Caças na América do Sul - Atual e Futuro

[FCarvalho]

Para quem quiser saber um pouco mais sobre a FUERZA AÉREA COLOMBIANA



https://www.fac.mil.co/media-gallery/detail/8013/5400

abs

[Túlio]

FCarvalho, aqui um texto meio antigo mas bem interessante sobre Dispersão na FAB. Escolhi por ser em Português, já que os mais modernos - e não diretamente referentes à FAB - são em Inglês.

http://sistemasdearmas.com.br/ca/pista07brasil.html

[FCarvalho]

FCarvalho, aqui um texto meio antigo mas bem interessante sobre Dispersão na FAB. Escolhi por ser em Português, já que os mais modernos - e não diretamente referentes à FAB - são em Inglês.
http://sistemasdearmas.com.br/ca/pista07brasil.html

valeu pela fica Túlio.obrigado.



abs

[pmicchi]

FCarvalho, aqui um texto meio antigo mas bem interessante sobre Dispersão na FAB. Escolhi por ser em Português, já que os mais modernos - e não diretamente referentes à FAB - são em Inglês.

http://sistemasdearmas.com.br/ca/pista07brasil.html

a FAB devia comprar uns decoys (engodos) do Gripen. O texto lembra bem que essa tatica funcionou bem em conflitos recentes.

[Energys]

A Colômbia pode estar comprando Eurofighter Typhoon T2 do Ejército del Aire espanhol.

http://www.defensa.com/colombia/eurofig ... erza-aerea

Caso concretizem, ficará um tanto ridículo para um determinado país de dimensões continentais da região operando monomotor com algumas características flagrantemente inferiores.

Att.

[Túlio]

A Colômbia pode estar comprando Eurofighter Typhoon T2 do Ejército del Aire espanhol.

http://www.defensa.com/colombia/eurofig ... erza-aerea

Caso concretizem, ficará um tanto ridículo para um determinado país de dimensões continentais da região operando monomotor com algumas características flagrantemente inferiores.



Att.

Como assim, agora Typhoon tranche 2 tem radar AESA? Ou por que será que a Espanha botou à venda? Ah, mas até eu sei que subir de tranche custa outro Typhooin. E quero só ver a Colômbia manter na linha de voo um avião com capacidades inferiores às do Gripen E/F e custos operacionais de F-35.

Mas tá tri, pra exposição o Eurofighter tá tri, grandão, bonitão e nem precisa VOAR MUITO...

[gusmano]

Se voar 20 horas por ano, já é mais do que o gripen na FAB voa atualmente e vai voar nos próximos anos...ohh wait.

abs

[Túlio]

Se voar 20 horas por ano, já é mais do que o gripen na FAB voa atualmente e vai voar nos próximos anos...ohh wait.

abs

É, não duvido, acho até que esqueceste uns zeros: li recentemente (mas ainda não formei juízo a respeito, admito) que a Colômbia está voltando rapidamente ao seu status de narco-estado, parece que até já botaram o DEA pra correr. Assistindo àquela série NARCOS, do Netflix, ao ver as quantias envolvidas (e apenas na "operação" do Pablo Escobar) e sua tentativa de ser presidente, fiquei pensando "PUTZ, e se o cara tivesse conseguido ir até o fim? Ia caprichar na sua autodefesa, o que deixaria as FFAA da Colômbia muito à frente de qualquer outra da América Latina". Bueno, talvez seja assim que comece...

Mas qualquer comparação entre Gripen E/F e Typhoon T2 é fútil, tem coisas demais no meio, como AESA de varredura híbrida, WAD, suíte EW onboard de GaAs, amplo acesso aos softwares, uma só turbina (mas é uma F-414 em aperfeiçoamento com verbas dos EUA já alocadas - comparar com a M88, que só se outro pagar os Franceses aperfeiçoam mas conservam toda a tecnologia e fabricação de cada peça para si¹), versões específicas para a FAB, fabricação de várias peças e partes e ainda manutenção até da turbina aqui, tecnologias novas sendo absorvidas por empresas Nacionais, treinamento e especialização de Engenheiros e Técnicos Brasileiros (ao menos parte dos quais acabará lecionando em Escolas Técnicas e Universidades), o post fica mais comprido que esperança de pobre se eu continuar citando. Assim, basta dizer: um vem porque a FAB o quer, do jeito que especificou e com capacidade de operá-lo sem restrições (vender já é outra coisa), já o Typhoon T2 vai pra Colômbia (se for) com especificações Espanholas - e ainda por cima com conteúdos sensíveis (OTAN) removidos - e limitações de todo tipo, além de um custo horário de 5G (e, naturalmente, sem chance de upgrade, melhor comprar logo um T4/5, que sai mais em conta). "Comparação" típica de hater, logo, a desconsidero.

¹ - Não conheço upgrade da EJ-200, daí tive que citar a M88.

[gusmano]

Se voar 20 horas por ano, já é mais do que o gripen na FAB voa atualmente e vai voar nos próximos anos...ohh wait.

abs

É, não duvido, acho até que esqueceste uns zeros: li recentemente (mas ainda não formei juízo a respeito, admito) que a Colômbia está voltando rapidamente ao seu status de narco-estado, parece que até já botaram o DEA pra correr. Assistindo àquela série NARCOS, do Netflix, ao ver as quantias envolvidas (e apenas na "operação" do Pablo Escobar) e sua tentativa de ser presidente, fiquei pensando "PUTZ, e se o cara tivesse conseguido ir até o fim? Ia caprichar na sua autodefesa, o que deixaria as FFAA da Colômbia muito à frente de qualquer outra da América Latina". Bueno, talvez seja assim que comece...

Caracas, tb vou procurar me informar a respeito. Sempre me pareceu que estavam saindo do buraco...mesmo que com algumas ações controversas.

Mas qualquer comparação entre Gripen E/F e Typhoon T2 é fútil, tem coisas demais no meio, como AESA de varredura híbrida, WAD, suíte EW onboard de GaAs, amplo acesso aos softwares, uma só turbina (mas é uma F-414 em aperfeiçoamento com verbas dos EUA já alocadas - comparar com a M88, que só se outro pagar os Franceses aperfeiçoam mas conservam toda a tecnologia e fabricação de cada peça para si¹), versões específicas para a FAB, fabricação de várias peças e partes e ainda manutenção até da turbina aqui, tecnologias novas sendo absorvidas por empresas Nacionais, treinamento e especialização de Engenheiros e Técnicos Brasileiros (ao menos parte dos quais acabará lecionando em Escolas Técnicas e Universidades), o post fica mais comprido que esperança de pobre se eu continuar citando. Assim, basta dizer: um vem porque a FAB o quer, do jeito que especificou e com capacidade de operá-lo sem restrições (vender já é outra coisa), já o Typhoon T2 vai pra Colômbia (se for) com especificações Espanholas - e ainda por cima com conteúdos sensíveis (OTAN) removidos - e limitações de todo tipo, além de um custo horário de 5G (e, naturalmente, sem chance de upgrade, melhor comprar logo um T4/5, que sai mais em conta). "Comparação" típica de hater, logo, a desconsidero.

¹ - Não conheço upgrade da EJ-200, daí tive que citar a M88.

Por mais q eu tenha criticas ao projeto gripen na FAB, tenho que concordar na maioria dos pontos

abss

[Túlio]

Críticas eu também tenho, se tivesses citado o SUPER FLANKER eu tinha até ficado quieto no meu canto, porque acho que nem com WAD e Meteor dá pra encarar e ainda tinha um PAK no fim do arco-íris.

Mas não sou de chorumela: a FAB não quis, deve saber mais do que sobre o que tem condições de operar e o que não tem, então me recolho à minha insignificância de mero PAGADOR DE IMPOSTOS!

[cabeça de martelo]

Engraçado como em dois fóruns distintos fala-se da mesma coisa...

Vou-te dizer porque é que não via com maus olhos a aquisição de umas duas dezenas de Tranche 1 (a preço de amigo, claro):

- Em 2035 as células mais recentes dos MLU terão 40 anos, enquanto os Typhoon estarão perto dos 30 anos;
- Podíamos ter o Viper como um SA mais orientado para ASFAO e TASMO e o Typhoon para superioridade aérea;
- Podíamos, por exemplo adquirir Sniper para os Viper e passar os Litening para os Typhoon, de acordo com a premissa anterior;
- Quando (ou se) vierem os F-35 não deve haver dinheiro para adquirir mais de 15 células, o que é um número claramente insuficiente, mesmo para as nossas necessidades e o Typhoon seria um bom complemento em termos numéricos e não só;
- Mesmo daqui a 30 anos, o Typhoon ainda será uma plataforma melhor para combate aéreo próximo que o 35.

Isto foi só o que me ocorreu em cima do joelho, mas como não há guito nem Pilavs e isto é capaz de ser demasiado lógico para quem comanda os destinos da nação — olha, que se lixe com F grande.

...

Não escondo que no pós-F-16V começo a gostar cada vez mais do Dassault Rafale e da sua futura versão F4. De todos os caças mais recentes é o que menos problemas tem dado, durante algum tempo não obteve clientes, algo que entretanto já está ultrapassado, e tem ao seu dispôr uma panóplia de sensores e armamento invejável.

Além disso está na fase final a integração do TGP Sniper XR, que podia ser reaproveitado da frota F-16V.



A versão F4, a entrar em serviço entre 2023 e 2025, corresponderá à 5ª tranche deste caça, e terá ao seu dispôr:

- AAM Mica EM/IR/NG;
- AAM Meteor;
- AGM Stand-off SCALP/Storm Shadow;
- ASM Exocet;
- Pod TGP Sniper/Talios;
- GBU-10/12/22/24/49
- AASM/Hammer/AASM Evolution;
- 9 estações, ou hard points, ao contrário das actuais 7;
- CFT's: 2 x 1150lt;
- E com a recente compra por países do Médio Oriente levará à mais que certa integração da JDAM, estando em estudo o AIM-120C-7/D e mesmo o AGM-88 Harm;
- Em estudo a integração do MBDA Brimstone;
- Pod de reconhecimento AREOS;
- Canhão GIAT 30mm;
- Radar AESA RB2E;
- Sistema automático integrado de protecção e contramedidas electrónicas Spectra.









É Natal, o "Star Wars: The Last Jedi" estreia hoje, é a altura propícia para se sonhar. :jok:

...

[gusmano]

Críticas eu também tenho, se tivesses citado o SUPER FLANKER eu tinha até ficado quieto no meu canto, porque acho que nem com WAD e Meteor dá pra encarar e ainda tinha um PAK no fim do arco-íris.

Mas não sou de chorumela: a FAB não quis, deve saber mais do que sobre o que tem condições de operar e o que não tem, então me recolho à minha insignificância de mero PAGADOR DE IMPOSTOS!

esse é meu medo

[FCarvalho]

A Colômbia, se muito, virá a operar F-16 usados e recauchutados. Os Block 15/20 de Israel estão aí e podem sem maiores problemas serem elevados ao padrão Viper, e terem alongada a sua vida operacional. São em torno de 40 undes. Já seria mais que suficientes para eles se virarem por um bom tempo.

Claro, tem que ver o que eles realmente querem em termos de defesa aérea, já que a única preocupação real deles nesse campo é a Venezuela. Mas para isso, F-16V e um bom sistema de C4ISR já seria mais que suficiente para dar conta.

abs.

[Luís Henrique]

Olha, mesmo sendo a Tranche 2 é um caça espetacular.

O Gripen NG terá vantagens sim. Principalmente na parte eletrônica, já que será um caça mais novo e virá com todos os sensores no estado-da-arte.

Por outro lado o design do Eurofighter com um bico GRANDE, permite que este caça transporte um radar GRANDE.

Mesmo com o radar mecânico, o alcance de detecção proporcionado pelo Eurofighter é maior do que todos os caças LEVES e MÉDIOS, se equiparando aos caças PESADOS, como F-15 e Su-30.

E na questão de envelope de vôo, o Eurofighter é superior ao Gripen.

Voa mais rápido, mais alto, sobe mais rápido, possui relação potência/peso BEM melhor que o Gripen NG.

Caso a Colômbia consiga um preço baixo, é uma solução excelente.
E no futuro a Colômbia pode modernizar o radar para a versão AESA.
Ai então vira o bicho.

É sem dúvidas um excelente caça.
Claro, é caro. Acho que não chega no valor do F-35, mas sem dúvidas sua operação será mais onerosa do que à de um Gripen.

[Túlio]

Olha, mesmo sendo a Tranche 2 é um caça espetacular.

O Gripen NG terá vantagens sim. Principalmente na parte eletrônica, já que será um caça mais novo e virá com todos os sensores no estado-da-arte.

Por outro lado o design do Eurofighter com um bico GRANDE, permite que este caça transporte um radar GRANDE.

Mesmo com o radar mecânico, o alcance de detecção proporcionado pelo Eurofighter é maior do que todos os caças LEVES e MÉDIOS, se equiparando aos caças PESADOS, como F-15 e Su-30.

E na questão de envelope de vôo, o Eurofighter é superior ao Gripen.

Voa mais rápido, mais alto, sobe mais rápido, possui relação potência/peso BEM melhor que o Gripen NG.

Caso a Colômbia consiga um preço baixo, é uma solução excelente.
E no futuro a Colômbia pode modernizar o radar para a versão AESA.
Ai então vira o bicho.

É sem dúvidas um excelente caça.
Claro, é caro. Acho que não chega no valor do F-35, mas sem dúvidas sua operação será mais onerosa do que à de um Gripen.

Tá brabo, se velocidade importa tanto o Gripen A e qualquer Typhoon são infinitamente superiores a qualquer versão do Rafale, o que ambos sabemos que não é verdade. O resto do envelope tem valor igualmente limitado; cedo ou tarde as pessoas, ao menos em Fóruns especializados, se darão conta de que os tempos dos dogfights entre jatos nos quais o mais manobrável sempre largava na frente foram embora de vez com a introdução dos AAMs Hi-Off-Boresight, com os quais até um Mirage III poderia abater um supermanobrável MiG-29 com um simples disparo "over-the-shoulder".

A quinta geração mostrou o caminho: o que realmente importa é ser capaz de chegar suficientemente perto (NEZ) sem ser detectado (IRST/AESA LPI) e disparar. O resto é pra show aéreo.

Ah, e repito abaixo algo que simplesmente ME OFENDEU:

Mesmo com o radar mecânico, o alcance de detecção proporcionado pelo Eurofighter é maior do que todos os caças LEVES e MÉDIOS, se equiparando aos caças PESADOS, como F-15 e Su-30.

Isso é ridículo, a ponto de sequer merecer comentário. Basta dizer que, comparado a sabes muito bem quem , Typhoon e seu radarzão AWACS Tabajara Fuderêitchor é tão caça quanto um teco-teco de aeroclube.