JAS-39 Gripen
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Re: JAS-39 Gripen
Se todos os Cyons da Saab tiverem as especificações da numero seis, eles tem o meu apoio
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Re: JAS-39 Gripen
bcorreia escreveu:Se todos os Cyons da Saab tiverem as especificações da numero seis, eles tem o meu apoio
X2
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: JAS-39 Gripen
já estou a ver a próxima propaganda da Saab: "Na compra de um Gripen, oferta de um fim de semana com a Tricia Helfer"
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Re: JAS-39 Gripen
Saab confirma início da montagem do primeiro Gripen E de pré-produção
3 de julho de 2013, em Concorrências Internacionais, Indústria Aeroespacial, Pesquisa & Desenvolvimento, Tecnologia, por Fernando "Nunão" De Martini
Em nota divulgada nesta quarta-feira, 3 de julho, a empresa sueca de defesa e segurança Saab informou que foi iniciada a montagem do Gripen de próxima geração, o Gripen E. A primeira parte a ser construída é a fuselagem frontal do primeiro avião de testes denominado 39-8, de pré-produção.
O avião de testes 39-8 será o primeira versão completa de pré-produção do Gripen E, e será utilizado para demonstrar novas características e capacidades. Os saltos tecnológicos do Gripen E já foram provados no programa do demonstrador do Gripen com a aeronave Gripen E/F demo. Esta voou mais de 250 horas na Suécia, Reino Unido, Índia e Suíça desde 2008. Na Suíça, os voos foram feitos a partir de Emmen em outubro de 2012 e em janeiro e abril de 2013.
Segundo a empresa, essa montagem foi precedida de um curto e intenso período de projeto, utilizando os mais recentes métodos e ferramentas, do chamado “Model Based Design” (projeto baseado em modelo). Agora, a construção do Gripen E se inicia com a fabricação e montagem de todas as partes da fusejagem, que é a parte da aeronave de maior tamanho e que mais tempo leva para ser produzida. Essas partes serão unidas e montadas para formar uma célula completa, fase que será seguida de um período intensivo de construção destinado a instalar cabos, montar sistemas, a cobertura externa e outros equipamentos.
Mais de 1.000 pessoas, na Saab, estão no momento trabalhando de forma dedicada ao desenvolvimento e produção do Gripen E, segundo a nota. Lennard Sindahl, chefe da área de negócios aeronáuticos da Saab, afirmou: “O que estamos experimentando agora é um salto em tecnologia para a Saab e a indústria aeronáutica global, pois podemos presenciar o mais recente e moderno caça sendo construído com o emprego dos mais recentes processos, métodos e ferramentas. Isso nos permite oferecer um caça ainda mais capaz e com custo do ciclo de vida ainda mais favorável.”
Sindahl completou: “Após anos de investimentos em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) em projeto aeronáutico, podemos oferecer oportunidades únicas para transferência de conhecimento e de tecnologia, convidando indústrias de países clientes para trabalhar no Gripen E. O programa do Gripen E também vai continuar a fomentar o desenvolvimento tecnológico assim como a criação de empregos, tanto na Suécia quanto em outros países”.
Ainda segundo a Saab, o Gripen E se baseia no projeto de versões anteriores do sistema Gripen, oferecendo uma suíte de sensores de próxima geração, novos links (enlaces) de comunicação, arquitetura revolucionária de aviônicos, mais empuxo, tempo de voo aumentado, mais estações de armas e capacidade de carga, um painel totalmente digital incluindo HUD (visor ao nível dos olhos) e um sistema de guerra eletrônica totalmente novo.
Em 15 de fevereiro, a Saab assinou um acordo com a FMV (Swedish Defence Materiel Administration – administração sueca de material de defesa) referente ao desenvolvimento e modificação de 60 aeronaves Gripen E para a Suécia, durante o período 2013-2026, assim como para uma possível encomenda de Gripen E novos de produção para a Suíça.
FONTE / IMAGENS: Saab (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
NOTA DO EDITOR: os destaques em negrito são nossos, referentes a assuntos de interesse para o F-X2, programa sobre o qual temos discutido nos últimos dias, neste espaço, se ainda oferece alguma chance de ser decidido. Afinal, “a fila anda” e outros países têm negociado participações importantes em programas de pelo menos dois dos concorrentes do F-X2: a Suíça em relação ao Gripen e a Índia em relação ao Rafale.
Leia mais (Read More): Saab confirma início da montagem do primeiro Gripen E de pré-produção | Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
3 de julho de 2013, em Concorrências Internacionais, Indústria Aeroespacial, Pesquisa & Desenvolvimento, Tecnologia, por Fernando "Nunão" De Martini
Em nota divulgada nesta quarta-feira, 3 de julho, a empresa sueca de defesa e segurança Saab informou que foi iniciada a montagem do Gripen de próxima geração, o Gripen E. A primeira parte a ser construída é a fuselagem frontal do primeiro avião de testes denominado 39-8, de pré-produção.
O avião de testes 39-8 será o primeira versão completa de pré-produção do Gripen E, e será utilizado para demonstrar novas características e capacidades. Os saltos tecnológicos do Gripen E já foram provados no programa do demonstrador do Gripen com a aeronave Gripen E/F demo. Esta voou mais de 250 horas na Suécia, Reino Unido, Índia e Suíça desde 2008. Na Suíça, os voos foram feitos a partir de Emmen em outubro de 2012 e em janeiro e abril de 2013.
Segundo a empresa, essa montagem foi precedida de um curto e intenso período de projeto, utilizando os mais recentes métodos e ferramentas, do chamado “Model Based Design” (projeto baseado em modelo). Agora, a construção do Gripen E se inicia com a fabricação e montagem de todas as partes da fusejagem, que é a parte da aeronave de maior tamanho e que mais tempo leva para ser produzida. Essas partes serão unidas e montadas para formar uma célula completa, fase que será seguida de um período intensivo de construção destinado a instalar cabos, montar sistemas, a cobertura externa e outros equipamentos.
Mais de 1.000 pessoas, na Saab, estão no momento trabalhando de forma dedicada ao desenvolvimento e produção do Gripen E, segundo a nota. Lennard Sindahl, chefe da área de negócios aeronáuticos da Saab, afirmou: “O que estamos experimentando agora é um salto em tecnologia para a Saab e a indústria aeronáutica global, pois podemos presenciar o mais recente e moderno caça sendo construído com o emprego dos mais recentes processos, métodos e ferramentas. Isso nos permite oferecer um caça ainda mais capaz e com custo do ciclo de vida ainda mais favorável.”
Sindahl completou: “Após anos de investimentos em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) em projeto aeronáutico, podemos oferecer oportunidades únicas para transferência de conhecimento e de tecnologia, convidando indústrias de países clientes para trabalhar no Gripen E. O programa do Gripen E também vai continuar a fomentar o desenvolvimento tecnológico assim como a criação de empregos, tanto na Suécia quanto em outros países”.
Ainda segundo a Saab, o Gripen E se baseia no projeto de versões anteriores do sistema Gripen, oferecendo uma suíte de sensores de próxima geração, novos links (enlaces) de comunicação, arquitetura revolucionária de aviônicos, mais empuxo, tempo de voo aumentado, mais estações de armas e capacidade de carga, um painel totalmente digital incluindo HUD (visor ao nível dos olhos) e um sistema de guerra eletrônica totalmente novo.
Em 15 de fevereiro, a Saab assinou um acordo com a FMV (Swedish Defence Materiel Administration – administração sueca de material de defesa) referente ao desenvolvimento e modificação de 60 aeronaves Gripen E para a Suécia, durante o período 2013-2026, assim como para uma possível encomenda de Gripen E novos de produção para a Suíça.
FONTE / IMAGENS: Saab (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
NOTA DO EDITOR: os destaques em negrito são nossos, referentes a assuntos de interesse para o F-X2, programa sobre o qual temos discutido nos últimos dias, neste espaço, se ainda oferece alguma chance de ser decidido. Afinal, “a fila anda” e outros países têm negociado participações importantes em programas de pelo menos dois dos concorrentes do F-X2: a Suíça em relação ao Gripen e a Índia em relação ao Rafale.
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[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: JAS-39 Gripen
Gripen realiza primeiros disparos de mísseis Meteor de produção
1 de julho de 2013, em Indústria Aeroespacial, Sistemas de Armas, Testes, por Fernando "Nunão" De Martini
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Caça produzido pela sueca Saab tornou-se o primeiro do mundo a disparar essa versão do Meteor, que também equipará Eurofighter e Rafale
-
Em cooperação com a Administração Sueca de Material de Defesa (FMV), a empresa de defesa e segurança Saab conduziu com sucesso os primeiros disparos de testes da versão desenvolvida para produção em massa do míssil Meteor, armamento ar-ar guiado por radar. A informação foi divulgada em notas da Saab e da FMV nesta segunda-feira, 1º de julho.
Segundo as notas, com esses disparos o Gripen C/D se tornou o primeiro sistema de caça de combate no mundo com a capacidade de sisparar essa versão do Meteor, que foi desenvolvida para os caças Gripen, Eurofighter e Rafale.
Os disparos foram feitos no final de junho, visando um alvo controlado remotamente. O teste demonstrou o funcionamento da separação do caça e o link entre o míssil e a aeronave, assim como a capacidade do míssil adquirir o alvo, e verificou o apoio de comando desenvolvido para o piloto.
Michael Östergren, diretor de projeto do Meteor na FMV, afirmou que ficou “impressionado” com os resultados conseguidos conjuntamente e que isso confere “considerável confiança” no trabalho contínuo de integração do Meteor no Gripen.
O Meteor é uma arma do tipo BVRAAM (Beyond Visual Range Air-to-Air Missile – míssil ar-ar para emprego além do alcance visual) desenvolvida para engajar alvos aéreos a longas distâncias. O míssil é resultado de um projeto de desenvolvimento europeu colaborativo envolvendo Suécia, França, Itália, Espanha, Alemanha e Grã-Bretanha.
Segundo Lennart Sindahl, chefe da área de negócios aeronáuticos da Saab, ressaltou a liderança do sistema de caça de combate Gripen, “com grandes oportunidades para para a contínua integração de novas capacidades, como armas e sensores, de maneira rápida e custo-efetiva graças à nossa maneira eficiente de trabalhar e ao inovador projeto do Gripen.” Ele ressaltou que, no que se refere a defesa aérea, “o Gripen com seu radar Saab PS05 e o míssil Meteor representam o melhor do mundo.”
A equipe de testes incluiu pessoal da Saab, FMV e da britânica MBDA. Ao longo do outono (terceiro trimestre no Hemisfério Norte) testes adicionais serão realizados para que a entrega das novas capacidades possa ser feita ao longo de 2014.
FONTES / FOTOS: Saab e FMV
Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil - Part 2
1 de julho de 2013, em Indústria Aeroespacial, Sistemas de Armas, Testes, por Fernando "Nunão" De Martini
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Caça produzido pela sueca Saab tornou-se o primeiro do mundo a disparar essa versão do Meteor, que também equipará Eurofighter e Rafale
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Em cooperação com a Administração Sueca de Material de Defesa (FMV), a empresa de defesa e segurança Saab conduziu com sucesso os primeiros disparos de testes da versão desenvolvida para produção em massa do míssil Meteor, armamento ar-ar guiado por radar. A informação foi divulgada em notas da Saab e da FMV nesta segunda-feira, 1º de julho.
Segundo as notas, com esses disparos o Gripen C/D se tornou o primeiro sistema de caça de combate no mundo com a capacidade de sisparar essa versão do Meteor, que foi desenvolvida para os caças Gripen, Eurofighter e Rafale.
Os disparos foram feitos no final de junho, visando um alvo controlado remotamente. O teste demonstrou o funcionamento da separação do caça e o link entre o míssil e a aeronave, assim como a capacidade do míssil adquirir o alvo, e verificou o apoio de comando desenvolvido para o piloto.
Michael Östergren, diretor de projeto do Meteor na FMV, afirmou que ficou “impressionado” com os resultados conseguidos conjuntamente e que isso confere “considerável confiança” no trabalho contínuo de integração do Meteor no Gripen.
O Meteor é uma arma do tipo BVRAAM (Beyond Visual Range Air-to-Air Missile – míssil ar-ar para emprego além do alcance visual) desenvolvida para engajar alvos aéreos a longas distâncias. O míssil é resultado de um projeto de desenvolvimento europeu colaborativo envolvendo Suécia, França, Itália, Espanha, Alemanha e Grã-Bretanha.
Segundo Lennart Sindahl, chefe da área de negócios aeronáuticos da Saab, ressaltou a liderança do sistema de caça de combate Gripen, “com grandes oportunidades para para a contínua integração de novas capacidades, como armas e sensores, de maneira rápida e custo-efetiva graças à nossa maneira eficiente de trabalhar e ao inovador projeto do Gripen.” Ele ressaltou que, no que se refere a defesa aérea, “o Gripen com seu radar Saab PS05 e o míssil Meteor representam o melhor do mundo.”
A equipe de testes incluiu pessoal da Saab, FMV e da britânica MBDA. Ao longo do outono (terceiro trimestre no Hemisfério Norte) testes adicionais serão realizados para que a entrega das novas capacidades possa ser feita ao longo de 2014.
FONTES / FOTOS: Saab e FMV
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[] kirk
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Re: JAS-39 Gripen
http://www.aereo.jor.br/2013/07/09/nova ... -em-breve/O Gripen foi definido como o “preferido” pela FAB em um relatório concluído em 2010 por prever que técnicos brasileiros acompanhassem o processo de criação do modelo, uma versão aperfeiçoada do Gripen E/F, que já está em operação na Suécia, Reino Unido, Índia e Suíça.
alguém avise o Reino Unido e a India porque parece que eles não sabem que os Typhoon e os Sukhoi são na verdade Gripens disfarçados
é isto um blog de "entendidos" em matéria de defesa??? Tá bem...
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Re: JAS-39 Gripen
A Índia é sodas mesmo!! Além de SU, Rafale, já operam sem ninguém ter sido informado, Gripen E/F. Parabéns também a Saab que antecipou a versão final de 2018 para 2013, já com entregas!
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Re: JAS-39 Gripen
P44 escreveu:http://www.aereo.jor.br/2013/07/09/nova ... -em-breve/O Gripen foi definido como o “preferido” pela FAB em um relatório concluído em 2010 por prever que técnicos brasileiros acompanhassem o processo de criação do modelo, uma versão aperfeiçoada do Gripen E/F, que já está em operação na Suécia, Reino Unido, Índia e Suíça.
alguém avise o Reino Unido e a India porque parece que eles não sabem que os Typhoon e os Sukhoi são na verdade Gripens disfarçados
é isto um blog de "entendidos" em matéria de defesa??? Tá bem...
E que ainda acreditam na historinha do relatório vazado...
Por isso odeio essa história de clipping...acaba manchando o nome do site que repercute uma besteira dessas, e na minha opinião com razão. Desinforma no lugar de informar.
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Re: JAS-39 Gripen
Novo Gripen: ‘Ainda há tempo para o Brasil participar desde o início se a decisão pelo caça ocorrer em breve’
Saab começa a produzir na Suécia caça que ofereceu ao Brasil – Diretor afirma que ‘ainda dá tempo’ de FAB participar do desenvolvimento – Fabricantes do F-18 e do Rafale dizem ainda esperar decisão presidencial
-
A empresa Saab começou a produzir em sua fábrica em Linköping, na Suécia, o caça Gripen NG, que ofereceu à Força Aérea Brasileira. A proposta da Saab, que disputa com o F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault, para ser o novo caça da FAB, prevê a participação do Brasil na produção.
As três aeronaves são as finalistas do projeto F-X2 para reequipamento e modernização da aviação de caça brasileira, que aguarda decisão presidencial desde 2006. O valor das propostas está entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões, para 36 aeronaves.
Segundo a Saab, a montagem da fuselagem dianteira da aeronave de modelo teste começou na semana passada.
Bengt Janer, diretor da Saab no Brasil, disse ao G1 que o início da produção não impede o Brasil de participar do desenvolvimento, já que os governos da Suíça e Suécia decidiram que o Gripen será o caça que será usado pelos países nos próximos 30 anos.
“Já temos o pedido para 88 aeronaves, sendo 60 para a Suécia, que serão entregues entre 2013 e 2026. A Suíça fechou um pedido em dezembro de 2012 de uma aeronave que passará por uma reformulação. Ainda há tempo para o Brasil participar do programa desde o início se a decisão pelo caça ocorrer em breve”, disse Janer.
O Gripen foi definido como o “preferido” pela FAB em um relatório concluído em 2010 por prever que técnicos brasileiros acompanhassem o processo de criação do modelo, uma versão aperfeiçoada do Gripen E/F, que já está em operação na Suécia, Reino Unido, Índia e Suíça.
F-18 e Rafale na disputa
A divulgação do início da fase de montagem do Gripen ocorre após rumores de que a presidente Dilma Rousseff poderia anunciar, em uma visita marcada para os Estados Unidos em outubro, o F-18 como o futuro caça brasileiro. A presidente da Boeing no Brasil, Donna Hrinak, disse que ainda não foi comunicada de nenhuma decisão, mas acredita na vitória. “Nossa oferta é a melhor, em vários sentidos. O F-18 é o caça com mais experiência em combate”, argumenta.
Em 2009, o então presidente da França, Nicolas Sarkozy, em visita ao Brasil, disse que o modelo da Dassault seria adquirido após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrar preferência pelo caça francês. Jean-Marc Merialdo, diretor do consórcio Rafale no Brasil, ainda aguarda a decisão. “Infelizmente para nossos concorrentes, o Rafale se mostrou um excelente caça, comprovando sua eficácia nos conflitos no Mali e na Líbia”, afirma ele.
O Ministério da Defesa diz que ainda não há uma definição sobre o escolhido.
FONTE: G1 / FOTOS: Saab
Saab começa a produzir na Suécia caça que ofereceu ao Brasil – Diretor afirma que ‘ainda dá tempo’ de FAB participar do desenvolvimento – Fabricantes do F-18 e do Rafale dizem ainda esperar decisão presidencial
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A empresa Saab começou a produzir em sua fábrica em Linköping, na Suécia, o caça Gripen NG, que ofereceu à Força Aérea Brasileira. A proposta da Saab, que disputa com o F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault, para ser o novo caça da FAB, prevê a participação do Brasil na produção.
As três aeronaves são as finalistas do projeto F-X2 para reequipamento e modernização da aviação de caça brasileira, que aguarda decisão presidencial desde 2006. O valor das propostas está entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões, para 36 aeronaves.
Segundo a Saab, a montagem da fuselagem dianteira da aeronave de modelo teste começou na semana passada.
Bengt Janer, diretor da Saab no Brasil, disse ao G1 que o início da produção não impede o Brasil de participar do desenvolvimento, já que os governos da Suíça e Suécia decidiram que o Gripen será o caça que será usado pelos países nos próximos 30 anos.
“Já temos o pedido para 88 aeronaves, sendo 60 para a Suécia, que serão entregues entre 2013 e 2026. A Suíça fechou um pedido em dezembro de 2012 de uma aeronave que passará por uma reformulação. Ainda há tempo para o Brasil participar do programa desde o início se a decisão pelo caça ocorrer em breve”, disse Janer.
O Gripen foi definido como o “preferido” pela FAB em um relatório concluído em 2010 por prever que técnicos brasileiros acompanhassem o processo de criação do modelo, uma versão aperfeiçoada do Gripen E/F, que já está em operação na Suécia, Reino Unido, Índia e Suíça.
F-18 e Rafale na disputa
A divulgação do início da fase de montagem do Gripen ocorre após rumores de que a presidente Dilma Rousseff poderia anunciar, em uma visita marcada para os Estados Unidos em outubro, o F-18 como o futuro caça brasileiro. A presidente da Boeing no Brasil, Donna Hrinak, disse que ainda não foi comunicada de nenhuma decisão, mas acredita na vitória. “Nossa oferta é a melhor, em vários sentidos. O F-18 é o caça com mais experiência em combate”, argumenta.
Em 2009, o então presidente da França, Nicolas Sarkozy, em visita ao Brasil, disse que o modelo da Dassault seria adquirido após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrar preferência pelo caça francês. Jean-Marc Merialdo, diretor do consórcio Rafale no Brasil, ainda aguarda a decisão. “Infelizmente para nossos concorrentes, o Rafale se mostrou um excelente caça, comprovando sua eficácia nos conflitos no Mali e na Líbia”, afirma ele.
O Ministério da Defesa diz que ainda não há uma definição sobre o escolhido.
FONTE: G1 / FOTOS: Saab
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Re: JAS-39 Gripen
^^^^pois, este post anterior é o artigo de onde tirei aquela citação tão maravilhosa, honesta e verdadeira lá está ela, a seguir á última foto
mas para acção de propaganda para gente desinformada não está mal...e querem conseguir credibilidade assim????
podiam era ser um bocadinho honestos, mas se calhar é pedir muito
mas para acção de propaganda para gente desinformada não está mal...e querem conseguir credibilidade assim????
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Re: JAS-39 Gripen
Esse é o verdadeiro avião furtivo, mais tão furtivo que até as forças aéreas do Reino Unido e a India sabem que tem.P44 escreveu:http://www.aereo.jor.br/2013/07/09/nova ... -em-breve/O Gripen foi definido como o “preferido” pela FAB em um relatório concluído em 2010 por prever que técnicos brasileiros acompanhassem o processo de criação do modelo, uma versão aperfeiçoada do Gripen E/F, que já está em operação na Suécia, Reino Unido, Índia e Suíça.
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'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
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Re: JAS-39 Gripen
Gripen de volta à mídia na Suíça – parte 2: entrevista com o CEO da Saab
10 de julho de 2013, em Concorrências Internacionais, Entrevista, Noticiário Internacional, por Fernando "Nunão" De Martini
Antes de passar para a tradução que fizemos da entrevista do diretor executivo (CEO) da Saab, que repercutiu nos últimos dias na mídia suíça, precisamos reparar uma injustiça.
Na parte 1 desta matéria sobre a volta do Gripen à mídia Suíça, escrevemos que, nos jornais de língua alemã, “só foram publicadas reportagens que mostrassem algum desinteresse pelo programa por parte das indústrias de uma ou outra localidade específica”, durante a turnê realizada em diversas localidades suíças pela Saab nos últimos meses, oferecendo parcerias industriais no programa do Gripen. Mas houve uma exceção: o jornal Berner Zeitung.
Em 17 de junho, o diário suíço publicado em alemão tratou da visita da turnê da Saab ao cantão de Berna, numa reportagem que mostrou entusiasmo local com as possibilidades de negócio. Segundo a reportagem, caso a Suíça confirme a compra do caça sueco, transações decorrentes poderão reverter dois bilhões de francos suíços para a economia local, e há esperanças no cantão de conseguir um pedaço do “bolo” do Gripen.
Cerca de 40 representantes da indústria de Berna responderam ao convite da Associação de Comércio e Indústria para tratar do assunto com a Saab. Os offsets (compensações) previstos vão além da indústria de defesa, envolvendo também empresas metalúrgicas, de maquinaria, de relógios, de automóveis, além dos setores aeroespacial e de informática. Cooperação em pesquisas também são possíveis, conforme os representantes da Saab.
Atualmente, estão sendo realizadas transações de 300 milhões de francos suíços antes mesmo da assinatura do contrato, e negociadas outras no valor de até 2 bilhões de francos. Porém, as compensações deverão chegar a 100% do valor do contrato suíço do Gripen E, que supera 3 bilhões de francos. Mais de 100 empresas já estão envolvidas atualmente nessas transações, 15% delas na parte Oeste do país.
Antes mesmo do anúncio de que a Saab estava iniciando a fabricação do protótipo do Gripen E, o jornal Berner Zeitung vinha tentando acertar uma data na agenda para entrevistar o CEO (diretor-executivo) da Saab sueca, fabricante do caça. A entrevista com o CEO Hakan Buskhe foi enfim realizada no dia 25 de junho.
Você é uma pessoa paciente?
Há alguns anos, eu ficava irritado se, por exemplo, um voo atrasasse. Com o tempo, eu me tornei bastante paciente com coisas nas quais não posso influenciar. Percebi que não vale a pena gastar energia nesses casos com impaciência. Por outro lado, há a necessidade de uma certa impaciência na condução de uma operação, se você quer resultados.
Sua paciência está sendo posta à prova na Suíça, com as eternas idas e vindas políticas em relação à compra de caças a jato.
Não se pode esquecer que essa é uma decisão importante para um país como a Suíça, que implica na proteção de seu território e população. E não há razão para nós colocarmos impaciência nesta pauta. Eu não posso e não pretendo influenciar o processo democrático de tomada de decisão na Suíça.
Mas você deve ficar irritado com o fato do Gripen E ser chamado de avião de papel na Suíça.
Isso não me irrita. Eu já voei o demonstrador do novo Gripen E/F junto com um piloto de testes. Assim, eu sei o quanto o novo caça será bom. Já produzimos mais de 5.000 aeronaves e sabemos do que somos capazes. Evidentemente, sempre há diferentes opiniões sobre um jato, o que faz parte do negócio. Assim, não tenho problemas com isso.
E se outros países também forem tão complicados quanto a Suíça?
Isso sempre ocorre em processos políticos, que são diferentes de país para país. Isso leva tempo e requer uma boa base financeira de nossa parte, porque essas aquisições sempre requerem longos planejamentos e prazos de entrega.
Vendas de armas são sempre acompanhadas de acusações de corrupção. Você já enfrentou alguma?
Seria ingenuidade alegar que não há conexão de transações de armas com corrupção. Mas posso lhe assegurar que, nessa área, nossa tolerância é absolutamente zero.
Como você tem controle disso?
Externamente, trabalhamos com a organização Transparência Internacional e seu “Índice de Companhias de Defesa Anticorrupção”. Esse índice mostra se 129 empresas de defesa de 31 países se envolvem com corrupção ou se omitem a combatê-la. Nossos controles internos são muito acurados. Nossos padrões éticos e morais são altos e não nos afastamos um milímetro sequer deles. Isso é controlado pelo nosso Conselho de Ética de Negócios. Também temos a opção de, após as vendas militares, checar o que está ocorrendo em relação a corrupção.
Isso complica ou aumenta o custo de estabelecer acordos de armamentos?
A transparência, especialmente na área financeira, está em constante crescimento. Esse desenvolvimento tem crescido de forma maciça desde os ataques de 11 de setembro de 2001. Mas isso é bom para nossos negócios porque pode prevenir que sociedades corruptas tenham acesso fácil a armamentos. Por outro lado, estamos no negócio com mais de 100 países, e é certamente melhor se realizamos negócios conjuntos de forma transparente e com altos padrões éticos do que se cooperamos com países onde corrupção é um problema.
A crueldade é uma característica necessária quando se lida com negócios de armas?
As pessoas que trabalham na Saab não são certamente defensores da guerra. Nós existimos principalmente porque defendemos a Suécia como um país independente de blocos – e isso desde 1935. Nossa indústria própria de armamentos certamente nos ajudou a manter nossa posição de fora dos dois blocos durante a Guerra Fria. E isso trouxe, como consequência, o fato de termos uma forte indústria de defesa. Mas isso não significa que estejamos fornecendo armas a países párias. O controle de exportação de armas é bastante estrito na Suécia. Temos que aceitar que o mundo não é perfeito, e que temos o direito de nos defendermos. É para isso que precisamos de armas.
Então você não tem escrúpulos morais?
Não se pode vender armamentos sem levar em conta essas questões. Estou bem consciente das responsabilidades.
Como você explica, a seus filhos, que fabrica e vende armas?
Eu realmente tive um grande debate com minha esposa e nossos três filhos, quando encarei a decisão de aceitar esse emprego. Mas eu pude convencê-los de que nossa exportação de armas faz sentido. A ONU (Organização das Nações Unidas) afirma que os países têm o direito de se defenderem. Vendemos nossos equipamentos militares a outras nações de forma não conectada a interesses políticos. Minha esposa foi convencida, por fim. Mas o que prossegue sem controvérsia é que um mundo sem armas, sem violência nas ruas, sem violência doméstica, seria um mundo melhor. Porém, no momento, isso é uma ilusão.
Mas países neutros, não alinhados e independentes, como a Suécia e a Suíça, precisam de força aérea?
Se alguém é fraco, está convidando outro a atacá-lo. Assim, a Suécia, como um país independente de blocos, precisa de uma força aérea. Contudo, não cabe a mim julgar se a Suíça precisa de uma.
O futuro não estaria nos drones, aeronaves não tripuladas para assumir o controle do espaço aéreo, ao invés do patrulhamento clássico com caças a jato obsoletos?
Sempre será necessário ter aeronaves tripuladas que podem ver o inimigo ou invasor de forma direta e responder também de forma direta. Mas vejo o futuro com aviões que possam voar tanto missões tripuladas quanto não tripuladas. A Saab está trabalhando nesse desenvolvimento, porque é nossa filosofia. Não queremos construir uma aeronave específica para cada tarefa, e sim fazer do nosso Gripen uma aeronave onde diversas opções são possíveis.
A encomenda suíça leva em conta um caça a jato não tripulado?
Não, isso não faz parte do acordo. Mas será possível modernizar esses aviões quando a tecnologia estiver pronta para o uso.
Para a Saab, qual a importância da venda de 22 caças Gripen E para a Suíça?
Extremamente importante, especialmente porque é uma grande encomenda para nós. A cooperação entre os dois países também é muito importante para nós. Mas não é algo de tal forma fundamental que um fracasso quebraria o nosso pescoço. O Gripen é nosso carro-chefe, mas fabricamos diversos outros produtos.
A Saab sofreu alguns revezes financeiros. A empresa ainda vai existir quando chegar a hora de entregar os caças à Suíça?
Nos últimos dez anos, só tivemos um ano de perdas, que foi 2008. Esperamos fechar este ano com uma vitória. Eu atribuo as manchetes negativas sobre nós à campanha de outros candidatos que querem nos denegrir, procurando nos mostrar como muito pequenos. Na verdade, trata-se do caso oposto: são as grandes companhias que mostram problemas sérios. Nós somos uma organização enxuta e, por isso mesmo, somos muito eficientes.
A Saab se comprometeu a compensações (offsets) de 3,1 bilhões de francos suíços na Suíça. Quantos desses offsets já foram estabelecidos?
Para nós, é extraordinário que já completamos 10% das operações de compensação antes mesmo do contrato. Também já foi estabelecida a política doméstica com um modelo de distribuição dos offsets para a Suíça. Espero que, por volta do final do ano, 40 contratos com empresas sejam concluídos com um volume de encomendas acima de 300 milhões de francos.
Você virá à Suíça para convencer parlamentares e representantes do governo sobre o Gripen E?
Já estive na Suíça e compareci a audiências com parlamentares. Outras reuniões estão planejadas. Todavia, não me encontrei ainda com o ministro da Defesa Ueli Maurer. Nosso lema é apresentar as informações, mas não interferir no processo de decisão.
Um grande obstáculo será o referendo na Suíça. O quanto a Saab pretende interferir?
Não vamos nos envolver na campanha, trata-se do seu país, com as suas regras. Eu não gostaria que estrangeiros estivessem envolvidos em tomadas de decisão na Suécia. Apenas estamos oferecendo um caça muito bom.
FONTE / FOTOS: Berner Zeitung (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em alemão)
Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
10 de julho de 2013, em Concorrências Internacionais, Entrevista, Noticiário Internacional, por Fernando "Nunão" De Martini
Antes de passar para a tradução que fizemos da entrevista do diretor executivo (CEO) da Saab, que repercutiu nos últimos dias na mídia suíça, precisamos reparar uma injustiça.
Na parte 1 desta matéria sobre a volta do Gripen à mídia Suíça, escrevemos que, nos jornais de língua alemã, “só foram publicadas reportagens que mostrassem algum desinteresse pelo programa por parte das indústrias de uma ou outra localidade específica”, durante a turnê realizada em diversas localidades suíças pela Saab nos últimos meses, oferecendo parcerias industriais no programa do Gripen. Mas houve uma exceção: o jornal Berner Zeitung.
Em 17 de junho, o diário suíço publicado em alemão tratou da visita da turnê da Saab ao cantão de Berna, numa reportagem que mostrou entusiasmo local com as possibilidades de negócio. Segundo a reportagem, caso a Suíça confirme a compra do caça sueco, transações decorrentes poderão reverter dois bilhões de francos suíços para a economia local, e há esperanças no cantão de conseguir um pedaço do “bolo” do Gripen.
Cerca de 40 representantes da indústria de Berna responderam ao convite da Associação de Comércio e Indústria para tratar do assunto com a Saab. Os offsets (compensações) previstos vão além da indústria de defesa, envolvendo também empresas metalúrgicas, de maquinaria, de relógios, de automóveis, além dos setores aeroespacial e de informática. Cooperação em pesquisas também são possíveis, conforme os representantes da Saab.
Atualmente, estão sendo realizadas transações de 300 milhões de francos suíços antes mesmo da assinatura do contrato, e negociadas outras no valor de até 2 bilhões de francos. Porém, as compensações deverão chegar a 100% do valor do contrato suíço do Gripen E, que supera 3 bilhões de francos. Mais de 100 empresas já estão envolvidas atualmente nessas transações, 15% delas na parte Oeste do país.
Antes mesmo do anúncio de que a Saab estava iniciando a fabricação do protótipo do Gripen E, o jornal Berner Zeitung vinha tentando acertar uma data na agenda para entrevistar o CEO (diretor-executivo) da Saab sueca, fabricante do caça. A entrevista com o CEO Hakan Buskhe foi enfim realizada no dia 25 de junho.
Você é uma pessoa paciente?
Há alguns anos, eu ficava irritado se, por exemplo, um voo atrasasse. Com o tempo, eu me tornei bastante paciente com coisas nas quais não posso influenciar. Percebi que não vale a pena gastar energia nesses casos com impaciência. Por outro lado, há a necessidade de uma certa impaciência na condução de uma operação, se você quer resultados.
Sua paciência está sendo posta à prova na Suíça, com as eternas idas e vindas políticas em relação à compra de caças a jato.
Não se pode esquecer que essa é uma decisão importante para um país como a Suíça, que implica na proteção de seu território e população. E não há razão para nós colocarmos impaciência nesta pauta. Eu não posso e não pretendo influenciar o processo democrático de tomada de decisão na Suíça.
Mas você deve ficar irritado com o fato do Gripen E ser chamado de avião de papel na Suíça.
Isso não me irrita. Eu já voei o demonstrador do novo Gripen E/F junto com um piloto de testes. Assim, eu sei o quanto o novo caça será bom. Já produzimos mais de 5.000 aeronaves e sabemos do que somos capazes. Evidentemente, sempre há diferentes opiniões sobre um jato, o que faz parte do negócio. Assim, não tenho problemas com isso.
E se outros países também forem tão complicados quanto a Suíça?
Isso sempre ocorre em processos políticos, que são diferentes de país para país. Isso leva tempo e requer uma boa base financeira de nossa parte, porque essas aquisições sempre requerem longos planejamentos e prazos de entrega.
Vendas de armas são sempre acompanhadas de acusações de corrupção. Você já enfrentou alguma?
Seria ingenuidade alegar que não há conexão de transações de armas com corrupção. Mas posso lhe assegurar que, nessa área, nossa tolerância é absolutamente zero.
Como você tem controle disso?
Externamente, trabalhamos com a organização Transparência Internacional e seu “Índice de Companhias de Defesa Anticorrupção”. Esse índice mostra se 129 empresas de defesa de 31 países se envolvem com corrupção ou se omitem a combatê-la. Nossos controles internos são muito acurados. Nossos padrões éticos e morais são altos e não nos afastamos um milímetro sequer deles. Isso é controlado pelo nosso Conselho de Ética de Negócios. Também temos a opção de, após as vendas militares, checar o que está ocorrendo em relação a corrupção.
Isso complica ou aumenta o custo de estabelecer acordos de armamentos?
A transparência, especialmente na área financeira, está em constante crescimento. Esse desenvolvimento tem crescido de forma maciça desde os ataques de 11 de setembro de 2001. Mas isso é bom para nossos negócios porque pode prevenir que sociedades corruptas tenham acesso fácil a armamentos. Por outro lado, estamos no negócio com mais de 100 países, e é certamente melhor se realizamos negócios conjuntos de forma transparente e com altos padrões éticos do que se cooperamos com países onde corrupção é um problema.
A crueldade é uma característica necessária quando se lida com negócios de armas?
As pessoas que trabalham na Saab não são certamente defensores da guerra. Nós existimos principalmente porque defendemos a Suécia como um país independente de blocos – e isso desde 1935. Nossa indústria própria de armamentos certamente nos ajudou a manter nossa posição de fora dos dois blocos durante a Guerra Fria. E isso trouxe, como consequência, o fato de termos uma forte indústria de defesa. Mas isso não significa que estejamos fornecendo armas a países párias. O controle de exportação de armas é bastante estrito na Suécia. Temos que aceitar que o mundo não é perfeito, e que temos o direito de nos defendermos. É para isso que precisamos de armas.
Então você não tem escrúpulos morais?
Não se pode vender armamentos sem levar em conta essas questões. Estou bem consciente das responsabilidades.
Como você explica, a seus filhos, que fabrica e vende armas?
Eu realmente tive um grande debate com minha esposa e nossos três filhos, quando encarei a decisão de aceitar esse emprego. Mas eu pude convencê-los de que nossa exportação de armas faz sentido. A ONU (Organização das Nações Unidas) afirma que os países têm o direito de se defenderem. Vendemos nossos equipamentos militares a outras nações de forma não conectada a interesses políticos. Minha esposa foi convencida, por fim. Mas o que prossegue sem controvérsia é que um mundo sem armas, sem violência nas ruas, sem violência doméstica, seria um mundo melhor. Porém, no momento, isso é uma ilusão.
Mas países neutros, não alinhados e independentes, como a Suécia e a Suíça, precisam de força aérea?
Se alguém é fraco, está convidando outro a atacá-lo. Assim, a Suécia, como um país independente de blocos, precisa de uma força aérea. Contudo, não cabe a mim julgar se a Suíça precisa de uma.
O futuro não estaria nos drones, aeronaves não tripuladas para assumir o controle do espaço aéreo, ao invés do patrulhamento clássico com caças a jato obsoletos?
Sempre será necessário ter aeronaves tripuladas que podem ver o inimigo ou invasor de forma direta e responder também de forma direta. Mas vejo o futuro com aviões que possam voar tanto missões tripuladas quanto não tripuladas. A Saab está trabalhando nesse desenvolvimento, porque é nossa filosofia. Não queremos construir uma aeronave específica para cada tarefa, e sim fazer do nosso Gripen uma aeronave onde diversas opções são possíveis.
A encomenda suíça leva em conta um caça a jato não tripulado?
Não, isso não faz parte do acordo. Mas será possível modernizar esses aviões quando a tecnologia estiver pronta para o uso.
Para a Saab, qual a importância da venda de 22 caças Gripen E para a Suíça?
Extremamente importante, especialmente porque é uma grande encomenda para nós. A cooperação entre os dois países também é muito importante para nós. Mas não é algo de tal forma fundamental que um fracasso quebraria o nosso pescoço. O Gripen é nosso carro-chefe, mas fabricamos diversos outros produtos.
A Saab sofreu alguns revezes financeiros. A empresa ainda vai existir quando chegar a hora de entregar os caças à Suíça?
Nos últimos dez anos, só tivemos um ano de perdas, que foi 2008. Esperamos fechar este ano com uma vitória. Eu atribuo as manchetes negativas sobre nós à campanha de outros candidatos que querem nos denegrir, procurando nos mostrar como muito pequenos. Na verdade, trata-se do caso oposto: são as grandes companhias que mostram problemas sérios. Nós somos uma organização enxuta e, por isso mesmo, somos muito eficientes.
A Saab se comprometeu a compensações (offsets) de 3,1 bilhões de francos suíços na Suíça. Quantos desses offsets já foram estabelecidos?
Para nós, é extraordinário que já completamos 10% das operações de compensação antes mesmo do contrato. Também já foi estabelecida a política doméstica com um modelo de distribuição dos offsets para a Suíça. Espero que, por volta do final do ano, 40 contratos com empresas sejam concluídos com um volume de encomendas acima de 300 milhões de francos.
Você virá à Suíça para convencer parlamentares e representantes do governo sobre o Gripen E?
Já estive na Suíça e compareci a audiências com parlamentares. Outras reuniões estão planejadas. Todavia, não me encontrei ainda com o ministro da Defesa Ueli Maurer. Nosso lema é apresentar as informações, mas não interferir no processo de decisão.
Um grande obstáculo será o referendo na Suíça. O quanto a Saab pretende interferir?
Não vamos nos envolver na campanha, trata-se do seu país, com as suas regras. Eu não gostaria que estrangeiros estivessem envolvidos em tomadas de decisão na Suécia. Apenas estamos oferecendo um caça muito bom.
FONTE / FOTOS: Berner Zeitung (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em alemão)
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[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
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Re: JAS-39 Gripen
então mas afinal a Suiça já tem gripens, e esse cara da entrevista está preocupado com referendos acerca de um avião que eles já utilizam?
Triste sina ter nascido português
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Re: JAS-39 Gripen
Saab Makes Its Fighter Jet More Attractive Than JSF
(Source: Dutch News; published July 24, 2013)
The Dutch government has been offered the chance to [levy] a fine [in case of] late delivery of a competitor fighter to the Joint Strike Fighter, which is currently the preferred option.
According to the Financieel Dagblad, Swedish aircraft maker Saab made the offer on its Gripen NG in a last-ditch attempt to win the contract.
Parliament asked the cabinet earlier this year to allow competitors to the JSF to re-submit their bids.
The Netherlands has been involved in the development of the Lockheed Martin aircraft and has two on order. More than €1bn has been spent on the project so far.
Concerns
However, serious concerns are being raised about the total cost of replacing the ageing F-16 fleet with the JSF, which is put at €4.5bn.
Earlier this year, the Clingendael foreign policy institute said armed forces which include the controversial jet fighter is the least attractive scenario for the future of the Dutch military.
And a US audit office and Pentagon report reported that the cost of using the JSF fighter jet in the long term is a major concern and will be unaffordable for the US military.
The government will make a decision on whether to continue with the JSF project or find an alternative later this year.
The new jet fighter is needed to replace the Netherlands' fleet of aging F-16s.
-ends-
http://www.defense-aerospace.com/articl ... -late.html
Triste sina ter nascido português
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Re: JAS-39 Gripen
SANDF to sell planes?
Thu, 25 Jul 2013 7:36 AM
The South African National Defense Force is reportedly considering selling off its Gripen fighter planes and its Agusta A109 helicopters as it has no money to operate them.
According to a Beeld report, the South African Air Force's 18 Agusta helicopters were occasionally enabled but the craft did not ascend.
Due to military budget cuts, the 26 Gripen fighters purchased in the controversial arms deal were also not being used. The report said that the SANDF was considering selling off the aircraft due to the lack of money.
Military expert Helmoed-Romer Heitman suggested that the SAAF was suffering from the state's indecision about its military expectations.
"An air force without fighter aircraft is a dead duck in Africa's military context. An army without helicopters and transport aircraft is a dinosaur in a swamp," he was quoted as saying in an IOL report.
"An army without attack and tactical transport helicopters is a lame duck. A navy without helicopters and maritime patrol planes is blind."
http://news.iafrica.com/sa/872101.html
Thu, 25 Jul 2013 7:36 AM
The South African National Defense Force is reportedly considering selling off its Gripen fighter planes and its Agusta A109 helicopters as it has no money to operate them.
According to a Beeld report, the South African Air Force's 18 Agusta helicopters were occasionally enabled but the craft did not ascend.
Due to military budget cuts, the 26 Gripen fighters purchased in the controversial arms deal were also not being used. The report said that the SANDF was considering selling off the aircraft due to the lack of money.
Military expert Helmoed-Romer Heitman suggested that the SAAF was suffering from the state's indecision about its military expectations.
"An air force without fighter aircraft is a dead duck in Africa's military context. An army without helicopters and transport aircraft is a dinosaur in a swamp," he was quoted as saying in an IOL report.
"An army without attack and tactical transport helicopters is a lame duck. A navy without helicopters and maritime patrol planes is blind."
http://news.iafrica.com/sa/872101.html
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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