PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

#1141 Mensagem por Luís Henrique » Sex Fev 24, 2017 11:15 am

Túlio escreveu:
Lord Nauta escreveu:
O BRASIL JÁ PERDEU QUALQUER GUERRA QUE PORVENTURA ACONTEÇA CONTRA A NOSSA SOBERANIA. E A GUERRA ESTA PERDIDA NO MAR.
MISSEIS DE CRUZEIRO LANÇADOS DE SUBS E NAVIOS DESTRUIRIAM NOSSAS PRINCIPAIS INFRAESTRUTURAS LOCALIZADAS NO SUL/SUDESTE E ALVOS MILITARES DE MAIOR VALOR.
NAVIOS DE SUPERFÍCIE BLOQUEARIAM O ACESSO AS PLATAFORMAS DE PETRÓLEO. O PODER PROJETADO SOBRE TERRA A PARTIR DO MAR ATRAVÉS DA AN COMPLETARIA A DESTRUIÇÃO DOS ALVOS ESTRATÉGICOS.
NO DF EMISSÁRIOS EM MISSÃO SECRETA COM MALAS CHEIAS DE DOLARES/EUROS OU SENHAS DE BANCOS LOCALIZADOS EM PARAÍSOS FISCAIS NEGOCIARIAM A RENDIÇÃO INCONDICIONAL,POREM HONROSA, DO BRASIL.
ESTA E A REALIDADE. A NOSSA GUERRA JÁ ESTA PERDIDA. :evil: :evil: :evil:

Resta saber contra QUEM seria essa tale de guerra; vizinho nenhum leva, no máximo pode, tipo o DOIDO da Venezuela surtar de vez, aproveitar uma limitada vantagem conjuntural e ocupar um pequeno pedaço da Região Norte. Não duraria muito, mesmo ambos os contendores sob embargo (ou seja, nossos repuestos acabariam junto com os deles) ainda somos capazes de fabricar fuzis e munições, lança-rojões e munições, mísseis AC e lançadores e por aí vai, até munições para nossos véios obuseiros, já eles não fabricam nem fuzil nem munição, quanto mais o resto. Repito, mesmo estando sob total embargo, nem Super Tucano podendo voar por falta de peças, ainda ganharíamos uma curiosa guerra de Infantaria x Infantaria + Artilharia pelo simples fato de que quando acabasse a munição deles a nossa ainda estaria sendo continuamente fabricada e suprida às tropas no terreno.

Já contra o :twisted: Grande Satã :twisted: nem que o PROSUPER estivesse completo, junto com o PROSUB e o PRONAE, não daríamos nem para a saída mesmo...
Tulio, em partes você tem razão.

Mas não podemos considerar apernas DUAS opções de conflito, ou contra um país mulambento ou contra a maior potência militar do planeta.

O Brasil pode entrar em conflito contra alguma POTÊNCIA MÉDIA, como a Inglaterra ou a França.
Ou pode se envolver em conflito contra ALGUNS países e não apenas contra UM.
Por exemplo, uma coalizão de 4 ou 5 países latino americanos.

Pode ser também uma coalizão de potências médias, como França e Inglaterra contra Brasil e Argentina motivadas pelo colonialismo ainda existente em nosso continente, na guiana francesa e nas ilhas malvinas, enfim.

Se o Brasil eleger melhor os seus políticos e colocar o nível de corrupção igual ao existente nos países de 1º mundo e colocar nossos militares e nossas melhores mentes para trabalhar, podemos chegar a um PLANO de defesa que torne qualquer ação militar contra nós, MUITÍSSIMO custosa para QUALQUER país do mundo.
Este plano inviabilizaria 99% dos países do mundo a entrarem em conflito contra o Brasil.
E o 1% que poderiam ter chances de sucesso, também concluiriam que o melhor caminho seria a NEGOCIAÇÃO, pois os PREJUÍZOS seriam muitos.

Portanto, da sim para impor respeito até mesmo nos EUA e na Otan.
Mas para chegar lá, temos que LIMPAR a corrupção que assola nosso país.
Do jeito que está, o Nauta tem razão, não precisaria de muito, apenas algumas malas de dinheiro e a rendição estaria garantida.




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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

#1142 Mensagem por Luís Henrique » Sex Fev 24, 2017 11:38 am

FCarvalho escreveu:
Túlio escreveu:Já contra o :twisted: Grande Satã :twisted: nem que o PROSUPER estivesse completo, junto com o PROSUB e o PRONAE, não daríamos nem para a saída mesmo...
Uma família de mísseis de cruzeiro com cabeças tática nukes poderiam resolver isso.
Mas aí até eu teria medo de nós. :shock:

abs.
No papel é simples. Não precisa nem de armas nucleares.

As grandes potências militares com equipamentos no estado-da-arte SOFREM contra terroristas.
Uma guerra total, com invasão terrestre contra um país gigantesco como o nosso, com + 200 milhões de pessoas, com um efetivo superior a 300 mil homens e quase 2 MILHÕES DE RESERVISTAS + a possibilidade de MOBILIZAÇÃO NACIONAL é algo que será EVITADO AO MÁXIMO por qualquer governante com um mínimo de inteligência.

Uma invasão terrestre poderia ser MUITÍSSIMO CUSTOSA.

Portanto, se o Brasil continuar com o mesmo efetivo, com um número alto de reservistas, com capacidade de produzir muitos equipamentos militares BÁSICOS e melhorar seu plano de mobilização nacional, já é o suficiente para manter nosso solo livre de invasores.

Agora, as grandes potências já demonstraram em VÁRIOS conflitos recentes que utilizam sua superioridade tecnológica para colocar o país inimigo de joelhos com uma guerra AERONAVAL.

Eles destroem a marinha inimiga, a força aérea inimiga. Destroem as defesas antiaéreas.
Em seguida, controlam o espaço aéreo e o mar. Dificultam entrada e saída. Acabam com o comércio exterior do inimigo.
E após a destruição da força aérea e das forças de defesa antiaéreas, utilizam a supremacia aérea conquistada para destruir estruturas estratégicas e colocar o país inimigo de joelhos.
Todos nós já vimos isso.

Portanto, o que falta ao Brasil:

Equipamentos capazes de destruir forças tarefas navais que se aproximem da nossa costa.
Equipamentos capazes de destruir aeronaves e mísseis (armamentos) em nosso espaço aéreo.

Quais seriam os passos necessários, de forma simplificada:

1) Míssil antiaéreo de LONGO alcance (S-400 ou equivalente)
2) Míssil antinavio de LONGO alcance (Kalibr ou equivalente)

De preferência deveríamos dominar suas tecnologias para podermos produzir mais em caso de necessidade.
Mas uma BOA compra de prateleira também teria um resultado importante.
Como exemplo eu destaco que 1 bateria S-400 possui capacidade para destruir 72 alvos aéreos simultaneamente.
A China comprou 6 baterias por U$ 3 bi. Capacidade para destruir 432 alvos aéreos simultaneamente. Fora os estoques de mísseis, que eu não sei a quantidade adquirida.

O mesmo pode ser feito com um sistema de lançamentos de mísseis Kalibre. Algumas centenas de mísseis adquiridos e já colocam muitas marinhas de molho.

Obviamente, que outras ações seriam necessárias.
Adquirir um sistema de médio alcance (BUK) e um de curto alcance (Pantsir) para fortalecer a defesa antiaérea.
Aumentar a frota de submarinos modernos, também com armamentos modernos.
Aumentar a frota de escoltas.
Aumentar a frota de caças e aeronaves de ataque.

Mas diria que S-400 + míssil de cruzeiro como o Kalibre colocariam o Brasil em um nível completamente novo de capacidade de DISSUASÃO.




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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

#1143 Mensagem por Túlio » Sex Fev 24, 2017 1:07 pm

E com que roupa, cupincha? Não discordo de nada do que elencaste (exceto se houvesse opção Nacional, que não há e nem vai haver tão cedo) e provavelmente incluirias outras coisas com as quais eu igualmente concordaria, como Su-34, Su-35, Moskit, Armata & quetales. Só que nem que vaca tussa a gente arruma verba para 0,1% disso.

Num tem jeito, é 8 ou 80, sem meios-termos: ou seguimos o cenário que coloquei (que é o atual e futuro previsível) ou radicalizamos e vamos pras nukes (na remotíssima hipótese de que alguma coalizão venha se fresquear pro nosso lado). Lembres, os EUA e seus aliados estavam doidinhos para descer o pau na NK, foi dar aquele mero xabu nuclear lá e kabô-se invasão (ou seja, se segue em frente e os caras acertam na segunda tentativa? Ferrô...); idem no Irã.

Fora disso que falei, o que nos separa de uma real capacidade de dissuasão não-nuclear em nível mundial é apenas meio trilhão de dólares (era a estimativa das FFAA para os planos do Noffo Guia). Para começar...




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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

#1144 Mensagem por Luís Henrique » Sex Fev 24, 2017 3:40 pm

Túlio escreveu:E com que roupa, cupincha? Não discordo de nada do que elencaste (exceto se houvesse opção Nacional, que não há e nem vai haver tão cedo) e provavelmente incluirias outras coisas com as quais eu igualmente concordaria, como Su-34, Su-35, Moskit, Armata & quetales. Só que nem que vaca tussa a gente arruma verba para 0,1% disso.

Num tem jeito, é 8 ou 80, sem meios-termos: ou seguimos o cenário que coloquei (que é o atual e futuro previsível) ou radicalizamos e vamos pras nukes (na remotíssima hipótese de que alguma coalizão venha se fresquear pro nosso lado). Lembres, os EUA e seus aliados estavam doidinhos para descer o pau na NK, foi dar aquele mero xabu nuclear lá e kabô-se invasão (ou seja, se segue em frente e os caras acertam na segunda tentativa? Ferrô...); idem no Irã.

Fora disso que falei, o que nos separa de uma real capacidade de dissuasão não-nuclear em nível mundial é apenas meio trilhão de dólares (era a estimativa das FFAA para os planos do Noffo Guia). Para começar...
Tulio, se nos concentrarmos no essencial para virar o jogo na questão da DISSUASÃO contra um conflito aeronaval, o valor é muito menor do que o PAEMB.

Bateria S-400 em torno de U$ 400 - U$ 500 mi
Bateria S-300 PMU2 em torno de U$ 200 - U$ 250 mi
Bateria BUK em torno de U$ 120 - U$ 150 mi
Pantsir em torno de U$ 15 mi a unidade
Bateria Bastion (mísseis antinavio para proteção da costa) em torno de U$ 150 mi
Su-34 em torno de U$ 60 mi
Su-35S em torno de U$ 80 - U$ 85 mi
Fragata Admiral Gorshkov em torno de U$ 400 mi
Corveta Stergushchy em torno de U$ 150 mi
Submarino AMUR 1650 em torno de U$ 450 mi
Zubr em torno de U$ 80 mi
P800 Yakhont em torno de U$ 2,5 - U$ 3 mi

Um plano de U$ 50 bi para ser pago em 20 anos (aprox. 2,5 bi por ano) daria para montar um Sistema de Defesa contra guerras aeronavais MUITO PARRUDO

Veja um exemplo:

10 Baterias S-400, com 80 veículos lançadores e 1.120 mísseis para pronto emprego + estoques
10 Baterias S-300 PMU2 com 60 veículos lançadores e 480 mísseis para pronto emprego + estoques
10 Baterias BUK com 60 veículos lançadores e 360 mísseis para pronto emprego + estoques
80 Pantsir com 960 mísseis para pronto emprego + canhões + estoques
TOTAL aproximado para defesa antiaérea = U$ 10 bi

É muito?
Reduz pela metade e investe U$ 5 bi.

Eu sempre analiso as capacidades dos equipamentos militares russos e o seu baixo custo e penso que com um pouco de vontade política a Argentina poderia sentar para conversar com a Inglaterra de igual para igual em pouquíssimo tempo.




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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

#1145 Mensagem por Túlio » Sex Fev 24, 2017 3:50 pm

Cupincha, tentes vender essa ideia para algum OG: vão te chamar de COMUNISTA defensor da União Soviética e te tacar pra rua do gabinete! :lol: :lol: :lol: :lol:

PS.: desconheço maior kgada da MB na década passada (que foi onde nasceu a decadência atual) do que o AMUR! Léguas à frente do Scorpênis, modular, lançadores de mísseis de cruzeiro separados dos lança-torpedos e chutaram pra longe, porque era "soviético"... :roll: :roll: :roll: :roll:




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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

#1146 Mensagem por Luís Henrique » Sex Fev 24, 2017 7:45 pm

Túlio escreveu:Cupincha, tentes vender essa ideia para algum OG: vão te chamar de COMUNISTA defensor da União Soviética e te tacar pra rua do gabinete! :lol: :lol: :lol: :lol:

PS.: desconheço maior kgada da MB na década passada (que foi onde nasceu a decadência atual) do que o AMUR! Léguas à frente do Scorpênis, modular, lançadores de mísseis de cruzeiro separados dos lança-torpedos e chutaram pra longe, porque era "soviético"... :roll: :roll: :roll: :roll:
Em muitas coisas você tem razão, mas acredito que em sistemas antiaéreos a ALERGIA seja menor.
Afinal já operamos o Igla russo.
E os sistemas antiaéreos russos são reconhecidos, até mesmo pelos generais mais caducos e ideológicos, como os melhores do mundo.
Sem falar no preço.

Um Pac3 americano vai custar o DOBRO ou um pouco mais que o dobro em relação ao S-400.
E você terá no máximo, METADE da capacidade.

Compensa pagar o dobro para ter metade da capacidade? Só por ideologia?

Sobre os submarinos, há males que vem para o bem.
Vamos ter uma base naval de primeira, um estaleiro de primeira, tot, etc.
Mas realmente não tem como não pensar nisso...na década passada os russos estavam vendendo submarinos convencionais modernos por U$ 200 mi.

O PEAMB da MB previa um total de 21 submarinos, sendo 15 convencionais e 6 nucleares.
O valor 'gasto' no PROSUB (que resultará em 4 Scorpene e 1 SNA) daria para adquirir 21 submarinos convencionais russos e ainda sobraria TROCO, muito troco.

Em 2008 fechamos o contrato do PROSUB no valor de 6,8 bi de EUROS, com o câmbio da época daria cerca de U$ 10 bi ou até mais, dependendo do mês.

A China e a Índia pagaram entre U$ 200 e U$ 250 mi em seus submarinos classe KILO na mesma época...

Com U$ 10 bi daria para adquirir cerca de 40 a 50 submarinos classe KILO.
Não teríamos 1 submarino nuclear e a base e o estaleiro. Mas teríamos 50 submarinos convencionais com mísseis antinavio supersônicos...
Ou poderíamos diminuir esse número e construir a base e o estaleiro...




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#1147 Mensagem por Túlio » Sex Fev 24, 2017 8:03 pm

Luís Henrique escreveu:

Em muitas coisas você tem razão, mas acredito que em sistemas antiaéreos a ALERGIA seja menor.
Afinal já operamos o Igla russo.
E os sistemas antiaéreos russos são reconhecidos, até mesmo pelos generais mais caducos e ideológicos, como os melhores do mundo.
Sem falar no preço.

Um Pac3 americano vai custar o DOBRO ou um pouco mais que o dobro em relação ao S-400.
E você terá no máximo, METADE da capacidade.

Compensa pagar o dobro para ter metade da capacidade? Só por ideologia?

Se fosse só IDEOLOGICE de quem ainda não tirou a cabeça da guerra fria era só esperar irem morrendo e sendo substituídos, no fim a coisa toda acabava adelgaçando. Mas criaram todo um encadeamento lógico por trás, agora é STANAG ou nada, e todo o oficialato mais jovem está embarcando nessa canoa furada! Ou achas mesmo que "escolheram" o Pantsir e apenas vários anos depois se deram conta de que não ia ter $$$ para comprar? Para RBS-70 teve, não? Vamos comparar o intervalo entre recebimento e aceitação dos Blackhawks pela FAB com o dos Hinds? Repito, agora é STANAG ou nada!
Luís Henrique escreveu: Sobre os submarinos, há males que vem para o bem.
Vamos ter uma base naval de primeira, um estaleiro de primeira, tot, etc.
Mas realmente não tem como não pensar nisso...na década passada os russos estavam vendendo submarinos convencionais modernos por U$ 200 mi.

O PEAMB da MB previa um total de 21 submarinos, sendo 15 convencionais e 6 nucleares.
O valor 'gasto' no PROSUB (que resultará em 4 Scorpene e 1 SNA) daria para adquirir 21 submarinos convencionais russos e ainda sobraria TROCO, muito troco.

Em 2008 fechamos o contrato do PROSUB no valor de 6,8 bi de EUROS, com o câmbio da época daria cerca de U$ 10 bi ou até mais, dependendo do mês.

A China e a Índia pagaram entre U$ 200 e U$ 250 mi em seus submarinos classe KILO na mesma época...

Com U$ 10 bi daria para adquirir cerca de 40 a 50 submarinos classe KILO.
Não teríamos 1 submarino nuclear e a base e o estaleiro. Mas teríamos 50 submarinos convencionais com mísseis antinavio supersônicos...
Ou poderíamos diminuir esse número e construir a base e o estaleiro...
Mas não falei em IMPORTAR subs, falei sim de um negócio similar em formato ao feito com os Franceses (afinal, Russo faz e opera SSN há mais tempo, certo?), só que com base no AMUR. Tu sabes muito bem a desculpa fajuta dada pela MB para sair fora antes mesmo de começar a falar sério, não? E, para completar, quem estava no meio do negócio todo? ODEBRECHT! Preciso seguir em frente?

PS.: a desculpa da MB foi basicamente a mesma da FAB para cortar o FLANKER do FX.




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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

#1148 Mensagem por FCarvalho » Sex Fev 24, 2017 10:33 pm

Luís Henrique escreveu:
FCarvalho escreveu: Uma família de mísseis de cruzeiro com cabeças tática nukes poderiam resolver isso.
Mas aí até eu teria medo de nós. :shock:
abs.
No papel é simples. Não precisa nem de armas nucleares.
As grandes potências militares com equipamentos no estado-da-arte SOFREM contra terroristas.
Uma guerra total, com invasão terrestre contra um país gigantesco como o nosso, com + 200 milhões de pessoas, com um efetivo superior a 300 mil homens e quase 2 MILHÕES DE RESERVISTAS + a possibilidade de MOBILIZAÇÃO NACIONAL é algo que será EVITADO AO MÁXIMO por qualquer governante com um mínimo de inteligência.
Uma invasão terrestre poderia ser MUITÍSSIMO CUSTOSA.

Em termos bem realísticos Luis, ninguém em sã consciência lá fora se daria o trabalho de querer invadir o Brasil não só pelo aspecto geográfico, populacional e/ou militar, mas principalmente pelo aspecto econômico da coisa toda. Não dá para tentar dominar o país sem gastar trilhões de dólares em uma guerra da qual pouco ou nada se tiraria. Hoje em dia é mais fácil tratar o assunto via "diplomacia econômico-comercial" que tudo se resolve.

Portanto, se o Brasil continuar com o mesmo efetivo, com um número alto de reservistas, com capacidade de produzir muitos equipamentos militares BÁSICOS e melhorar seu plano de mobilização nacional, já é o suficiente para manter nosso solo livre de invasores.

O problema é: que armamentos básicos nós produzimos aqui além de fuzis, pistolas e munições? Quantas e quais empresas da BID, ou fora dela, estão/estariam hoje capacitadas a, no curtíssimo prazo, apor os insumos necessários e básicos à manutenção de operações de guerra das ffaa's? Hoje o nosso parque industrial e tecnológico não é muito melhor do que foi a pouco mais de trinta anos atrás. Não dá para confiar muito nisso a meu ver.

Agora, as grandes potências já demonstraram em VÁRIOS conflitos recentes que utilizam sua superioridade tecnológica para colocar o país inimigo de joelhos com uma guerra AERONAVAL.
Eles destroem a marinha inimiga, a força aérea inimiga. Destroem as defesas antiaéreas.
Em seguida, controlam o espaço aéreo e o mar. Dificultam entrada e saída. Acabam com o comércio exterior do inimigo.
E após a destruição da força aérea e das forças de defesa antiaéreas, utilizam a supremacia aérea conquistada para destruir estruturas estratégicas e colocar o país inimigo de joelhos.
Todos nós já vimos isso.

Como não temos nada disso - nem nuca tivemos - e nem teremos em qualquer prazo visível algo que realmente possamos dizer que seja ffaa's enquanto um fator dissuasório em condições reais de impor-se como uma ameça séria e crível a um oponente mais e melhor equipado que nós, presumo que a alternativa diplomática, e a visão indiferente que a maioria dos países de ponta nutre em relação a nossa posição político-militar no mundo, para nós ainda continuará sendo o nossa melhor defesa.

Portanto, o que falta ao Brasil:
Equipamentos capazes de destruir forças tarefas navais que se aproximem da nossa costa.
Equipamentos capazes de destruir aeronaves e mísseis (armamentos) em nosso espaço aéreo.
Quais seriam os passos necessários, de forma simplificada:
1) Míssil antiaéreo de LONGO alcance (S-400 ou equivalente)
2) Míssil antinavio de LONGO alcance (Kalibr ou equivalente)
De preferência deveríamos dominar suas tecnologias para podermos produzir mais em caso de necessidade.
Já que não vamos a guerra semana que vem, este conceito é hoje a nossa melhor, senão única, alternativa se quisermos montar uma defesa militar como fator dissuasório condizente com as necessidades da defesa do país. O problema é convencer os brasileiros disso. Só e apenas.

Mas uma BOA compra de prateleira também teria um resultado importante.
Como exemplo eu destaco que 1 bateria S-400 possui capacidade para destruir 72 alvos aéreos simultaneamente.
A China comprou 6 baterias por U$ 3 bi. Capacidade para destruir 432 alvos aéreos simultaneamente. Fora os estoques de mísseis, que eu não sei a quantidade adquirida.
O mesmo pode ser feito com um sistema de lançamentos de mísseis Kalibre. Algumas centenas de mísseis adquiridos e já colocam muitas marinhas de molho.

Todo mundo sabe que material militar russo é bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato. Tudo que o EB mais gosta na vida em equipamento militar. O problema é que como o pessoal aqui acha que faz parte da parte do mundo que é a boazinha do filme, então, material russo em escala por aqui, talvez só quando a bandeira do PT substituir a verde e amarela. Ou coisa pior.

Obviamente, que outras ações seriam necessárias.
Adquirir um sistema de médio alcance (BUK) e um de curto alcance (Pantsir) para fortalecer a defesa antiaérea.
Aumentar a frota de submarinos modernos, também com armamentos modernos.
Aumentar a frota de escoltas.
Aumentar a frota de caças e aeronaves de ataque.
Mas diria que S-400 + míssil de cruzeiro como o Kalibre colocariam o Brasil em um nível completamente novo de capacidade de DISSUASÃO.

Honestamente, dá para nos fazermos tudo isso aqui, com planejamento e critérios claros e muito bem estabelecidos. E com um MD que funcionasse. Mas infelizmente, como defesa ainda é um assunto para nerd's de internet, curiosos de sebos e milicos e gente que ganha algum dinheiro com isso, bem, vai demorar muito ainda para chegarmos a um patamar organizacional mais sério para uma empreitada como esta.
Quem sabe um dia se, e quando, chegarmos a nos tornar um país sério, e que leve as coisas a sério, isso possa ser uma realidade mais palpável, e melhor entendida e debatida.
abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

#1149 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Fev 25, 2017 3:23 pm

Túlio escreveu:
Luís Henrique escreveu:

Em muitas coisas você tem razão, mas acredito que em sistemas antiaéreos a ALERGIA seja menor.
Afinal já operamos o Igla russo.
E os sistemas antiaéreos russos são reconhecidos, até mesmo pelos generais mais caducos e ideológicos, como os melhores do mundo.
Sem falar no preço.

Um Pac3 americano vai custar o DOBRO ou um pouco mais que o dobro em relação ao S-400.
E você terá no máximo, METADE da capacidade.

Compensa pagar o dobro para ter metade da capacidade? Só por ideologia?

Se fosse só IDEOLOGICE de quem ainda não tirou a cabeça da guerra fria era só esperar irem morrendo e sendo substituídos, no fim a coisa toda acabava adelgaçando. Mas criaram todo um encadeamento lógico por trás, agora é STANAG ou nada, e todo o oficialato mais jovem está embarcando nessa canoa furada! Ou achas mesmo que "escolheram" o Pantsir e apenas vários anos depois se deram conta de que não ia ter $$$ para comprar? Para RBS-70 teve, não? Vamos comparar o intervalo entre recebimento e aceitação dos Blackhawks pela FAB com o dos Hinds? Repito, agora é STANAG ou nada!
Luís Henrique escreveu: Sobre os submarinos, há males que vem para o bem.
Vamos ter uma base naval de primeira, um estaleiro de primeira, tot, etc.
Mas realmente não tem como não pensar nisso...na década passada os russos estavam vendendo submarinos convencionais modernos por U$ 200 mi.

O PEAMB da MB previa um total de 21 submarinos, sendo 15 convencionais e 6 nucleares.
O valor 'gasto' no PROSUB (que resultará em 4 Scorpene e 1 SNA) daria para adquirir 21 submarinos convencionais russos e ainda sobraria TROCO, muito troco.

Em 2008 fechamos o contrato do PROSUB no valor de 6,8 bi de EUROS, com o câmbio da época daria cerca de U$ 10 bi ou até mais, dependendo do mês.

A China e a Índia pagaram entre U$ 200 e U$ 250 mi em seus submarinos classe KILO na mesma época...

Com U$ 10 bi daria para adquirir cerca de 40 a 50 submarinos classe KILO.
Não teríamos 1 submarino nuclear e a base e o estaleiro. Mas teríamos 50 submarinos convencionais com mísseis antinavio supersônicos...
Ou poderíamos diminuir esse número e construir a base e o estaleiro...
Mas não falei em IMPORTAR subs, falei sim de um negócio similar em formato ao feito com os Franceses (afinal, Russo faz e opera SSN há mais tempo, certo?), só que com base no AMUR. Tu sabes muito bem a desculpa fajuta dada pela MB para sair fora antes mesmo de começar a falar sério, não? E, para completar, quem estava no meio do negócio todo? ODEBRECHT! Preciso seguir em frente?

PS.: a desculpa da MB foi basicamente a mesma da FAB para cortar o FLANKER do FX.
Sim. Concordamos.
Tenho convicção que uma negociação semelhante com os russos resultaria em custos menores ou quantidade bem maior de submarinos adquiridos/construídos.

O Brasil tem tamanho populacional e econômico para se desenvolver de forma mais autônoma.
Um caminho seria adquirir POUCAS unidades de sistemas TOP de linha e colocar dinheiro e neurônios para nossas indústrias desenvolver equipamentos semelhantes.
Com uma correta política de estado podemos chegar lá e possuir forças armadas muito bem equipadas e praticamente sem dependência externa. Principalmente em algumas áreas estratégicas, como sistemas de defesa antiaérea e antimíssil.




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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

#1150 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Fev 25, 2017 3:33 pm

FCarvalho escreveu:
Luís Henrique escreveu: No papel é simples. Não precisa nem de armas nucleares.
As grandes potências militares com equipamentos no estado-da-arte SOFREM contra terroristas.
Uma guerra total, com invasão terrestre contra um país gigantesco como o nosso, com + 200 milhões de pessoas, com um efetivo superior a 300 mil homens e quase 2 MILHÕES DE RESERVISTAS + a possibilidade de MOBILIZAÇÃO NACIONAL é algo que será EVITADO AO MÁXIMO por qualquer governante com um mínimo de inteligência.
Uma invasão terrestre poderia ser MUITÍSSIMO CUSTOSA.

Em termos bem realísticos Luis, ninguém em sã consciência lá fora se daria o trabalho de querer invadir o Brasil não só pelo aspecto geográfico, populacional e/ou militar, mas principalmente pelo aspecto econômico da coisa toda. Não dá para tentar dominar o país sem gastar trilhões de dólares em uma guerra da qual pouco ou nada se tiraria. Hoje em dia é mais fácil tratar o assunto via "diplomacia econômico-comercial" que tudo se resolve.

Portanto, se o Brasil continuar com o mesmo efetivo, com um número alto de reservistas, com capacidade de produzir muitos equipamentos militares BÁSICOS e melhorar seu plano de mobilização nacional, já é o suficiente para manter nosso solo livre de invasores.

O problema é: que armamentos básicos nós produzimos aqui além de fuzis, pistolas e munições? Quantas e quais empresas da BID, ou fora dela, estão/estariam hoje capacitadas a, no curtíssimo prazo, apor os insumos necessários e básicos à manutenção de operações de guerra das ffaa's? Hoje o nosso parque industrial e tecnológico não é muito melhor do que foi a pouco mais de trinta anos atrás. Não dá para confiar muito nisso a meu ver.

Agora, as grandes potências já demonstraram em VÁRIOS conflitos recentes que utilizam sua superioridade tecnológica para colocar o país inimigo de joelhos com uma guerra AERONAVAL.
Eles destroem a marinha inimiga, a força aérea inimiga. Destroem as defesas antiaéreas.
Em seguida, controlam o espaço aéreo e o mar. Dificultam entrada e saída. Acabam com o comércio exterior do inimigo.
E após a destruição da força aérea e das forças de defesa antiaéreas, utilizam a supremacia aérea conquistada para destruir estruturas estratégicas e colocar o país inimigo de joelhos.
Todos nós já vimos isso.

Como não temos nada disso - nem nuca tivemos - e nem teremos em qualquer prazo visível algo que realmente possamos dizer que seja ffaa's enquanto um fator dissuasório em condições reais de impor-se como uma ameça séria e crível a um oponente mais e melhor equipado que nós, presumo que a alternativa diplomática, e a visão indiferente que a maioria dos países de ponta nutre em relação a nossa posição político-militar no mundo, para nós ainda continuará sendo o nossa melhor defesa.

Portanto, o que falta ao Brasil:
Equipamentos capazes de destruir forças tarefas navais que se aproximem da nossa costa.
Equipamentos capazes de destruir aeronaves e mísseis (armamentos) em nosso espaço aéreo.
Quais seriam os passos necessários, de forma simplificada:
1) Míssil antiaéreo de LONGO alcance (S-400 ou equivalente)
2) Míssil antinavio de LONGO alcance (Kalibr ou equivalente)
De preferência deveríamos dominar suas tecnologias para podermos produzir mais em caso de necessidade.
Já que não vamos a guerra semana que vem, este conceito é hoje a nossa melhor, senão única, alternativa se quisermos montar uma defesa militar como fator dissuasório condizente com as necessidades da defesa do país. O problema é convencer os brasileiros disso. Só e apenas.

Mas uma BOA compra de prateleira também teria um resultado importante.
Como exemplo eu destaco que 1 bateria S-400 possui capacidade para destruir 72 alvos aéreos simultaneamente.
A China comprou 6 baterias por U$ 3 bi. Capacidade para destruir 432 alvos aéreos simultaneamente. Fora os estoques de mísseis, que eu não sei a quantidade adquirida.
O mesmo pode ser feito com um sistema de lançamentos de mísseis Kalibre. Algumas centenas de mísseis adquiridos e já colocam muitas marinhas de molho.

Todo mundo sabe que material militar russo é bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato. Tudo que o EB mais gosta na vida em equipamento militar. O problema é que como o pessoal aqui acha que faz parte da parte do mundo que é a boazinha do filme, então, material russo em escala por aqui, talvez só quando a bandeira do PT substituir a verde e amarela. Ou coisa pior.

Obviamente, que outras ações seriam necessárias.
Adquirir um sistema de médio alcance (BUK) e um de curto alcance (Pantsir) para fortalecer a defesa antiaérea.
Aumentar a frota de submarinos modernos, também com armamentos modernos.
Aumentar a frota de escoltas.
Aumentar a frota de caças e aeronaves de ataque.
Mas diria que S-400 + míssil de cruzeiro como o Kalibre colocariam o Brasil em um nível completamente novo de capacidade de DISSUASÃO.

Honestamente, dá para nos fazermos tudo isso aqui, com planejamento e critérios claros e muito bem estabelecidos. E com um MD que funcionasse. Mas infelizmente, como defesa ainda é um assunto para nerd's de internet, curiosos de sebos e milicos e gente que ganha algum dinheiro com isso, bem, vai demorar muito ainda para chegarmos a um patamar organizacional mais sério para uma empreitada como esta.
Quem sabe um dia se, e quando, chegarmos a nos tornar um país sério, e que leve as coisas a sério, isso possa ser uma realidade mais palpável, e melhor entendida e debatida.
abs.
1) Ocupação eu concordo com você. Mas em uma guerra aeronaval, não tenho tanta certeza. Nossas capacidades contra este tipo de guerra são inferiores à de outros países que já foram derrotados...

2) Me refiro ao básico. Manter uma guerra de guerrilha. Não faltariam caminhões, fuzis, pistolas, granadas, armas anti-tanque, etc.

3) Isso não é defesa, que dirá a melhor defesa. Isso é uma piada.
As guerras do passado recente em partes foram motivadas pelo petróleo. As guerras do futuro poderão ocorrer por água doce, comida, etc. Nós somos o NUMBER 1 nessas coisas e estamos FRAQUÍSSIMOS em defesa. Eu ainda não me conformo com nossa capacidade de defesa antiaérea e antimíssil. É NULA.

4) Concordo totalmente.

5) Deus me livre. O PT governou por mais de uma década e continuamos comprando de países ocidentais.
Não precisa comprar tudo dos russos, mas a ideologia, a 'alergia' não é benéfica.
Temos que ter um ponto de vista puramente TÉCNICO e comercial.
Exemplo: Se uma bateria S-400 custa U$ 400 mi ou U$ 500 mi e um Patriot PAC-3 custa U$ 1 bi e o S-400 possui capacidade de destruir aeronaves a 400 km de distância, contra 160 km do Patriot. E o míssil do S-400 voa a 17.000 km/h contra 5.000 km/h do Patriot, não tem motivo NENHUM de se optar pelo sistema americano.
Isso é uma ideologia BURRA.

6) Muita coisa em nosso país precisa mudar.
O primeiro passo é eleger um cara honesto e patriota. Bolsonaro 2018.
Depois combater corrupção e criminalidade com mãos de ferro.
Depois o Brasil muda.




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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

#1151 Mensagem por FCarvalho » Dom Fev 26, 2017 3:29 pm

Luís Henrique escreveu:
FCarvalho escreveu:Em termos bem realísticos Luis, ninguém em sã consciência lá fora se daria o trabalho de querer invadir o Brasil não só pelo aspecto geográfico, populacional e/ou militar, mas principalmente pelo aspecto econômico da coisa toda. Não dá para tentar dominar o país sem gastar trilhões de dólares em uma guerra da qual pouco ou nada se tiraria. Hoje em dia é mais fácil tratar o assunto via "diplomacia econômico-comercial" que tudo se resolve.

1) Ocupação eu concordo com você. Mas em uma guerra aeronaval, não tenho tanta certeza. Nossas capacidades contra este tipo de guerra são inferiores à de outros países que já foram derrotados...
Na verdade Luis Henrique nossas capacidades para qualquer tipo de guerra convencional estão bem aquém do mínimo desejável há muito tempo, ou desde sempre, para ser bem honesto, até com general aludindo aos nossos parcos estoques de guerra, para apenas uma semana de operações... :roll:
Então, o que há para fazer é tentar ao menos dispor de um mínimo, mas que esse mínimo seja ao menos novo. Do contrário, é melhor transformar de vez as ffaa's em polícia - coisa que não pouca gente aqui dentro iria adorar ver - e entrega a defesa para quem sabe e dá valor ao assunto, já que por aqui estamos ao Deus dará desde 1500.


O problema é: que armamentos básicos nós produzimos aqui além de fuzis, pistolas e munições? Quantas e quais empresas da BID, ou fora dela, estão/estariam hoje capacitadas a, no curtíssimo prazo, apor os insumos necessários e básicos à manutenção de operações de guerra das ffaa's? Hoje o nosso parque industrial e tecnológico não é muito melhor do que foi a pouco mais de trinta anos atrás. Não dá para confiar muito nisso a meu ver.

2) Me refiro ao básico. Manter uma guerra de guerrilha. Não faltariam caminhões, fuzis, pistolas, granadas, armas anti-tanque, etc.
Lembre que se em um eventual conflito com adversários que tenham capacidade similar, ou mesmo superior a nossa, a BID e demais industrias - assim como os grandes centros políticos e econômicos, que ajudassem a gerenciar o esforço militar do país seriam alvos primários. Sem ter como defender estas áreas, uma guerra de guerrilha para nós seria apenas questão de tempo até a própria sociedade entregar os pontos. As gerações atuais, e futuras, de brasileiros não tem os mesmos brios patrióticos de seus antepassados. Ademais, com a classe política que nós temos, nenhum inimigo externo precisaria se dar o trabalho de vir aqui e jogar bombas em nós. Basta saber com quem conversar em Brasília e muitas mortes e sofrimentos serão evitados antes de qualquer bomba ou míssil vir bater à nossa porta. Se ainda somos um país unido é menos por causa do que temos em comum em termos de língua e profissão de fé, do que por um exercito que sempre foi, e ainda é, mais preocupado em manter-nos unidos do que com qualquer invasão estrangeira. Infelizmente esta é a nossa realidade. Porque tu achas que o EB não reclama de receber missão atrás de missão em termos de GLO... :roll:

Como não temos nada disso - nem nuca tivemos - e nem teremos em qualquer prazo visível algo que realmente possamos dizer que seja ffaa's enquanto um fator dissuasório em condições reais de impor-se como uma ameça séria e crível a um oponente mais e melhor equipado que nós, presumo que a alternativa diplomática, e a visão indiferente que a maioria dos países de ponta nutre em relação a nossa posição político-militar no mundo, para nós ainda continuará sendo o nossa melhor defesa.

3) Isso não é defesa, que dirá a melhor defesa. Isso é uma piada.
As guerras do passado recente em partes foram motivadas pelo petróleo. As guerras do futuro poderão ocorrer por água doce, comida, etc. Nós somos o NUMBER 1 nessas coisas e estamos FRAQUÍSSIMOS em defesa. Eu ainda não me conformo com nossa capacidade de defesa antiaérea e antimíssil. É NULA.

Luis, a primeira e melhor defesa de um país sempre foi, e vai sempre ser, a sua diplomacia. E diplomacia não se faz apenas com lápis, caneta e umas idéias na cabeça. As ffaa's de um país são apenas um aspecto da diplomacia de um país. Economia, industria, P&D, educação, qualidade de vida da população, tudo isso e muito mais entra na hora de se fazer as contas da construção de uma diplomacia forte e capaz. Mas como no Brasil infelizmente a mentalidade é tacanha demais para evoluir a um modelo de pensamento concatenado com a realidade mundial - a maioria de nós ainda pensa como se morássemos em uma enorme fazenda do interior com grandes senzalas :? - fica muito difícil mesmo esperar melhoras significativas em relação a parte militar da nossa diplomacia. Temos de ter ffaa's melhores? Sim, com certeza. Mas só quando isso passar a fazer parte real da agenda do país. Antes disso, vai continuar a ser nada mais que uma mera "masturbação sociológica" de gente como nós ou de "saudosistas da ditadura."


Já que não vamos a guerra semana que vem, este conceito é hoje a nossa melhor, senão única, alternativa se quisermos montar uma defesa militar como fator dissuasório condizente com as necessidades da defesa do país. O problema é convencer os brasileiros disso. Só e apenas.

4) Concordo totalmente.

Todo mundo sabe que material militar russo é bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato. Tudo que o EB mais gosta na vida em equipamento militar. O problema é que como o pessoal aqui acha que faz parte da parte do mundo que é a boazinha do filme, então, material russo em escala por aqui, talvez só quando a bandeira do PT substituir a verde e amarela. Ou coisa pior.
5) Deus me livre. O PT governou por mais de uma década e continuamos comprando de países ocidentais. Não precisa comprar tudo dos russos, mas a ideologia, a 'alergia' não é benéfica.
Temos que ter um ponto de vista puramente TÉCNICO e comercial.
Exemplo: Se uma bateria S-400 custa U$ 400 mi ou U$ 500 mi e um Patriot PAC-3 custa U$ 1 bi e o S-400 possui capacidade de destruir aeronaves a 400 km de distância, contra 160 km do Patriot. E o míssil do S-400 voa a 17.000 km/h contra 5.000 km/h do Patriot, não tem motivo NENHUM de se optar pelo sistema americano.
Isso é uma ideologia BURRA.

Isso quem tem de fazer é o MD Luis, que é o gestor da defesa no país. Mas um ministério que na seara politica praticamente ninguém quer assumir, visto a má fama do tema entre o pessoal do colarinho branco de Brasília, vai sempre deixar a desejar, por mais esforçado que seja o ministro. Mesmo que fosse um ex-militar (como se isso fizesse alguma diferença..). Temos politicas estabelecidas, legislações para a área, projetos para a industria de defesa que simplesmente não passam de letra morta. independente do que os militares digam ou pensem. Porque simplesmente nada disso interessa ou importa a quem quer que seja em Brasília. E o resto... é o resto.

Honestamente, dá para nos fazermos tudo isso aqui, com planejamento e critérios claros e muito bem estabelecidos. E com um MD que funcionasse. Mas infelizmente, como defesa ainda é um assunto para nerd's de internet, curiosos de sebos e milicos e gente que ganha algum dinheiro com isso, bem, vai demorar muito ainda para chegarmos a um patamar organizacional mais sério para uma empreitada como esta. Quem sabe um dia se, e quando, chegarmos a nos tornar um país sério, e que leve as coisas a sério, isso possa ser uma realidade mais palpável, e melhor entendida e debatida.
6) Muita coisa em nosso país precisa mudar.
O primeiro passo é eleger um cara honesto e patriota. Bolsonaro 2018.
Depois combater corrupção e criminalidade com mãos de ferro.
Depois o Brasil muda.

A solução tem nome: EDUCAÇÃO. Um povo culto sempre será o maior inimigo de um governo. Qualquer que seja ele, e sua bandeira, ideologia ou interesses particulares.
abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

#1152 Mensagem por Luís Henrique » Seg Fev 27, 2017 4:11 pm

FCarvalho escreveu:
Luís Henrique escreveu:
abs.

Perfeito. [009] [009] [009]

Acrescento que o PRIMEIRO passo para uma nação evoluir através da EDUCAÇÃO é a PUNIÇÃO.

Sem punição o povo não APRENDE.
Não adianta falar, falar e falar que não se pode matar, roubar, jogar sujeira na rua, praticar corrupção, etc.
Tem que ter uma punição FIRME.
E tem que criar mecanismos de controle para FISCALIZAR com maior eficiência.

Ai sim, teremos um povo APTO a aprender e a nos desenvolvermos como sociedade.

Primeiros passos:

1) Coloca crimes de corrupção como crime hediondo, estabelece 20 ou 30 anos de cadeia + expropriação TOTAL de todos os bens, de todos os envolvidos, o condenado, filhos, esposa, marido, laranjas, etc.
2) Cria uma força tarefa dentro de cada polícia civil, outra força tarefa dentro de cada polícia militar e uma grande força tarefa dentro da polícia federal.
Seleciona os melhores. Exige curso superior, etc. E coloca todas essas forças tarefas para fiscalizar todos os prefeitos, vereadores, deputados estaduais, policiais, juízes, auditores fiscais, etc.
A força tarefa da Polícia Federal TAMBÉM vai fiscalizar tudo isso e mais os poderes federais (câmara, senado, presidência, supremo) e todos os cargos de comissão, seja no governo, ministros, etc. seja em empresas públicas, Petrobras, etc.

3) Valoriza os policiais. Exige curso superior para ingressar na polícia.
Paga um salário bem melhor. Melhora a carreira policial, dando possibilidade do policial menor remunerado, chegar um dia no alto escalão. Tudo através do MÉRITO.
Prendeu um monte de corrupto, combateu a criminalidade com eficiência, é promovido.

4) Combater a criminalidade:
a) redução da maioridade penal para 14 anos. Abaixo disso se o crime for muito violento ou se for reincidente o juiz pode condenar como adulto
b) majora todas as penas, principalmente crimes hediondos. Estabelece pena máxima de prisão PERPÉTUA para crimes que resultem em homicídio.
c) acaba com as visitas íntimas
d) acaba com os indultos, seja de natal, dia dos pais ou qualquer outro
e) acaba com a redução de penas, que chega ao absurdo do condenado cumprir APENAS 1/6 da pena. Se for condenado a 30 anos, terá que cumprir EXATOS 30 anos.
f) majora as multas para crimes contra o meio ambiente. Como jogar lixo na rua, etc.


Um Presidente com estas intenções, teria poder para conseguir a MAIORIA destas medidas. E teria APOIO da sociedade para faze-lo.
Em poucos anos, teríamos que exportar presidiários, nossas cadeias não suportariam tantos corruptos e bandidos.
Mas após a LIMPEZA, o Brasil teria TUDO para se tornar um país de primeiro mundo.

Já imaginou TODOS os prefeitos e vereadores do Brasil, trabalhando para termos a melhor educação, a melhor saúde, o melhor policiamento, a melhor cidade possível, SEM estarem preocupados em enriquecer, em superfaturar contratos???
E esses políticos teriam a ajuda de policiais HONESTOS, combatendo o crime de verdade, sem se corromperem...e o judiciário idem...
O Brasil seria TRANSFORMADO.
Inicialmente teríamos MILHARES de prefeitos e vereadores pegando 30 anos de cadeia e suas famílias ficando na miséria.
Em seguida como um passe de mágica, SURGIRIAM prefeitos e vereadores honestos, policiais, juízes, etc.
Seria a EDUCAÇÃO funcionando. Funcionando APÓS A PUNIÇÃO.


Claro que corrupção 0 é utopia. Mas no Brasil a corrupção é a REGRA, e com medidas como estas, poderia passar a ser a EXCEÇÃO.

A EDUCAÇÃO é o futuro. Mas sem punição, educação se torna uma palavra vazia. Não vai funcionar em lugar nenhum.
Exemplos não faltam.




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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

#1153 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 27, 2017 11:53 pm

Luís Henrique escreveu:Perfeito. [009] [009] [009]
Acrescento que o PRIMEIRO passo para uma nação evoluir através da EDUCAÇÃO é a PUNIÇÃO.
Sem punição o povo não APRENDE.
Não adianta falar, falar e falar que não se pode matar, roubar, jogar sujeira na rua, praticar corrupção, etc.
Tem que ter uma punição FIRME.
E tem que criar mecanismos de controle para FISCALIZAR com maior eficiência.
Ai sim, teremos um povo APTO a aprender e a nos desenvolvermos como sociedade.

Na minha área de trabalho há muita controvérsia sobre esta questão da punição Luis. Mas é certo uma coisa: “Educai as crianças e não será preciso punir os homens”. Esta assertiva é tão líquida e certa quanto um dia após o outro. E isso já tem bem mais de 2000 anos. Se a nossa educação básica funcionar e alcançar os objetivos propostos pelas legislações e políticas educacionais, com certeza punição será a última escala de um movimento complexo de manutenção da coesão social. E mesmo assim encarada de forma muito restrita e específica. Como de fato deveria ser sempre.

Primeiros passos:

1) Coloca crimes de corrupção como crime hediondo, estabelece 20 ou 30 anos de cadeia + expropriação TOTAL de todos os bens, de todos os envolvidos, o condenado, filhos, esposa, marido, laranjas, etc.
2) Cria uma força tarefa dentro de cada polícia civil, outra força tarefa dentro de cada polícia militar e uma grande força tarefa dentro da polícia federal.
Seleciona os melhores. Exige curso superior, etc. E coloca todas essas forças tarefas para fiscalizar todos os prefeitos, vereadores, deputados estaduais, policiais, juízes, auditores fiscais, etc.
A força tarefa da Polícia Federal TAMBÉM vai fiscalizar tudo isso e mais os poderes federais (câmara, senado, presidência, supremo) e todos os cargos de comissão, seja no governo, ministros, etc. seja em empresas públicas, Petrobras, etc.
3) Valoriza os policiais. Exige curso superior para ingressar na polícia.
Paga um salário bem melhor. Melhora a carreira policial, dando possibilidade do policial menor remunerado, chegar um dia no alto escalão. Tudo através do MÉRITO.
Prendeu um monte de corrupto, combateu a criminalidade com eficiência, é promovido.
4) Combater a criminalidade:
a) redução da maioridade penal para 14 anos. Abaixo disso se o crime for muito violento ou se for reincidente o juiz pode condenar como adulto
b) majora todas as penas, principalmente crimes hediondos. Estabelece pena máxima de prisão PERPÉTUA para crimes que resultem em homicídio.
c) acaba com as visitas íntimas
d) acaba com os indultos, seja de natal, dia dos pais ou qualquer outro
e) acaba com a redução de penas, que chega ao absurdo do condenado cumprir APENAS 1/6 da pena. Se for condenado a 30 anos, terá que cumprir EXATOS 30 anos.
f) majora as multas para crimes contra o meio ambiente. Como jogar lixo na rua, etc.

Para dar concretude a todas essas propostas Luis seria necessário mudar a CF 88 - e uma miríade de legislações subsequentes- Na verdade quase toda ela no que compete a parte dos direitos sociais. E como nenhum político está aí para resolver o que realmente interessa ...

Um Presidente com estas intenções, teria poder para conseguir a MAIORIA destas medidas. E teria APOIO da sociedade para faze-lo.
Em poucos anos, teríamos que exportar presidiários, nossas cadeias não suportariam tantos corruptos e bandidos.
Mas após a LIMPEZA, o Brasil teria TUDO para se tornar um país de primeiro mundo.
Já imaginou TODOS os prefeitos e vereadores do Brasil, trabalhando para termos a melhor educação, a melhor saúde, o melhor policiamento, a melhor cidade possível, SEM estarem preocupados em enriquecer, em superfaturar contratos???
E esses políticos teriam a ajuda de policiais HONESTOS, combatendo o crime de verdade, sem se corromperem...e o judiciário idem...
O Brasil seria TRANSFORMADO.
Inicialmente teríamos MILHARES de prefeitos e vereadores pegando 30 anos de cadeia e suas famílias ficando na miséria.
Em seguida como um passe de mágica, SURGIRIAM prefeitos e vereadores honestos, policiais, juízes, etc.
Seria a EDUCAÇÃO funcionando. Funcionando APÓS A PUNIÇÃO.
Claro que corrupção 0 é utopia. Mas no Brasil a corrupção é a REGRA, e com medidas como estas, poderia passar a ser a EXCEÇÃO.
A EDUCAÇÃO é o futuro. Mas sem punição, educação se torna uma palavra vazia. Não vai funcionar em lugar nenhum.
Exemplos não faltam.

Eu tenho uma "ideia" simples. Para mudar tudo isso é preciso antes de tudo tornar a atividade política no Brasil desatrativa para aqueles que queiram, ou entendam, fazer dela um trampolim para benesses e carreirismos pessoais. Enquanto a classe política brasileira tiver tantos, ou na verdade mais direitos, do que os cidadãos que os elegem, jamais o sentido de "serviço público" do cargo que exercem dominará e referenciará suas atividades. Mas quem seria o louco que iria acabar com todos os benefícios auto-impostos por eles mesmos a si? Eu ainda não encontrei nenhum - indivíduos ou partidos - neste grande hospício chamado Brasi.
abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

#1154 Mensagem por FCarvalho » Qua Mar 01, 2017 12:06 pm

Alguém sabe dizer se o modelo atual do Guarani, 6x6, poderia receber a torre da Oto Melara ou ela só cabe mesmo em um eventual 8x8?

abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

#1155 Mensagem por Bolovo » Sáb Mar 11, 2017 12:21 am

Olha quem deu as caras no Líbano.

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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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