Primeira Guerra Mundial

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Re: Primeira Guerra Mundial

#46 Mensagem por Tupi » Qui Out 15, 2009 9:18 pm

Enlil escreveu:É mesmo? Tens maiores informações?...
Sim, tenho um encate historico de T&D que versa sobre a MB na WWI. Mas estou viajando. Postarei a materia integral quando chegar em casa.





Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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Re: Primeira Guerra Mundial

#47 Mensagem por Enlil » Qui Out 15, 2009 9:58 pm

Bleza. [ ], até mais...




Tupi
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Re: Primeira Guerra Mundial

#48 Mensagem por Tupi » Sex Out 16, 2009 9:22 pm

Encarte n.2 da edição 117 de T&D- ano 2009.
I GUERRA MUNDIAL
A pouco conhecida epopéia da Marinha do Brasil
Autor - Paulo Maia
....
A DNOG
Em janeiro de 1918, cumprindo ordens presidenciais, o ministro da Marinha, almt. Alexandrino de Alencar passou a adotar as medidas administrativas necessárias para organizar uma força naval a ser enviada ao exterior. Para o comando da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG) foi escolhido o contra-almirante Pedro Max Fernando Frontin, que comandava a Força Naval do Sul e era conhecido na Marinha por seu valor profissional e virtudes pessoais. Tinha, na ocasião, 36 anos de serviço ativo, tendo estado embarcado nos navios à vela e nos encouraçados da chamada Esquadra de 1910. Era um chefe de grande prestígio, por ser enérgico, competente e humano, além de possuir grande coragem física, demonstrada quando preservou, de arma em punho, o seu comando no cruzador”Rio Grande do Sul”, durante a eclosão da chamada Revolta da Chibata.
Foram designados para comporem a DNOG os cruzadores “Rio Grande do Sul” e “Bahia” e os contratorpedeiros “Rio Grande do Norte”, “Paraíba”, “Piauí” e “Santa Catarina”. A força brasileira deveria ficar subordinada ao Esquadrão inglês no norte da África e sua missão seria a guerra antisubmarino, no estreito entre o Arquipélago de Cabo Verde e a cidade de Dacar, tendo Gibraltar como base. O teatro de operações marítimo escolhido atendia, em princípio, à experiência da Marinha do Brasil em operações em regiões tropicais, a preocupação dos aliados com a ação impune dos submarinos naquela região focal de navegação e a escassez de navios para tais tarefas.
A área de atuação das belonaves brasileira era perigosa por ser de difícil navegação e também pelas doenças existentes. Os recursos estratégicos eram mínimos, não existia arsenal adequado para o apoio e o pessoal teria que viver em navios superlotados. A falta de uma base naval com recursos adequados levou o almirante Forntin a solicitar um navio de apoio e um rebocador de alto-mar.
Foram então, incorporados à Divisão o “Belmonte”, ex-alemão”Valesia”, armado como cruzador-auxiliar e base de operações e o rebocador”Laurindo Pitta”, ainda em serviço nos dias de hoje como navio-museu.
Os navios que compunham a Divisão eram relativamente novos e haviam chegado ao Brasil em 1910, mas já estavam obsoletos e possuíam uma organização inadequada para a guerra que estava sendo travada. A propulsão era realizada pelo vapor produzido pelo carvão em uma época que as “Classes” mais recentes utilizavam caldeiras que queimavam óleo combustível. Os contratorpedeiros estavam plenamente operacionais pois foram bem construídos e tinham boas condições marinheiras. Entretanto, por terem sido projetados para ações costeiras precisavam ter apoio permanente em terra e seu raio de ação era pequeno. Os cruzadores necessitavam ter os condensadores retubados, mas os tubos especiais não estavam disponíveis no país. Os navios também não possuíam hidrofones e dispositivos adequados para o lançamento de bombas de profundidade.
O Arsenal de Marinha do Rio de janeiro (AMRJ), apesar de grandes dificuldades materiais e de pessoal, conseguiu prontificar os navios no melhor tempo possível. Para a realização de tarefa tão urgente o AMRJ e a Divisão Naval contaram com o apoio da Companhia de Navegação Bahiana, de Salvador.
As tripulações deveriam ser voluntárias, e logo após a abertura do processo, o número de inscritos superava largamente as tabelas de dotação de pessoal dos navios, em evidente demonstração de sentimento de patriotismo e dever. Os oficiais e praças que tinham as melhores informações em suas cadernetas de registro histórico foram selecionados.
A DNOG, composta pelos cruzadores e contratorpedeiros, recebeu ordens de se fazer ao mar no dia 24 de julho de 1918, reunindo-se com o “Belmonte”e o “Laurindo Pita”, que partiram de salvador, na ilha de Fernando de Noronha. Na longa e penosa travessia do Atlântico, os cruzadores apresentaram problemas de formação de vácuo nos condensadores principais sendo obrigados a parar para reparos de emergência. O rebocador “Laurindo Pita”realizou várias manobras de transferência de água destilada, carvão e sobressalentes, do “Belmonte”para os navios de combate, além de auxiliar nas manobras de atracação e desatracação, nas mais diversas condições de tempo e mar, das belonaves que procuravam o costado do cruzador auxiliar, que por várias vezes recebeu dois navios, um de cada bordo, para o fornecimento de água potável e combustível.
A primeira escala foi em Freetown, Serra Leoa, na época uma colônia da Inglaterra, onde ouve o apoio e o recebimento de instruções para o trabalho junto com a Marinha de Sua Majestade. Ali as tripulações puderam ter algum descanso, mas foi nesta ocasião que, por uma falha no serviço médico, ocorreu o contato com uma doença ainda desconhecida, uma espécie de gripe, depois chamada de espanhola. O navio-transporte inglês “Mantua” que tinha a missão de lançar os corpos dos nativos atacados pela doença ficava fundeado a uma pequena distância dos navios da DNOG.
Quando se dirigia para o próximo porto, o de Dacar, na noite de 25 para 26 de agosto, o “Belmonte” sofreu um ataque de submarino, o qual foi avistado na superfície pelo pessoal de vigilância do “Bahia”, “Rio Grande do Norte”e “Laurindo Pita”. O torpedo lançado passou a cerca de 20 metros da popa. Os demais navios, navegando em zigue-zague, atiraram sobre o submarino, que acabou atingido pelos canhões de 101mm e de 47mm do “Rio Grande do Norte”e desapareceu nas profundezas do oceano.
Após a confirmação do afundamento do adversário pelo Almirantado inglês, o mesmo foi creditado ao bravo contratorpedeiro. Na cidade de Dacar, houve o longo flagelo entre os oficiais e praças da DNOG assolados pela mortífera gripe espanhola. A doença reduziu drasticamente as lotações dos navios brasileiros e isso resultou em que apenas o “Piauí”fosse deslocado para realizar patrulhas na área marítima das ilhas do cabo Verde. A navegação naquela região foi estabelecida pela Marinha Britânica como medida preventiva às doenças que atingiam o continente e estava sob forte ameaça da arma submarina alemã. No dia 01 de novembro, após o retorno a Dacar, o “Piauí”, apoiado por três hidroplanos franceses, realizou uma grande caçada a submarino, mas sem lograr êxito na sua localização.
No dia 03 de novembro, a Divisão suspendeu em direção a Gibraltar, sendo que na rota em direção aquela importante base naval haviam sido assinalados 17 submarinos e um deles o “U-50”, afundou o encouraçado “Britânia”, navio capitânia da Divisão do almirante Sheppard.
A DNOG entrou em Gibraltar no daí 10 de novembro, e participou das cerimônias em homenagem ao “Birmânia”. No dia 11 de novembro foi assinado o armistício e cessado as hostilidades. Com o término da guerra a DNOG, a convite dos respectivos governos, visitou a Inglaterra, Portugal e França representando o Brasil nas comemorações da vitória.
Na viagem para Porthsmouth, o “Belmonte”, encarregado de neutralizar a ameaça de minas flutuantes, destruiu duas delas e recolheu outra que foi desmontada na base naval inglesa.
Recebida com entusiasmo pela população e por todas as embarcações que estavam na baía, a DNOG cruzou a barra do Rio de Janeiro em 19 de junho de 1919.
Era a volta pra casa. No desembarque faltavam 10 oficiais e146 praças, mortos pela doença no cumprimento do dever.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Transcrevi o texto e depois posto algumas fotos.
Espero que agregue,
Um abraço,
Tupi
[005]





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Re: Primeira Guerra Mundial

#49 Mensagem por Enlil » Sex Out 23, 2009 8:44 pm

Atualizado em 23 de outubro, 2009 - 12:05 (Brasília) 14:05 GMT

Submarino desaparecido há mais de 90 anos é encontrado na Estônia

James Landale
para a BBC

Imagem
O HMS E18 saiu para sua última missão em maio de 1916

Os restos de um submarino da Marinha britânica, perdido há mais de 90 anos, foram encontrados no Mar Báltico, na costa da Estônia.

O HMS E18, com três oficiais e mais uma tripulação de 28 pessoas, saiu para uma patrulha em maio de 1916 e nunca mais foi visto.

O submarino estava entre os vários que foram enviados para o Mar Báltico durante a Primeira Guerra Mundial por Winston Churchill, almirante da Marinha britânica na época, para interromper o envio de minério de ferro da Suécia para a Alemanha e dar apoio à Marinha russa.

O submarino foi encontrado no último final de semana perto da ilha de Hiiumaa, que faz parte da Estônia, por uma companha de pesquisa da Marinha da Suécia.

Os pesquisadores foram guiados por informações de um descendente australiano de um dos tripulantes, Darren Brown, um engenheiro aéreo de Melbourne, que passou anos pesquisando a história do submarino.

O bisavô de Brown, o sinaleiro Albert Robinson, sobreviveu ao desaparecimento do E18 pois ficou doente com apendicite pouco antes da última patrulha.

O E18 deixou sua base, no porto russo de Reval (que agora é Tallinn, capital da Estônia) na noite de 25 de maio de 1916, e começou sua viagem em direção ao oeste.

No dia seguinte, o submarino teria entrado em combate e lançado torpedos contra um navio alemão. Dias depois, possivelmente no dia 2 de junho, o submarino teria atingido uma mina alemã e afundado.

Controle remoto

O navio de pesquisa sueco MV Triad enviou um veículo operado com controle remoto e conseguiu as primeiras imagens que mostravam o submarino de 55 metros de comprimento em boas condições de conservação.

As águas do Báltico são geladas, ligeiramente salgadas e com pouco oxigênio e, com isso, os navios e submarinos naufragados sofrem menos desgaste e ferrugem do que em outros lugares.

As fotos mostram o submarino com a escotilha aberta, o que sugere que ele estava na superfície quando atingiu a mina.

"Sem sombra de dúvida, elas (as fotos) mostram um submarino na classe E e certos detalhes indicam que provavelmente é um E18", afirmou David Hill, especialista em submarinos classe E que examinou as imagens.

Os navios e submarinos da classe E eram considerados os mais bem sucedidos da Grã-Bretanha durante a Primeira Guerra Mundial. Um outro submarino muito parecido, o E19, afundou quatro navios alemães de transporte em apenas um dia de outubro de 1915. O E18 foi o único submarino classe E que foi abatido durante uma missão no Báltico.

"Queremos investigar a causa exata do naufrágio e honrar os que morreram, contando sua história", disse Carl Douglas, dono da companhia de pesquisa que encontro o E18. Segundo Douglas, a descoberta foi resultado de quase uma década de trabalho.

Balde

As condições à bordo de um submarino da classe E eram simples e extremamente apertadas.

Havia apenas um beliche, dividido entre os três oficiais. O resto da tripulação dormia onde podia.

Os banheiros frequentemente eram apenas um balde. E o clima no Báltico era tão frio que a maior parte da estrutura do submarino congelava no momento em que alcançava a superfície.

A história da última viagem do HMS E18 será mostrada em um documentário, Churchill's Lost Submarine ("O Submarino Perdido de Churchill", em tradução livre).

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... gofn.shtml




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Re:

#50 Mensagem por LeandroGCard » Dom Out 25, 2009 11:53 am

Naval escreveu:Então vcs acham q se os EUA não tivessem entrado na guerra os alemães ainda tinham chance? Ainda tinham reservas humanas?
Reservas humanas ainda existiam nos dois lados, a guerra durou 5 anos e garotos que tinham 13 anos quando ela começou estavam completanto 18 em 1918 e ficando aptos para o serviço militar. O maior problema eram os recursos financeiros e econômicos, a Alemanha estava praticamente isolada e a população passava por grandes privações. Na ofensiva alemã de 1918 em várias ocasiões os soldados pararam de avançar para pilhar os depósitos aliados que caíam em suas mãos, e o impacto de ver como os aliados ainda possuíam os recursos que faltavam ao lado alemão foi muito grande.

Mas apesar disso a capacidade militar da Alemanha ainda era superior às francesa e britânica combinadas, e sem a necessidade de lutar no front oriental os alemães provavelmente teriam conseguido superar os aliados em 18-19, se os americanos não começassem a despejar centenas de milhares de homens na Europa. O potencial americano nesta altura era até maior que o russo havia sido no início da guerra, e contra isso os alemães não tinham mais como se sustentar. A chegada dos americanos deixou claro para todos os alemães que não havia mais chances de vitória naquela guerra, e que continuar lutando só iria exigir sacrifícios ainda maiores sem nenhuma possibilidade de sucesso. Daí a eclosão das revoltas, a queda do governo do Kaiser e a rendição.


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Re: Primeira Guerra Mundial

#51 Mensagem por vplemes » Ter Dez 22, 2009 2:40 pm

Caros amigos, a partir de hoje vou postar alguns documentários, e outros materiais sobre a 1ª Grande Guerra. Espero que apreciem. Este é o primeiro, documentário completíssimo, com imagens e fotos sobre a Primeira Guerra Mundial, feito pela BBC de Londres.

BBC: A 1° Guerra Mundial - DVDRip - DivX + Legenda

Titulo Original: The First World War
Título Traduzido: A Primeira Guerra Mundial
Gênero: Documentário
Duração: 60 Minutos - Cada episódio
Diretor: BBC de Londres
Ano de Lançamento: 2009
Legenda Embutida no Video

Tamanho:7,22 GB
Resolução:688 x 384
Frame Rate:25 Fps
Formato:DVDRip
Qualidade de Audio:10
Qualidade de Vídeo:10
Codec do Vídeo:Dvix
Codec do Áudio:MP3
Idioma:Inglês

LINKS PARA DOWNLOAD:

1° parte - Armando-se: http://www.megaupload.com/?d=NVGJGANI
2° parte - Sob a Águia: http://www.megaupload.com/?d=ZHMS6BUT
3° parte - Guerra Global: http://www.megaupload.com/?d=VAKRL7RY
4° parte - Jihad: http://www.megaupload.com/?d=B7IVN85W
5° parte - Acorrentado à um cadáver: http://www.megaupload.com/?d=0X5LJ0FS
6° parte - Rompendo a Paralisia: http://www.megaupload.com/?d=QMKST2D9
7° parte - Bloqueio: http://www.megaupload.com/?d=988U4HAG
8° parte - Revolução: http://www.megaupload.com/?d=E5R3U69C
9° parte - A última jogada da Alemanha: http://www.megaupload.com/?d=MUBP3G4F
10° Parte - Guerra sem fim: http://www.megaupload.com/?d=9BFPQMUF

RESUMO DOS CÁPITULOS:

1° parte - Armando-se
Em maio de 1914, um estudante bôsnio, Gavrilo Princip, foi ao Parque Kosutnjak, nos limites da capital sérvia, Belgrado, com uma pistola automática para praticar tiro ao alvo. Princip tinha 19 anos de idade. De acordo com o seu instrutor, ele não era muit com de tiro. Fora da vista, na floresta, ele tinha a oportunidade de aprumar seu olho, atirando em árvores. O seu objetivo final era
bem mais ambicioso. Em 1914, a vontade de Princip foi confirmada.

2° parte - Sob a Águia
Forte Loncin, condenado obstáculo belga no caminho da Alemanha. Os guardas do forte, entre as primeiras da milhões de baixas da guerra. Nos primeiros meses, o modelo para um novo tipo de guerra foi lançado no ocidente. Estado industrializados entrelaçados no conflito; mais de sete milhões de homens armados com a última tecnologia; 11 milhões de civis sob brutal ocupação.

3° parte - Guerra Global
Desdo o Início da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha se aproveitou da maior fraqueza britânica: Um vasto império, difícil de defender, desastroso de perder. A aposta era que a Inglaterra arriscaria tudo para rotegê-lo até mesmo a vitória na frente ocidental. Guerra para a Europa significa guerra mundial.

4° parte - Jihad
A chada para a Jihad: Guerra Santa. A Alemanha esperava que a sua nova aliada Turquia, fizesse apenas o que lhe mandado, e os Aliados pensaram que a Turquia seria moleza. Mas a guerra no Oriente Médio foi selvagem a seu modo.

5° parte - Acorrentado à um cadáver.
O fronte do leste estava no conflito dentro do coração da Primeira Guerra Mundial. Uma luta que devastou as Vidas das pessoas do leste Europeu, enquanto velhas rixas eram resolvidas, um novo ódio era forjado. Um precursor da Segunda Guerra Mundial.

6° parte - Rompendo a Paralisia
Pense na Primeira Guerra Mundial, e você vai pensar em trincheiras. Havia mobilidade em outros lugares, no leste e na Âfrica, mas a guerra na Frente Ocidenta estava atolada. O desafio a ambos os lados era encontrar novas idéias, novas armas, novo espírito entre os homens. Somente então, eles poderiam livrar-se e vencer.

7° parte - Bloqueio
Em agosto de 1914, as maiores marinhas do mundo estavam prontas para a guerra. Mas as duas frotas raramente se encontravam. Em lugar disso, um novo tipo de guerra, surgiu: mais furtiva, mais cruel. Uma guerra não contra navios de guerra, as contra pessoas. As naus capitânias do mundo em 1914 eram produtos de uma guerra fria.

8° parte - Revolução
Os governos na Primeira Guerra Mundial temiam uma coisa tal qual uma derrota militar: A revolução. Em 1917, com a vitória no campo de batalha distante e moral enfraquecida, embos os lados esperavam mais que a derrotar o inimigo. Greves e motins eram faíscas para serem apagados na revolução, mudando a guerra. Um filme de 1917 mostra um dos pesadelos do Alemães se tornando realidade tropas russas param de lutar no front oriental.

9° parte - A última jogada da Alemanha
Primavera de 1918. A Revolução tirou a Rússia da guerra, liberando meio milhão de soldados alemães do leste. Por um breve momento, a Alemanha superou em número os aliados do front oeste. Aqui estava sua chance de vencer a Primeira Guerra Mundial. Atrás das linhas alemãs, grandes exércitos entravam em posição para a "Ofensiva de Miguel", nomeada por causa do patrono da Alemanha.

10° parte - Guerra sem fim
No verão de 1918, a guerra já contava 4 terríveis anos, e o fim não parecia estar à vista. Desde a primavera de 1918, os aliados no front ocidental tem cidos martelados por ofensivas alemãs. Mas em agosto, os aliados reuniram em segredo uma força de ataque no norte da Fraça. 10 mil homens dos Corpos Canadense e Australiano auxiliados por 400 tanques, 1900 aviões, 2000 canhões, 3 divisões de cavalaria. O General Sir Henry Rawlinson, comandante inglês no Somme em 1916, tinha aprendido do passado. Ele adotou novas idéias. A combinação de homens e máquinas, a importância de metas atingíveis.




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Re: Primeira Guerra Mundial

#52 Mensagem por Paisano » Ter Dez 22, 2009 2:45 pm

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Re: Primeira Guerra Mundial

#53 Mensagem por Enlil » Ter Dez 22, 2009 4:23 pm

Vplemes, muito bom, conheço, tenho e recomendo muito esse conjunto de documentários, uma verdadeira aula sobre Primeira Guerra Mundial, são muito didáticos, sintéticos e tem uma excelente edição de imagens, sons e vídeos.




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Re: Primeira Guerra Mundial

#54 Mensagem por Super Flanker » Sex Dez 25, 2009 9:16 pm



Nunca tinha ouvido fala disso.. :shock:




"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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Re: Primeira Guerra Mundial

#55 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Dez 26, 2009 10:40 am

Não sei se sabem mas houve um General Norte-Americano que apoiou uma operação de o lançamento de toda uma divisão aerotransportada atrás das linhas alemãs na 1.ª GM. Só não aconteceu porque entretanto acabou a guerra. Teria sido interessante ver o que eles teriam feito para conseguir tamanha proeza (imaginem o número de aparelhos necessários para isso), para além da necessidade de intordução de novas técnicas (técnicas essa inventadas pelos alemães).




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Primeira Guerra Mundial

#56 Mensagem por Guilhermerb » Sex Jan 01, 2010 3:20 pm

gostaria de saber qual o motivo do mal desempenho do imperio austro-hungaro,sendo que se bateram com a servia que era minuscula e so se deram bem com apoio de tropas alemãs
desde ja agradeço




O Pior cego é o que está convicto e seguro de que vê. Não há nada mais fácil do que apontar os erros, preconceitos e fanatismo dos outros enquanto permanecemos cegos e insensíveis aos nossos próprios.
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Re: Primeira Guerra Mundial

#57 Mensagem por Enlil » Sex Jan 01, 2010 4:17 pm

Guilhermerb, sugiro: The First World War (2003) [BBC] (torrent :wink:).




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Re: Primeira Guerra Mundial

#58 Mensagem por Sintra » Seg Jan 04, 2010 12:35 pm

Guilhermerb escreveu:gostaria de saber qual o motivo do mal desempenho do imperio austro-hungaro,sendo que se bateram com a servia que era minuscula e so se deram bem com apoio de tropas alemãs
desde ja agradeço
A Austria-Hungria nunca teve um "desempenho" excelente, a não ser quando os seus soldados eram comandados por Eugenio de Saboia... Mas esse já tinha morrido à uns anitos quando se iniciou a I Grande Guerra! :mrgreen:

A Austria era um Pais menos industrializado que a Alemanha, a Grã Bretanha ou a França, era composto por uma miriade de entidades politicas diferentes (o Império Austro Hungaro desfaz-se tanto por motivos Hexógenos, a guerra, como por motivos endógenos, a declaração de Independência de uma série de entidades dentro do território do Império), e desta vez não tinham nenhum Raimondo Graf Montecúccoli ou Eugenio de Saboia.

De qualquer forma, se formos ver as "performances" dos seus adversários directos, a Russia e a Itália, os Austro-Hungaros até nem se sairam assim tão mal.




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Re: Primeira Guerra Mundial

#59 Mensagem por ademir » Seg Mai 03, 2010 5:42 pm

Da serie ''Momento Chuck Norris''... [so que agora no topico certo]

Alvin York

Imagem

Alvin York era de uma família de fazendeiros pobres no Tennessee. Poucos anos antes da guerra, York era um bebedor inveterado e propenso a brigas de bar.

"Eu andava em más companhias e deixei o conselho de meu pai e minha mãe e me viciei em bebida, jogo e bancava o espertalhão... Eu costumava beber muita Moonshine(*). Eu gastava todo meu salário no jogo semana após semana. Eu costumava ficar fora de casa até tarde. Eu tive muitas brigas de rua."
(* bebida alcóolica fabricada clandestinamente)

Quando seu melhor amigo morreu numa das brigas, ele ficou abalado e decidiu aceitar o Senhor Jesus como salvador, abandonando a bebida, o jogo e as brigas.

Assim, York tentou se esquivar do alistamento militar na Primeira Guerra em 1917 mas sua objeção foi recusada.

"Eu queria seguir ambos [a Bíblia e o dever militar]. Mas eu não podia, Eu queria fazer o que era certo... Se eu fosse para a guerra e lutasse e matasse, de acordo com o meu entendimento da Bíblia, eu não seria um bom Cristão."

No quartel, o comandante de companhia e o comandante de batalhão, ambos Cristãos, debateram essa preocupação de York e o convenceram de que havia base bíblica para a participação na guerra. O capitão Danforth citou Ezequiel 33-6:
"Mas se o sentinela vê a espada vir e não toca a trombeta, e o povo não for avisado, e a espada vier e derrubar uma pessoa qualquer dentre eles, ela será levada em sua iniquidade; mas seu sangue eu cobrarei das mãos do sentinela."

Um ano depois, ele foi um dos homens escolhidos para se infiltrar e tomar uma posição fortificada de metralhadoras que protegiam uma linha de trem alemã em território francês. Quando estavam capturando alguns soldados, eles foram detectados pelo inimigo, que os metralhou derrubando 9 dos colegas de York.

Os que sobreviveram tinham que cuidar do inimigo capturado e não acompanharam York, que então ficou sozinho diante de 32 metralhadoras.

Como ele disse em seu diário: "Eu não tive tempo para me esconder atrás de uma árvore ou arbusto, eu não tive nem mesmo tempo de abaixar. Eu não tive tempo e nem sabia o que fazer exceto ver aqueles artilheiros alemães e tentar o melhor que eu podia. Toda a vez que eu via um alemãe, eu o derrubava. No início eu atirava deitado; igual atiramos nos alvos nas partidas de tiro nas montanhas do Tennessee; e era quase a mesma distância. Mas os alvos eram maiores. Eu não podia errar uma cabeça ou corpo de alemão naquela distância. E eu não errei. Além do mais, não era hora de errar de jeito nenhum.
Haviam mais de 30 deles em ação contínua e toda a vez que eu via um alemão, eu o derrubava. Todo o tempo eu fiquei gritando para eles desistirem. Eu não queria matar mais do que eu era forçado. Mas era ou eu ou eles. E eu tentei o melhor que eu podia."

Depois que ele derrubou os primeiros 20 e tantos inimigos, um tenente alemão juntou 5 soldados e tentou derrubá-lo pelo flanco. York puxou seu Colt .45 (que só tinha 8 projéteis) e derrubou-os todos.

"No meio da batalha, um oficial alemão e 5 homens pularam de uma trincheira e iam me atacar com baionetas. Eles estavam a 23 metros e corriam depressa. Eu só tinha meio pente no meu rifle; mas minha pistola estava boa. Eu troquei rápido e derrubei-os também.
Eu derrubei o sexto homem primeiro, depois o quinto, o quarto e o terceiro, e assim por diante. É assim que caçávamos perus selvagens na minha terra. Você veja, nós não queremos que os que vêm na frente saibam que estamos matando os de trás, e eles continuam a vir até que derrubamos todos eles. É claro que eu não tinha tempo de pensar naquilo. Eu acho que eu fiz aquilo naturalmente. Eu sabia, também, que se os da frente vissem, ou se eu os derrubasse, os de trás iam parar e atirar em mim."

O tenente Paul Vollmer, vendo que York ainda estava ileso e só aumentava o número de baixas alemãs, se ofereceu para dar ordens à sua unidade para que se rendessem, oferta prontamente aceita por York.


Cerca de 130 soldados alemães, incluindo 4 oficiais, vieram caminhando na direção do batalhão de York. O tenente Woods, superior de York, pensou que era um contra-ataque alemão até que ele viu York apresentando os prisioneiros. Quando o oficial estupefato perguntou quantos eram, York respondeu "Honestamente, eu não sei, senhor."

Três meses mais tarde, York havia sido promovido a sargento e condecorado, e seu general de divisão o perguntou: "York, como você conseguiu aquilo?"

Alvin York: "Senhor, não foi poder humano. Um poder mais alto que o do homem me guiou e zelou por mim e me mostrou o que fazer."
O general abaixou sua cabeça, pôs a mão no ombro de York e disse, solene: "York, você está certo."


Alvin York: “Não há dúvida no mundo sobre o fato do poder divino atuando ali. Nenhum outro poder sob o céu poderia tirar um homem daquela situação. Homens morreram à direita e à esquerda de mim; e eu era o maior e mais exposto deles. Mais de 30 metralhadoras estavam disparando apontadas para mim, de uma distância de cerca de 23 metros. Quando você tem Deus com você, você leva a melhor o tempo todo.”

Depois da guerra, York casou-se e teve 7 filhos. Ele voltara com a idéia de prover os jovens do Tennessee com meios de educação básica, então, com a renda de um filme sobre sua vida (estrelado por Gary Cooper), ele dedicou seu tempo a criar uma escola de agricultura e uma escola bíblica. York também ajudou a criar a guarda estadual do Tennessee, vindo a falecer aos 77 anos, em 1964.




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Tripeiro
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Re: Primeira Guerra Mundial

#60 Mensagem por Tripeiro » Ter Mai 04, 2010 8:45 am

Chuck Norris?




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