Pois é, ainda mais que o funeral teve cobertura da imprensa do mundo inteiro. É só ver a entrevista do G1 aos jovens cubanos que deram a mínima.Sterrius escreveu:Koreia do norte muita da população realmente chora a morte dos lideres devido a lavagem cerebral pesada. La é puro culto de personalidade.
Não vou dizer que Cuba não tem la sua doutrinação, mas comparar cuba com koreia do norte é pegar pesado. Principalmente a cuba de hoje.
Cuba
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Re: Cuba
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Re: Cuba
Exato...Bolovo escreveu:Pois é, ainda mais que o funeral teve cobertura da imprensa do mundo inteiro. É só ver a entrevista do G1 aos jovens cubanos que deram a mínima.Sterrius escreveu:Koreia do norte muita da população realmente chora a morte dos lideres devido a lavagem cerebral pesada. La é puro culto de personalidade.
Não vou dizer que Cuba não tem la sua doutrinação, mas comparar cuba com koreia do norte é pegar pesado. Principalmente a cuba de hoje.
...
Re: Cuba
Bolovo escreveu:Pois é, ainda mais que o funeral teve cobertura da imprensa do mundo inteiro. É só ver a entrevista do G1 aos jovens cubanos que deram a mínima.Sterrius escreveu:Koreia do norte muita da população realmente chora a morte dos lideres devido a lavagem cerebral pesada. La é puro culto de personalidade.
Não vou dizer que Cuba não tem la sua doutrinação, mas comparar cuba com koreia do norte é pegar pesado. Principalmente a cuba de hoje.
Agora imagine o que não ficamos sabendo.
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Re: Cuba
Os caras preocupados com dissidente cubano mas ta nem ai pro preso com vinagre em SP. Vai entender
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Cuba
eheheehehehjoao fernando escreveu:Os caras preocupados com dissidente cubano mas ta nem ai pro preso com vinagre em SP. Vai entender
Triste sina ter nascido português
Re: Cuba
Fidel Castro, senhor de escravos.
Leandro Narloch - Folha de São Paulo, 2.12.16.
Imagine se historiadores descobrissem que um barão do café do Brasil Imperial fornecia saúde e educação de qualidade a seus escravos. Uma tese de doutorado mostraria que a taxa de analfabetismo e mortalidade infantil dessa fazenda era a menor do país e que os escravos ainda tinham acesso aos melhores tratamentos de câncer disponíveis no século XIX.
No entanto, como em qualquer fazenda de café da época, todos ali eram obrigados a trabalhar. Quem tentasse fugir, se recusasse a servir o fazendeiro ou reclamasse das condições recebia punições e castigos.
O sistema dessa fazenda deixaria de ser escravidão? Deveríamos reverenciar o barão escravista porque tomou a atitude revolucionária de garantir saúde e educação aos escravos, apesar das restrições de liberdade?
Peço que o leitor adicione só mais um detalhe a essa história. Considere agora que esse senhor de escravos não viveu no Brasil do século XIX, e sim em Cuba, no século XX.
Estamos de acordo que um homem desses seria um psicopata ou qualquer outro substantivo pouco generoso, certo? Na melhor das hipóteses, alguém vaidoso demais para admitir que estava errado. Ou que se recusou a dar liberdade aos escravos por temer a vingança.
É duvidosa a ideia de que Fidel Castro criou avanços sociais em Cuba, como as tão repetidas "saúde e educação de qualidade". Não é de qualidade um hospital sem sabonetes ou energia elétrica. Ou uma escola a ensinar que "amor é o que Fidel sente pelo povo", como aconteceu com a filha de jornalista John Lee Anderson, o biógrafo de Che Guevara.
Mas se fosse verdade, se o governo comunista tivesse de fato criado boas escolas e um eficiente sistema de saúde, isso faria de Fidel menos assassino, menos escravista?
Como os escravos do século XIX, os cubanos recebem uma ração de comida suficiente apenas para sobreviverem. Como escravos, até 2013 não tinham liberdade para sair da fazenda, ou melhor, do país sem autorização.
Segundo o Cuba Archive, que reúne dados de mortos e desaparecidos políticos desde a ditadura de Fulgencio Batista, cerca de 70 mil cubanos morreram no mar tentando chegar à Flórida. Miami é o Quilombo de Palmares dos cubanos.
Como um barão do café, Fidel foi o dono de Cuba, e não um político sujeito à avaliação dos cidadãos. Com sua morte, a posse da fazenda passará para seu irmão mais novo. Cuba é uma capitania hereditária do século XXI.
Como um senhor escravista, Fidel reprimiu revoltas e perseguiu dissidentes. Há 9.200 mil casos documentados de mortos por sua ditadura. O número equivale a mais de 20 vezes o número de desaparecidos políticos da ditadura brasileira.
Pesquisadores estimam que os casos documentados podem ser apenas 10% do total.
Filhos dos barões de café do Brasil costumavam impressionar os franceses com sua riqueza. Antonio Castro del Valle, o caçula de Fidel, impressionou gregos e turcos no ano passado. Alugou cinco suítes (de diárias de US$ 1.000) num resort na Turquia. Foi fotografado no iate em que havia viajado desde Mikonos, na Grécia.
O ensaísta Nassim Taleb usa a expressão "fooled by the label" para falar dos intelectuais "enganados pelo rótulo", aqueles que, por exemplo, chamam de religiões fenômenos que são apenas ditaduras.
Foi isso que Fidel fez com os intelectuais latino-americanos. Convenceu-os do rótulo de líder revolucionário que lutava pelo povo, quando não passava de um senhor de escravos perdido no século XXI.
Leandro Narloch - Folha de São Paulo, 2.12.16.
Imagine se historiadores descobrissem que um barão do café do Brasil Imperial fornecia saúde e educação de qualidade a seus escravos. Uma tese de doutorado mostraria que a taxa de analfabetismo e mortalidade infantil dessa fazenda era a menor do país e que os escravos ainda tinham acesso aos melhores tratamentos de câncer disponíveis no século XIX.
No entanto, como em qualquer fazenda de café da época, todos ali eram obrigados a trabalhar. Quem tentasse fugir, se recusasse a servir o fazendeiro ou reclamasse das condições recebia punições e castigos.
O sistema dessa fazenda deixaria de ser escravidão? Deveríamos reverenciar o barão escravista porque tomou a atitude revolucionária de garantir saúde e educação aos escravos, apesar das restrições de liberdade?
Peço que o leitor adicione só mais um detalhe a essa história. Considere agora que esse senhor de escravos não viveu no Brasil do século XIX, e sim em Cuba, no século XX.
Estamos de acordo que um homem desses seria um psicopata ou qualquer outro substantivo pouco generoso, certo? Na melhor das hipóteses, alguém vaidoso demais para admitir que estava errado. Ou que se recusou a dar liberdade aos escravos por temer a vingança.
É duvidosa a ideia de que Fidel Castro criou avanços sociais em Cuba, como as tão repetidas "saúde e educação de qualidade". Não é de qualidade um hospital sem sabonetes ou energia elétrica. Ou uma escola a ensinar que "amor é o que Fidel sente pelo povo", como aconteceu com a filha de jornalista John Lee Anderson, o biógrafo de Che Guevara.
Mas se fosse verdade, se o governo comunista tivesse de fato criado boas escolas e um eficiente sistema de saúde, isso faria de Fidel menos assassino, menos escravista?
Como os escravos do século XIX, os cubanos recebem uma ração de comida suficiente apenas para sobreviverem. Como escravos, até 2013 não tinham liberdade para sair da fazenda, ou melhor, do país sem autorização.
Segundo o Cuba Archive, que reúne dados de mortos e desaparecidos políticos desde a ditadura de Fulgencio Batista, cerca de 70 mil cubanos morreram no mar tentando chegar à Flórida. Miami é o Quilombo de Palmares dos cubanos.
Como um barão do café, Fidel foi o dono de Cuba, e não um político sujeito à avaliação dos cidadãos. Com sua morte, a posse da fazenda passará para seu irmão mais novo. Cuba é uma capitania hereditária do século XXI.
Como um senhor escravista, Fidel reprimiu revoltas e perseguiu dissidentes. Há 9.200 mil casos documentados de mortos por sua ditadura. O número equivale a mais de 20 vezes o número de desaparecidos políticos da ditadura brasileira.
Pesquisadores estimam que os casos documentados podem ser apenas 10% do total.
Filhos dos barões de café do Brasil costumavam impressionar os franceses com sua riqueza. Antonio Castro del Valle, o caçula de Fidel, impressionou gregos e turcos no ano passado. Alugou cinco suítes (de diárias de US$ 1.000) num resort na Turquia. Foi fotografado no iate em que havia viajado desde Mikonos, na Grécia.
O ensaísta Nassim Taleb usa a expressão "fooled by the label" para falar dos intelectuais "enganados pelo rótulo", aqueles que, por exemplo, chamam de religiões fenômenos que são apenas ditaduras.
Foi isso que Fidel fez com os intelectuais latino-americanos. Convenceu-os do rótulo de líder revolucionário que lutava pelo povo, quando não passava de um senhor de escravos perdido no século XXI.
Re: Cuba
Leandro Narloch? Rsrsrs
http://www.youtube.com/watch?v=jw0_sKp4e1s
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Re: Cuba
Não é por nada, mas ler Leandro Narloch é dar um soco no próprio nariz.
Vazio como acadêmico, Narloch apressou-se a perceber um futuro como polemista. Polemista é o destino do medíocre, porém esperto.
Sobre Cuba é interessante ver a raiva e ódio dos cidadãos contra o pervertido ditador:
Vazio como acadêmico, Narloch apressou-se a perceber um futuro como polemista. Polemista é o destino do medíocre, porém esperto.
Sobre Cuba é interessante ver a raiva e ódio dos cidadãos contra o pervertido ditador:
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Re: Cuba
Cuba pré-castrista tinha saúde e educação notáveis como os atuais.
Demétrio Magnoli - Folha de São Paulo, 3.12.16.
Na sua capa, à guisa de epitáfio, a Folha (27/11) ofereceu a Fidel Castro uma espécie de absolvição histórica: "A ditadura é reconhecida por ter melhorado as condições de saúde e educação na ilha caribenha". O mito da ditadura benigna emergiu, em formulações similares, nas declarações de FHC e José Serra, refletindo um consenso dos que, ao menos, recusam-se a elogiar fuzilamentos sumários ou o encarceramento de dissidentes. Temo estragar a festa contando um segredo de Polichinelo: a Cuba pré-castrista exibia indicadores de saúde e educação tão notáveis quanto os atuais.
Fulgêncio Batista dominou a política cubana durante um quarto de século, até a revolução de 1959. Em 1937, no seu segundo ano de poder, instituiu o salário mínimo e a jornada de oito horas, antes do Brasil (1940) e de qualquer país latino-americano. No início da segunda década da "era Batista", em 1955, a taxa de mortalidade infantil em Cuba (33,4 por mil) era a segunda menor na América Latina.
O embargo econômico dos EUA contra Batista (sim, Batista!) começou em 1957.
Naquele ano, a taxa de mortalidade infantil cubana (32 por mil) estava entre as 13 mais baixas do mundo, perto da canadense (31) e menor que as da França (34), Alemanha (36) e Japão (40). Atualmente, segue baixa, mas já não está entre as 25 menores do mundo. No mesmo ano, Cuba aparecia como o país latino-americano com maior número de médicos per capita (um por 957) e a maior quantidade de calorias ingeridas por habitante (2.870).
Enquanto promovia centenas de execuções sumárias, o regime castrista conduziu campanhas de alfabetização rural tão inúteis quanto o Mobral de Emilio Médici.
Como no Brasil, o analfabetismo reduziu-se quase à insignificância pelo efeito inercial da universalização do ensino básico. Mas Cuba partiu de patamar invejável: as taxas de alfabetização de 1956, quando os guerrilheiros chegaram à Sierra Maestra, colocavam a ilha na segunda posição na América Latina (76,4%), bem à frente da Colômbia (62%) e do Brasil (49%). Todas essas estatísticas estão na série da anuários demográficos publicados pela ONU entre 1948 e 1959, hoje disponíveis na internet. O jornalismo prefere ignorá-las, repercutindo a cartilha de propaganda castrista.
Batista fugiu para a República Dominicana no Ano Novo de 1959. Se, na época, a Folha aplicasse o critério que usa para Fidel, teria escrito que a ditadura de Batista "é reconhecida por ter melhorado as condições de saúde e educação na ilha caribenha". Por sorte, não o fez: Cuba não foi salva por Fidel nem pelo tirano que o precedeu. Médicos cubanos realizaram a primeira anestesia com éter em terras latino-americanas (1847), identificaram o agente transmissor da febre amarela (1881) e inauguraram a pioneira máquina de raio-X da América Latina (1907). Antes de Batista, em 1931, a taxa de mortalidade geral cubana (10,2 por mil) era menor que a dos EUA (11,1).
Governos têm importância menor que a "história profunda". Nos tempos coloniais, Cuba foi a "joia da coroa" espanhola no Caribe, um dos mais dinâmicos centros hispano-americanos, atraindo uma numerosa elite econômica e intelectual. A excelente faculdade de Medicina de Havana, os hospitais e as escolas do país nasceram no mesmo solo cosmopolita que produziu José Martí, apóstolo da independência, a Constituição democrática de 1940 e o Partido Ortodoxo, berço original do grupo revolucionário liderado por Fidel. Dia e noite já se sucediam em Cuba antes do triunfo final da guerrilha castrista, na Batalha de Santa Clara.
Frei Betto dirá que a presciente ONU falsificou preventivamente as estatísticas colhidas na era pré-revolucionária para presentear o imperialismo ianque com torpes argumentos anticastristas. Apesar dele, os malditos anuários teimam em narrar uma história inconveniente. Hasta siempre, Comandante!
Demétrio Magnoli - Folha de São Paulo, 3.12.16.
Na sua capa, à guisa de epitáfio, a Folha (27/11) ofereceu a Fidel Castro uma espécie de absolvição histórica: "A ditadura é reconhecida por ter melhorado as condições de saúde e educação na ilha caribenha". O mito da ditadura benigna emergiu, em formulações similares, nas declarações de FHC e José Serra, refletindo um consenso dos que, ao menos, recusam-se a elogiar fuzilamentos sumários ou o encarceramento de dissidentes. Temo estragar a festa contando um segredo de Polichinelo: a Cuba pré-castrista exibia indicadores de saúde e educação tão notáveis quanto os atuais.
Fulgêncio Batista dominou a política cubana durante um quarto de século, até a revolução de 1959. Em 1937, no seu segundo ano de poder, instituiu o salário mínimo e a jornada de oito horas, antes do Brasil (1940) e de qualquer país latino-americano. No início da segunda década da "era Batista", em 1955, a taxa de mortalidade infantil em Cuba (33,4 por mil) era a segunda menor na América Latina.
O embargo econômico dos EUA contra Batista (sim, Batista!) começou em 1957.
Naquele ano, a taxa de mortalidade infantil cubana (32 por mil) estava entre as 13 mais baixas do mundo, perto da canadense (31) e menor que as da França (34), Alemanha (36) e Japão (40). Atualmente, segue baixa, mas já não está entre as 25 menores do mundo. No mesmo ano, Cuba aparecia como o país latino-americano com maior número de médicos per capita (um por 957) e a maior quantidade de calorias ingeridas por habitante (2.870).
Enquanto promovia centenas de execuções sumárias, o regime castrista conduziu campanhas de alfabetização rural tão inúteis quanto o Mobral de Emilio Médici.
Como no Brasil, o analfabetismo reduziu-se quase à insignificância pelo efeito inercial da universalização do ensino básico. Mas Cuba partiu de patamar invejável: as taxas de alfabetização de 1956, quando os guerrilheiros chegaram à Sierra Maestra, colocavam a ilha na segunda posição na América Latina (76,4%), bem à frente da Colômbia (62%) e do Brasil (49%). Todas essas estatísticas estão na série da anuários demográficos publicados pela ONU entre 1948 e 1959, hoje disponíveis na internet. O jornalismo prefere ignorá-las, repercutindo a cartilha de propaganda castrista.
Batista fugiu para a República Dominicana no Ano Novo de 1959. Se, na época, a Folha aplicasse o critério que usa para Fidel, teria escrito que a ditadura de Batista "é reconhecida por ter melhorado as condições de saúde e educação na ilha caribenha". Por sorte, não o fez: Cuba não foi salva por Fidel nem pelo tirano que o precedeu. Médicos cubanos realizaram a primeira anestesia com éter em terras latino-americanas (1847), identificaram o agente transmissor da febre amarela (1881) e inauguraram a pioneira máquina de raio-X da América Latina (1907). Antes de Batista, em 1931, a taxa de mortalidade geral cubana (10,2 por mil) era menor que a dos EUA (11,1).
Governos têm importância menor que a "história profunda". Nos tempos coloniais, Cuba foi a "joia da coroa" espanhola no Caribe, um dos mais dinâmicos centros hispano-americanos, atraindo uma numerosa elite econômica e intelectual. A excelente faculdade de Medicina de Havana, os hospitais e as escolas do país nasceram no mesmo solo cosmopolita que produziu José Martí, apóstolo da independência, a Constituição democrática de 1940 e o Partido Ortodoxo, berço original do grupo revolucionário liderado por Fidel. Dia e noite já se sucediam em Cuba antes do triunfo final da guerrilha castrista, na Batalha de Santa Clara.
Frei Betto dirá que a presciente ONU falsificou preventivamente as estatísticas colhidas na era pré-revolucionária para presentear o imperialismo ianque com torpes argumentos anticastristas. Apesar dele, os malditos anuários teimam em narrar uma história inconveniente. Hasta siempre, Comandante!
Re: Cuba
cuidado ao analisar fulgencio batista de 33 a 48 e o pós golpe de estado.
De 33 até a década de 50 batista governou cuba como um dono de marionetes, 5 presidentes foram governados por trás dos panos por batista. Isso permitiu grande mobilidade para governar sem ser um ditador militar.
Quando ele ia perder as eleições ele mesmo que ele oficializou que quem mandava era ele.
A década de 50 Cuba ja havia perdido muito do que foi conquistado na década de 40.
A um cuidado tb em se analisar batista entre capital x interior.
Não a debate de que fora de Havana as condições dos cubanos era extrema. Motivo que Fidel ganhou tanto apoio e conseguiu derrubar o governo.
È so pensar um pouco. Se Batista tive-se tantos apoiadores e resultados positivos assim ele não teria caído. E não foi por falta de violência já que batista matou bastante.
Tb a discrepancia nos dados.
" Let's look at healthcare more specifically, since that is often lauded of communist Cuba's greatest achievements. Just prior to the revolution, Cuba had an infant mortality rate of 60 per 1000 lives, a maternal mortality rate of 125 per 1000 births and a life expectancy of about 65 years. The linked source mentions that by 1988, infant mortality had fallen to 15 per 1000 (compared to the contemporary 9 in the OECD and 22 in the Soviet bloc, and 54 in the rest of the Caribbean), while maternal mortality fell to 77 per 1000 births. Today, Cuban life expectancy is among the highest in the world at around 79.5 years, compared to the UK's 81.2 years and America's 79.3. Furthermore, Cuba has played a big role in medical development, exporting some $120 million worth of drugs in 1995 and being praised even by such conservative sources as The Economist for its medical establishments which "have made breakthroughs in vaccines, immunology and biotechnology"1 .
Additionally, Cuba has made outstanding educational progress under Castro. Pre-revolution, it is estimated that a quarter of the nation was illiterate, yet by 1961, only a few years after the revolution, UNESCO had confirmed that basic illiteracy was essentially eradicated from the nation thanks to an intensive educational campaign. Today, the average Cuban citizen can expect to spend 10 years in schooling, compared to roughly 13 for the US and less than 8 in the average Caribbean nation."
Fonte: Source not available online; see the September 7th 1996 issue of The Economist, article titled "One thing Cuba does right".
De 33 até a década de 50 batista governou cuba como um dono de marionetes, 5 presidentes foram governados por trás dos panos por batista. Isso permitiu grande mobilidade para governar sem ser um ditador militar.
Quando ele ia perder as eleições ele mesmo que ele oficializou que quem mandava era ele.
A década de 50 Cuba ja havia perdido muito do que foi conquistado na década de 40.
A um cuidado tb em se analisar batista entre capital x interior.
Não a debate de que fora de Havana as condições dos cubanos era extrema. Motivo que Fidel ganhou tanto apoio e conseguiu derrubar o governo.
È so pensar um pouco. Se Batista tive-se tantos apoiadores e resultados positivos assim ele não teria caído. E não foi por falta de violência já que batista matou bastante.
Tb a discrepancia nos dados.
" Let's look at healthcare more specifically, since that is often lauded of communist Cuba's greatest achievements. Just prior to the revolution, Cuba had an infant mortality rate of 60 per 1000 lives, a maternal mortality rate of 125 per 1000 births and a life expectancy of about 65 years. The linked source mentions that by 1988, infant mortality had fallen to 15 per 1000 (compared to the contemporary 9 in the OECD and 22 in the Soviet bloc, and 54 in the rest of the Caribbean), while maternal mortality fell to 77 per 1000 births. Today, Cuban life expectancy is among the highest in the world at around 79.5 years, compared to the UK's 81.2 years and America's 79.3. Furthermore, Cuba has played a big role in medical development, exporting some $120 million worth of drugs in 1995 and being praised even by such conservative sources as The Economist for its medical establishments which "have made breakthroughs in vaccines, immunology and biotechnology"1 .
Additionally, Cuba has made outstanding educational progress under Castro. Pre-revolution, it is estimated that a quarter of the nation was illiterate, yet by 1961, only a few years after the revolution, UNESCO had confirmed that basic illiteracy was essentially eradicated from the nation thanks to an intensive educational campaign. Today, the average Cuban citizen can expect to spend 10 years in schooling, compared to roughly 13 for the US and less than 8 in the average Caribbean nation."
Fonte: Source not available online; see the September 7th 1996 issue of The Economist, article titled "One thing Cuba does right".
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Re: Cuba
Isso é uma completa inversão de valores. Vc tenta contrapor os dados da ONU disponíveis on-line com uma matéria com base em dados da ONU (a UNESCO faz parte da ONU) que não pode ser acessada on-line e que provavelmente vc nem conheca quem extraiu a matéria e colocou na Internet.Sterrius escreveu:
Tb a discrepancia nos dados.
" Let's look at healthcare more specifically, since that is often lauded of communist Cuba's greatest achievements. Just prior to the revolution, Cuba had an infant mortality rate of 60 per 1000 lives, a maternal mortality rate of 125 per 1000 births and a life expectancy of about 65 years. The linked source mentions that by 1988, infant mortality had fallen to 15 per 1000 (compared to the contemporary 9 in the OECD and 22 in the Soviet bloc, and 54 in the rest of the Caribbean), while maternal mortality fell to 77 per 1000 births. Today, Cuban life expectancy is among the highest in the world at around 79.5 years, compared to the UK's 81.2 years and America's 79.3. Furthermore, Cuba has played a big role in medical development, exporting some $120 million worth of drugs in 1995 and being praised even by such conservative sources as The Economist for its medical establishments which "have made breakthroughs in vaccines, immunology and biotechnology"1 .
Additionally, Cuba has made outstanding educational progress under Castro. Pre-revolution, it is estimated that a quarter of the nation was illiterate, yet by 1961, only a few years after the revolution, UNESCO had confirmed that basic illiteracy was essentially eradicated from the nation thanks to an intensive educational campaign. Today, the average Cuban citizen can expect to spend 10 years in schooling, compared to roughly 13 for the US and less than 8 in the average Caribbean nation."
Fonte: Source not available online; see the September 7th 1996 issue of The Economist, article titled "One thing Cuba does right".
Re: Cuba
Funcionários públicos (quase todo mundo) obrigados a comparecer, assim como estudantes.Ilya Ehrenburg escreveu:Não é por nada, mas ler Leandro Narloch é dar um soco no próprio nariz.
Vazio como acadêmico, Narloch apressou-se a perceber um futuro como polemista. Polemista é o destino do medíocre, porém esperto.
Sobre Cuba é interessante ver a raiva e ódio dos cidadãos contra o pervertido ditador:
Amigo, pare de dourar a pílula. Se Cuba fosse bom, não seria proibido sair de lá. Fidel era um escroto populista sob qq aspecto e Cuba é a capitania hereditária da família Castro.
Re: Cuba
Uai... como que eu vi esta garota alguns anos atrás andando em plena avenida Paulista?wagnerm25 escreveu:Funcionários públicos (quase todo mundo) obrigados a comparecer, assim como estudantes.
Amigo, pare de dourar a pílula. Se Cuba fosse bom, não seria proibido sair de lá. Fidel era um escroto populista sob qq aspecto e Cuba é a capitania hereditária da família Castro.
A questão dos cubanos fugirem para os EUA é simples. É bem simples, alias. Os EUA tem duas leis de imigração, uma que vale para todo mundo e outra para os cubanos. Um mexicano que cruzar a fronteira, entrar ilegalmente nos EUA e ser pego, o que acontece com o coitado? O Trump já deu a dica: ele é preso e deportado na hora. Agora, vamos supor que esse mesmo mexicano fosse cubano, o que aconteceria? Ele ganharia cidadania americana no instante seguinte, independente do passado que ele tiver na ilha, inclusive se for criminoso. Agora imagine se a mesma lei valesse para toda América Latina? Iria ter gente indo a nado do Rio de Janeiro até Miami...
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Re: Cuba
Vc está misturando entrada nos EUA com a fuga de Cuba. Com exceção do ano de 1980 cubano não tem permissão de se mudar de lá. Se pudessem não iria sobrar ninguém.
E que surpresa PTistas defendendo Cuba e Fidel Castro...
E que surpresa PTistas defendendo Cuba e Fidel Castro...
Re: Cuba
Essa garota, trajando roupas de mendigo e usando um notebook de 1980 foi ofendida por uma corja esquerdista em sua visita a Câmera dos Deputados. Foi denunciar uma ditadura e deu de cara com nossos "progressistas" tentando agredi-la. Muito democrático e republicano.
Ah, sim. Não é pq morrem de fome que os Cubanos tentam fugir da ilha enfrentando os tubarões do Golfo em cima de uma bóia velha. É por causa da cidadania então.
Deduz-se então que a cidadania americana vale a vida do sujeito, mas pelo que vcs falam de Cuba, me parece um contra-senso fugir de lá. Bom mesmo é Cuba, mas nunca vi ninguém pegar uma bóia na Flórida para alcançar Havana.
Ah, sim. Não é pq morrem de fome que os Cubanos tentam fugir da ilha enfrentando os tubarões do Golfo em cima de uma bóia velha. É por causa da cidadania então.
Deduz-se então que a cidadania americana vale a vida do sujeito, mas pelo que vcs falam de Cuba, me parece um contra-senso fugir de lá. Bom mesmo é Cuba, mas nunca vi ninguém pegar uma bóia na Flórida para alcançar Havana.