knigh7 escreveu:
Atente para esses fatores,
-Os mísseis BVR estão cada vez mais longos. Alcançam cerca de 150 Km,
Caro "knigh7",
Meteor, AMRAAM AIM-120D e outros é que alcançarão > 100 km. 150 km já é o limite do alcance, com menor probabilidade de acerto.
knigh7 escreveu:
-Os meios passivos de detecção IRST não chegam nem perto desse alcance dos BVR;
Ao contrário, IRST de vários caças recentes, incluindo o Pirate do Eurofighter e o OSF do Rafale, citam alcances de mais de 100 km (120-130 km) de detecção de alvos aéreos em condições ideais (voando alto, etc). Obviamente que o alcance para identificar o alvo é menor : 50-70 km.
knigh7 escreveu:
Portanto, o alcance do radar de um caça é importantíssimo. Ademais, os radares AESA modernos, são LPI, o que aumentam a discrição e diminuem a detectabilidade,
Os EUA e a OTAN continuarão a usar AWACS sem problema, uma vez que são forças imensas e atuam contra pobres países isolados do 3º mundo. Até os AMX se saem bem, como foi mostrado em Kosovo. Aliás, até os Xavante se sairiam bem.
Concordo.
knigh7 escreveu:
Tanto o Rafale (mesmo com o futuro RBE2AA que terá um alcance, segundo a Thales 50% maior, portanto, ainda será comparativamente curto) quanto o GripenNG erram nesta filosofia de Radar comparativamente curto para privilegiar um ambiente de guerra NCW.
O alcance do RBE-2 PESA não é conhecido detalhadamente, somente se cita que é da ordem do alcance do RDY/RDY-2 do Mirage 2000-5/5Mk2, que é um dos melhores radares com varredura mecânica. O RBE-2 AESA terá alcance bem maior, esses 50% são estimativas, pode ser pouco menos ou mais, até 100%. Não faz sentido dizer que o radar RDY-2 tem alcance curto, muito menos o RBE-2 AESA.
Uma das especificações do RBE-2 AESA é ser capaz de usar o Meteor (> 100 km de alcance) contra caças modernos, com RCS pequeno (< 1-3 m^2).
knigh7 escreveu:
Quando o então Comandante do COMGAR, J. Carlos Pereira em entrevista a Revista Força Aérea, disse há alguns anos atrás que era importante um caça ter um radar de longo alcance. O que ele disse não é algo inusitado. Inusitado mesmo é a França e a Suécia ir em direção contrária a isso. E se depender de Tenentes-Brigadeiros como o J. Carlos e o Saito ( que até as pedras sabem que ele prefere o Su35), o Rafale e Gripen com esses radares curtos não vem mesmo.
O Gripen tem um ótimo radar (com varredura mecânica), não é curto, pesquise e confirme isso, não é à toa que o Gripen foi selecionado por alguns países (tal como o Mirage 2000-5). O radar RBE-2 PESA tem desempenho excelente em vários aspectos (LPI, grande número de alvos, modos ar-superfície e ar-ar simultâneos, etc) superando a maioria dos radares de outros caças atuais e futuros, somente no requisito alcance máximo é que não é superlativo (equivalente ao RDY/RDY-2, que é um ótimo radar com varredura mecânica). Foi uma decisão francesa na década de 90, colocar um radar multi-missão PESA pois não havia tecnologia puramente francesa/européia na época para um RBE-2 AESA, com esse RBE-2 PESA sendo superior aos radares do Mirage 2000D (ataque ar-superfície) e do Mirage 2000-5F (ar-ar).
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[]s, Roberto
Adendo 1 : para quem acha/achava o RBE-2 AESA um radar limitado já antes de ficar operacional, é importante lembrar que a Thales foi selecionada em 2008/1 para o Gripen Demo, que usará grandes partes do RBE-2 AESA no radar do Gripen Demo. Concorriam outras ofertas européias e dos EUA. Fora que o cronograma detalhado (inclusive de entrada operacional, com os últimos 3 Rafale F3 saindo já de fábrica com RBE-2 AESA, se não me engano) e financiamento do RBE-2 AESA já estão fechados há alguns anos via contratos assinados, orçamento oficial, etc. Ao contrário dos radares AESA de outros caças, que ainda precisam de contratação oficial, orçamento aprovado, etc.
Adendo 2 : o RBE-2 AESA é colocado no lugar do RBE-2 PESA em poucas horas, em qualquer Rafale, pois isso foi planejado desde final da década de 90 : 1o um RBE-2 PESA possível de ser fabricado, depois um RBE-2 AESA (aproveitamente boa parte do RBE-2 PESA em termos de hardware e software). Ao contrário do Super Hornet, cujo 1o lote (Block I) simplesmente não aceita o APG-79 como upgrade (as modificações seriam muitas e caras para tanto), tendo que continuar com o APG-73.