Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
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Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
Boas,
Este tópico servirá para registar todos os embargos de qualquer nação/empresa a todo o terceiro.
Para isso é necessário prova, idealmente artigos ou documentos oficiais, artigos de opinião não técnicos, não são bem vindos.
Veremos se a percepção que todos temos, corresponde à realidade.
editado. Realmente o Japão não se adequa a este tópico, foi substituido pela India, os votos mantêm-se pelo que ficou Japão de novo.
Este tópico servirá para registar todos os embargos de qualquer nação/empresa a todo o terceiro.
Para isso é necessário prova, idealmente artigos ou documentos oficiais, artigos de opinião não técnicos, não são bem vindos.
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editado. Realmente o Japão não se adequa a este tópico, foi substituido pela India, os votos mantêm-se pelo que ficou Japão de novo.
Editado pela última vez por soultrain em Sáb Abr 11, 2009 5:07 pm, em um total de 2 vezes.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
Do relatório oficial de gestão da Agência Espacial Brasileira (AEB) de 2007:
4.1.1.3.1.2.1 – Ação 3463: Participação Brasileira no Desenvolvimento do Satélite Sino-Brasileiro - Projeto CBERS
Na continuidade do programa, houve progresso nas atividades relacionadas aos satélites CBERS-3 e 4, através de refinamentos das configurações de subsistemas e, via contratos com indústrias, do início da fabricação dos satélites e dos equipamentos de testes dos subsistemas mecânicos e elétricos. Entretanto, o andamento das atividades vem sofrendo consideráveis atrasos, principalmente, devido ao embargo ao fornecimento de componentes imposto pelo governo dos EUA, através de uma escalada de restrições efetuada recentemente. Os seguintes subsistemas e/ou partes dos satélites estão sendo afetados por este problema, alguns, ainda sem perspectivas de solução: Computador de Bordo de Controle de Atitude – AOCC, Subsistema de Suprimento de Energia – EPSS, Subsistema de Telecomunicações de Serviço – TTCS, Computador de Bordo e Terminais Remotos de Supervisão de bordo – CTU e RTU, Câmera CCD Multiespectral – MUX, Câmera CCD de Largo Campo – WFI, Transmissor de Dados de Carga Útil – MWT, Gravador de Dados Digital – DDR, Carga Útil de Coleta de Dados – DCS. Em conseqüência, já se podem prever atrasos consideráveis no programa, o que acarretará sérios problemas ao cumprimento dos compromissos assumidos pelo Brasil na cooperação contratada com a China, responsabilizando-se por cerca de 50% do desenvolvimento dos satélites.
4.1.1.3.1.2.1 – Ação 3463: Participação Brasileira no Desenvolvimento do Satélite Sino-Brasileiro - Projeto CBERS
Na continuidade do programa, houve progresso nas atividades relacionadas aos satélites CBERS-3 e 4, através de refinamentos das configurações de subsistemas e, via contratos com indústrias, do início da fabricação dos satélites e dos equipamentos de testes dos subsistemas mecânicos e elétricos. Entretanto, o andamento das atividades vem sofrendo consideráveis atrasos, principalmente, devido ao embargo ao fornecimento de componentes imposto pelo governo dos EUA, através de uma escalada de restrições efetuada recentemente. Os seguintes subsistemas e/ou partes dos satélites estão sendo afetados por este problema, alguns, ainda sem perspectivas de solução: Computador de Bordo de Controle de Atitude – AOCC, Subsistema de Suprimento de Energia – EPSS, Subsistema de Telecomunicações de Serviço – TTCS, Computador de Bordo e Terminais Remotos de Supervisão de bordo – CTU e RTU, Câmera CCD Multiespectral – MUX, Câmera CCD de Largo Campo – WFI, Transmissor de Dados de Carga Útil – MWT, Gravador de Dados Digital – DDR, Carga Útil de Coleta de Dados – DCS. Em conseqüência, já se podem prever atrasos consideráveis no programa, o que acarretará sérios problemas ao cumprimento dos compromissos assumidos pelo Brasil na cooperação contratada com a China, responsabilizando-se por cerca de 50% do desenvolvimento dos satélites.
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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
Pô Soultrain, esse teu tópico não é "simpático", percebes?
- soultrain
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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
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- cabeça de martelo
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- soultrain
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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
Cabeça,
Não quero falar de embargos internacionais a países "especiais", mas embargos de armamento ou tecnologia a paìses com relações normais, sem conflitos.
[[]]'s
Não quero falar de embargos internacionais a países "especiais", mas embargos de armamento ou tecnologia a paìses com relações normais, sem conflitos.
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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
Tecnologias transferidas pelo programa
beneficiaram empresas pequenas e grandes
A relação entre as empresas e o governo foi mudando ao longo da história do desenvolvimento do Veículo Lançador de Satélites (VLS). No início, a parceria entre o governo e as empresas era pautada na pesquisa e desenvolvimento, contando com investimentos públicos no setor produtivo, inclusive a fundo perdido, e transferência de tecnologia do CTA para a iniciativa privada. Agora, a relação é de comprador-fornecedor, em que o Estado encomenda apenas componentes e serviços para a indústria. "As empresas, hoje, são meras fornecedoras no VLS porque o estágio de desenvolvimento (dentro do projeto) foi superado", atesta Paulo Remi Guimarães Santos, pesquisador da Universidade de Taubaté (Unitau). Ele é autor da monografia "Estudo do Processo de Transferência de Tecnologia do Programa Espacial Brasileiro Para a Indústria Nacional: o Caso do Segmento Veículo Lançador de Satélites", escrita em 2001.
Paulo conhece o programa por dentro: durante 30 anos, trabalhou no Laboratório de Vacuometalurgia, da Divisão de Materiais do CTA. O laboratório estudava a fusão sob vácuo, em busca de materiais para a fabricação do VLS. Desse laboratório foi transferida a tecnologia de fabricação do aço 300M para a Eletrometal, que hoje é a Villares, o spin off de maior sucesso do Programa Espacial Brasileiro.
Das empresas que já integraram o Programa, algumas, como a Amplimatec, fecharam as portas. "Elas quebraram não por causa de problemas tecnológicos ou pela queda orçamentária do Programa Espacial Brasileiro, mas por questões relativas à economia", assinala. As empresas que sobreviveram se destacam na economia nacional. A Composite, hoje chamada de Cenic, de São José dos Campos, é uma delas. A empresa foi beneficiada com a transferência da tecnologia do CTA que é utilizada para produzir os envelopes motores, estruturas metálicas que alojam os blocos de propelentes (combustíveis) sólidos e que formam o corpo do foguete. A Cenic, destaca Santos em seu estudo, foi um spin-off do VLS, já que foi constituída por engenheiros do CTA que estavam envolvidos no Programa Espacial Brasileiro.
O caso do aço 300M envolveu, além do CTA e da Eletrometal, as empresas Usiminas, Acesita e Wotan. O CTA tinha dois desafios: descobrir a melhor liga metálica a ser usada no VLS e aprender a produzi-la, nas condições do parque industrial brasileiro à época. A Eletrometal responsabilizou-se por fazer o aço, utilizando-se de um processo denominado refusão sob escória eletrocondutora, que não era de domínio no setor metalúrgico brasileiro. Os aços produzidos por refusão são de melhor qualidade para aplicações espaciais. A parceria incluiu estágio e treinamento dos funcionários da empresa no Laboratório de Vacuometalurgia do CTA, assessoramento técnico do CTA, intercâmbio de informações e conhecimento, permissão para a empresa usar equipamentos e outras facilidades do laboratório, entre outras atividades. A Eletrometal chegou a receber financiamento, em 1975, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) para produzir esses aços em escala industrial.
Decidido que o aço 300M seria usado no VLS, Usiminas e Acesita entraram no projeto, para estudar e fazer a laminação, o que requeria conhecimento dos processos de tratamento térmico. A Wotan estudou o ciclo do tratamento térmico em peças menores, usando fornos projetados pela empresa alemã Aichelin, que não cedeu às pressões dos EUA na época, com a adoção do Missile Technology Control Regime, estabelecido pelos países mais ricos para evitar a proliferação de mísseis. Com esse tratado, havia restrições e embargos para a venda ou transferência de tecnologias que podiam ser empregadas em projetos vinculados ao desenvolvimento desse tipo de armamento.
Até então, o Brasil não tinha forno para fazer o tratamento térmico do aço que seria usado no VLS. Para conhecer esse processo e ter o equipamento, o CTA e a Wotan utilizaram envelopes motores menores, e não os que seriam usados no VLS, procurando não chamar a atenção dos EUA e sofrer mais restrições por causa do tratado de mísseis. Essa parceria com a Wotan e o uso do forno da Aichelin propiciou ao Brasil o conhecimento do equipamento e do processo. Assim o forno também foi implantado na Eletrometal, que além de produzir o aço 300M, pôde fazer o tratamento térmico do mesmo para os envelopes motores que foram usados nos três protótipos do VLS.
http://www.inovacao.unicamp.br/politica ... tudo.shtml
beneficiaram empresas pequenas e grandes
A relação entre as empresas e o governo foi mudando ao longo da história do desenvolvimento do Veículo Lançador de Satélites (VLS). No início, a parceria entre o governo e as empresas era pautada na pesquisa e desenvolvimento, contando com investimentos públicos no setor produtivo, inclusive a fundo perdido, e transferência de tecnologia do CTA para a iniciativa privada. Agora, a relação é de comprador-fornecedor, em que o Estado encomenda apenas componentes e serviços para a indústria. "As empresas, hoje, são meras fornecedoras no VLS porque o estágio de desenvolvimento (dentro do projeto) foi superado", atesta Paulo Remi Guimarães Santos, pesquisador da Universidade de Taubaté (Unitau). Ele é autor da monografia "Estudo do Processo de Transferência de Tecnologia do Programa Espacial Brasileiro Para a Indústria Nacional: o Caso do Segmento Veículo Lançador de Satélites", escrita em 2001.
Paulo conhece o programa por dentro: durante 30 anos, trabalhou no Laboratório de Vacuometalurgia, da Divisão de Materiais do CTA. O laboratório estudava a fusão sob vácuo, em busca de materiais para a fabricação do VLS. Desse laboratório foi transferida a tecnologia de fabricação do aço 300M para a Eletrometal, que hoje é a Villares, o spin off de maior sucesso do Programa Espacial Brasileiro.
Das empresas que já integraram o Programa, algumas, como a Amplimatec, fecharam as portas. "Elas quebraram não por causa de problemas tecnológicos ou pela queda orçamentária do Programa Espacial Brasileiro, mas por questões relativas à economia", assinala. As empresas que sobreviveram se destacam na economia nacional. A Composite, hoje chamada de Cenic, de São José dos Campos, é uma delas. A empresa foi beneficiada com a transferência da tecnologia do CTA que é utilizada para produzir os envelopes motores, estruturas metálicas que alojam os blocos de propelentes (combustíveis) sólidos e que formam o corpo do foguete. A Cenic, destaca Santos em seu estudo, foi um spin-off do VLS, já que foi constituída por engenheiros do CTA que estavam envolvidos no Programa Espacial Brasileiro.
O caso do aço 300M envolveu, além do CTA e da Eletrometal, as empresas Usiminas, Acesita e Wotan. O CTA tinha dois desafios: descobrir a melhor liga metálica a ser usada no VLS e aprender a produzi-la, nas condições do parque industrial brasileiro à época. A Eletrometal responsabilizou-se por fazer o aço, utilizando-se de um processo denominado refusão sob escória eletrocondutora, que não era de domínio no setor metalúrgico brasileiro. Os aços produzidos por refusão são de melhor qualidade para aplicações espaciais. A parceria incluiu estágio e treinamento dos funcionários da empresa no Laboratório de Vacuometalurgia do CTA, assessoramento técnico do CTA, intercâmbio de informações e conhecimento, permissão para a empresa usar equipamentos e outras facilidades do laboratório, entre outras atividades. A Eletrometal chegou a receber financiamento, em 1975, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) para produzir esses aços em escala industrial.
Decidido que o aço 300M seria usado no VLS, Usiminas e Acesita entraram no projeto, para estudar e fazer a laminação, o que requeria conhecimento dos processos de tratamento térmico. A Wotan estudou o ciclo do tratamento térmico em peças menores, usando fornos projetados pela empresa alemã Aichelin, que não cedeu às pressões dos EUA na época, com a adoção do Missile Technology Control Regime, estabelecido pelos países mais ricos para evitar a proliferação de mísseis. Com esse tratado, havia restrições e embargos para a venda ou transferência de tecnologias que podiam ser empregadas em projetos vinculados ao desenvolvimento desse tipo de armamento.
Até então, o Brasil não tinha forno para fazer o tratamento térmico do aço que seria usado no VLS. Para conhecer esse processo e ter o equipamento, o CTA e a Wotan utilizaram envelopes motores menores, e não os que seriam usados no VLS, procurando não chamar a atenção dos EUA e sofrer mais restrições por causa do tratado de mísseis. Essa parceria com a Wotan e o uso do forno da Aichelin propiciou ao Brasil o conhecimento do equipamento e do processo. Assim o forno também foi implantado na Eletrometal, que além de produzir o aço 300M, pôde fazer o tratamento térmico do mesmo para os envelopes motores que foram usados nos três protótipos do VLS.
http://www.inovacao.unicamp.br/politica ... tudo.shtml
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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
Quem votou na Rússia poderia colocar aqui um exemplo destes...
- soultrain
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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
Nos seus primórdios, o Programa Espacial Brasileiro contou com
o apoio da NASA e com a participação de vários países, destacando-se a
França e a Alemanha. No entanto, por volta da primeira metade da década de
1980, essa cooperação internacional foi diminuindo por causa da pressão
norte-americana, que temia sua possível implicação militar, até tornar-se um
verdadeiro embargo tecnológico a partir de 1987
Paralelamente a essa interação com as empresas citadas, o CTA
trabalhou em conjunto com a empresa alemã AICHELIN (que não respeitou o
embargo proposto pelos Estados Unidos) no projeto do forno para o tratamento
térmico dos envelopes motores.
Pelo seu caráter pioneiro e multidisciplinar, o desenvolvimento do
aço 300M pode ser considerado como uma vitória da cooperação de uma
entidade governamental com a iniciativa privada.
.............
3ª Campanha: realizada parcialmente em 1990, em Los
Angeles; nessa campanha foi tratado somente o primeiro lote
de sete estruturas, devido ao embargo imposto pelo
Departamento de Estado dos Estados Unidos, que impediu
que a empresa continuasse a realizar o trabalho acordado e
impediu, também, que ela devolvesse os sete envelopes
motores ao CTA, num caso claro de confisco. Foram
necessárias gestões diplomáticas do Ministério do Exterior
brasileiro, junto ao Governo Americano, para que todos os
envelopes fossem devolvidos ao CTA.
Esse embargo foi a primeira vez que os americanos atuaram
acintosamente contra o Programa Espacial Brasileiro, pois sua ação anterior
era de pressão sobre os países signatários do MTCR.
http://www.inovacao.unicamp.br/politicact/work-VLS.pdf
o apoio da NASA e com a participação de vários países, destacando-se a
França e a Alemanha. No entanto, por volta da primeira metade da década de
1980, essa cooperação internacional foi diminuindo por causa da pressão
norte-americana, que temia sua possível implicação militar, até tornar-se um
verdadeiro embargo tecnológico a partir de 1987
Paralelamente a essa interação com as empresas citadas, o CTA
trabalhou em conjunto com a empresa alemã AICHELIN (que não respeitou o
embargo proposto pelos Estados Unidos) no projeto do forno para o tratamento
térmico dos envelopes motores.
Pelo seu caráter pioneiro e multidisciplinar, o desenvolvimento do
aço 300M pode ser considerado como uma vitória da cooperação de uma
entidade governamental com a iniciativa privada.
.............
3ª Campanha: realizada parcialmente em 1990, em Los
Angeles; nessa campanha foi tratado somente o primeiro lote
de sete estruturas, devido ao embargo imposto pelo
Departamento de Estado dos Estados Unidos, que impediu
que a empresa continuasse a realizar o trabalho acordado e
impediu, também, que ela devolvesse os sete envelopes
motores ao CTA, num caso claro de confisco. Foram
necessárias gestões diplomáticas do Ministério do Exterior
brasileiro, junto ao Governo Americano, para que todos os
envelopes fossem devolvidos ao CTA.
Esse embargo foi a primeira vez que os americanos atuaram
acintosamente contra o Programa Espacial Brasileiro, pois sua ação anterior
era de pressão sobre os países signatários do MTCR.
http://www.inovacao.unicamp.br/politicact/work-VLS.pdf
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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
Digo com toda a certeza que é o Japão. E tem alguma coisa a ver com aquela Guerra dos anos 1940.
Em todo o caso, nenhum deles vale nada, so transferem alguma se acharem que o negócio vale a pena para o Estado. É claro que tem que considerar o lobby de cada industria e tales.
Em todo o caso, nenhum deles vale nada, so transferem alguma se acharem que o negócio vale a pena para o Estado. É claro que tem que considerar o lobby de cada industria e tales.
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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
S'o para entender...
Quem mais embarga o Brasil ou o resto do mundo?
[]s
CB_Lima
Quem mais embarga o Brasil ou o resto do mundo?
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CB_Lima = Carlos Lima
- soultrain
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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
Todos os casos valem.
Borne,
Este tópico não foi feito para desculpas, mas para casos concretos, às empresas interessa vender, como os casos aqui já citados, o estado não deixou.
O Japão é obvio a nivel de armamento, mas de outras tecnologias aplicável a este sector é? Casos concretos.
[[]]'s
Borne,
Este tópico não foi feito para desculpas, mas para casos concretos, às empresas interessa vender, como os casos aqui já citados, o estado não deixou.
O Japão é obvio a nivel de armamento, mas de outras tecnologias aplicável a este sector é? Casos concretos.
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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
Depois do Japao, obviamente que sao os EUA, devido ao simples fato deles serem o maior mercado para "produtos" tecnológicos de uma forma geral (proporcional aos investimentos que eles realizam em P&D militar, 80% do investimento mundial). Pelo que se percebe, as instituicoes como o CTA/INPE/AEB tentam adquirir nos EUA equipamentos de usuo dual e se nao conseguem tentam em outras paragens, nao necessariamente nessa ordem e nem sempre com exito. Qd os mercados externos se fecham, seguem o caminho da independencia, que embora mais custoso, eh o que tras maiores beneficios.
Na realidade nao ha "santinhos" nesse mercado. Como bem disse o MD, os paises desenvolvidos nao mostram boa vontade em coloborar com o desenvolvimento tecnologico militar nacional.
Na realidade nao ha "santinhos" nesse mercado. Como bem disse o MD, os paises desenvolvidos nao mostram boa vontade em coloborar com o desenvolvimento tecnologico militar nacional.
http://www.cta.br/midia22.htmA plataforma inercial do foguete VLS (Veículo Lançador de Satélites), por exemplo, utiliza sensores de navegação russos e computador de bordo inglês. O satélite CBERS, feito em parceria com a China, é o primeiro satélite brasileiro com sistema de controle de órbita, mas o equipamento foi desenvolvido na China, sem nenhuma contrapartida tecnológica.
Bartels* cita o exemplo da tecnologia de propulsão líquida prevista em acordo de transferência de tecnologia, feito com o governo da França em 1994, como contrapartida ao lançamento dos satélites brasileiros de telecomunicações no foguete Ariane. "Esse acordo não foi cumprido e os israelenses também tiveram uma experiência semelhante com os Estados Unidos, que não abriram o software operacional dos caças F-16."
*Walter Bartels = presidente da AIAB - Associação das Indústrias Aeroespaciais do BrasilO programa espacial brasileiro, diz Bartels, não tem levado a um resultado econômico importante porque a engenharia de sistemas tem ficado dentro dos institutos de pesquisa. "A indústria nacional precisa dominar o ciclo completo de um satélite e hoje só é chamada para fazer partes". O satélite que o Brasil faz em parceria com a China, o CBERS, explica, é dominado pelos chineses." Quando o Brasil propôs aos chineses uma participação no sistema de controle de atitude do satélite, o pedido foi negado."
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
A confusao abaixo ocorreu com simplorios NPa...
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... /283-inace
Diário Oficial da União - 27 Setembro 2006
DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL
AVISO DE HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO
CONCORRÊNCIA Nº 6/2006
Processo: Concorrência: 006/2006; Objeto: Construção de dois Navios Patrulha (NPa), para a Marinha do Brasil. Tendo em vista os autos do supracitado Processo Administrativo de Licitação, homologo e adjudico o objeto do certame à empresa INACE - INDUSTRIA NAVAL DO CEARÁ S.A; CNPJ: 07.326.937/0001-09, nos termos da Lei nº 8.666/93; Valor Contratado: R$ 87.880.000,00
HERALDO MESSEDER DE SOUZA
Ordenador de Despesas
Dr. Gil Bezerra explicou que o contrato de construção dos dois navios patrulhas de 500 toneladas na INACE foi fechado “em US$52 milhões”. O NaPa500 é uma derivação da classe de patrulheiros de 54 metros, “Vigilante 400 CL 54”, do estaleiro francês CMN. Dr Gil emendou que o projeto francês “tem porte para comportar a instalação de mísseis SSM leves e que ele usa uma agulha giroscópica Mk27F da Sperry Marine”.
Apesar da onda de fusões que gerou a DCNS, gigante da indústria naval de capital estatal e privado, o estaleiro CMN seguiu sendo uma entidade independente, com seu capital residindo totalmente em mãos privadas. O projeto francês foi selecionado devido à competência do lobby da pequena CMN em defender seu produto e em convencer os oficiais da Marinha do Brasil que coordenavam o processo de seleção do novo NaPa. Se a opção da Marinha fosse por comprar um projeto antes de se licitar a construção, todo o processo teria sido muito mais simples. Mas, ao contrário, eles criaram um requerimento mínimo praticamente moldado nas características próprias do Vigilante 400. Então ficamos numa situação de “todo estaleiro nacional tem que ‘casar’ com um estaleiro estrangeiro, e por isso a INACE ‘casou’ com a CMN”, explicou o Engenheiro Igreja.
Um casamento turbulento
Nem tudo foram rosas neste ‘casamento’ franco-brasileiro... Como se dá também em algumas relação humanas, este processo passou por quatro fases distintas: primeiro a ‘inocência’, seguida pela ‘desconfiança’ e pela confusão, culminada, finalmente, pela ‘separação’. O contrato de transferência de tecnologia foi assinado entre a CMN e a Engeprom em novembro de 2006, com a premissa de que os engenheiros brasileiros não teriam que ‘quebrar suas cabeças’ neste programa. Pelo acordo a CMN teria que enviar a Fortaleza três técnicos experientes, além de uma secretária para cuidar do programa de acompanhamento da obra. Os franceses acertaram que enviariam ao Brasil todas as plantas detalhadas para a construção do navio, em papel e em mídia digital, no caso arquivos Adobe Acrobat (PDF). Após muito atraso, os documentos finalmente chegaram, mas, incompletos, com pouco detalhamento, e de uma qualidade geral muito pobre, se comparados com o padrão empregado dentro da própria INACE. Para piorar a situação o aproveitamento de chapa do projeto francês era muito ruim, o que causaria grande desperdício e custos mais altos.
Na França, o CMN se encontrava no meio de um período de grande ‘transformação’. O estaleiro tinha mudado de dono recentemente, e tinha passado por uma onda de aposentadorias em massa em que muito do conhecimento técnico acabou sendo perdido. O sistema CAD usado lá era o CATIA da Dassault Electronique, enquanto no Ceará era usado o Autocad. Os operadores do CATIA exportaram suas plantas para o formato PDF, porem num fundo branco ao invés do tradicional fundo preto do sistema CAD. Com isso as linhas coloridas muitas vezes eram irreconhecíveis e ininteligíveis. Além disso, a transferência direta dos desenhos digitais de uma plataforma para a outra jamais haveria de ser uma coisa trivial.
Para entender a forma exata na qual os sistemas hidráulicos do navio seriam montados, técnicos da INACE tiveram que visitar pessoalmente o navio francês “La Capricieuse” durante sua visita regular ao porto de São Luiz, em abril de 2008. Com mais de vinte anos de uso, este navio já não representava o ‘estado da arte’ nesta classe, mas, ainda assim, era muito melhor que as poucas plantas incompletas entregues pelos franceses. Para comunicar a Diretoria de Engenharia da Marinha a gravidade da situação enfrentada, a INACE preparou os devidos “Relatórios de Não-Conformidade” (RNCD) a cada problema identificado na documentação recebida. Do pessoal francês previsto no contrato, apenas depois de deflagrada a crise é que foi enviado ao Brasil um único engenheiro aposentado. Mas, neste ponto, o gesto tinha vindo tarde demais e, ainda assim era muito pouco para conseguir remendar a relação entre as duas empresas.
Quando ficou claro que os franceses simplesmente não tinham meios de ajudar a corrigir a situação dramática, o estaleiro brasileiro acabou apelando para as plantas do antigo NaPa200 como referência para conseguir resolver algumas situações mais espinhosas identificadas. Um exemplo disso foi que os tanques de líquidos do interior do casco do navio eram ainda aqueles do fabricante original, mas as tubulações (‘as redes’) tiveram que ser totalmente re-projetada pelos técnicos cearenses. Em termos de detalhamento, sistemas que nos NaPa200 exigiram cerca de vinte plantas distintas, no material francês eram descrito em um único desenho.
O depósito inicial de 750.000 euros pago aos franceses no início do projeto passou a ser o cerne da disputa judicial entre as duas partes. Os brasileiros acreditam que os franceses não cumpriram adequadamente sua parte acertada no contrato, e desejam, por isso, encerrar o contrato sem ter a obrigação de realizar qualquer pagamento adicional. A outra parte defende que o serviço foi prestado adequadamente, e que, por isso, ainda lhe são devidas as parcelas subseqüentes. Esta questão contratual ainda está sendo discutida na justiça, sem prazo previsto para conclusão.
Já fins de 2007, a INACE se encontrava caminhando neste programa com suas próprias pernas, sem qualquer apoio do grupo francês. A despeito deste atrito ter adentrado a esfera legal, os franceses ainda querem continuar envolvidos neste programa. Mas para os executivos da INACE, isso não tem qualquer sentido, uma vez que “o crédito deles já se esgotou”. Na realidade o que transpira é que os franceses da CMN desejam entrar nas novas concorrências da Marinha, não com seu produto básico, já um tanto defasado, mas com a versão modernizada e “tropicalizada” criada pela INACE independentemente até aqui. O fato de que este novo modelo já é ”aprovado” pela Marinha do Brasil, torna ele um concorrente muito forte, em qualquer novo programa de aquisição nacional.
Em novembro, na data desta entrevista os dois navios estavam com os cascos praticamente prontos e os operários se encontravam realizando o acabamento do passadiço e das divisórias da superestrutura. Em breve chegariam os “pés de galinha” (estrutura que segura o eixo fora do casco) e os hélices para concluir a parte submersa do casco. As duas chaminés estavam montadas ao lado dos navios porque o grande galpão onde eles se encontram não tem altura para acomodar o casco com as chaminés instaladas. Ainda no tema da entrega Igrejas conta que :”Até agora não fomos informados de que nomes a Marinha pretende dar a eles.”
O ruído na relação com os franceses acabou gerando algum atraso no cronograma de construção, mas, ainda assim o estaleiro trabalha com a perspectiva de entregar o primeiro navio em outubro de 2009 e o segundo, em abril de 2010. Os navios serão entregues à DEN sem armas, e sem alguns dos sistemas eletrônicos. O canhão de proa e os demais itens faltantes serão instalados pela própria Marinha no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Coube à empresa SKM a criação e montagem do projeto elétrico dos novos navios desde o zero, incluindo aí todos os quadros elétricos
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Diário Oficial da União - 27 Setembro 2006
DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL
AVISO DE HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO
CONCORRÊNCIA Nº 6/2006
Processo: Concorrência: 006/2006; Objeto: Construção de dois Navios Patrulha (NPa), para a Marinha do Brasil. Tendo em vista os autos do supracitado Processo Administrativo de Licitação, homologo e adjudico o objeto do certame à empresa INACE - INDUSTRIA NAVAL DO CEARÁ S.A; CNPJ: 07.326.937/0001-09, nos termos da Lei nº 8.666/93; Valor Contratado: R$ 87.880.000,00
HERALDO MESSEDER DE SOUZA
Ordenador de Despesas
Dr. Gil Bezerra explicou que o contrato de construção dos dois navios patrulhas de 500 toneladas na INACE foi fechado “em US$52 milhões”. O NaPa500 é uma derivação da classe de patrulheiros de 54 metros, “Vigilante 400 CL 54”, do estaleiro francês CMN. Dr Gil emendou que o projeto francês “tem porte para comportar a instalação de mísseis SSM leves e que ele usa uma agulha giroscópica Mk27F da Sperry Marine”.
Apesar da onda de fusões que gerou a DCNS, gigante da indústria naval de capital estatal e privado, o estaleiro CMN seguiu sendo uma entidade independente, com seu capital residindo totalmente em mãos privadas. O projeto francês foi selecionado devido à competência do lobby da pequena CMN em defender seu produto e em convencer os oficiais da Marinha do Brasil que coordenavam o processo de seleção do novo NaPa. Se a opção da Marinha fosse por comprar um projeto antes de se licitar a construção, todo o processo teria sido muito mais simples. Mas, ao contrário, eles criaram um requerimento mínimo praticamente moldado nas características próprias do Vigilante 400. Então ficamos numa situação de “todo estaleiro nacional tem que ‘casar’ com um estaleiro estrangeiro, e por isso a INACE ‘casou’ com a CMN”, explicou o Engenheiro Igreja.
Um casamento turbulento
Nem tudo foram rosas neste ‘casamento’ franco-brasileiro... Como se dá também em algumas relação humanas, este processo passou por quatro fases distintas: primeiro a ‘inocência’, seguida pela ‘desconfiança’ e pela confusão, culminada, finalmente, pela ‘separação’. O contrato de transferência de tecnologia foi assinado entre a CMN e a Engeprom em novembro de 2006, com a premissa de que os engenheiros brasileiros não teriam que ‘quebrar suas cabeças’ neste programa. Pelo acordo a CMN teria que enviar a Fortaleza três técnicos experientes, além de uma secretária para cuidar do programa de acompanhamento da obra. Os franceses acertaram que enviariam ao Brasil todas as plantas detalhadas para a construção do navio, em papel e em mídia digital, no caso arquivos Adobe Acrobat (PDF). Após muito atraso, os documentos finalmente chegaram, mas, incompletos, com pouco detalhamento, e de uma qualidade geral muito pobre, se comparados com o padrão empregado dentro da própria INACE. Para piorar a situação o aproveitamento de chapa do projeto francês era muito ruim, o que causaria grande desperdício e custos mais altos.
Na França, o CMN se encontrava no meio de um período de grande ‘transformação’. O estaleiro tinha mudado de dono recentemente, e tinha passado por uma onda de aposentadorias em massa em que muito do conhecimento técnico acabou sendo perdido. O sistema CAD usado lá era o CATIA da Dassault Electronique, enquanto no Ceará era usado o Autocad. Os operadores do CATIA exportaram suas plantas para o formato PDF, porem num fundo branco ao invés do tradicional fundo preto do sistema CAD. Com isso as linhas coloridas muitas vezes eram irreconhecíveis e ininteligíveis. Além disso, a transferência direta dos desenhos digitais de uma plataforma para a outra jamais haveria de ser uma coisa trivial.
Para entender a forma exata na qual os sistemas hidráulicos do navio seriam montados, técnicos da INACE tiveram que visitar pessoalmente o navio francês “La Capricieuse” durante sua visita regular ao porto de São Luiz, em abril de 2008. Com mais de vinte anos de uso, este navio já não representava o ‘estado da arte’ nesta classe, mas, ainda assim, era muito melhor que as poucas plantas incompletas entregues pelos franceses. Para comunicar a Diretoria de Engenharia da Marinha a gravidade da situação enfrentada, a INACE preparou os devidos “Relatórios de Não-Conformidade” (RNCD) a cada problema identificado na documentação recebida. Do pessoal francês previsto no contrato, apenas depois de deflagrada a crise é que foi enviado ao Brasil um único engenheiro aposentado. Mas, neste ponto, o gesto tinha vindo tarde demais e, ainda assim era muito pouco para conseguir remendar a relação entre as duas empresas.
Quando ficou claro que os franceses simplesmente não tinham meios de ajudar a corrigir a situação dramática, o estaleiro brasileiro acabou apelando para as plantas do antigo NaPa200 como referência para conseguir resolver algumas situações mais espinhosas identificadas. Um exemplo disso foi que os tanques de líquidos do interior do casco do navio eram ainda aqueles do fabricante original, mas as tubulações (‘as redes’) tiveram que ser totalmente re-projetada pelos técnicos cearenses. Em termos de detalhamento, sistemas que nos NaPa200 exigiram cerca de vinte plantas distintas, no material francês eram descrito em um único desenho.
O depósito inicial de 750.000 euros pago aos franceses no início do projeto passou a ser o cerne da disputa judicial entre as duas partes. Os brasileiros acreditam que os franceses não cumpriram adequadamente sua parte acertada no contrato, e desejam, por isso, encerrar o contrato sem ter a obrigação de realizar qualquer pagamento adicional. A outra parte defende que o serviço foi prestado adequadamente, e que, por isso, ainda lhe são devidas as parcelas subseqüentes. Esta questão contratual ainda está sendo discutida na justiça, sem prazo previsto para conclusão.
Já fins de 2007, a INACE se encontrava caminhando neste programa com suas próprias pernas, sem qualquer apoio do grupo francês. A despeito deste atrito ter adentrado a esfera legal, os franceses ainda querem continuar envolvidos neste programa. Mas para os executivos da INACE, isso não tem qualquer sentido, uma vez que “o crédito deles já se esgotou”. Na realidade o que transpira é que os franceses da CMN desejam entrar nas novas concorrências da Marinha, não com seu produto básico, já um tanto defasado, mas com a versão modernizada e “tropicalizada” criada pela INACE independentemente até aqui. O fato de que este novo modelo já é ”aprovado” pela Marinha do Brasil, torna ele um concorrente muito forte, em qualquer novo programa de aquisição nacional.
Em novembro, na data desta entrevista os dois navios estavam com os cascos praticamente prontos e os operários se encontravam realizando o acabamento do passadiço e das divisórias da superestrutura. Em breve chegariam os “pés de galinha” (estrutura que segura o eixo fora do casco) e os hélices para concluir a parte submersa do casco. As duas chaminés estavam montadas ao lado dos navios porque o grande galpão onde eles se encontram não tem altura para acomodar o casco com as chaminés instaladas. Ainda no tema da entrega Igrejas conta que :”Até agora não fomos informados de que nomes a Marinha pretende dar a eles.”
O ruído na relação com os franceses acabou gerando algum atraso no cronograma de construção, mas, ainda assim o estaleiro trabalha com a perspectiva de entregar o primeiro navio em outubro de 2009 e o segundo, em abril de 2010. Os navios serão entregues à DEN sem armas, e sem alguns dos sistemas eletrônicos. O canhão de proa e os demais itens faltantes serão instalados pela própria Marinha no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Coube à empresa SKM a criação e montagem do projeto elétrico dos novos navios desde o zero, incluindo aí todos os quadros elétricos
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla