EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

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toncat
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#976 Mensagem por toncat » Sex Abr 29, 2016 7:51 pm

FCarvalho escreveu:Eu suponho que se a Embraer quiser ferrar de vez com a Bombardier, é só recorrer (mais uma vez) à OMC. Com certeza ganhariam o reclamo (de novo).

Os C-Series foram uma aposta aloprada dos canadenses para se meter em um nicho no qual eles sabiam bem onde estavam se metendo.

Porque que até hoje a Embraer não conseguiu vender seus aviões para TAM, GOL e Avianca?

abs.
Penso o mesmo,

Se a Bombardier continuar vendendo jato com margem negativa, a EMB não vai ter oque fazer a não ser recorrer na OMC.

Mas eu acho que a Embraer não vai reclamar muito POR ENQUANTO. Vai esperar a movimentação principalmente da USA/Boeing que já soltou comentários criticando os subsídios da Bombardier.

Abraço




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#977 Mensagem por toncat » Sex Abr 29, 2016 8:03 pm

FCarvalho escreveu: Porque que até hoje a Embraer não conseguiu vender seus aviões para TAM, GOL e Avianca?

abs.
Eu não sei o porque. Isso chega a me encomodar.

Um avião com +1700 pedidos (e aumentando) operado por 70 companhias em + de 50 países não serve para essas duas tranqueiras TAM/GOL. Principalmente vindo TAM que operou o Foker 100.

Teve que vir um americano meio brasileiro criar a Azul, se não até hoje não teríamos E-jets. Surreal uma coisa dessas.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#978 Mensagem por FCarvalho » Seg Mai 02, 2016 1:16 pm

toncat escreveu:
FCarvalho escreveu: Porque que até hoje a Embraer não conseguiu vender seus aviões para TAM, GOL e Avianca?
abs.
Eu não sei o porque. Isso chega a me encomodar.
Um avião com +1700 pedidos (e aumentando) operado por 70 companhias em + de 50 países não serve para essas duas tranqueiras TAM/GOL. Principalmente vindo TAM que operou o Foker 100.
Teve que vir um americano meio brasileiro criar a Azul, se não até hoje não teríamos E-jets. Surreal uma coisa dessas.
Em termos muito resumidos, um troço chamado 'Custo Brasil'. E eu acrescentaria, um enorme, quase gigantesco e paquidérmico ego de parte das empresas aérea nacionais.
Comprar aviões da Embraer direto dela aqui, por mais incrível que possa parecer, custa mais caro as empresas nacionais do que comprar lá fora, no caso de aeronaves nova.
Ademais, neste setor, historicamente, quase todo mundo parece que já nasceu com uma baita mania de grandeza. Por quê? É só olhar o histórico das empresas. Muitas nasceram como regionais, ou até mesmo táxi aéreo, mas desde a gênese do projeto, tendo como pano de fundo, a inexorável mania de querer virar uma nacional, e quiçá internacional, no menor tempo possível. Algumas mesmo já nasceram grandes, querendo ser grandes antes mesmo de decolar, assim mesmo.
Estão aí TAM/GOL e Azul que não me deixam mentir.
Até por isso hoje falta uma aviação regional no Brasil, e isto apesar deste setor ser um grande filão para qualquer empresa bem organizada e objetiva em seus propósitos.
Das 4 grandes, somente a Azul mantém um certo veio regional, mas isso por uma herança da TRIP, e porque de certa forma, isto também estava previsto no projeto da empresa. A fusão com a TRIP simplesmente adiantou esse processo. Mas fora do que já havia, nada mais além se fez, e a empresa agora está à espera dos seus primeiros NEO, apesar da compra de meia centena de E-195 E-2.
As demais estudam, estudam e estudam os E-Jets e E-2, e nunca saiu disso.
Como já disse aqui, mesmo a nova família de jatos da Embraer tendo capacidade e qualidades para operar em mais de 50% das linhas atuais de cada empresa, com vantagens nada desprezíveis em termos de manutenção e relação pax/custo, eles ainda são um grande hiato na frota comercial do país.
Cito um exemplo da minha região. Se considerarmos apenas a ligação entre as capitais da região, seriam 49 linhas. Se acrescentarmos a ligação a Brasília, seriam 64. Se adicionarmos as principais cidades do interior, seriam mais de 100 linhas. E tudo isso com os modelos atuais da família E-Jets. Se pensarmos na versões E-2, melhor ainda. E não vou nem citar as ligações internacionais que poderíamos dispor.
Mas claro, quase ninguém hoje se importa realmente com isso, já que o custo de operar tais linhas não seria tão atrativo quanto disputar as ligações sul-sudeste e sudeste-nordeste do país.

abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#979 Mensagem por toncat » Qui Mai 12, 2016 7:04 pm

Como a gente já vinha comentando aqui aconteceu o obvio. A Embraer resolveu reagir.

Hoje saiu essa noticia sobre os subsídios da Bombardier. Em resumo o CEO da aviação comercial da Embraer Paulo Cesar Silva falou o seguinte; Que o C-series foi subsidiado causando distorção no mercado. E confirmando que podem ir a OMC.
Embraer: Bombardier’s Delta CSeries order enabled by unfair subsidies

Embraer Commercial Aviation president and CEO Paulo Cesar Silva has alleged that Bombardier won an order from Delta Air Lines for the CSeries based on improper government subsidies.

The Brazilian manufacturer “very aggressively” offered the E190 to Delta, Silva told ATW in an interview at the Regional Airline Association (RAA) convention in Charlotte, North Carolina. But Atlanta-based Delta instead chose the CS100, placing an April 28 order for 75 firm aircraft plus 50 options, in what Bombardier characterized as an “industry-accepting” order for the CSeries.

“Of course, we win and lose deals in the market,” Silva said. “My remarks and my complaint are given [because of] the way we lost this campaign.”

The Quebec provincial government has invested $1 billion in the CSeries program and Montreal-based Bombardier has additionally been in negotiations with the Canadian federal government about a potential investment in the narrowbody airliner program, reportedly also for $1 billion. The CSeries is slated to enter service with Swiss International Air Lines in July, but multiple delays have driven up the cost of the program. In its first-quarter financial report, Bombardier said it expects to record approximately $500 million in charges in the second quarter related to closing CSeries orders from Delta, Air Canada and airBaltic.

“Any kind of a subsidy brings a distortion to the market,” Silva said. “In this case what we are seeing is the government of Canada injecting $2 billion—$1 billion from Quebec and another billion from the federal government—to help the CSeries program. According to our experience in this campaign with Delta, clearly what was offered there was only possible because of the huge support coming from the government. And just after the announcement of the deal, if you look at the [quarterly earnings] report of Bombardier, there is a write-off of $500 million. They called that an onerous provision and linked it to the Air Canada and Delta transactions. So we are very keen to compete on products—quality of products, efficiency, being on time, being on budget—however, it’s tough to compete against a government.”

Bombardier spokesperson Marianella de la Barrera declined to comment on Silva’s allegations, but said, “It’s very clear why Delta chose the aircraft. It’s the better technology. Delta has been very clear publicly about why they chose the aircraft.”

Silva said he “cannot guarantee” that the CS100s sold to Delta were done so below cost, but he believes it is “more likely that’s the case.” He added, “The Canadian taxpayer is providing money to Bombardier to have Bombardier offering aircraft in the market at below cost.”

Silva said Embraer is considering its legal options: “We are looking at the alternatives that we have in order to act against this. Could be the WTO, for instance.”

The Delta CSeries order was a double blow for Embraer. Not only did Delta choose the CS100 over the E190, but the airline also said it would no longer add 20 used E190s it had planned to operate in its mainline fleet.

“I think the [E190] is viable in the [US] mainline [airline market] … on a level playing field basis,” Silva said. “Again, I insist on that point. If we have a product that’s being offered at below cost and somebody else is paying the bill who is not the manufacturer, then we can have some doubts about the sustainability of this process.”

http://atwonline.com/manufacturers/embr ... -subsidies




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#980 Mensagem por Bolovo » Ter Mai 24, 2016 10:52 pm

Primeiro voo do 190 E2.

http://www.youtube.com/watch?v=C-3m__yRBkg




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#981 Mensagem por zao » Qui Mai 26, 2016 11:11 pm

Pode ter certeza que nao vai dar em nada......o Japão fez a mesma coisa.....se nao colocar mais dinheiro perde o que já foi investido ....e um caminho sem volta !!!!!a embraer te que usar os mesmo métodos da concorrência e pronto.....




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#982 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mai 28, 2016 1:04 pm

A Embraer não precisa de dinheiro do GF para fazer o seu trabalho, pelo contrário, quanto mais longe o governo estiver dos negócios da empresa, melhor para ela.

No mais, o que o governo por aqui poderia, e pode ajudar, é apoiando a empresa na OMC.

Ademais, em resumo, já que não costuma ajudar, que não atrapalhe... também.

abs.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#983 Mensagem por toncat » Qua Jun 01, 2016 6:54 pm


Bombardier está pronta para reduzir desconto de jato C Series
Bloomberg
Benjamin Katz 01/06/201614h56

(Bloomberg) -- A Bombardier disse estar pronta para restringir uma política de descontos que ajudou a garantir contratos vitais para seu combalido jato C Series com a Delta Air Lines e a Air Canada.

"Está claro que adotamos uma posição mais agressiva para as encomendas recentes", disse Alain Bellemare, CEO da Bombardier, em entrevista, em Dublin, acrescentando que o C Series atualmente está "no estágio certo" para uma abordagem com margens maiores em suas campanhas de vendas.

"Queremos manter o valor comercial para os clientes e, ao mesmo tempo, manter a responsabilidade por gerenciar nosso negócio de forma apropriada", disse ele. "Isso nos dá um pouco mais de flexibilidade".

No ano passado, a Bombardier sinalizou nova disposição a oferecer descontos maiores para o C Series na tentativa de acabar com a falta de encomendas e ajudar o modelo a competir com aviões da série 737, da Boeing, e da linha A320, da Airbus.

A mudança ajudou a fabricante a fechar uma pré-encomenda de pelo menos 45 aviões CS300 com a Air Canada em fevereiro, e um acordo com a Delta, em abril, para a compra de pelo menos 75 aeronaves CS100, de menor porte, avaliadas em US$ 5,6 bilhões, pelo preço de tabela.


Preocupação da Embraer


O acordo com a empresa americana rendeu ao programa, atrasado e com o orçamento estourado, seu maior cliente até o momento e, com ele, a Bombardier terá cumprido a meta de atingir pelo menos 300 compromissos firmes pelo C Series até o momento em que ele entrar em serviço, no terceiro trimestre.

O diretor comercial da Embraer, John Slattery, disse em Dublin que o acordo com a Delta tem pesado sobre as expectativas de preços das empresas aéreas por aviões similares, o que inclui as atualizações "E2" da família de jatos E da empresa brasileira.

"Esse tipo de número que está sendo discutido, nível no qual a Delta talvez tenha adquirido suas aeronaves, está fazendo as empresas aéreas analisarem qual o significado disso para o mercado", disse Slattery, que, assim como Bellemare, falou antes da reunião anual da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

Slattery disse que o contrato oneroso de US$ 500 milhões adicionado à lista de encomendas da Bombardier "nos levaria a acreditar que a aeronave foi altamente subsidiada" e que a Embraer está avaliando todas as opções abertas a respeito na Organização Mundial do Comércio.

Bellemare disse que as negociações entre a Bombardier e o governo do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, a respeito da participação federal no resgate da empresa continua em andamento.

O governo pediu que a família fundadora da Bombardier flexibilize o controle e emita US$ 1 bilhão em novas ações como contrapartida para somar-se à província de Quebec no apoio à fabricante, disseram pessoas familiarizadas com o plano no mês passado.

Fonte:
http://economia.uol.com.br/noticias/blo ... um=twitter
Pra conseguir desencalhar o Cseries a Bombardier o vendeu com U$7 milhões de prejuízo por unidade, depois o governo do canada coloca dinheiro direto na Bombardier pra cobrir o rombo.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#984 Mensagem por toncat » Qua Jun 01, 2016 7:14 pm

Embraer vai encerrar produção de jatos Legacy na China

Reuters Priscila Jordão e Brad Haynes
01/06/2016 11h19

Imagem

SÃO PAULO, 1 Jun (Reuters) - A Embraer vai encerrar a produção dos jatos Legacy 650 na China, com o fim da parceria com as subsidiárias da chinesa Avic para fabricação de jatos executivos, informou a brasileira nesta quarta-feira (1º).

A companhia produzia o jato na China por meio da joint-venture Harbin Embraer Aircraft Industry (HEAI), em parceria com a Harbin Aviation Industry e a Harbin Hafei Aviation Industry.

Após 13 anos de parceria, a última entrega do Legacy 650 ocorreu em março. A fábrica localizada em Harbin também produzia anteriormente o jato regional ERJ-145.

"A Embraer permanece totalmente comprometida e vai continuar a atender os mercados chineses de aeronaves comerciais e executivas", afirmou a empresa. A Embraer vai continuar oferecendo suporte aos consumidores existentes na China e à frota de 166 aeronaves da empresa no país por meio de sua equipe baseada em Pequim.

Em teleconferência em abril, o presidente da Embraer, Frederico Curado, afirmou que a empresa estava vendo "muito pouca atividade de vendas" de jatos executivos no Brasil e na China. (Full Story)

As ações da Embraer exibiam queda de 0,3% às 11h15, enquanto o Ibovespa mostrava alta de 0,1%.

(Edição: Alberto Alerigi Jr.)

http://economia.uol.com.br/noticias/reu ... -china.htm




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#985 Mensagem por Tikuna » Qua Jun 01, 2016 8:49 pm

toncat escreveu: No "leehamnews" se comentou que a Bombardier vai ter U$4 milhões de perda por avião vendido.
Mas parece que o negocio foi feio e desleal mesmo o desconto foi de 65 a 70%, cai de $71.8 mi para $24.6 – $28.7 mi




"Most people do not listen with the intent to understand; they listen with the intent to reply."
- Stephen R. Covey
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#986 Mensagem por toncat » Qui Jun 02, 2016 6:56 pm

02/06/2016 15h22 - Atualizado em 02/06/2016 17h10

Embraer inaugura nova linha de montagem do jato Legacy nos EUA

Nova unidade vai duplicar a produção da fabricante brasileira.
Produção na Flórida é estratégica para alavancar as vendas da aeronave.


Arthur Costa
De Melbourne, Flórida

Imagem
Unidade da Embraer nos Estados Unidos (Foto:
Karen Schmidt/TV Vanguarda)


A Embraer inaugurou na manhã desta quinta-feira (2) a linha de montagem dos jatos executivos de médio porte Legacy 450 e Legacy 500 na Flórida, nos Estados Unidos. O novo hangar da fabricante de aviões, na cidade de Melbourne, vai duplicar a produção da empresa, que concentra a fabricação de aeronaves em São José dos Campos (SP).
O repórter do G1, Arthur Costa, viajou para a Flórida na última terça-feira (31) à convite da Embraer para acompanhar a inauguração.
Com a decisão de duplicar a linha de montagem final do modelo, a Embraer espera ampliar as vendas no maior mercado de aviação executiva do mundo, com 12 mil jatos em operação. No mundo, são 20 mil aeronaves executivas e o Brasil tem a terceira maior frota registrada do mundo, com 800 aviões executivos.

A unidade norte-americana, que fica em uma área de 42 mil metros quadrados, vai se dedicar à montagem final e pintura dos modelos Legacy.
As estruturas e componentes, como fuselagem e trem de pouso, seguem sendo fabricadas no Brasil, enquanto motores são feitos por fornecedores dos Estados Unidos.
A Embraer garante que não estão previstos cortes no efetivo da unidade em São José por conta da nova linha de montagem - a empresa reforça que a expansão vai gerar mais demanda de trabalho no Brasil. A previsão é que cada emprego na planta americana gere pelo menos outros quatro no país sede.
A nova linha de montagem deve gerar 600 empregos nos Estados Unidos nos próximos cinco anos.

Imagem
Executivos da Embraer celebram inauguração da
linha de montagem (Foto: Ricardo Santos/Embraer)


Mercado

A duplicação da montagem do Legacy é uma estratégia da Embraer para ampliar o alcance dos negócios no mercado da aviação executiva. No ano passado, a América do Norte correspondeu a 70% da demanda por jatos executivos da Embraer.
"O mercado americano é o principal da aviação executiva no mundo. É fundamental estar presente em solo americano. Tenho certeza que com essa expansão mais clientes virão nos visitar", disse Marco Túlio Pellegrini, presidente da aviação executiva da Embraer.
No país, a fabricante que está instalada desde 2008, já fazia a montagem dos jatos leves Phenom 100 e 300.A empresa mantém também um centro de engenharia nos EUA.
Projeção da Embraer considera que o mercado de aviação executiva deve movimentar no mundo cerca US$ 250 bilhões nos próximos 10 anos, com a venda de cerca de 9 mil jatos executivos. A América do Norte deve responder por mais da metade dessa frota.

Legacy 450/500

O Legacy 450 comporta até nove passageiros e tem um sistema de vôo totalmente digital (full fly-by-wire). O avião é equipado com dois motores de baixo consumo de combustível.
Com quatro passageiros, a aeronave é capaz de voar sem escalas de São Paulo a Bogotá (Colômbia) ou de Manaus a Miami (EUA).
Lançado em 2014, o jato Legacy 500 voa a 13 mil metros de altitude e também é equipado com dois motores. Ele tem alcance de 5,7 mil quilômetro com quatro pessoas a bordo, o que permite voar sem escalas de São Paulo a Caracas, na Venezuela.

Imagem
Jato Legacy 450 é um dos modelos que serão produzidos na Flórida (Foto: Fábio França/ G1)

http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba- ... s-eua.html
8-]




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#987 Mensagem por toncat » Qui Jun 02, 2016 7:00 pm

Tikuna escreveu:
toncat escreveu: No "leehamnews" se comentou que a Bombardier vai ter U$4 milhões de perda por avião vendido.
Mas parece que o negocio foi feio e desleal mesmo o desconto foi de 65 a 70%, cai de $71.8 mi para $24.6 – $28.7 mi
Um membro da Airbus comentou que a perda chega perto de U$7 milhões por avião. São 75 aviões que a Embraer deixou de vender.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#988 Mensagem por FCarvalho » Qui Jun 02, 2016 7:57 pm

Este negócio parece que pode parar na OMC. Se for, perdemos ali, mas vamos ganhar acolá. É assim que as coisas funcionam.

abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#989 Mensagem por toncat » Sex Jun 03, 2016 6:16 pm

ENTREVISTA-Desenvolvimento de 2ª geração de E-Jets da Embraer está à frente do cronograma, diz executivo

Reuters 03/06/2016 13h50

DUBLIN (Reuters) - O desenvolvimento da primeira aeronave da segunda geração da família de E-Jets da Embraer está à frente do cronograma e uma data de lançamento no início de 2018 será anunciada em breve, disse o vice-presidente da área de aviação comercial da fabricante brasileira John Slattery nesta sexta-feira.

O E190-E2, primeiro avião da linha de aeronaves comerciais com novas asas e motores e melhor eficiência de combustível, fez seu voo inaugural em maio.

"Está claro que estamos um pouco à frente do cronograma", disse Slattery à Reuters às margens do evento anual geral da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês), em Dublin.

"Estou esperançoso de que em algum momento (nosso engenheiro-chefe) dará mais visibilidade sobre a data de entrada em serviço, além de apenas (dizer) primeiro semestre de 2018, que é a orientação atual que estamos recebendo", disse.

Slattery também acusou a rival canadense Bombardier de "dumping" com a venda de 75 jatos CSeries para a companhia aérea norte-americana Delta Air Lines.

"Nossa única preocupação aqui é que aquilo que só pode ser descrito como ´dumping´ ocorreu", disse Slattery, citando uma provisão de "contrato oneroso" de 500 milhões de dólares que a Bombardier disse que faria em seu resultado do segundo trimestre após o acordo com a Delta Air Lines.

"Isso é potencialmente danoso para a indústria se for feito em uma base frequente", acrescentou. "Estamos muito desapontados com essa ação."

Executivos da Bombardier têm negado ter usado qualquer tática além de marketing comercial normal para reviver o postergado projeto da família de jatos CSeries.

Ao anunciar o negócio com a Delta Air Lines em conjunto com os resultados do primeiro trimestre em abril, a Bombardier disse que faria uma "provisão onerosa de contrato" de 500 milhões de dólares para três acordos de venda envolvendo 127 jatos CSeries com a própria Delta Air Lines, além de Air Canada e Air Baltic.

(Por Tim Hepher)

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... cutivo.htm




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#990 Mensagem por toncat » Sex Jun 03, 2016 7:04 pm

Matéria do Financial Post do Canada sobre Embraer/Bombardier .

Embraer fires another shot across Bombardier’s bow, but this time it’s different


http://business.financialpost.com/news/ ... -different




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