixou 700 mil mortos e um legado que influiu na ascensão da Inglaterra como potência marítima (e escravocrata, é bom não esquecer) e até na difusão de bebidas alcoólicas como o vinho do Porto.
A Catalunha, derrotada, perdeu muitos privilégios e liberdades, e por isso existe a versão de que 1714 representa o fim da independência catalã e guerra da sucessão seria, na região, uma guerra de secessão. Porém, não há indícios históricos disso e especialistas divergem se a região de fato foi independente em algum momento desde a Idade Média. Até porque havia uma parcela da população que apoiava o governo dos Bourbon em Madri, então o que aconteceu foi mais um reflexo regional de uma grande guerra entre potências que opôs dois projetos de Europa.
Mais ou menos como hoje: 90% apoiaram a independência no plebiscito realizado em 1º de outubro, mas só 43% dos eleitores compareceram, o que levanta dúvidas sobre o quanto a população de fato deseja o rompimento. Vão-se os reis solares e os reis amaldiçoados, mas o embate segue mais ou menos o mesmo.
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Triste sina ter nascido português
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Re: Notícias desde Espanha
Off topic mas em vista do assunto estar "na moda", com os sucedidos na Ucrânia, Escócia, Catalunha, O Sul é meu país, etc, etc e etc...
Um movimento paulista, já tinha ouvido falar e acho que com o tempo ele crescerá:
http://www.saopaulolivre.org/
Talvez devêssemos abrir um tópico específico sobre o assunto no Brasil, no mínimo serve para discutirmos nossa '''federação'''.
sds.
Um movimento paulista, já tinha ouvido falar e acho que com o tempo ele crescerá:
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Talvez devêssemos abrir um tópico específico sobre o assunto no Brasil, no mínimo serve para discutirmos nossa '''federação'''.
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Re: Notícias desde Espanha
À vontade, estarei lá firme. Sugiro até um possível nome, Brasil: Federalismo e Separatismo. Sugiro também que seja localizado lá nos "Conflitos", eis que vamos acabar enveredando pela História e nesta correu muito sangue Brasileiro pelas duas coisas...EduClau escreveu:Off topic mas em vista do assunto estar "na moda", com os sucedidos na Ucrânia, Escócia, Catalunha, O Sul é meu país, etc, etc e etc...
Um movimento paulista, já tinha ouvido falar e acho que com o tempo ele crescerá:
http://www.saopaulolivre.org/
Talvez devêssemos abrir um tópico específico sobre o assunto no Brasil, no mínimo serve para discutirmos nossa '''federação'''.
sds.
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Notícias desde Espanha
Seria melhor "Brasil: Federalismo OU Separatismo".
Acredito que com o tempo o segundo vai crescer, estou vendo um monte de coronel falar no congresso e, vai saber, se não seria uma opção a ser pensada... cada qual em seu feudo.
sds.
Acredito que com o tempo o segundo vai crescer, estou vendo um monte de coronel falar no congresso e, vai saber, se não seria uma opção a ser pensada... cada qual em seu feudo.
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Re: Notícias desde Espanha
Gobierno y PSOE se resisten a aplicar el 155 y piden elecciones a Puigdemont
Ambos partidos se comprometen a paralizar el mecanismo de intervención en Cataluña si el ‘president’ convoca cuanto antes unas elecciones autonómicas
https://politica.elpais.com/politica/20 ... 69797.html
Ambos partidos se comprometen a paralizar el mecanismo de intervención en Cataluña si el ‘president’ convoca cuanto antes unas elecciones autonómicas
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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Notícias desde Espanha
Análise de cenários muito interessante...
TRAS EL 1-0
Tres posibles escenarios para el laberinto catalán
Puigdemont y Rajoy destaparán sus cartas hoy después de que venza el plazo que el presidente español le dio al de la Generalitat para que vuelva “a la legalidad”
http://www.lavanguardia.com/politica/20 ... lunya.html
TRAS EL 1-0
Tres posibles escenarios para el laberinto catalán
Puigdemont y Rajoy destaparán sus cartas hoy después de que venza el plazo que el presidente español le dio al de la Generalitat para que vuelva “a la legalidad”
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Re: Notícias desde Espanha
Catalunha e Irlanda do Norte...
Una mujer empuja un cochecito delante de un mural paramilitar en Belfast.
Declaración de independencia de Cataluña
Reino Unido, donde suspender la autonomía del Ulster es 'normal'
La 'Direct Rule', aplicada repetidamente, es la versión dura del artículo 155 de la Constitución.
http://www.elmundo.es/espana/2017/10/19 ... b45e2.html
Una mujer empuja un cochecito delante de un mural paramilitar en Belfast.
Declaración de independencia de Cataluña
Reino Unido, donde suspender la autonomía del Ulster es 'normal'
La 'Direct Rule', aplicada repetidamente, es la versión dura del artículo 155 de la Constitución.
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Re: Notícias desde Espanha
Putin culpa a la UE de alentar el separatismo catalán por «aplaudir» la independencia de Kosovo
El dirigente ruso también cree que el problema de Cataluña debe resolverse en el marco de la legalidad española
http://www.abc.es/espana/abci-putin-cul ... ticia.html
El dirigente ruso también cree que el problema de Cataluña debe resolverse en el marco de la legalidad española
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Re: Notícias desde Espanha
EM ATUALIZAÇÃO INTERNACIONAL
Declaração unilateral de independência aprovada na Catalunha
27 DE OUTUBRO DE 2017 - 14:27
Com dez votos contra e 70 a favor, a independência foi aprovada pelo parlamento catalão.
https://www.tsf.pt/internacional/interi ... 77062.html
Declaração unilateral de independência aprovada na Catalunha
27 DE OUTUBRO DE 2017 - 14:27
Com dez votos contra e 70 a favor, a independência foi aprovada pelo parlamento catalão.
https://www.tsf.pt/internacional/interi ... 77062.html
Triste sina ter nascido português
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