Bender escreveu:Olhando um pouco para o futuro
A projeção internacional do Brasil,parece cada vez mais dar mostras de que veio para ficar,se não bastasse as potencialidades do país já devidamente reconhecidas em todo o mundo,vários analistas internacionais vêem como certa,a presença do país em um espaço próximo de 10 a 15 anos entre as 5 maiores economias do planeta,afirmando com isso que não vivemos mais somente de potencialidades,mas demonstramos estar trabalhando de forma reta para realisa-las.
Sem dúvida se a taxa de crescimento se mantiver,próxima aos atuais níveis por um período de 10 ou mais anos,somente este fato,já causará impacto dramático no tamanho atual da economia e riquesa nacional.
E reflexos deverão ser sentidos,na infra-estrutura nacional,precária até para as condições atuais,portanto passíveis de investimentos que terão que ser maciços daqui para frente.
Investimentos em infra-estrutura deverão inegavelmente ser seguidos pelos investimentos na educação,que formará e definirá de forma mais clara até onde poderemos avançar no futuro.
Mas no cenário nacional,enxergar o país em um futuro próximo de 30 anos,está se comprovando um exercício de difícil assimilação,até no âmbito acadêmico e da mídia especializada,devido a pouca importância dada a questão,e as críticas seguidas a exercícios de planejamento futuro que ensaiam seus primeiros passos neste governo,talvez tomados como mera atitude política eleitoral o que não deixa de ter seu fundo de verdade diante das eleições próximas.
Mas a questão da defesa nacional, por se tratar de assunto pouco amigável para a maioria da população e até da mídia,, tanto quanto imerso em ignorância e cismas preconceituosas,após ser encarado durante muito tempo,como uma espécie de E.T.,passa a ganhar um princípio de atenção mais abrangente e séria.
Uma espécie de despertar para a idéia que une o progresso econômico evidente do país diante do mundo,em uma forte corrente no fato inequívoco da necessidade de proteção do patrimônio nacional seja qual for,e seu povo, por aparatos de defesa militar fortes,começa a se consolidar,mas assim como a existente dificuldade de visão com relação ao futuro econômico do país se faz presente,a área da defesa também sofre ainda com a dificuldade em ser entendida plenamente quanto a seu tamanho futuro necessário,e os valores em investimentos que precisarão ser feitos para que atenda o tamanho futuro da nação e sua presença no cenário mundial.
Mesmo muitos de nós,aqui no DB acostumados com o passado sombrio das verbas da defesa,temos esta dificuldade,pois possivelmente sempre enxergamos nossas FAs como uma entidade quase que apartada das questões maiores da política nacional,uma entidade autônoma,aqueles valorosos militares que ficam lá nos seus quarteis.
A abertura deste seminário da FGV,e os pronunciamentos dos ministros de estado,mostra claramente a todos nós,o que já é atualmente,de conhecimento da caserna,tomam-se atitudes políticas para união necessária,definitiva e inquebrantável da Instituição FAs,com as forças políticas e diplomáticas do país,governo e suas instituições de estado,criando uma nova etapa republicana,onde nasce realmente a idéia de uma nação forte e determinada a defender seus interesses,fazer alianças, e se preciso, se defender de forma coesa e com recursos,o país finalmente terá uma única palavra seja:política, diplomática ou militar com a possibilidade do uso da força,esta questão é muito mais importante do que nós imaginamos.
Questões sensíveis deverão fazer parte do cardápio mundial de decisões que se apresentam ao Brasil,a adesão firme deste governo ao projeto nuclear corajosamente mantido pela MB,foi um dos sinais que começaram a ser mandados de forma clara aos militares e a opinião pública nacional,de quais ideais e idéias moviam este governo e em que direção, no assunto defesa nacional,as futuras decisões,atitudes e posicionamentos do Brasil quanto aos acréscimos propostos pelas potências estrangeiras ao TNP,e também com relação ao Irã,talvez causarão espanto a opinião pública e a mídia,mas aos nossos militares não.
Será mais um sinal claro do que virá.
Se o engajamento político e esta noção de “nação forte e coesa” se consolidar,o país terá sem dúvidas muito mais recursos para investimentos em defesa daqui para o futuro,pois o país crescerá e estes recursos crescerão junto,e a evidente necessidade deles também, no inconsciente da opinião pública.
Sds.
É isso aí BENDER (NOVAMENTE)
É que realmente é muito difícil para as pessoas em geral mudarem de visão.
Parece que o ser humano vive num mundo às escuras e quando ele consegue ver algo é só aquilo que existe! Ele não vê mais nada!
Tem coisas no Brasil que vêm acontecendo há décadas e já era tempo do pessoal ver isso.
Parece que tem uma mudança acontecendo e pegando muuuuiiiita gente de calças curtas. Gente que não está acompanhando a mudança. Daí fica se apegando no detalhe e perdendo o sentido macro das coisas.
Quando eu era criança, defender o Brasil era ser careta, era visto como algo totalmente por fora. Usar a bandeira americana na roupa tudo bem, mas a brasileira...era o pior dos mundos! O Sena ajudou a mudar um pouco isso.
Hoje, que o mundo é global, se vc não valorizar o seu pedaço vc tá ferrado!!
Pra isso é preciso muita informação, muita leitura, mas o brasileiro lê muito pouco.
Isso que o Lula está fazendo pelas FAs, vc acha que é porque ele é bonzinho? Eu admiro muito o Lula, é um cara especial, mas antes de tudo é um político. Se ele está fazendo tudo o que está fazendo pelas FAs é porque ele, que tem informações privilegiadas, viu que TEM QUE FAZER! Ele não é bobo. Ele percebeu que o Brasil está mudando de patamar. Que em uma década (que em se tratando de país não é nada) teremos uma outra realidade e precisamos nos preparar para isso. Me parece lógico isso.
Pra mim é lógico também que ele, na posição que ocupa, tem informações que pouquíssimos de nós (cidadãos) temos. Portanto, é preciso ver a coisa sob essa ótica um pouco mais abrangente.
Minha impressão.
Cesar